23/05/2013 | Notícias
A Klabin e a Apremavi realizaram no dia 23 de maio de 2013, em Atalanta (SC), o Seminário Regional do Programa Matas Legais. O evento contou com a presença de mais de 60 participantes, entre prefeitos, agricultores, secretários municipais, técnicos de empresas e ONGs. Na pauta assuntos de grande importância para a região. A programação contou com as seguintes apresentações:
Programa Matas Legais Uma oportunidade de buscar a Adequação Ambiental – Apremavi
Fomento Florestal da Klabin Fortalecendo o setor florestal no Alto Vale do Itajaí Klabin(SC)
– Novo Código Florestal (LEI No 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012), aplicação da Lei referente a APPs e Reserva Legal nas Propriedades Rurais Apremavi
– Reserva Legal – AMAVI
– Perspectivas para o Mercado do Eucalipto Klabin(SC)
– Integrações Sustentáveis Experiências Silvipastoris em parcerias com a Klabin Klabin PR
Para os interessados em conhecer melhor o Matas Legais, é só entrar em contato com a Apremavi no fone: (47) 35350119 ou através do email: leandro@apremavi.org.br
17/05/2013 | Notícias
No último dia 14 de maio, o presidente da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) Edegold Schäffer e a secretária executiva, Grasiela Hoffmann, tiveram um importante encontro na cidade de Bérgamo, no norte da Itália, onde foram recebidos pelo prefeito Franco Tentório. Neste ato, o presidente da Apremavi, também representou oficialmente o Prefeito da cidade de Atalanta (SC), Tarcísio Polastri. O objetivo do encontro foi a busca por uma parceria na área cultural e ambiental entre a cidade de Bérgamo e a cidade catarinense.
As duas cidades tem algo em comum. O clube de futebol que representa a cidade de Bérgamo na 1º divisão do campeonato italiano, coincidentemente se chama Atalanta Bergamasta Cálcio.
Pesquisas recentes e aprofundadas, concluíram que o nome da cidade catarinense de Atalanta foi dado em homenagem à conquista da Copa da Itália pelo clube bergamasto no ano de 1963. Na época, o presidente da câmara de vereadores do município de Atalanta, Ernesto Pagliolli, resolveu mudar o nome do município, que antes se chamava Serra do Pitoco, para o nome atual, em homenagem ao grande feito do clube da cidade natal de sua família, que eram torcedores apaixonados do clube.
Antes da pesquisa, todas as versões sobre o nome da cidade brasileira apontavam que o mesmo era em função que na Itália existia uma cidade com esse nome, algo que não é verídico. Além da pesquisa feita no Brasil, o jornalista Roberto Pelucchi do Jornal Gazzetta Dello Sport de Milão e Mario Moroti, morador da região de Bérgamo e profundo conhecedor do clube, fizeram esta mesma pesquisa na Itália e concluíram que a origem verdadeira do nome é em função da conquista da Copa da Itália.
Durante a audiência, o presidente da Apremavi e o prefeito Tentório manifestaram interesse mútuo em buscar futuras parcerias na área cultural e ambiental envolvendo ambos os municípios. Grande parte da população de origem italiana do município de Atalanta são descendentes de imigrantes vindos da região de Bérgamo.
O prefeito de Bérgamo manifestou-se positivamente ao convite feito pelo presidente da Apremavi e pelo prefeito Polastri para que venha conhecer a cidade de Atalanta no Brasil.
Essa aproximação repercutiu positivamente na Itália e teve destaque em dois dos mais importantes jornais italianos (arquivos em pdf das matérias em anexo). Esse primeiro contato entre os municípios dos dois países serviu para abrir as portas para futuros intercâmbios.
14/05/2013 | Notícias
O mês de maio está sendo agitado por vários eventos, onde a questão do diálogo entre os setores tem sido apontado como uma das boas estratégias para a resolução de problemas e o encaminhamento de soluções. A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) está participando deles.
A primeira reunião foi do Conselho de Coordenação do Diálogo Florestal Internacional (The Forests Dialogue – TFD), que aconteceu dias 09 e 10 de maio em Roma (Itália) e que discutiu as ações a serem desenvolvidas pelo TFD em 2013. O TFD foi o responsável pela criação do Diálogo Florestal Brasileiro e tem acompanhado de perto as ações no Brasil, especialmente com a realização de eventos sobre temas importantes como o impacto das plantações, a silvicultura e a biodiversidade e o mais recente diálogo sobre os 4Fs (food, fuel, fibre and forests – alimentos, combustíveis, fibras e florestas), que aconteceu em Capão Bonito (SP). Miriam Prochnow é a representante da Apremavi neste conselho.
O outro evento é a I Conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) sobre Florestas para Segurança Alimentar e Nutrição, que está acontecendo também em Roma, de 13 a 15 de maio de 2013. Cerca de 400 participantes de cerca de 100 países estão participando da conferência, que tem como objetivo ampliar o entendimento de que as florestas nativas, as florestas plantadas e os sistemas agroflorestais tem um importante papel na garantia da segurança alimentar e da nutrição das pessoas, especialmente nos países em desenvolvimento.
A conferência está sendo transmitida ao vivo e pode ser acessada no seguinte link. Diariamente também são postados sumários, relatórios e fotos.
Miriam Prochnow está participando da conferência e representará a Apremavi e o Diálogo Florestal Brasileiro no evento paralelo promovido pelo TFD, dia 14 de maio, que discutirá o tema 4Fs. Miriam falará sobre a visão das ONGs sobre a integração dos vários setores no Brasil. Para saber um pouco mais sobre a iniciativa acesse os documentos na página do The Forests Dialogue (Vários deles estão em português).
Miriam fazendo apresentação no evento paralelo do The Forests Dialogue, representando a Apremavi. Foto: Natalia Canova.
13/05/2013 | Notícias
Da ponte aérea Brasil-Canadá surgiu em 2006 um convênio entre o Departamento de Ciências Naturais da Universidade de Blumenau (FURB) e o Departamento de Geografia da Universidade de Montreal (UdeM), e com ele um programa de intercâmbio financiado pelo governo canadense que tem como objetivo fortalecer o intercâmbio de estudantes e professores entre as duas universidades e ampliar o conhecimento sobre as áreas naturais dos dois países.
Indicada pela sócia-fundadora, Lucia Sevegnani, a Apremavi participa dessa iniciativa como organização parceira e após receber dois estudantes canadenses que acompanharam algumas das atividades desenvolvidas pela instituição, enviou a sócia e voluntária Carolina C. Schäffer para participar das atividades desenvolvidos no laboratório de Geografia da Universidade de Montreal durante o semestre de inverno deste ano.
