Apremavi e Renar Maçãs realizam plantio

Em dezembro, mais especificamente nos dias 10 e 18, a Apremavi realizou o plantio de 2.000 mudas de árvores nativas em parceria com a empresa Renar Maçãs. O plantio de enriquecimento foi realizado na Floresta René Frey, área que é destinada a visitação pública e é ponto turístico do município de Fraiburgo(SC).

Nessa mesma área também é possível encontrar belíssimos exemplares de araucária (araucaria angustifolia), imbuia (Ocotea porosa) e xaxim (Dicksonia sellowiana), espécies estas que estão na lista das ameaçadas de extinção. O plantio teve como finalidade realizar o enriquecimento da biodiversidade da área, uma vez que a área passou recentemente pelo fenômeno da seca da taquara, o que possibilitou a abertura de clareiras naturais na mata.

Foram plantadas 25 diferentes espécies da Mata Atlântica e de ocorrência regional, produzidas no Viveiro Jardim das Florestas, entre elas: ipê-da-serra, araucária, xau-xau, aroeira-branca, pinheiro-bravo, pessegueiro-bravo, araçá-vermelho, camboatá-vermelho, capororoca, guamirim. O plantio foi realizado pelos funcionários da Apremavi, Edegold Schaffer, Edilaine Dick, Roberto Kuerten e Sidnei Prochnow, com o auxílio de funcionários da Renar Maçãs.Durante os próximos 18 meses, os técnicos da Apremavi farão o acompanhamento do plantio.

Imbuia centenária na Floresta René Frey

Fotos: Edilaine Dick

Apremavi promove viagem técnica

A Apremavi promoveu, com o apoio da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC de Lages, uma viagem técnica ao município de Joinville, SC, no dia 09 de novembro passado, com o objetivo de conhecer um modelo de reflorestamento com espécies nativas para fins econômicos, implantado dentro do sistema agroflorestal – SAF.

O projeto visitado localiza-se no distrito de Pirabeiraba, mais precisamente, no Sitio Ribeirão do Braço, pertencente ao casal Nilsa e Ivo Grankow que também são integrantes da ONG Vida Verde. Este projeto, pioneiro em Santa Catarina, deixou os visitantes impressionados com o desenvolvimento das árvores nativas, sinalizando um grande sucesso ambiental e econômico.

O sistema agrolforestal visitado foi implantado em fevereiro de 2006. Foram plantadas 6.500 mudas, adquiridas do viveiro Jardim das Florestas, das seguintes espécies: Louro-pardo (4.000), Ipê-rosa (250), Canjerana (250), Tucaneira (250), Angico (250), Guapuruvu (250), Canafistula (250), Ripão (250), Cedro (250), Garuva (250) e Sucurujuva (250).

Na mesma propriedade também já haviam sido plantadas 2.000 mudas, no ano de 2001, com o apoio do projeto PDA.

A comitiva era composta por 26 pessoas, entre eles: 18 alunos do curso de Engenharia Florestal da UDESC de Lages, SC, liderados pelos professores André e Germano Gütller; um representante da ONG Mãe D,água de Ituporanga; o engenheiro agrônomo e secretário municipal de agricultura de Atalanta, SC, Lauro Krunwald; a Apremavi nas pessoas do presidente Edegold Schäffer, o vice-presidente Urbano Schmitt Jr. e o engenheiro florestal Leandro Casanova.

Acompanhou também a viagem o engenheiro mecânico Ângelo Sarda, brasileiro, residente na Alemanha há 11 anos, que está investindo na compra de terras no município de Atalanta para implantar um projeto semelhante, o qual será monitorado pelos alunos do curso de engenharia florestal da Udesc sob a coordenação e orientação dos professores André e Germano.

Os proprietários apresentaram aos visitantes, além do reflorestamento, a empresa Via Pax Bio, instalada na propriedade com o propósito de industrializar e embalar produtos orgânicos.

A viagem/estudo serviu para agregar conhecimento e comprovar as perspectivas otimistas da experiência em vista da sustentabilidade ambiental e econômica das propriedades rurais.

Em julho de 2007, uma outra equipe da Apremavi, acompanhada de William Dent, da Natural Partners dos Estados Unidos, já havia visitado o projeto e constatado o enorme sucesso do mesmo. Hoje este projeto já pode ser considerado um modelo para a implantação de outros projetos com o mesmo objetivo, na região.

