Apremavi conquista 23ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia

Apremavi conquista 23ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia

Apremavi conquista 23ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) acaba de conquistar, na categoria Educação Ambiental, o Prêmio Expressão de Ecologia, reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente como a maior premiação ambiental do Sul do Brasil.

É a 6ª vez que a Apremavi conquista o prêmio, e nessa edição, com o Projeto Araucária, realizado no período de agosto de 2013 a dezembro de 2015.

A premiação contou com a participação de 129 relevantes projetos ambientais em 2015 e já contabiliza, em mais de duas décadas, 2.408 cases inscritos das principais empresas, ONGs, prefeituras e entidades do Sul do Brasil.

O projeto teve como objetivo a conservação e recuperação de remanescentes florestais e espécies-chave do Bioma Mata Atlântica, por meio da implantação de sistemas agroflorestais, recuperação de áreas degradadas e enriquecimento de florestas secundárias, promovendo o uso sustentável dos recursos naturais.

Também objetivou promover a educação ambiental por meio de atividades de comunicação, capacitação, socialização e troca de experiências entre os diversos atores sociais envolvidos. O trabalho foi realizado em 13 municípios de Santa Catarina, sendo seis situados na região do Alto Vale do Itajaí: Atalanta, Vitor Meireles, Dona Emma, Braço do Trombudo, Santa Terezinha e Salete; e sete na região Oeste: Chapecó, Guatambu, Galvão, São Domingos, Abelardo Luz, Passos Maia e Ponte Serrada.

Curso de educação ambiental realizado em Chapecó. Foto: Arquivo Apremavi

Principais resultados do projeto

  • Envolvimento direto de 2.300 pessoas durante a realização do projeto, a partir da realização de reuniões de sensibilização e mobilização, seminários regionais, cursos de capacitação, palestras e visitas de intercâmbio.
  • Planejamento ambiental de 270 propriedades rurais.
  • Produção e distribuição/plantio de 320.000 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.
  • Construção de 02 viveiros florestais.
  • 228 hectares de áreas localizadas em propriedades rurais recuperadas e/ou conservadas.
  • 29 hectares de áreas degradadas localizadas em unidades de conservação recuperadas.
  • Realização de palestras e atividades de educação ambiental em escolas dos municípios envolvidos.
  • Elaboração de materiais de educação e comunicação: Cartilha e vídeo “Projeto Araucária conservação e recuperação a Mata Atlântica”. Jogo da memória “Biodiversidade na Mata Atlântica”.

O Projeto Araucária foi uma iniciativa Apremavi, patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

A trajetória da Apremavi no Prêmio Expressão iniciou em 1998, com a premiação do Projeto Agroecoeducação, em seguida foram contemplados os projetos: Conservando a Mata Atlântica através do Enriquecimento de Florestas Secundárias (2002), Planejando Propriedades e Paisagens (2007),  Programa Matas Legais (2008) e Integração e Capacitação de Conselhos e Comunidades na Gestão Participativa de Unidades de Conservação em 2013.

Para Miriam Prochnow, conselheira da Apremavi, a conquista de mais esse prêmio traz uma grande satisfação e o reconhecimento do empenho e seriedade do trabalho de toda equipe da instituição: “o Projeto Araucária é um marco na história da Apremavi e é resultado de um trabalho amplo de parceria”.

Conheça aqui os vencedores 23ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia.

Para saber mais sobre o projeto acesse: Projeto Araucária.

Assistia abaixo o vídeo do Projeto Araucária!

Apremavi lança vídeo que conta a trajetória do “Projeto Araucária”.

Foram dois anos de trabalhos intensos com um só objetivo: A preservação do meio ambiente. O Projeto Araucária chega ao fim depois de passar por propriedades rurais de trezes municípios do Oeste e Alto Vale de Santa Catarina promovendo a recuperação e conservação de florestas com espécies da Mata Atlântica e a educação ambiental. Foram pessoas, histórias, lugares e emoções diferentes que fizeram parte do projeto e que foram documentadas na peça audiovisual: “Projeto Araucária – Conservando e Recuperando a Mata Atlântica”.