Entre as atividades desenvolvidas estão o acompanhamento de aulas e a participação em atividades voluntárias que visam a formação em Geomática (Sistema de Informações Geográficas e Sensoriamento Remoto). Estas ferramentas estão entre os mais poderosos para o monitoramento ambiental e decisão de gestão tendo especialmente em um contexto de áreas protegidas de habitats ciliares.
No dia 12 de abril, os alunos da UdeM organizaram um confraternização que teve o Brasil como tema central. Carolina aproveitou a oportunidade para contar um pouco da história da Apremavi e divulgar as principais atividades desenvolvidas pela instituição.
No dia 8 de maio, Carolina juntamente com a estudante de ecologia, Tiana Custodio, promoveram um seminário sobre o Brasil no qual abordaram temas gerais como o perfil socioeconômico, aspectos culturais e geopolíticos, principais roteiros para ecoturismo, além de abordar as características naturais e belezas cênicas do país. Além disso, relataram as principais ameaças que interferem na manutenção e integridade da biodiversidade. E por fim, Carolina apresentou melhor as atividades da instituição, a missão e os valores que regem o trabalho diário e também todos os projetos que vêm sendo desenvolvidos. Enfatizou no trabalho com o viveiro de mudas nativas, que é onde a maioria dos estudantes vão para realizar o estágio.
Segundo Carolina, o intercâmbio está proporcionando a participação em inúmeras atividades ampliando o conhecimento sobre o uso de ferramentas importantes para gestão da biodiversidade e permitiu a troca de experiências com outros alunos aumentando a compreensão da importância dos valores culturais nas diferentes atuações pela preservação do meio ambiente.
O programa de intercâmbio entre a Apremavi e a Universidade de Montreal tem proporcionado uma grande troca de informações e experiências, que poderá ser ampliado com a finalização do Centro Ambiental Jardim das Florestas.
Fotos: Carolina C. Schaffer e Tiana Custodio.
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03/05/2013 | Bosques de Heidelberg, Notícias
Apremavi participa de ações ambientais na Alemanha
Entre os dias 27 e 29 de abril, o presidente e a secretária executiva da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) Edegold Schäffer e Grasiela Hoffmann, acompanharam uma comitiva da ONG ambientalista Alemã BUND, da cidade de Heidelberg, até a Floresta Negra no sul da Alemanha.
O objetivo dessa viagem foi conhecer uma unidade de conservação regional que fica dentro do estado de Baden-Würtenberg, onde encontra-se o lago Wildes See.
O BUND, juntamente com outras organizações ambientais, está fazendo uma mobilização para que essa unidade de conservação seja transformada em Parque Nacional.
O principal argumento para esta reivindicação é o fato de que nesta floresta ocorrem alguns dos poucos exemplares da maior ave da Europa, que está fortemente ameaçada de extinção, o Auer hahn ou Galo Silvestre. A comitiva teve a grata surpresa de avistar um exemplar: “tivemos a grata surpresa de avistar esta ave de perto, algo muito raro de acontecer” afirma Edegold.
Outro fator que surpreendeu a todos foi uma grande nevasca que aconteceu durante a madrugada do dia 28: “para nós brasileiros não poderia ter sido melhor, pois nunca tínhamos presenciado algo assim. Já para os alemães, é um indicativo bem claro das mudanças climáticas, pois estamos em plena primavera aqui na Europa” comenta Edegold.
No dia 30 de abril os representantes da Apremavi ajudaram o BUND a distribuir tonéis de lixo e colar cartazes no caminho de acesso à montanha que contorna a cidade de Heidelberg. Nesta montanha existe uma grande arena ao ar livre, onde se reúnem todos os anos na noite do dia 30 de abril, milhares de jovens para celebrar a noite das bruxas.
Na manhã do dia 02 de maio, Edegold e Grasiela conheceram um Centro de Recebimento e Triagem de lixo. Na cidade de Heidelberg existem quatro unidades como esta. Nestes locais as próprias pessoas levam seu lixo, devidamente separado.
O que surpreendeu os representantes da Apremavi é o fato das pessoas terem que pagar para poder depositar certos tipos de lixo, como por exemplo os restos de materiais de construção, pilhas, lâmpadas e alguns outros materiais de difícil destino. Já outros materiais como sapatos, roupas e eletrodomésticos em bom estado de conservação, são separados e posteriormente destinados a pessoas carentes.
Na Alemanha cada família possui tonéis individuais de lixo, nos quais deverá depositar o lixo devidamente separados, pois existe uma fiscalização rigorosa e se o mesmo não estiver separado de forma correta, a família recebe uma multa de aproximadamente 150 euros, equivalente a aproximadamente R$ 400,00.
No último dia 26, os representantes da Apremavi haviam encerrado uma série de palestras nas escolas do ensino fundamental da cidade de Heidelberg na Alemanha. Ao todo, foram sete palestras com a participação de mais de 600 alunos.
As palestras aconteceram dentro de um projeto que a Apremavi tem em parceria com a ONG alemã BUND desde 1999, chamado Der Regenwalt Komt in Die Klasserzimmer ou A Mata Atlântica vem para a sala de aula.
O BUND é uma organização da sociedade civil alemã que luta pela preservação do meio ambiente. Atualmente, tem mais de duas mil filiais espalhadas por toda Alemanha e apóia projetos em vários países da América do Sul, Ásia e África, além da própria Alemanha.
A próxima etapa da viagem dos representantes da Apremavi será na Itália para conhecer uma usina de reciclagem de lixo que transforma o mesmo em energia elétrica e gás natural. O objetivo desta visita é trazer subsídios para os municípios da AMAVI em relação à tecnologia utilizada na Europa.
Autores: Edegold Schäffer e Grasiela Hoffmann.
30/04/2013 | Notícias
Nos dias 24 e 25 de abril de 2013, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) através do Projeto Florestas Sustentáveis realizou com agricultores familiares de Santa Terezinha e Vitor Meireles (SC), visita de campo ao município de Turvo (PR).
O grupo formado por jovens, mulheres, homens, pessoas da terceira idade e técnicos, mesmo após 10 horas de viagem para chegar até o destino, manteve o bom humor e expectativa pela busca e troca de informações. Vanderlei Cardoso, agricultor de Vitor Meireles e morador da ARIE da Serra da Abelha, avaliou que uma viagem como essa é uma grande oportunidade: esses intercâmbios que nem essa viagem para a gente tem grande valia, porque a gente adquire novas experiências, aprende com pessoas que também já batalharam, afirma o agricultor.