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A Primavera chegou

Plantar árvores é uma das maneiras de ajudar a amenizar os efeitos do aquecimento global. É pensando nisso, que a Apremavi mantém o seu viveiro de mudas, o Jardim das Florestas, e aproveita datas especiais como o dia da árvore e o início da primavera, para conscientizar a comunidade a fazer a sua parte pela conservação ambiental.

Este ano, o mês de setembro que já começou com vários seminários e reuniões, teve também seu ponto alto na distribuição de mudas. Várias empresas, instituições, pessoas físicas e prefeituras comemoraram o dia da árvore, dia 21 de setembro, adquirindo, distribuindo e plantando mudas de árvores nativas.

Algumas mudas foram doadas pelo Programa Matas Legais, que é uma parceria da Apremavi com a Klabin, que tem por objetivo estimular o desenvolvimento sustentável nas propriedades rurais. A Klabin, que é hoje a maior exportadora de papéis do Brasil, desenvolve também o Programa Caiubi de Educação Ambiental, que contribui para a formação de cidadãos críticos e conscientes e capacita professores para o desenvolvimento de projetos ambientais nas escolas.

Outra parceria que já dura 10 anos, é a da Apremavi com o Supermercado Archer de Brusque, que neste ano adquiriu 30 mil mudas para distribuir para a comunidade, estudantes de escolas municipais, estaduais e particulares da cidade. Nestes 10 anos de parceria já foram distribuídas e plantadas 150 mil mudas de árvores, produzidas no viveiro em Atalanta (SC).

O programa de Gestão Ambiental da Malwee Malhas também distribuiu aos alunos das 5ª séries da rede pública estadual e municipal da cidade de Jaraguá do Sul (SC), 1.500 mudas. E a Metalúrgica Riosulense sempre comemora a data com um plantio que homenageia os colaboradores que completam aniversário na casa, múltiplos de cinco. O plantio acontece na área verde da empresa. Até agora neste bosque especial da metalúrgica já foram plantadas 480 árvores.

A Apremavi tem certeza de que todas as mudas distribuídas e plantadas com carinho são ferramentas não só para amenizar o clima, mas essencialmente gestos de educação ambiental que vão interferir de forma positiva na vida das pessoas.

A Apremavi agradece todas as pessoas físicas e jurídicas que de uma forma ou de outra contribuem com o meio ambiente e com a conservação da biodiversidade na Mata
Atlântica.

Alguns números de mudas, além dos já apresentados:

Ass. Cat. de Preservação da Natureza (Acaprena)- Blumenau = 300
Associação E R de Otacílio Costa = 400
Centro Ecológico de Torres/RS = 3.500
Colégio Letícia Possamai de Pouso Redondo = 150
Centro de Integração Empresas – Escolas de SC (CIEESC)= 150
FATMA de Lages = 2.000
Frechal Construções e Incorporações Ltda – Blumenau = 1.000
IBAMA de Painel= 400
Klabin de Palmeira e Lages = 6.604
Klabin de Ponte Alta do Norte = 3.760
Klabin de Otacílio Costa = 3.600
Madeiras Venturi de Agronômica = 1.000
ONG Gralha Azul – Otacílio Costa = 2.212
Pessoas Físicas = 600
Prefeitura de Garuva = 100
Prefeitura de Leoberto Leal = 2.000
Prefeitura de Petrolândia = 4.000
Projeto Piava = 5.700
Prefeitura de Curitibanos = 3.000
Prefeitura de Cerro Negro = 520
Prefeitura de Chapadão do Lageado = 4.000
Prefeitura de Frei Rogério = 8.000
Prefeitura de Rio do Campo = 2.000
Prefeitura de Rio Rufino = 800
Secretaria da Educação de Bocaina do Sul = 1.000
Polícia Ambiental de Lages = 500
Polícia Ambiental de Rio do Sul = 200
Programa Lendo e Reelendo de Otacílio Costa = 1.000
Savin Administradora Ltda de Videira = 1.280
Sênior Sistemas Ltda Blumenau = 1.012
Sind.Trab.Ind. papel, papelão e cortiça Otacílio Costa (SIMPOC) = 220

Por que Arborizar as Cidades?

A recente discussão em torno da retirada das árvores na Avenida Oscar Barcellos, no município de Rio do Sul(SC), fez com que viesse à tona um assunto muito importante para quem vive nas cidades, que é a necessidade da arborização urbana.

Arborização urbana é o conjunto de árvores e arbustos existentes no perímetro urbano de uma cidade, seja em terras públicas ou particulares, que cumprem diversas funções dentro da paisagem, principalmente regulando o microclima das cidades. As áreas de preservação permanente são especialmente importantes, principalmente as margens de rios e as encostas dos morros. Além disso é fundamental observar um bom planejamento para a arborização.