O vídeo conta toda a história do projeto e é uma importante ferramenta de conscientização, pois traz informações sobre e importância da Floresta com Araucárias, os principais problemas ambientais e mostra ainda como é importante plantar árvores para garantir o futuro do planeta e das novas gerações.

O material foi produzido com apoio do público participante do projeto, que contam as suas histórias e formas de participação no projeto através de entrevistas, e ainda sobre porque plantam árvores.

O pré-lançamento ocorreu no dia 29 de julho, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, sede da Apremavi em Atalanta (SC). A exibição foi para funcionários, colaboradores e também para os participantes da Rede Gestora do Corredor das Araucárias, que estavam no Centro Ambiental participando de uma oficina.

Para Edilaine Dick coordenadora do Projeto Araucária, o vídeo relata o sucesso do trabalho realizado nos dois anos de execução: “Acredito que as ações desenvolvidas e metodologias utilizadas no projeto com certeza tem grande potencial de replicabilidade para outras regiões da Floresta com Araucárias”.

O conselheiro da Apremavi, Wigold Schaffer, destaca que “este material sintetiza os três grandes desafios ambientais da humanidade: a perda da biodiversidade causada pela ação humana, que está mil vezes mais rápida do que a perda por causas naturais; a escassez de água que já atinge mais de 1,2 bilhão de pessoas e; as mudanças climáticas em curso, que colocam em risco inclusive a sobrevivência humana no planeta. O filme aponta o que cada um de nós pode e deve fazer para ajudar a resolver ou minimizar esses problemas e mostra quem já está fazendo a sua parte e quais são as motivações que levam as pessoas a colocar a mão na massa”.

A produção do filme ficou por conta do fotógrafo e produtor Vitor Sá. Para ele, o trabalho na produção foi compensador: “O trabalho foi muito bacana, primeiro por ser uma causa que eu acho muito bacana e acredito bastante. Acho fantástico o trabalho que a Apremavi vem desenvolvendo ao longo desses 28 anos e essa parceria com a Petrobrás serviu para dar um gás ainda maior para os trabalhos realizados por ela. Foram quase dois meses de trabalho intenso, onde eu viajei 2 semanas para Santa Catarina e tive a oportunidade de passar pelas lindas paisagens do interior do estado e ter contato com pessoas simples e de bom coração, e depois mais 1 mês e meio para organizar os arquivos e editar todo material gravado em 2 semanas mais horas de material de arquivo do Wigold. Durante todo projeto eu senti uma energia muito positiva, de pessoas que realmente lutam pela preservação da natureza e pelo futuro do planeta, desde ambientalistas, técnicos, professores, agricultores e crianças. A Apremavi fez um trabalho muito importante no sentido de educar os agricultores, que já sofrem com os efeitos das mudanças climáticas, e também as crianças, que crescerão sabendo como preservar o meio ambiente. Eu pessoalmente gostei muito de fazer o projeto, eu tive oportunidade de conhecer mais o estado de Santa Catarina, conhecer mais o trabalho da Apremavi e aprender muito com o Wigold durante todo o processo”.

Em breve o material será disponibilizado para o público em geral, através inclusive, da internet e será exibido nos municípios de abrangência do projeto em diferentes momentos, escolas e universidades.

Esta é mais uma ação que reforça o compromisso da Apremavi com o meio ambiente. São 28 anos de história que, com ações deste tipo, ganham ainda mais força e valor.

O Projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

Apremavi já plantou mais de 5 milhões de mudas nativas

Esta semana, Lauro Eduardo Bacca escreve sobre a Apremavi, em sua coluna no Jornal de Santa Catarina. O artigo "Gente que Faz" é uma verdadeira homenagem ao trabalho da associação, exatamente no mês em que ela comemora 28 anos de fundação. 

Lauro Bacca é também sócio fundador da Apremavi.

Gente que Faz – publicado no JSC no dia 01 de julho de 2015

Tudo começou com 18 mudinhas produzidas em casa, em Ibirama, na década de 1980. O motivo? Acima de tudo, a vontade férrea de que algo tinha que ser feito. Quem tinha que fazer, o governo, não fazia, pelo contrário, fechava os olhos, para não dizer algo mais grave, para um dos maiores escândalos ecológicos já ocorridos no Estado, a criminosa devassa madeireira acontecida na Reserva Indígena de Ibirama, hoje inserida em José Boiteux.