Nesses dois dias, os agricultores tiveram a oportunidade de conhecer 03 propriedades que fazem parte da Cooperativa de Produtos Agroecológicos Florestais e Artesanais de Turvo (Coopaflora) que aliam a produção com a conservação ambiental, através da produção de erva-mate e plantas medicinais de forma orgânica em respeito à legislação ambiental.
A Coopaflora atualmente embala e comercializa chás no comércio local e para o grupo Pão de Açúcar, comercializa também erva-mate e outras plantas nativas pré-beneficiadas para São Paulo e países como Alemanha, Suíça e França. As estruturas utilizadas para o beneficiamento das plantas também foram visitadas.
Durante a visita os agricultores também foram recebidos por Roseli C. Eurich uma das coordenadoras do Instituto Agroflorestal Bernardo Hakvoort (IAF), instituto que presta assistência técnica e apoio para o funcionamento da cooperativa. Na conversa, foi possível ter ideia dos desafios enfrentados pela cooperativa e para a realização do comércio desses produtos advindos da agricultura familiar, assim como conhecer as boas perspectivas de futuro.
Roseli também ressaltou a importância do trabalho das mulheres para o início das atividades da cooperativa e afirma que a cooperativa é o nosso negócio: "nós não temos chefe, somos nós quem decidimos os rumos, somos responsáveis pelos acertos e pelos erros. O desafio para os novos grupos que querem formar uma cooperativa é a burocracia, mas acho que é uma grande saída, não vejo outra forma de organização que possibilite você somar e depois dividir junto o que você consegue se não for uma cooperativa, ressalta a coordenadora.
Ao final da visita Ana Pchebelbossy, agricultura de Santa Terezinha declarou: a gente vai levar uma bagagem de viagem que acho o ônibus não vai conseguir carregar, é muita coisa boa que vimos e aprendemos.
Fotos: Edilaine Dick e Marcos Alexandre Danieli
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29/04/2013 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (APREMAVI) participou nos dias 23 e 24 de abril de 2013 da Reunião Anual de Membros do Observatório do Clima (OC) em Tijucas do Sul (PR).
O Observatório do Clima é uma rede brasileira de articulação sobre o tema das mudanças climáticas globais estabelecidas em 23 de março de 2002. Atualmente a coordenação está a cargo de André Ferreti, da Fundação O Boticário.
Além de discussões com especialistas sobre as mudanças climáticas, o Observatório promove a articulação de entidades da sociedade civil para pressionar o governo por ações contundentes pela mitigação e adaptação do Brasil em relação à mudança do clima.
A reunião contou com a presença de 26 representantes de organizações ambientalistas a fim de apresentar o balanço de atividades realizadas no ano de 2012 e definir as demandas prioritárias a serem trabalhadas no ano de 2013. A Apremavi esteve representada por Daiana Tânia Barth.
A programação do evento iniciou com a apresentação rápida dos participantes e um breve relato sobre os Princípios, Objetivos e Compromissos que orientam as ações dos membros do OC, bem como o formato de trabalho por Consenso e quem são as instituições integrantes do Observatório. Em seguida foram discutidos os critérios de adesão e ou exclusão à nova categoria Observador com o objetivo de envolver novas instituições ou pessoas físicas e jurídicas com interesse em contribuir nas questões em debate.
Outro assunto que entrou em pauta foram os Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima, previsto para o atendimento do compromisso voluntário firmado pelo Decreto nº 7390/2010, em consonância com a Lei nº 12.187/2009, os quais incluem ações, indicadores, e metas especificas de redução de emissões, além de mecanismos para a verificação do seu cumprimento, status e relato dos membros envolvidos.
O segundo dia da reunião do OC foi focado no nivelamento de informações onde todas as instituições puderam compartilhar o que têm feito para a conservação da biodiversidade, ações estratégicas para minimização dos impactos das mudanças climáticas na região de sua atuação.
Outros pontos relevantes foram à definição de objetivos, metas e indicadores específicos para estes próximos meses, bem como discussão sobre captação de recursos e reestruturação da proposta.
Daiana Tânia Barth afirma que a troca de experiências com instituições também engajadas em projetos com iniciativas de disseminação de informações e mobilização da sociedade em geral sobre as mudanças climáticas foi muito enriquecedora. O encontro certamente servirá de inspiração ao meu trabalho. Fica a certeza de que há muito a se fazer e o momento é agora.
Para os ambientalitas do OC a agenda climática tem tido graves retrocessos no governo Dilma. Confirma na matéria publicada no dai 15 de abri de 2013, no jornal Valor Econômico:
"O governo Dilma não está dando a devida importância para a agenda climática e perdendo conquistas passadas", avalia André Ferretti, coordenador geral do Observatório do Clima.
Os ambientalistas, reunidos em seu encontro anual, criticaram a iniciativa do governo de colocar em revisão o Plano Nacional de Mudança do Clima sem ter divulgado quatro planos setoriais fundamentais para os esforços brasileiros de reduzir emissões de gases-estufa – da indústria, dos transportes, da mineração e da saúde. A promessa, dizem as ONGs, é que seriam divulgados em dezembro, mas isso não aconteceu. Os planos se somariam aos já divulgados (energia, agricultura e controle do desmatamento na Amazônia e no Cerrado), e incluídos no Plano Nacional. "Não tem sentido discutir o Plano Nacional sem conhecer os setoriais", diz Ferretti.
"Houve um grande avanço no combate ao desmatamento, é inegável, mas nos outros setores pouco se fez", diz. "Não foi feita uma análise do plano anterior, então não sabemos o que se conseguiu e o que deve melhorar", prossegue.
Ferretti diz que os esforços de mitigação e adaptação aos impactos da mudança do clima perderam também os recursos do Fundo Clima, que seria alimentado pelos royalties do petróleo, mas isso foi esquecido na atual divisão dos recursos."O Brasil sofre com eventos climáticos, esse recurso foi perdido e o governo não se manifesta", continua. "Nossa implementação da política do clima é muito ruim."
24/04/2013 | Bosques de Heidelberg, Notícias
Mata Atlântica é atração na Alemanha
Na semana de 21 de abril de 2013, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) iniciou uma série de palestras sobre a Mata Atlântica e os projetos desenvolvidos pela instituição, em escolas da cidade alemã de Heidelberg.
