04/01/2013 | Notícias
No início de 2012, foi realizada na Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), uma reportagem sobre conservação das florestas, que mostra trabalhos que a instituição realiza em prol da conservação da biodiversidade. A reportagem teve grande destaque e, no mês de dezembro de 2012, acabou sendo premiada, na categoria jornalista, no II Prêmio Valorização da Biodiversidade da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc). A reportagem foi feita por Bruna Dutra e veiculada na BAND. A Fapesc é um órgão do governo estadual vinculado à SDS (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável).
A reportagem premiada, Conservação das florestas, mostra a importância e a fragilidade da mata atlântica, uma das mais importantes florestas tropicais da américa do sul. São exibidos dois trabalhos que contribuem com a conservação da floresta e proteção da biodiversidade. O primeiro é da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), pioneira na produção de mudas de espécies nativas e que através de sua atuação mudou a realidade do pequeno município de Atalanta.
O segundo trabalho é desenvolvido pela bióloga Samantha Filippon, do programa de pós-graduação em recursos genéticos vegetais da Universidade Federal de Santa Catarina. Samantha pesquisa o uso e manejo sustentável do caraguatá (bromelia antiacantha) no planalto norte catarinense. Um dos locais que a pesquisa acontece é na comunidade de Três Barras. Lá, a população tradicional faz uso da planta como cerca viva, na alimentação e até como remédio.
Um dos entrevistados na reportagem foi o presidente da Apremavi, Edegold Schäffer, que fez um breve apanhado da situação atual das florestas no estado e no país. Comentou ainda da importância das florestas para a qualidade de vida do planeta e também falou da necessidade de se conservar os últimos remanescentes de florestas primárias ainda existentes. O presidente mostrou também o viveiro Jardim das Florestas, onde são produzidas cerca de 1 milhão de mudas nativas por ano.
Jaqueline Pesenti falou sobre o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, que é administrado pela Apremavi e da importância que as Unidades de Conservação representam para a preservação da biodiversidade.
Um dos motivos para a realização da reportagem no município de Atalanta, foi o fato de o município ter recebido o título de Capital Ecológica de Santa Catarina. Esse título se deve aos trabalhos ambientais que vem sendo realizados no município, muitos deles executados pela Apremavi.
O II Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina é um incentivo à produção científica e jornalística sobre a biodiversidade nativa catarinense. Puderam concorrer alunos de pós-graduação, professores ou pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e pesquisa do Estado de Santa Catarina e jornalistas estabelecidos no Estado com registro profissional. O prêmio incluiu medalha, certificado e R$ 13.000,00. Os concorrentes contemplados também ganharam uma viagem para o Rio de Janeiro a fim de visitar o sítio Roberto Burle Marx e o Jardim Botânico.
Confira a reportagem:
1º bloco
2º bloco
3º bloco
29/12/2012 | Notícias
Talvez o F de Futuro possa sintetizar os resultados da reunião sobre os 4Fs (Food, fuel, fiber and forests – alimentos, biocombustíveis, fibras e florestas) realizada em Capão Bonito(SP), em novembro de 2012. Afinal, reunir todos os setores para discutir ações conjuntas é uma das ações para 2013.
O Diálogo 4Fs Brasil reuniu em Capão Bonito (SP), de 11 a 14 de novembro de 2012, 44 lideranças nacionais e internacionais de comunidades locais, setor privado, organizações não governamentais, institutos de pesquisa e organizações intergovernamentais em florestas e agricultura num diálogo construtivo baseado nas experiências brasileiras sobre um dos principais desafios globais da atualidade: o atendimento às crescentes demandas da sociedade pelos 4Fs.
O relatório com a visão dos organizadores brasileiros (Instituto Ethos, Diálogo Florestal, Bracelpa e Fibria) foi lançado no dia 18 de dezembro, em São Paulo e aponta para a continuidade de um processo nacional (vide abaixo e pdf em anexo).