Atônitos, Wigold Schäffer e alguns amigos viam um batalhão equipado com tratores e motosserras dilacerando uma floresta que deixava a reserva na forma de troncos de milhares de árvores centenárias, carregados por centenas de caminhões, todos os dias, em direção à suspeitas serrarias.

A farra que enriqueceu temporariamente alguns índios enriqueceu muitíssimo mais alguns empresários madeireiros para, em poucos anos, não sobrar mais quase nada, nem madeira de lei na floresta, muito menos dinheiro no bolso dos índios.

Da teoria à prática, a produção caseira aumentou de 18 para centenas, quase milhares de mudas por mês. Duas mãos motivadas trabalhando apenas no tempo que restava depois do expediente no emprego, fazendo mais do que alguns hortos municipais da região, impressionante!

Mais do que produzir mudas, Wigold, junto com Miriam Prochnow, criaram uma pequena associação ambientalista, a Apremavi, em 1987, que não parou de crescer. Os enfrentamentos com devastadores e governos e brigas na justiça foram cedendo cada vez mais espaço para parcerias as mais diversas. Vários projetos ajudam municípios e agricultores a se adequarem à legislação, incentivando e estimulando a legalização e a valorização ecológica junto com a melhoria do rendimento econômico das propriedades.

Muitos são os projetos em execução com as mais diversas parcerias, inclusive do exterior. Sediada atualmente em Rio do Sul e presidida por Edegold Schäffer a outrora pequena Apremavi hoje é quase um gigante que já plantou mais de 5 milhões de mudas de 120 espécies nativas diferentes que recuperam matas ciliares e reservas legais de centenas de propriedades de dezenas de municípios em três Estados, só para falar das mudas, pois, tem muito mais.

Da constatação de um batalhão do mal a devastar a floresta atlântica lá nos anos 80, formou-se um verdadeiro batalhão do bem, mão na massa, lutando para preservar o que restou e reconstruir boa parte do que foi devastado. Por isso, parodiando uma antiga propaganda, Wigold Schäffer, Miriam Prochnow e tantos outros abnegados da Apremavi no Alto Vale, é gente que faz!

Apremavi semeia comunicação para colher bons frutos

Depois da oficina de comunicação a vida da Ariana Patrine Hammes não será mais a mesma. Ela aprendeu a lidar com vários públicos durante a oficina de comunicação. “Como estagiária, adquiri várias experiências e isso me dá motivação para continuar nessa equipe”. Além da Ariana, de 18 anos, participaram mais 26 integrantes da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi).

O evento reuniu funcionários das quatro sedes da instituição – Atalanta, Rio do Sul e Chapecó, em Santa Catarina, e Curiúva, no Paraná – de 4 a 6 de dezembro, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, em Atalanta.

Equipe durante a oficina de comunicação. Foto: Marcos A. Danieli

A oficina é mais uma marca do pioneirismo da Apremavi. Motivar, valorizar e capacitar a equipe são estratégias da associação para promover a comunicação. “Dicas para escrever bem e formas de se relacionar com a comunidade, são determinantes para melhorar a visibilidade da organização”, avalia Miriam Prochnow, Coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi. Ela acrescenta que também é uma oportunidade para que as pessoas ampliem a percepção sobre maneiras de se comunicar.

A oficina, ministrada pela jornalista Sílvia Franz Marcuzzo, da ECOnvicta Comunicação para a Sustentabilidade, utilizou metodologias participativas e mesclou atividades práticas e em grupo que chamaram a atenção de questões que muitas vezes passam desapercebidas. Sílvia já havia realizado uma capacitação com o grupo em 2007.

Segundo Miriam, de lá pra cá, houve avanços significativos principalmente na internet. Entre eles, a inserção da Apremavi em redes sociais e o envio de boletins, através do site, para distintos públicos. Vale destacar que só a jabuticaba, da seção Guia de Espécies, publicada em junho de 2009, recebeu 247 comentários.