Não por acaso, é uma semana especial, por conta de várias datas históricas e ambientais, como o dia de Tiradentes, o aniversário de Brasília e o dia mundial da Terra. Mas talvez o fato mais significativo, neste caso, seja o de que nesta semana completamos 513 anos da chegada dos euporeus ao Brasil, que foi quando a destruição da Mata Atlântica começou. 513 anos depois, é a Mata Atlântica que vai à Europa para falar de sua importância para a manutenção da biodiversidade no Brasil e no mundo.
As palestras estão sendo proferidas por Edegold Schäffer e Grasiela Hoffmann, respectivamente presidente e secretária executiva da Apremavi, através de uma parceria, que existe desde 1998, com a ONG ambientalista alemã BUND e a cidade de Heidelberg.
Nestes 15 anos, a parceria Heidelberg Weldchen in Brasilien (Bosques de Heidelberg no Brasil), já plantou 92 mil árvores nativas em diversos bosques, muitos deles na cidade de Atalanta. As palestras sobre a Mata Atlântica estão inseridas nesta parceria e são desenvolvidas dentro de um projeto que o BUND mantém com as escolas de ensino fundamental, chamado Der Regenvald kommt in der Klassezimmer (A Mata Atlântica visita as salas de aula). Desde 2009 as palestras sobre Mata Atlântica nas escolas têm sido proferidas por representantes da Apremavi. Ao todo serão ministradas, nesta semana, 07 palestras em escolas diferentes, envolvendo cerca de 600 estudantes.
Na segunda-feira no período da manhã, aconteceu a primeira palestra para 102 alunos no Colégio Holderlin Gymnasium com alunos do sexto e sétimo ano do ensino fundamental. Na terça feira aconteceu mais uma palestra para um grupo de 80 alunos no Colégio Englisches Institut de Heidelberg.
Além das atividades nas escolas, no dia 22 de abril, os representantes da Apremavi fizeram uma apresentação durante a Assembleia Geral Ordinária do BUND, onde foi mostrado o trabalho que a Apremavi desenvolve no Brasil e também sobre o projeto que a ONG alemã vem apoiando nestes 15 anos.
Autores: Edegold Schäffer e Grasiela Hoffmann.
Revisão: Miriam Prochnow.
23/04/2013 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) iniciou, em abril de 2013, o projeto Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação (UCs), que terá dois anos de duração. O projeto foi aprovado na Chamada 04/2012 do TFCA Tropical Forests Conservation Act, realizada pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), na linha de Ação Temática Manutenção de Áreas Protegidas.
O projeto tem como objetivo principal contribuir com a implementação, manutenção e gestão participativa de Unidades de Conservação, através do apoio aos seus principais instrumentos de gestão, como o plano de manejo, plano de ação para conservação e o conselho consultivo. Tem como público alvo os gestores dos órgãos ambientais, conselheiros e comunidades vizinhas das UCs e a sociedade em geral interessada em contribuir com as UCs e com o projeto.
A área de atuação abrange oito municípios de Santa Catarina, localizados nas regiões do Alto Vale do Itajaí, Meio Oeste e Oeste e dois municípios do Centro Sul do Paraná, tendo como foco três UCs Federais e duas Estaduais, que juntas conservam significativos remanescentes de Floresta com Araucárias, alguns em transição com Campos Nativos ou Floresta Ombrófila Densa.
A motivação para este novo projeto reflete a necessidade de ações que ampliem os esforços de conservação da biodiversidade da Mata Atlântica, por meio do apoio às UCs. Dá continuidade ainda às atividades que vem sendo realizadas pela Apremavi na região, visando o apoio à criação, planejamento e gestão participativa de UCs.
As atividades previstas no projeto envolvem a revisão do plano de manejo do Parque Estadual (PE) das Araucárias; formação e capacitação do conselho consultivo do PE Rio Canoas; elaboração do plano de ação para conservação da Área de Relevante Interesse da Serra da Abelha e apoio à gestão do Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas e do Parque Nacional das Araucárias.
O projeto conta com a anuência e parceria da Fundação de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (FATMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e parceria do Grupo de Apoio à Gestão do Parque Estadual das Araucárias (GRIMPEIRO) a Prefeitura Municipal de Vitor Meireles e a Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÒ).
21/04/2013 | Notícias
Nos dias 16 e 17 de abril de 2013 aconteceu em Atalanta (SC), o VIII Encontro Nacional do Diálogo Florestal. O encontro contou com a presença de 33 representantes de ONGs socioambientais e empresas do setor florestal de 09 estados brasileiros (PR, SC, SP, MS, RJ, ES, BA, MG e PI).
A abertura foi feita por Ivone Namikawa da Klabin e por Edegold Schaffer da Apremavi, anfitriões do encontro. Miriam Prochnow fez um breve relato sobre as atividades mais recentes da secretaria executiva nacional, entre elas a apresentação sobre o Diálogo 4Fs, que está sendo implantado no Brasil e que terá apoio do Diálogo Florestal; a atualização sobre a elaboração do volume 5 do Cadernos do Diálogo, que terá como tema a silvicultura e comunidades; e o lançamento da página do Diálogo Florestal no Facebook.
Outro assunto da pauta foi a atualização das atividades realizadas nos Fóruns Regionais, com cada fórum relatando ações que acha importantes que sejam replicadas no outros fóruns e também apontando seus maiores desafios. Entre as iniciativas a serem replicadas tiveram destaque: a realização de reuniões temáticas que estimulam a discussão de questões práticas e o encaminhamento de ações concretas; a coordenação compartilhada, com a formação de um grupo de apoio aos trabalhos das secretarias executivas; a realização de reuniões itinerantes; e a elaboração de documentos sobre políticas públicas, a serem encaminhadas aos órgãos públicos.
Como maiores desafios foram apontados: a necessidade de se ampliar a alocação de recursos para a consolidação de alguns Fóruns Regionais; a necessidade de se ampliar o número de participantes em alguns estados; e como fazer para influenciar na mudança de realidades impactantes, como a questão do carvão vegetal, que continua a ser produzido a partir de florestas nativas em alguns estados.
Um período inteiro foi dedicado à discussão sobre o novo código florestal, com a realização da Mesa Redonda: O Diálogo Florestal e os desafios do novo Código Florestal. Wigold Schaffer, da Apremavi, apresentou os principais aspectos do novo código florestal; Henrique Santos, da TNC, fez a apresentação da ferramenta que está sendo utilizada pela instituição para a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR); e Beto Mesquita, da CI, fez uma comparação entre o documento elaborado pelo Diálogo Florestal, com pontos de consenso para a discussão sobre o código florestal, na época da tramitação no Congresso e o texto aprovado, instigando também os participantes sobre como o Diálogo Florestal pode ir além do que foi aprovado.