As emissões de carbono do evento foram compensadas através do plantio de árvores, realizado pela Apremavi em parceria com a Fibria e a Bravo Ambiental (relatório em anexo).
Relatório Preliminar do Diálogo 4Fs Brasil na visão do
Instituto Ethos, Bracelpa, Fibria e Diálogo Florestal Brasileiro.
Iniciativa que discutiu os chamados 4 Fs (food, fuel, fiber e forests, reuniu, entre 11 e 14 de novembro de 2012, em Capão Bonito (SP), comunidades locais, setor privado, organizações da sociedade civil, institutos de pesquisa e organizações intergovernamentais de florestas e agricultura.
A busca de soluções sustentáveis para atender a demanda crescente por alimentos, combustíveis renováveis e fibras, levando em conta a necessidade de proteção de florestas e inclusão social, é um dos desafios globais do século XXI. Para discutir esses temas, a iniciativa internacional The Forests Dialogue (TFD Diálogo Florestal) criou, em 2011, o projeto 4Fs food, fuel, fiber and forests (alimentos, biocombustíveis, fibras e florestas).
A primeira reunião sobre os 4Fs foi realizada no ano passado, em Washington (EUA), quando foram definidas as diretrizes para reconhecimento das oportunidades de ações integradas na iniciativa. No encontro, foram detectados os principais desafios associados ao assunto, bem como as diversas visões, atores interessados e divergências ou convergências sobre como enfrentá-lo. Decidiu-se também pela realização de um segundo evento, em Capão Bonito, no interior do Estado de São Paulo, para debater tais pontos à luz de um caso concreto brasileiro.
Realizado entre os dias 11 e 14 de novembro de 2012, o encontro foi promovido pelo TFD, em parceria com o Instituto Ethos, o Diálogo Florestal Brasileiro, a Associação Brasileira de Papel e Celulose (Bracelpa), a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e a Fibria, e contou com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e copatrocínio da Fibria, da Bracelpa, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e das organizações internacionais CGIAR Research Program on Climate Change, Agriculture and Food Security (CCAFS), Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), International Institute for Environment and Development (IIED) e Mondi.
Participaram do diálogo 44 lideranças, das quais 14 estrangeiras e 30 brasileiras, representando empresas florestais e agrícolas, produtores rurais, ONGs ambientais, movimentos sociais, universidades, órgãos de governo e organismos multilaterais. A programação envolveu dois dias de visita a empresas e produtores rurais e dois dias de debates com os objetivos de:
Fazer uma ponte entre os setores florestal e agrícola, de grande até pequena escala, em níveis local até internacional, e desenvolver percepções sobre os desafios do uso do solo e de água, a intensificação da agricultura e da silvicultura, a conservação dos valores florestais e a salvaguarda dos serviços ecológicos no contexto das necessidades das populações crescentes;
Estabelecer formas específicas e práticas de progredir em questões-chave, entre as partes interessadas no Brasil. Identificar formas de progredir em questões-chave em nível internacional, inclusive sobre como os parceiros podem trabalhar com a iniciativa dos 4Fs.
Sobre o TFD
A iniciativa internacional The Forests Dialogue (TFD ) surgiu em 1999 para identificar agendas comuns entre o setor privado, ambientalistas e comunidades locais na preservação e manejo sustentável de florestas. O TFD conta com a participação das maiores empresas do setor florestal mundial, grandes organizações ambientalistas, pesquisadores das ciências ambientais e representantes de movimentos sociais.
Capão Bonito a cidade que sediou o primeiro encontro no Brasil
Cidade com 47 mil habitantes, no sudoeste do Estado de São Paulo, a 220 km da capital, Capão Bonito é um destino turístico para aqueles que gostam de esportes radicais. Mas a economia do município não vive só do turismo. Há uma produção agrícola diversificada, pecuária, indústria de celulose e papel, madeireiras e mineração, principalmente de granito, mundialmente conhecido como granito Capão Bonito.