A capacitação promovida pela Apremavi teve duração de 20 horas e foi encerrada com dicas de fotografia de Wigold Schäffer, um dos fundadores da Apremavi. Comentários sobre enquadramento, luz e questões técnicas fizeram parte do conteúdo abordado na teoria e na prática.

A oficina integra o “Projeto Araucária”, patrocinado pela Petrobrás por meio do Programa Petrobras Ambiental e apoio do Governo Federal, cuja meta principal é contribuir com a conservação e recuperação da Floresta com Araucárias. Assim, o conhecimento adquirido será aplicado no dia-a-dia do projeto e atividades da instituição. Os resultados obtidos integrarão o manual e o plano de comunicação do projeto Araucária.

Dinâmica em equipe. Foto: Marcos A. Danieli

Apremavi inaugura Centro Ambiental dia 14 de setembro

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) vai inaugurar o Centro Ambiental Jardim das Florestas no dia 14 de setembro, sábado, às 9h30. O Centro fica na estrada Alto Dona Luiza, em Atalanta, município de 3.300 habitantes, a 277km de Florianópolis (via BR-101).

A programação de abertura do espaço começa na sexta, dia 13 de setembro, com um encontro de prefeitos da região.  Mas a inauguração oficial será sábado pela manhã e contará com a participação da ex-ministra do meio ambiente e ex-senadora Marina Silva, que dará uma coletiva à imprensa às 9h. É a primeira vez que Marina vem na região do Alto Vale do Itajaí. Ela virá especialmente para o evento e para conhecer melhor o trabalho da Apremavi, da qual é sócia honorária desde 2009.

A fita inaugural do prédio de três andares será desatada após a benção do pastor Clóvis Horst Lindner, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. A construção foi viabilizada por meio de doações de mais de 70 empresários e pessoas físicas, que trocaram mudas de árvores nativas por uma ajuda em dinheiro ou em materiais de construção. Dispõe de elevador panorâmico, auditório, salas de escritório, cozinha com fogão a lenha, alojamentos e uma lareira por andar. A obra iniciou em março do ano passado e terminou em junho deste ano, tempo considerado recorde para uma empreitada como essa.

5 reais = 1 muda

A cada cinco reais, uma muda. Essa foi a negociação da Apremavi com quem desejou apoiar a construção do centro. A entidade, que iniciou com 18 mudinhas em um quintal em Ibirama 26 anos atrás, conta hoje com um dos maiores viveiros de árvores nativas da região Sul. O viveiro da Apremavi, próximo ao Centro Jardim das Florestas, tem capacidade de produção de um milhão de mudas por ano de 120 espécies nativas da Mata Atlântica. Hoje a Apremavi conta com cinco propriedades, sendo 316 hectares em uma Reserva Particular de Patrimônio Natural em Bela Vista do Toldo.

Apremavi e Amavi promovem encontro com prefeitos do AVI

A abertura à comunidade do Centro Ambiental Jardim das Florestas conta com uma intensa programação que começa antes mesmo da sua inauguração oficial, dia 14 de setembro, sábado. Na véspera, dia 13 de setembro, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realiza o encontro “O Papel dos Municípios no Desenvolvimento Sustentável e Preservação Ambiental” para prefeitos e vices da região do Alto Vale do Itajaí no auditório do prédio.

O evento, uma parceria com a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), será das 9h30 às 12h30. O Centro fica na estrada Alto Dona Luiza, em Atalanta, município de 3.300 habitantes, a 277km de Florianópolis (via BR-101).

O evento contará com as palestras de expoentes da conservação ambiental do país: o paulista João Paulo Ribeiro Capobianco e o catarinense João de Deus Medeiros. A Apremavi irá apresentar sua proposta de programa de capacitação e de educação ambiental para a região. Confira programação completa abaixo.

No dia 14 de setembro, a programação começa às 10h.  Envolve diversas atividades, incluindo uma palestra com a ex-ministra do meio ambiente e ex-senadora Marina Silva e demonstrações do trabalho da entidade.

O prédio de três andares que será inaugurado foi viabilizado por meio de doações de mais de 70 empresários e pessoas físicas, que trocaram mudas de árvores nativas por uma ajuda em dinheiro ou em materiais de construção.