O principal encaminhamento da discussão foi a de que o Diálogo Florestal apoiará fortemente a implantação do CAR no Brasil, com a elaboração de um documento para as autoridades federais e discussões específicas nos Fóruns Regionais visando a implantação concreta do cadastro, nas atividades das instituições que participam do Diálogo. Também foi decidido que o Conselho de Coordenação avançará na discussão sobre outros pontos importantes como a compensação da Reserva Legal e os incentivos econômicos, visando ir além do estabelecido no texto do novo código.
Os participantes do encontro tiveram ainda a oportunidade de conhecer várias iniciativas e experiências na área ambiental existentes em Atalanta, como: o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, o Viveiro e o Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi, projetos de restauração florestal, experiências de plantios com fins econômicos, experiências de enriquecimento de florestas secundárias, aspectos da organização e da silvicultura em pequenas propriedades da região, o programa Acolhida na Colônia e o programa Matas Legais, com o lançamento do vídeo sobre o programa.
Ficou definido que a próxima reunião conjunta do Conselho de Coordenação e do Comitê Executivo do Diálogo Florestal será realizada no Mato Grosso do Sul, no segundo semestre de 2013.
Os participantes avaliaram o encontro como motivador e estimulante, sendo que várias ideias novas devem ser implantadas no retorno de cada um aos seus estados.
Confira a galeria de fotos no site do Diálogo Florestal.
12/04/2013 | Notícias
Elas são de grande importância ecológica e social. Têm a função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
04/04/2013 | Notícias
São Paulo, 4 abril de 2013 Foi aprovado na tarde de ontem (3/4) o relatório final do projeto de lei que quer abrir a Estrada Caminhos do Colono, que corta o Parque Nacional do Iguaçu. Com 18 quilômetros de extensão, a estrada corta a área mais protegida do Parque, na qual é proibida a visitação de turistas. Para legalizar a estrada, o Projeto de lei nº 7123, de 2010, de autoria do deputado ruralista Assis do Couto (PT-PR), incluiu o conceito estrada-parque na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
O projeto foi aprovado por uma comissão especial criada na Câmara dos Deputados e segue agora para a Mesa da Câmara, onde ficará por 5 sessões antes de ser encaminhado ao Senado, sem necessidade de ser votado em plenário. Só será encaminhado ao plenário caso algum deputado entre com requerimento durante algumas dessas sessões.
Este é mais um atentado contra o meio ambiente e a sociedade. É um patrimônio da humanidade que está sob forte ameaça, lamenta Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, que acompanhou a votação ontem. Restam apenas 7,9% da Mata Atlântica original e o pouco que sobrou pode ser devastado com iniciativas como essa de deputados ruralistas e a omissão do governo, afirmou ele.
Malu Ribeiro, coordenadora de projetos e especialista em estradas-parque, critica a forma como o processo vem sendo conduzido. Trata-se de enorme agravante o fato da Câmara especial aprovar o projeto de lei sem um estudo técnico e científico e de impactos ambientais para o parque. Isto não representa um conceito de estrada-parque, com características especiais. Neste caso, é a abertura de uma ferida, um caminho para a devastação, aumentando as ameaças a um parque que é referência e um grande patrimônio do país, diz ela.
Na opinião de Ivy Wiens, do Instituto Socioambiental e coordenadora-geral a Rede de ONGs da Mata Atlântica, sob o pretexto de levar o país ao desenvolvimento", mais de 400 projetos de lei estão em análise no Congresso Nacional para promover um retrocesso gigantesco na legislação nacional. O exemplo mais recente é o projeto de lei que permite a abertura da Estrada do Colono, no Parque Nacional do Iguaçu, e que teve parecer favorável aprovado na tarde de ontem. Além de trazer impactos a um dos biomas mais ameaçados do planeta, a Mata Atlântica, as discussões sobre este projeto estão acontecendo em uma Comissão Especial que desobriga que seu conteúdo seja amplamente discutido em plenário, afirma ela.
Segundo Ivy, a Rede de Ongs da Mata Atlântica, articulação que reúne mais de 200 organizações em 17 Estados, repudia a forma como as questões socioambientais têm sido discutidas no Congresso Nacional e, na certeza de que esse tipo de postura não é unânime entre deputados e senadores, está iniciando contato com diversos parlamentares, para que esses retrocessos sejam barrados. O Brasil tem um potencial enorme de geração de riqueza e de garantia à boa qualidade de vida, aproveitando as cadeias produtivas da sociobiodiversidade, mas o que vemos são nossos parlamentares acabando com este patrimônio, com posturas ultrapassadas, lamenta.
Para Miriam Prochnow, coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida), a aprovação desse projeto é mais um grande retrocesso ambiental, especialmente porque ele vem travestido sob a forma de um instrumento necessário às Unidades de Conservação, que é a figura da estrada-parque.
A estrada do colono não pode ser classificada como uma estrada-parque, porque sua reabertura, visando atender interesses puramente privados, trará um impacto irreparável à única área conservada que sobrou no extremo oeste do Paraná e que beneficia toda a comunidade, com a prestação de serviços ambientais. No caso do Parque Nacional do Iguaçu já existe uma verdadeira estrada-parque que é aquela que leva às Cataratas. Reabrir a Estrada do Colono significa também abrir o Parque para que contrabandistas, traficantes de drogas e de armas possam se valer da floresta como rota de contrabando e de fuga, destruindo a floresta e dificultando o trabalho dos órgãos de controle e fiscalização, ressalta Miriam.
Uma ferida na floresta
A Estrada do Colono foi aberta no início do século XX para ligar as cidades de Serranópolis do Iguaçu e Capanema, no sudoeste do Paraná, cortando o Parque Nacional do Iguaçu, criado em 1939.
Primeiramente uma trilha, o trecho se transformou em estrada de terra nos anos 50 e quase chegou a ser asfaltado nos anos 80. A estrada foi oficialmente fechada pelo governo federal em 2001, o que gerou uma onde de ações na Justiça para reabrir a passagem. Em 2013, a disputa chegou à Câmara dos Deputados, incentivada pela bancada ruralista.