O sudoeste paulista, composto por 14 municípios, além de Capão Bonito, é conhecido como ramal da fome e se caracteriza por ser uma das regiões de mais baixo desenvolvimento humano do Estado. Esse tipo de atividade produziu um modelo de desenvolvimento marcado pela concentração de renda e pela degradação ambiental. Nos últimos anos, houve grande crescimento da produção de grãos, da atividade pecuária e do reflorestamento, com pressão sobre a área preservada de Mata Atlântica que existe na região.
Desde o início dos anos 2000, as comunidades locais, a Fibria e a Bracelpa, juntamente com o setor privado em geral, a sociedade civil e órgãos intergovernamentais, iniciaram um diálogo para estabelecer um planejamento que faça com que a conservação e o manejo da floresta, bem como as atividades agropecuárias e industriais, possam atuar em harmonia, promovendo o desenvolvimento sustentável da região.
Resultados
O encontro de Capão Bonito foi o primeiro do TFD sobre 4Fs com visita a campo. Os participantes destacaram a importância de conhecer de perto os desafios e dilemas das comunidades locais, das empresas, dos órgãos públicos e da sociedade civil. O diálogo constante e qualificado foi apontado como fundamental para harmonizar as demandas desses diferentes grupos.
Entre os principais desafios discutidos está a conciliação do uso intensivo do solo com a preservação ambiental e florestal e com a inclusão social. O diálogo mostrou a necessidade de se buscar maior produtividade para as lavouras, melhores práticas de manejo florestal e garantia de renda para a agricultura familiar e as atividades ligadas à floresta desenvolvidas por comunidades tradicionais.
Outra importante questão discutida foi como planejar de forma integrada e participativa o uso da terra. As soluções apontadas foram agregar a governos e à iniciativa privada os outros setores interessados nesse planejamento e identificar e divulgar os possíveis usos do solo, além de capacitar e sensibilizar esses públicos.
Uso da água
Um ponto importante levantado durante a discussão do uso da terra foi como avaliar os serviços ecossistêmicos (água, biodiversidade, cultura) no planejamento do uso da terra. Os participantes deste Diálogo 4Fs concluíram que é necessário definir o valor econômico dos ecossistemas e incentivos para sua manutenção em áreas críticas. Isso impõe a governos, à sociedade e ao setor privado o desafio de criar incentivos e instituições que direcionem, de maneira correta, os investimentos em capital natural, levando em consideração a complexidade dos ecossistemas nos diferentes contextos geográficos, econômicos e sociais.
Próximos passos
O encontro levantou algumas perguntas que vão orientar os próximos diálogos, mas também servem para a reflexão da sociedade. Por exemplo:
Como mudar os padrões de consumo a partir de uma ação originada no setor agropecuário/florestal, como um planejamento multistakeholder de uso da terra?
Qual é a melhor abordagem para a tomada de decisão em fóruns multistakeholder?
Como harmonizar florestas e reduzir a pobreza no meio rural?
Como evitar o comércio ilegal de madeira e qual seria o papel de cada uma das partes interessadas?
As respostas virão do diálogo como forma democrática e efetiva de solução de problemas e de mudança social, destacando-se as seguintes questões:
1 – Implementação efetiva da legislação, visando:
atingir o desmatamento zero;
regularizar os títulos das terras públicas e privadas;
adequar todas as propriedades ao novo Código Florestal;
efetivar o Cadastro Ambiental Rural (CAR);
implantar projetos de restauração florestal em áreas estratégicas para a conservação ambiental.
2 – Aumento da produtividade do agronegócio e da agricultura familiar, por meio:
do aproveitamento econômico das terras degradadas;
da agregação de valor à produção agrícola empresarial e familiar por meio da diversificação do uso e pleno aproveitamento da biomassa;
de assistência técnica, disseminação da tecnologia e criação de linhas de financiamento destinadas a promover a produção sustentável;
da aplicação de políticas públicas e instrumentos de mercado para incentivar o aumento da produtividade e otimizar a rentabilidade da produção.