Programação sexta-feira, dia 13 de setembro

Encontro “O Papel dos Municípios no Desenvolvimento Sustentável e Preservação Ambiental”

Promoção: Amavi e Apremavi

Público: Prefeitos e Vice-prefeitos do Alto Vale do Itajaí

9h30 min – Recepção e abertura – Presidente da Amavi Hugo Lembecke – prefeito de Taió Presidente da Apremavi
Edegold Schaffer

10h – O Papel dos Municípios na Gestão Ambiental – João Paulo Ribeiro Capobianco – Biólogo, presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), um dos fundadores da Fundação  SOS Mata Atlântica e do Instituto Socioambiental (ISA), ex Secretário de Biodiversidade e Florestas e ex Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente.

11h – Planos Municipais da Mata Atlântica – João de Deus Medeiros – Professor de Botânica da UFSC, ex Diretor de Áreas Protegidas e de Florestas do Ministério do Meio Ambiente Secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA

11h45 min – Projeto Araucária: Perspectivas para o Alto Vale do Itajaí – Edilaine Dick – Bióloga, Coordenadora de Projetos da Apremavi

12h15 min – Programa de Capacitação e Educação Ambiental para o Alto Vale do Itajaí – Miriam Prochnow – Pedagoga, Coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi e Secretária Executiva do Diálogo Florestal

12h30 min – Almoço para convidados oferecido pela Apremavi

Informações para imprensa
Sílvia Franz Marcuzzo – 51 93416213 sfmarcuzzo@gmail.com

Informações sobre os eventos
Grasiela Hoffmann – 47 35210326 info@apremavi.org.br

Apremavi faz campanha para mobiliar alojamento

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi)  está em plena campanha para mobiliar seu alojamento no site de financiamento coletivo (crowdfunding) Causa Coletiva. O espaço, que será destinado para receber pesquisadores e estagiários, funcionará no Centro Ambiental Jardim das Florestas, na localidade de Alto Dona Luiza, em Atalanta, Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O Centro será inaugurado no dia 14 de setembro, sábado, e foi erguido graças a doações da comunidade.

Os recursos arrecadados através do Causa Coletiva serão destinados para a compra de beliches, colchões, camas, guarda-roupas e mesas.

Devido a sua atuação, a Apremavi recebe uma média de oito solicitações de estágio por mês. Gente de várias partes do mundo e do Brasil vem aprender com o trabalho desenvolvido pela entidade, principalmente como é feita a recuperação de áreas da Mata Atlântica. A cada ano, a demanda pela oportunidade tem aumentado.  Desde 2004, a Apremavi conta com um programa de estágio, por onde já passaram cerca de 700 estudantes. 

O crowfunding consiste na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. É a primeira vez que a Apremavi utiliza essa forma de financiamento para viabilizar uma demanda.

Contato com a Apremavi: info@apremavi.org.br
Fone: (47) 35210326

Sílvia Franz Marcuzzo
jornalista MTb/RS 7551

Skype simarcuzzo
Fones 51 93416213
            51 32288439

Blog www.mercadoetico.terra.com.br/blogs/silvia-marcuzzo/

Apremavi recebe Expressão de Ecologia pela quinta vez

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) recebeu pela quinta vez o Prêmio Expressão de Ecologia, a maior premiação ambiental do Sul do país, que nesse ano completa a sua 20ª edição.

O Troféu “Onda verde”, símbolo do Prêmio Expressão de Ecologia, foi entregue durante o Fórum de Gestão Sustentável, realizado na FIESC, em Florianópolis (SC), no dia 16 de agosto de 2013, reunindo representantes de empresas, ONGs e setor público. 

Além da entrega do Prêmio Expressão de Ecologia também foram entregues  os  Certificados de Sustentabilidade para os destaques, na região Sul do Brasil, da Pesquisa de Gestão Sustentável.  Os vencedores do Prêmio Expressão, as iniciativas de destaque, bem como 250 ações sustentáveis que melhoram o Sul do Brasil estão retratadas no Guia de Sustentabilidade 2013,  lançado durante o evento. O Guia traz também dados e uma reflexão sobre a questão das mudanças climáticas, apontando para o perigoso recorde do CO2, a herança maldita do caos climático e as guerras futuras pela água.