Infelizmente a realidade de nossas cidades não é bem assim. No Brasil, as estimativas mostram que 70% da população vive nos centros urbanos. Com o crescimento das cidades, sem planejamento, as áreas verdes foram substituídas pelas construções e os centros urbanos são hoje caracterizados pela pavimentação e construções, que o impermeabilizam. O município de Rio do Sul não foge à regra.

Os materiais utilizados são vidros, cerâmicas, ferro, asfalto e concreto, que absorvem os raios solares, tornando as cidades muito quentes durante o dia. Além da substituição das áreas verdes pelas construções, há ainda a poluição atmosférica, a hídrica, a visual e a sonora, que torna a qualidade de vida nos centros urbanos, pior do que em ambientes naturais.

Nas áreas construídas a água não penetra no solo, resultando em regiões de baixa umidade relativa do ar. Sem árvores, o clima do centro das cidades se torna bastante árido. As construções, o tráfego intenso de veículos, a queima de combustíveis, madeira e carvão, lançados por pequenas e grandes chaminés, são fontes de poeira e fumaça que continuamente poluem o ar e podem causar doenças.

Por que arborizar?

As plantas proporcionam conforto ambiental, porque interceptam, absorvem e refletem os raios solares. As áreas bem arborizadas apresentam temperaturas mais estáveis e em geral mais frescas. Além disso, podem ser plantadas árvores frutíferas, cujos frutos atraem pássaros. Os pássaros ajudam a espalhar as sementes que produzem novas plantas e ajudam no controle biológico dos insetos.

As árvores são como bombas hidráulicas que, usando as suas raízes, trazem a água do subsolo para a atmosfera. Elas refrescam e tornam a umidade relativa do ar mais apropriada para os seres humanos.

Praças, ruas e residências bem arborizadas, contribuem para a retenção de materiais poluentes. Quando o ar poluído passa pela copa das árvores, diminui a velocidade, permitindo a deposição das partículas sobre a superfície das folhas. Outra vantagem é que as folhas das árvores absorvem gases tóxicos como o dióxido de enxofre e de carbono.

Os benefícios sociais da arborização urbana são uma conseqüência natural. O equilíbrio climático e o controle da poluição não são os únicos resultados, uma boa arborização também ajuda a saúde física e mental da população. O paisagismo bem feito aumenta também o valor das propriedades, pelo conforto e beleza, gerando benefícios na área turística. Felizmente já temos no Brasil alguns exemplos de cidades que estão beneficiando muito pelo fato de terem uma boa arborização associada a um belo paisagismo. Praças e parques arborizados são espaços que convidam e atraem as pessoas para momentos de lazer, descanso e reflexão. Segundo a Associação Brasileira de Arborização Urbana o índice ideal de áreas verdes nas cidades é de 15 m2 por habitante.

A Apremavi espera que a discussão em torno da derrubada das árvores da Avenida Oscar Barcellos, em Rio do Sul, possa servir de ponto de partida para a implantação de um amplo programa de arborização na cidade, para o bem da qualidade de vida de todos os habitantes.

Textos e Fotos: Miriam Prochnow – Pedagoda, Especialista em Ecologia

Bibliografia: Guia Arborização e Paisagismo, editado pela Apremavi em 1997.

Metalúrgica planta árvores nativas

A Metalúrgica Riosulense SA comemorou no dia 02 de outubro o Dia da Árvore (ocorrido dia 21 de setembro) plantando cerca de 90 árvores nativas produzidas no Viveiro Jardim das Florestas da Apremavi.

Há três anos a empresa vêm conscientizando seus colaboradores da importância da preservação do meio ambiente. Cada funcionário que comemora aniversário de funcionalismo naquela empresa planta uma árvore nativa nas dependências da empresa. Desde o início dessa ação já foram plantadas cerca de 190 árvores. Neste ano, o evento contou com a participação de 90 funcionários da empresa, bem como do Vice-presidente da Apremavi, Urbano Schmitt Junior.

Supermercado Archer distribui mudas de árvores nativas

Nesta 4a feira a Cia. de Supermercados Archer veio buscar sua encomenda de mudas: em comemoração ao Dia da Árvore, serão distribuídas nos dias 24 e 25 de setembro cerca de 28.000 mudas de árvores nativas em todas as lojas da rede, dentre elas várias frutíferas.

Este já é o 7° ano consecutivo que os supermercados Archer adquirem mudas da instituição ambientalista. Neste ano, a campanha conta com o lema "Vamos plantar um futuro melhor".

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