3 – Fortalecimento da governança por meio da organização de um processo de diálogo brasileiro de múltiplas partes interessadas sobre o tema 4Fs, visando:
debater as diferentes visões, procurando entender as divergências e encontrar áreas de convergência nas quais uma ação conjunta seja possível;
sempre que houver convergência sobre alguma área, discutir e propor ações concretas e coordenadas entre os vários atores;
reduzir a atual polarização de opiniões na sociedade brasileira, expressa no debate sobre o Código Florestal, facilitando o encaminhamento de soluções integradas nas esferas pública e privada.
4 Adoção pelas partes envolvidas de compromissos voluntários, facilitada e estimulada pela implementação dos diálogos. Como exemplo, ao final do evento de Capão Bonito, representantes de diversas instituições brasileiras estabeleceram o compromisso de buscar a organização do processo de diálogo brasileiro, envolvendo e integrando os múltiplos setores interessados no tema 4Fs, enquanto produtores rurais da região (Capão Bonito, Itapeva e outras localidades) assumiram o compromisso de dialogar com as ONGs locais visando a sustentabilidade de suas atividades.
13/12/2012 | Notícias
06/12/2012 | Notícias
A Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida) recebeu, no dia 1º de dezembro, cerca de 10 empresários de Rio do Sul e região no viveiro de mudas nativas "Jardim das Florestas" em Atalanta (SC).
O objetivo desses encontros é o fortalecimento institucional através da consolidação de parcerias com o setor privado, por meio de ações concretas de empresários de visão e compromisso com a conservação da natureza.
"Esta é a segunda edição do Almoço de Negócios e a Apremavi acredita que eventos como este são importantes, não só para mostrar os trabalhos da entidade, mas também ajudam a aproximar os empresários para a busca de ações conjuntas em prol de um modelo de desenvolvimento mais sustentável. Percebe-se que os empresários estão cada vez mais convictos na necessidade de apoiar ações que visam à proteção do meio ambiente" salienta o Presidente da Apremavi, Edegold Schäffer.
A programação do evento iniciou com a apresentação do vídeo institucional da Apremavi e um breve relato sobre a organização. Em seguida todos foram convidados a conhecer o futuro Centro de Educação Ambiental e Alojamento da Apremavi, cuja construção está em fase bem adiantada e, quando concluída, terá capacidade para receber 32 estagiários, bem como um amplo auditório para eventos e ainda abrigará o escritório técnico.
Logo após, o grupo visitou o viveiro Jardim das Florestas, um dos maiores do sul do país, com capacidade para produzir cerca de 1 milhão de mudas nativas da Mata Atlântica por ano.
Ainda tiveram a oportunidade de conhecer algumas áreas demonstrativas de restauro florestal com espécies nativas.
Ao meio dia todos saborearam um almoço colonial servido no Pesque-Pague Paraíso das Trutas, em Atalanta (SC).
Para finalizar o encontro, no período da tarde, os empresários se dirigiram até o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, administrado pela Apremavi através de um termo de parceria com a prefeitura de Atalanta. Lá percorreram a trilha e se encantaram com a beleza do local.
De acordo com a Secretária Executiva da Apremavi, Grasiela Hoffmann, para o próximo ano a Apremavi prevê a realização de três almoços de negócios com empresários da região, sendo que cada encontro terá cerca de 10 empresários confirmados. "Iniciaremos o ano convidando empresas que já são parcerias da Apremavi e, posteriormente, as empresas que ainda não conhecem a estrutura e projetos da instituição".
Entre em contato!
info@apremavi.org.br
(47) 3521.0326
Fotos: Arquivo Apremavi.