Durante o evento também foi lançado o livro “Caminhos do Sul”, do jornalista Wladimir Brandão, que descreve oito caminhos históricos que foram usados para ocupação e desenvolvimento do Sul do Brasil.

Uma peça de teatro com tema ambiental, apresentada por funcionários da empresa Tupy, retratando os problemas que a falta de conscientização ambiental provoca na vida das pessoas, fechou a programação do evento.

A Apremavi conquistou o prêmio na categoria Conservação de Recursos Naturais, com o projeto Integração e Capacitação de Conselhos e Comunidades na Gestão Participativa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais – Oeste de SC e Centro-Sul do PR.

O projeto foi desenvolvido de fevereiro de 2011 a novembro de 2012, e envolveu a participação de comunidades, conselheiros e gestores de 04 Unidades de Conservação federais e 02 estaduais.

Cerca de 850 pessoas foram envolvidas nas atividades do projeto, com destaque para  a capacitação dos conselhos das Unidades de Conservação (UCs) envolvidas, renovação dos conselhos consultivos do Parque Nacional das Araucárias e Parque Estadual das Araucárias, cursos, seminários e intercâmbios. O projeto também editou um vídeo com a história da Floresta Nacional de Chapecó e publicou o livro "Gestão Participativa em Unidades de Conservação – uma experiência na Mata Atlântica".

O projeto teve a anuência e parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), teve o apoio do PDA Mata Atlântica e parceria de diversas instituições.

A Apremavi recebeu outras 04 edições do prêmio com os projetos Agroecoeducação (1998), Conservando a Mata Atlântica através do Enriquecimento de Florestas Secundárias (2002), Planejando Propriedades e Paisagens (2007) e Programa Matas Legais (2008).

O Instituto Carijós, parceiro da Apremavi nas atividades realizadas no Parque Nacional das Araucárias, recebeu o prêmio na categoria Conservação da Vida Silvestre,  com o projeto de Reintrodução do Papagaio-de-peito-roxo no parque.

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Reportagem realizada na Apremavi é premiada

No início de 2012, foi realizada na Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), uma reportagem sobre conservação das florestas, que mostra trabalhos que a instituição realiza em prol da conservação da biodiversidade. A reportagem teve grande destaque e, no mês de dezembro de 2012, acabou sendo premiada, na categoria jornalista, no II Prêmio Valorização da Biodiversidade da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc). A reportagem foi feita por Bruna Dutra e veiculada na BAND. A Fapesc é um órgão do governo estadual vinculado à SDS (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável).

A reportagem premiada, Conservação das florestas, mostra a importância e a fragilidade da mata atlântica, uma das mais importantes florestas tropicais da américa do sul. São exibidos dois trabalhos que contribuem com a conservação da floresta e proteção da biodiversidade. O primeiro é da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), pioneira na produção de mudas de espécies nativas e que através de sua atuação mudou a realidade do pequeno município de Atalanta.

O segundo trabalho é desenvolvido pela bióloga Samantha Filippon, do programa de pós-graduação em recursos genéticos vegetais da Universidade Federal de Santa Catarina. Samantha pesquisa o uso e manejo sustentável do caraguatá (bromelia antiacantha) no planalto norte catarinense. Um dos locais que a pesquisa acontece é na comunidade de Três Barras. Lá, a população tradicional faz uso da planta como cerca viva, na alimentação e até como remédio.

Um dos entrevistados na reportagem foi o presidente da Apremavi, Edegold Schäffer,  que fez um breve apanhado da situação atual das florestas no estado e no país. Comentou ainda da importância das florestas para a qualidade de vida do planeta e também falou da necessidade de se conservar os últimos remanescentes de florestas primárias ainda existentes. O presidente mostrou também o viveiro “Jardim das Florestas’’, onde são produzidas cerca de 1 milhão de mudas nativas por ano.

Jaqueline Pesenti falou sobre o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, que é administrado pela Apremavi e da importância que as Unidades de Conservação representam para a preservação da biodiversidade.

Um dos motivos para a realização da reportagem no município de Atalanta, foi o fato de o município ter recebido o título de Capital Ecológica de Santa Catarina. Esse título se deve aos trabalhos ambientais que vem sendo realizados no município, muitos deles executados pela Apremavi.