Patrimônio ameaçado
O Parque Nacional do Iguaçu abriga o maior remanescente de Mata Atlântica da região sul do Brasil e protege uma riquíssima biodiversidade, constituída por espécies representativas da fauna e flora brasileiras, das quais algumas ameaçadas de extinção.
O Parque foi a primeira Unidade de Conservação do Brasil a ser instituída como Sítio do Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, no ano de 1986. Unido pelo rio Iguaçu ao Parque Nacional Iguazú, na Argentina, o Parque integra o mais importante contínuo biológico do Centro-Sul da América do Sul, com mais de 600 mil hectares de áreas protegidas e outros 400 mil em florestas ainda primitivas, responsabilidade ímpar para ações conjuntas entre brasileiros e argentinos nos esforços de preservação deste tão importante patrimônio mundial.
Fonte: www.cataratasdoiguacu.com.br
Fontes disponíveis para repercutir o tema:
Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica (contato via Lead Comunicação Tel.: +55 11 3168-1412)
Malu Ribeiro, coordenadora de projetos e especialista em Estradas-parque da Fundação SOS Mata Atlântica (contato via Lead Comunicação – Tel.: +55 11 3168-1412)
Ivy Wiens, do Instituto Socioambiental (ISA) e coordenadora-geral da Rede de ONGs da Mata Atlântica. Fone: (11) 3515-8931
Miriam Prochnow, coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi?Fone: (47) 35350119
28/03/2013 | Notícias
Que a Páscoa seja uma oportunidade de reflexão sobre nossas atitudes ambientais. A Apremavi deseja a todos uma Páscoa alegre e em harmonia com a natureza.
19/03/2013 | Notícias
O Centro Ambiental Jardim das Florestas já tem data pra ser inaugurado. A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) elegeu o dia 13 de julho de 2013, como provável data para a inauguração da obra, mês em que a instituição completa 26 anos de atuação na defesa, preservação e recuperação do meio ambiente.
A Apremavi iniciou suas atividades em 1987 denunciando crimes ambientais aqui na região do Alto Vale do Itajaí. Hoje, 26 anos após, conseguiu se destacar entre as organizações ambientalistas e é considerada uma das mais atuantes e bem estruturadas do Brasil.
Com muito trabalho e sempre buscando novos projetos e parcerias, a entidade se tornou uma das referências no país com relação ao desenvolvimento de projetos de conservação e educação ambiental.
Com a conclusão do Centro Ambiental, a Apremavi suprirá uma de suas maiores deficiências em termos de infraestrutura. A associação recebe anualmente dezenas de solicitações de estágio de estudantes universitários, colegiais e técnicos de várias regiões do Brasil e também do exterior e, a cada ano que passa, essa demanda vem aumentando.
O Centro está sendo construído desde o mês de março de 2012 no município de Atalanta (SC) e terá capacidade para hospedar até 32 pessoas. Além disso, terá um amplo refeitório e um auditório para cursos, palestras e treinamentos.
Um fator importante que merece ser ressaltado é o conceito de sustentabilidade que está sendo aplicado na obra. A construção terá sistema de captação de água da chuva, aquecimento através da energia solar e de serpentinas instaladas nas lareiras e fogão, que serão abastecidos com lenha de florestas plantadas.
O sistema de iluminação será através de lâmpadas de LED. A escolha desse tipo de luminárias se deu pelo baixo consumo de energia das mesmas e por terem uma vida útil mais longa e um menor impacto ao meio ambiente. A construção ainda terá rampas de acesso aos pisos superiores e um elevador panorâmico para pessoas com necessidades especiais.
A obra continua em ritmo acelerado e a cada dia que passa toma novas formas. Cerca de 80% da estrutura física já está concluída, mas a Apremavi continua buscando novas parcerias para possibilitar a conclusão do Centro e também para a aquisição dos equipamentos e mobília necessária para seu funcionamento.
O sucesso desse empreendimento se deve a parceria que a Apremavi vem fazendo com o setor privado. Aproximadamente 50 empresas do Alto Vale do Itajaí e de outras regiões de Santa Catarina já contribuíram para que este projeto se torne uma realidade.
As parcerias com os diferentes setores foram a chave do sucesso da Apremavi nestes 26 anos, e para enfrentar os novos desafios, estamos buscando novas parcerias.
A Apremavi agradece imensamente as empresas e pessoas envolvidas nessa empreitada. Somente através de parcerias conseguiremos fortalecer cada vez mais a instituição e com isso continuar a nossa luta pelo desenvolvimento sustentável.
Fotos: Edegold Schäffer e Wigold Schaffer.
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06/03/2013 | Bosques de Heidelberg, Notícias
No dia 28 de fevereiro, a Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida), em parceria com o Grupo Grito Verde de Rio do Sul (SC) realizou uma palestra seguida de um plantio de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica com alunos da Escola de Tempo Integral do município de Rio do Sul (SC), Arvino Walter Gaertner no bairro Barragem.
Esta foi a primeira ação da parceria entre as duas instituições. Ao todo serão realizadas três palestras e plantios com alunos das escolas Arvino Walter Gaertner, Centro Educacional Roberto Machado e Escola de Tempo Integral Ella Kurt, todas do mesmo município.
Ao todo, 50 alunos com idade entre 09 a 11 anos participaram da palestra de educação ambiental que teve 1 hora de duração sobre o tema "Que Mundo Queremos". As crianças também participaram ativamente do plantio de 140 mudas de árvores nativas, dentre elas frutíferas e ornamentais, efetuado no pátio da escola. Os pequenos bosques criados tiveram o registro fotográfico para acompanhamento da evolução das árvores.
"Essa é uma forma de incentivar as crianças a cuidarem do seu plantio, estimulando o cuidado com as plantas e criando a expectativa de ver a árvore grande e com frutos para consumo", enfatiza Edegold Schäffer, Presidente da Apremavi.
Os plantios são realizados dentro do projeto que a Apremavi tem com a entidade Alemã, BUND, da cidade de Heildeberg. Esta iniciativa tem por objetivo o plantio de bosques nativos, chamados "Bosques de Heidelberg no Brasil". Os recursos arrecadados pela entidade alemã vem dos esforços de alunos de escolas municipais de Heidelberg, na venda de produtos na época de Natal.
Entenda melhor sobre o projeto Grito Verde:
O Grito Verde é uma campanha proposta à população para que executem ações que têm por objetivo a promoção de práticas e valores socioambientais, construindo um evento comprometido com as preocupações globais em relação ao Meio Ambiente. Esta iniciativa permite, que através das dinâmicas e tecnologias, questões relativas à cultura, sociedade e meio ambiente sejam discutidas, colocadas em prática e disseminadas.