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05/12/2012 | Notícias
De 26 a 29 de novembro de 2012, aconteceu em São Paulo (SP) o IV Congresso Internacional de Pagamento por Serviços Ambientais Avaliação de Impacto e Monitoramento Socioeconômico Ambiental, com o foco em resultados diretos e indiretos nos incentivos aos serviços ambientais. O congresso foi uma realização da RediPasa, Vitae Civilies, TNC, Florest Trends e Governo do Estado de SP.
Com a participação de mais de 300 pessoas de 12 países, o congresso contou com uma intensa agenda de palestras, que trouxeram aos participantes modelos de PSA implantados pelo mundo e pelo Brasil. Contou com a presença de Oscar Sanchez da FONAFIFO, Costa Rica, que falou sobre o tema A evolução do modelo de arranjo institucional" no programa de PSA na Costa Rica, um dos primeiros programas de PSA no mundo. O evento também abordou temas como: mecanismo de financiamento, metodologias de PSA, monitoramento e aspectos legais.
A organização do congresso também oportunizou aos participantes, saídas de campo para conhecerem duas iniciativas de PSA, uma delas, o projeto Conservador das Águas, em Extrema (MG), que é originário de Lei Municipal onde regulamenta o Pagamento pelo serviço ambiental e o Projeto Oásis em São Paulo executado pela Fundação Boticário desde 2006, com o pagamento de serviço ambiental a proprietários rurais com área natural conservada.
Paralelamente ao congresso aconteceu à primeira assembléia da comunidade de Aprendizagem em PSA, que contou com a presença de 80 participantes. Nessa assembléia foi apresentada à comunidade de aprendizagem, sua estrutura administrativa e os próximos passos da comunidade. A comunidade de PSA tem o objetivo de aproximar e provocar a troca de experiências entre pessoas e projetos de PSA pelo Brasil e também no mundo.
A Apremavi participou do congresso expondo em forma de pôster o seu projeto de PSA com o tema Alto Vale do Itajaí um mecanismo inédito baseado na parceria público-privado para a sustentabilidade. O pôster foi apresentado por Edinho Pedro Schaffer, um dos técnicos do projeto. Mais de 20 projetos apresentaram seus trabalhos em diferentes temas ligados ao PSA.
28/11/2012 | Notícias
No dia 08 de novembro, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), recebeu a visita da turma de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Campos de Curitibanos (SC). O objetivo da visita foi o de fundamentar os conhecimentos das disciplinas de Conservação e Uso da Biodiversidade e de Reprodução Vegetal, ministrada pela professora Neusa Steiner.
A turma foi recepcionada no Parque Natural Municipal da Mata Atlântica pelo Presidente da Apremavi, Edegold Schäffer e pela técnica Jaqueline Pesenti, os quais apresentaram os trabalhos da instituição e, na sequência, realizaram a caminhada pela Trilha da Lontra que dá acesso à cachoeira Perau do Gropp, considerada uma das mais belas da região com 41 metros de queda. No retorno da trilha, puderam conhecer o museu histórico Wogeck Kubiack.
Ao meio dia os alunos saborearam um almoço colonial servido na propriedade "Paraíso das Trutas", onde puderam conhecer o projeto Acolhida na Colônia, um exemplo de turismo rural seletivo, que funciona como importante alternativa de renda para os agricultores da região.
No período da tarde, acompanhados pelo engenheiro florestal Leandro Casanova, conheceram uma área recuperada com espécies nativas da Mata Atlântica há seis anos com o propósito de se tornar uma área demonstrativa, não só de recuperação ambiental, mas também para exploração econômica no futuro.
Conheceram também o Viveiro de mudas nativas Jardim das Florestas da Apremavi e acompanharam de perto todo o processo de produção de mudas que vai desde a semeadura, enchimento dos saquinhos e a repicagem das mesmas, sempre com supervisão e colaboração dos funcionários da Apremavi Sidnei Prochnow e Geraldo Sauer.