O II Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina é um incentivo à produção científica e jornalística sobre a biodiversidade nativa catarinense. Puderam concorrer alunos de pós-graduação, professores ou pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e pesquisa do Estado de Santa Catarina e jornalistas estabelecidos no Estado com registro profissional. O prêmio incluiu medalha, certificado e R$ 13.000,00. Os concorrentes contemplados também ganharam uma viagem para o Rio de Janeiro a fim de visitar o sítio Roberto Burle Marx e o Jardim Botânico.

Confira a reportagem:
1º bloco
2º bloco
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Apremavi realiza com sucesso mais um Almoço de Negócios

A Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida) recebeu, no dia 1º de dezembro, cerca de 10 empresários de Rio do Sul e região no viveiro de mudas nativas "Jardim das Florestas" em Atalanta (SC).

O objetivo desses encontros é o fortalecimento institucional através da consolidação de parcerias com o setor privado, por meio de ações concretas de empresários de visão e compromisso com a conservação da natureza.

"Esta é a segunda edição do Almoço de Negócios e a Apremavi acredita que eventos como este são importantes, não só para mostrar os trabalhos da entidade, mas também ajudam a aproximar os empresários para a busca de ações conjuntas em prol de um modelo de desenvolvimento mais sustentável. Percebe-se que os empresários estão cada vez mais convictos na necessidade de apoiar ações que visam à proteção do meio ambiente" salienta o Presidente da Apremavi, Edegold Schäffer.

A programação do evento iniciou com a apresentação do vídeo institucional da Apremavi e um breve relato sobre a organização. Em seguida todos foram convidados a conhecer o futuro Centro de Educação Ambiental e Alojamento da Apremavi, cuja construção está em fase bem adiantada e, quando concluída, terá capacidade para receber 32 estagiários, bem como um amplo auditório para eventos e ainda abrigará o escritório técnico.

Logo após, o grupo visitou o viveiro Jardim das Florestas, um dos maiores do sul do país, com capacidade para produzir cerca de 1 milhão de mudas nativas da Mata Atlântica por ano.

Ainda tiveram a oportunidade de conhecer algumas áreas demonstrativas de restauro florestal com espécies nativas.
Ao meio dia todos saborearam um almoço colonial servido no Pesque-Pague Paraíso das Trutas, em Atalanta (SC).

Para finalizar o encontro, no período da tarde, os empresários se dirigiram até o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, administrado pela Apremavi através de um termo de parceria com a prefeitura de Atalanta. Lá percorreram a trilha e se encantaram com a beleza do local.

De acordo com a Secretária Executiva da Apremavi, Grasiela Hoffmann, para o próximo ano a Apremavi prevê a realização de três almoços de negócios com empresários da região, sendo que cada encontro terá cerca de 10 empresários confirmados. "Iniciaremos o ano convidando empresas que já são parcerias da Apremavi e, posteriormente, as empresas que ainda não conhecem a estrutura e projetos da instituição".

Entre em contato!
info@apremavi.org.br
(47) 3521.0326

Fotos: Arquivo Apremavi.

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Seminário discute Certificação e Fomento Florestal

Durante o dia 03 de outubro de 2012, foi realizado na Associação Desportiva Classista da Rigesa, em Três Barras (SC), o Seminário Certificação e Fomento Florestal, promovido pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina.

O evento contou com um público de 80 pessoas, entre elas técnicos das empresas florestais diretamente envolvidos com o tema, representantes de entidades da sociedade civil e governamental, agricultores fomentados, profissionais autônomos e demais interessados pelo assunto.

O seminário foi conduzido pela coordenadora de projetos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e secretária executiva do Fórum, Edilaine Dick e Giovana Baggio da The Nature Conservancy e teve como objetivo “esclarecer os trâmites envolvidos nos processos de fomento e certificação florestal, entender as principais dificuldades encontradas em campo pelos técnicos, e apropriar os participantes das diretrizes estabelecidas para o Fomento Florestal no âmbito deste Fórum”.