Entenda melhor sobre o projeto com o BUND
O intercâmbio entre a Apremavi e o BUND existe há 12 anos, no âmbito do Projeto "Bosques de Heidelberg no Brasil", que já plantou cerca de 100.000 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica em diversos municípios do Estado de Santa Catarina.
Grande parte dos recursos arrecadados para possibilitar o plantio desses bosques no Brasil vem de esforço dos próprios alunos das escolas municipais de Heidelberg, através de venda de cucas e panquecas, produtos de Natal, entre outros. O BUND é a maior Organização Não Governamental da área de meio ambiente da Alemanha e conta com mais de mil associados. Atua em diversos setores como energias renováveis, lixo, água e outras ações voltadas ao meio ambiente como um todo.
Fotos: Grasiela A. Hoffmann
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01/03/2013 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (APREMAVI), representada pela Coordenadora de Projetos Edilaine Dick, participou nos dias 26 e 27 de fevereiro de 2013 do evento Aprendizagens e Perspectivas para Políticas Públicas de Biodiversidade e Clima na Mata Atlântica, realizado em Brasília (DF).
O evento teve como objetivo sistematizar os resultados do projeto Proteção da Mata Atlântica II, realizado no período de dezembro/2009 a novembro/2012. Coordenado pelo Fundo Brasileiro de Biodiversidade (FUNBIO) e Ministério do Meio Ambiente, recebeu apoio da cooperação técnica e financeira entre Brasil e Alemanha, através do apoio financeiro do KFW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento) e apoio técnico da Deutsche Gesellschaft Fur Internationale Zusammenarbeit (GIZ).
Durante esse período foram desenvolvidas diversas iniciativas em diferentes regiões da Mata Atlântica, em quatro linhas temáticas principais: apoio a criação de Unidades de Conservação federais, municipais e estaduais; implantação de sistemas de pagamento por serviços ambientais; elaboração de planos municipais de conservação e restauração da Mata Atlântica; adequação de propriedades rurais; além de subsidiar políticas públicas.
A APREMAVI recebeu apoio financeiro para o desenvolvimento de dois importantes projetos para a região do Alto Vale do Itajaí (SC), o primeiro apoiou o estudo para criação de Unidade de Conservação no município de Vitor Meireles e o segundo o desenvolvimento de mecanismo para Pagamento por Serviços Ambientais a ser desenvolvido na região.
Edilaine Dick afirma que a troca de experiência com os demais projetos e executores durante esses dois dias de evento foi uma experiência enriquecedora: "encontrar gente engajada e com atitude nos anima e reforça as energias para continuar trabalhando pela conservação da Mata Atlântica. Esperamos que os aprendizados e as indicações de estratégias feitas por cada grupo de estudo influenciem na tomada de decisões e ações de apoio para a Mata Atlântica pelos governos federais, estaduais e municipais", afirma a bióloga.
Participantes do evento. Foto: Edilaine Dick.
14/02/2013 | Notícias
08/02/2013 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), representada pelo técnico ambiental Marcos Alexandre Danieli, participou nos dias 29 e 30 de janeiro de 2013, em Brasília (DF), de Reunião Técnica "Participação Social na Elaboração de Planos de Manejo de Unidades de Conservação (UCs)", um evento promovido pela Comunidade de Ensino e Aprendizagem no Planejamento de Unidade de Conservação.
Esta Comunidade foi criada no ano de 2009, no âmbito do Programa ARPA, com a cooperação técnica entre a WWF, GIZ e ELAP, reunindo diferentes representantes de órgão públicos e da sociedade civil, que buscam ampliar e aprofundar a discussão sobre o planejamento de UC, gerando aprendizados voltados à qualificação deste planejamento face à dinâmica do contexto onde estão inseridas.
O evento dos dias 29 e 30 de janeiro foi permeado por palestras, mesas redondas, debates e trabalhos em grupo, numa diversidade de participantes e metodologias que propiciou o ambiente favorável ao diálogo, socialização de experiências e sistematização de informações sobre o que se quer com a participação social no planejamento de UC e quais são as boas práticas e aprendizados com este processo.
As discussões da Comunidade estão sendo realizadas por meio de oficinas virtuais e presenciais, as quais subsidiaram a sistematização das lições aprendidas (Caderno 5 e 6), que já estão sendo compartilhadas, juntamente com demais publicações relacionadas ao tema publicadas pela série cadernos ARPA (acesse os pdfs neste link):
Caderno 1 Planejamento de UCs (2009)
Caderno 2 Conselhos Gestores de UCs (2009)
Caderno 3 A Experiência do Programa de Gestão para Resultados (2009)
Caderno 4 Técnicas e Ferramentas Participativas para a Gestão de UCs (2009)
Caderno 5 Lições Aprendidas sobre Planos de Manejo (2010)
Caderno 6 Aprendizados para Aprimorar a Prática: A Experiência da Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Planejamento de Unidades de Conservação (2012)
A próxima publicação será Lições Aprendidas sobre a Elaboração de Diagnósticos em Planos de Manejo, ainda em impressão.
A Apremavi participou do evento por atuar em diversos projetos focados no apoio à criação e planejamento de UCs, como o projeto de Gestão Participativa em UCs, que teve como objetivo geral o fortalecimento de 06 unidades de conservação da região Oeste de Santa Catarina e Centro Sul do Paraná, em experiência contada na publicação Gestão Participativa em UC: uma experiência na Mata Atlântica, lançada no VII Congresso Brasileiro de UCs e premiada no 20º Prêmio Expressão de Ecologia.
Para outras informações sobre a Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Planejamento de Unidades de Conservação, entrar em contato com Andrea Carrillo, pelo e-mail andreacarrillo@uol.com.br.
01/02/2013 | Notícias
No dia 31 de janeiro de 2013, a Federação das Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC) divulgou Nota Pública sobre o vazamento de Ascarel ocorrido em Florianópolis. A FEEC aponta a gravidade do caso e cobra medidas urgentes e eficazes para a apuração do caso e a reparação dos danos.
Na ocasião, o documento foi entregue para:
– Justiça Federal
– Ministério Público Federal
– Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina
– Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis
– Universidade Federal de Santa Catarina
– Imprensa em geral
Nota Pública da FEEC sobre o vazamento de Ascarel em Florianópolis
A Federação das Entidades Ecologistas Catarinenses FEEC, manifesta sua apreensão e inconformidade pela forma como se conduz a administração do grave acidente decorrente do vazamento de óleo isolante dos transformadores da CELESC, notadamente pela inobservância das medidas de precaução e difusão ampla dos impactos e riscos decorrentes, quer pela empresa quanto pela maior parte dos órgãos públicos envolvidos.