Ivone Satsuki Namikawa da empresa Klabin, iniciou o seminário falando sobre os princípios, critérios, dificuldades envolvidas na certificação florestal e a contribuição deste processo na conservação ambiental.

Vanessa Maria Basso, da Universidade Federal de Viçosa, apresentou os desafios e oportunidades para a certificação florestal para pequenos e médios produtores, iniciativa pioneira do FSC no Brasil.

As 09 diretrizes elaboradas pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina, para o Fomento Florestal, foram apresentadas por Giovana Baggio que destacou que a elaboração dessas diretrizes surgiu da necessidade de harmonizar os padrões socioambientais utilizados pelas empresas em suas áreas próprias com os padrões adotados por seus fornecedores vinculados a programas de fomento.

Zilda Romanovski da MWV Rigesa complementou as discussões sobre o assunto, apresentando os princípios e critérios pelo Cerflor para a certificação florestal.

Mecanismos de financiamento a projetos de Fomento Florestal também foi assunto do seminário e foram apresentadas por Luiz Aberto Troula, do Banco Votorantim.

Para encerrar, as discussões no período da tarde, Fábio Henrique Ferlin, Paulo Vicente Angelo e Marcio Caliari, respectivamente das empresas MWV Rigesa, Klabin e Suzano Papel e Celulose, apresentaram os seus programas de fomento e principais diretrizes adotadas.

Para Miriam Prochnow, coordenadora de políticas públicas da Apremavi e secretária executiva do Diálogo Florestal Nacional, “a realização de seminários como este, é uma forma efetiva de aproximar as discussões realizadas no âmbito do Fórum, com a sociedade diretamente ligada ao setor florestal”.

Destaca-se que as secretárias executivas do Diálogo Florestal e do Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina são de responsabilidade da Apremavi, sendo coordenadas as atividades respectivamente por Miriam Prochnow, Coordenadora de Políticas publicas da Apremavi e Edilaine Dick, coordenadora de projetos da instituição.

Apremavi realiza ações na semana da árvore

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) recebeu no dia 23 de setembro, alguns associados para plantio de árvores nativas no município de Atalanta (SC). Esse plantio é uma ação dentro do Programa Clima Legal e faz parte das adesões dos senhores Alexandre Tkotz, Heinz Beyer e Luiz Carlos Henkels da cidade de Indaial (SC), que vieram exclusivamente para plantar suas mudas de árvores adquiridas dentro do programa no início deste ano.

Pequenas ações também fazem a diferença quando tornamos essa prática um hábito. Sr. Alexandre Tkotz comenta: "Desde que adquiri no início do ano, 30 mudas dentro do Programa Clima Legal, fiquei na expectativa de quando retornaria para Atalanta para efetivar meu plantio. Felizmente voltei em uma época bem propícia, na primavera. Quero acompanhar esse plantio todas as vezes que eu voltar aqui!".

Além do plantio, houve um encontro de confraternização dos membros da diretoria da Apremavi e seus familiares. O objetivo principal do encontro foi para acompanhamento da construção do Centro de Educação Ambiental e Alojamento, em Atalanta.  A estrutura física da obra está praticamente concluída, sendo que nos próximos dias, iniciarão os acabamentos internos.

A construção, após concluída, terá três pisos com espaço para administração do viveiro, sala de exposições e educação ambiental, auditório para eventos e alojamento para estagiários e visitantes, suprindo uma de suas maiores deficiências em termos de infraestrutura. A entidade recebe anualmente dezenas de estagiários entre estudantes universitários, colegiais e técnicos de várias regiões do Brasil e do exterior e, a cada ano que passa, essa demanda vem aumentando. A conclusão da obra está prevista para março de 2013.

Sobre o Clima Legal

O Clima Legal visa promover a implantação de plantios para seqüestro de carbono ajudando a amenizar os efeitos do aquecimento global tanto no planeta, como em Santa Catarina. É também uma estratégia para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica e o fortalecimento da Apremavi.

Qualquer pessoa pode participar do Clima Legal. Adquirindo uma das modalidades de plantio. Quanto mais você participa, mais você ajuda tanto a Mata Atlântica, quanto o clima do planeta. Participe você também do programa Clima Legal. Entre em contato pelo email: info@apremavi.org.br.

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