O óleo em questão, denominado comercialmente de ASCAREL, pertence ao grupo de compostos orgânicos sintéticos conhecido como PCBs (bifenilas policloradas). Esses compostos não são biodegradáveis e se bioacumulam em tecidos vegetais e animais.
Seus resíduos são tóxicos e de reconhecida ação carcinogênica (provocam o câncer), além de causar danos irreversíveis ao sistema nervoso central. Como compostos organoclorados, são incluídos na lista dos POPs (poluentes orgânicos persistentes). Possuem característica lipofílica (solúvel em gorduras), o que facilmente permite sua chegada até humanos, via ingestão de pescado, por exemplo.
Os compostos organoclorados causam grandes impactos na natureza devido a três características básicas: persistência ambiental, bioacumulação e alta toxicidade. A contaminação tanto do solo como da água, ameaçando, em especial, os lençóis freáticos e a biota aquática é o principal impacto causado pelo ASCAREL.
Por todo exposto, o vazamento ocorrido na estação da CELESC gerou um quadro grave de contaminação, quer pelo volume eliminado na natureza, quer pelo tempo decorrido. Além disso, pelas características do local, a contaminação não se limita a água do canal ou mesmo da baia, incidindo também sobre o solo, atmosfera e cadeias tróficas. As medidas tomadas até o momento para remediação do problema são insatisfatórias e ressaltam a irresponsabilidade ambiental da empresa envolvida e a inoperância dos órgãos de controle ambiental e saúde pública.
Como os compostos em questão apresentam fenômenos de bioacumulação e biomagnificação que geralmente ocorrem na poluição a frio, que consistem na dispersão do ASCAREL no meio ambiente por meio de derrames ou vazamentos e que, inevitavelmente, representará risco para a saúde humana visto que o homem ocupa o topo da cadeia alimentar, entendemos que uma ação urgente e conseqüente de remediação do dano ambiental seja processada, que a população seja adequadamente informada dos impactos e riscos inerentes e, fundamentalmente, que se exija a imediata implantação de um sistema de monitoramento da área, que inclua avaliações periódicas da água, solo, deorganismos aquáticos, sendo imprescindível que essa se mantenha no longo prazo, visto as características de persistência ambiental, bioacumulação e alta toxicidade.
Nesse aspecto, a FEEC destaca como medida igualmente irresponsável e inaceitável a veiculação de que não há contaminação na área como divulgam a Secretaria da Agricultura e da Pesca e a CIDASC, inclusive sustentando que não há motivos para restrições ao consumo de ostras, mariscos, berbigões, peixes e crustáceos na área da Tapera até a Freguesia do Ribeirão da Ilha em Florianópolis, após uma única e preliminar análise, por eles encomendada.
Dada a gravidade do fato e a ação negligente dos órgãos de controle, a FEEC se manifesta pela necessária e urgente ação integrada dos órgãos responsáveis do SISNAMA, de modo a garantir:
1- total transparência e ampla divulgação à população sobre os dados da contaminação, assim como sobre o processo de remediação da mesma;
2- contínuo monitoramento por parte dos órgãos ambientais no mínimo durante os próximos cinco anos sobre toda a área e a população afetadas, para salvaguarda da qualidade ambiental e da saúde pública;
3- o indiciamento criminal e civil dos co-responsáveis pelo acidente: Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC Distribuição S.A.); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), pelas razões expostas na Ação Civil Pública Nº 5001151-41.2013.404.7200/SC, em tramitação na Justiça Federal, visando a aplicação de severa punição aos mesmos em função da irresponsabilidade e descaso que tiveram no tratamento do ascarel no período que antecedeu o acidente;
4- a adoção imediata de medidas reparadoras necessárias à efetivar a descontaminação da área afetada, bem como do solo, vegetação e biota.
Florianópolis, 31 de janeiro de 2013.
Atenciosamente,
Gert Schinke
Coordenador Geral da FEEC
23/01/2013 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) acaba de conquistar o histórico 20º Prêmio Expressão de Ecologia, a maior premiação ambiental da região Sul do Brasil. O prêmio foi conquistado na categoria Conservação de Recursos Naturais, com o projeto Integração e Capacitação de Conselhos e Comunidades na Gestão Participativa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais – Oeste de SC e Centro-Sul do PR.
O projeto foi desenvolvido de fevereiro de 2011 a novembro de 2012, e envolveu a participação de comunidades, conselheiros e gestores de 04 Unidades de Conservação federais e 02 estaduais.
Cerca de 850 pessoas foram envolvidas nas atividades do projeto, com destaque para a capacitação dos conselhos das Unidades de Conservação (UCs) envolvidas, renovação dos conselhos consultivos do Parque Nacional das Araucárias e Parque Estadual das Araucárias, cursos, seminários e intercâmbios. O projeto também editou um vídeo com a história da Floresta Nacional de Chapecó e publicou o livro "Gestão Participativa em Unidades de Conservação – uma experiência na Mata Atlântica".
O projeto teve a anuência e parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), teve o apoio do PDA Mata Atlântica e parceria de diversas instituições.
O Troféu Onda Verde do 20º Prêmio Expressão de Ecologia será entregue durante o Fórum de Gestão Sustentável 2013, previsto para ser realizado em agosto deste ano em Florianópolis (SC).
Certificado pelo Ministério do Meio Ambiente como a maior premiação ambiental do Sul, o Prêmio Expressão de Ecologia completou 20 anos de história em 2012. Criado na sequência da Conferência da ONU para o Meio Ambiente, a Rio 92, o Prêmio Expressão registra a trajetória da consciência ambiental empresarial da região Sul do Brasil e é o maior mapa da evolução das empresas e entidades em direção à sustentabilidade nesse período.
Durante esses 20 anos a Apremavi recebeu outras 04 edições do prêmio com os projetos Agroecoeducação (1998), Conservando a Mata Atlântica através do Enriquecimento de Florestas Secundárias (2002), Planejando Propriedades e Paisagens (2007) e Programa Matas Legais (2008).
Confira o case do projeto premiado em anexo.
Fotos: Antonio de Almeida Correia Junior, Edilaine Dick, Marcos A. Danieli e Arquivos da Apremavi.
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