De acordo com a professora Neusa da UFSC – Campus de Curitibanos, "a turma foi muito bem recebida pela equipe da APREMAVI. A visita permitiu a visualização do sistema de coleta de sementes e produção de mudas nativas, educação ambiental, conservação e valoração do ecossistema local. É uma oportunidade que os estudantes de graduação têm em visualizar, discutir e analisar criticamente diferentes estratégias de Uso e Conservação de Biodiversidade".
Agende sua visita!
Telefone: (47)3535-0119
E-mail: info@apremavi.org.br / viveiro@apremavi.org.br
17/11/2012 | Notícias
O diálogo brasileiro sobre alimentos, biocombustíveis, fibras e florestas (Os 4Fs – food, fuel, fiber and forests) é parte de uma iniciativa do The Forests Dialogue (TFD), que tem como objetivo debater, com os diversos setores, um dos principais desafios globais da atualidade: o atendimento às crescentes demandas da sociedade por alimentos, biocombustíveis e fibras, compatibilizando-as com a proteção das florestas e a inclusão social.
Embora essas sejam questões inseparáveis, seu enfrentamento vem sendo feito por meio de enfoques setoriais. Um dos objetivos do Diálogo é identificar as principais oportunidades e obstáculos para que as questões sejam tratadas de forma integrada.
A iniciativa teve início com uma reunião realizada em Washington (USA), em junho de 2011, onde foram identificados os principais desafios associados ao assunto, bem como as diversas visões, atores interessados e divergências ou convergências sobre como enfrentar os desafios. O evento brasileiro, segundo da série, visou discutir esses mesmos pontos a luz de um caso concreto, no caso, o do Brasil.
O evento brasileiro do 4Fs, que aconteceu na cidade de Capão Bonito (SP), de 11 a 14 de novembro de 2012, foi uma promoção conjunta do TFD e do Instituto Ethos, com apoio das seguintes instituições: BNDES, GIZ, MMA, BRACELPA, Fibria, Diálogo Florestal Brasileiro, IIED, Mondi, WWF e CI.
45 lideranças participaram do diálogo, sendo 15 estrangeiras e 30 brasileiras (de âmbito nacional, regional e local), representando empresas florestais e agrícolas, produtores rurais, ONGs ambientais, movimentos sociais, universidades, orgãos de governo e instituições multilaterais. A programação envolveu 2 dias de visita a diferentes tipos de empresas e produtores rurais e 2 dias de debates.
Os resultados do Diálogo serão publicados num sumário, que servirá de base para a continuação da discussão do tema.
Listam-se abaixo as principais propostas do encontro.
1 – Implementação efetiva da legislação, visando:
– Atingir o desmatamento zero.
– Regularização dos títulos das terras públicas e privadas.
– Adequação de todas as propriedades ao novo Código Florestal.
– Efetivação do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
– Implantação de projetos de restauração florestal em áreas estratégicas para a conservação ambiental.
2 – Aumento da produtividade do agronegócio e da agricultura familiar, por meio de:
– Aproveitamento econômico das terras degradadas.
– Agregação de valor à produção agrícola empresarial e familiar através da diversificação do uso e pleno aproveitamento da biomassa.
– Assistência técnica, disseminação da tecnologia e linhas de financiamento destinadas a promover a produção sustentável.
– Uso de políticas públicas e instrumentos de mercado para incentivar o aumento da produtividade e otimizar a rentabilidade da produção.
3 – Fortalecimento da Governança através da organização de um processo de diálogo brasileiro de múltiplas partes interessadas sobre o tema 4Fs, visando:
– Debater as diferenças de visão, procurando entender as divergências e encontrar áreas de convergência onde uma ação conjunta é possível.
– Sempre que houver convergência sobre alguma área, discutir e propor ações concretas e coordenadas entre os vários atores.
– Reduzir a atual polarização de opiniões na sociedade brasileira expressa no debate sobre o Código Florestal, facilitando o encaminhamento de soluções integradas nas esferas pública e privada.
4 – Compromissos voluntários:
– Representantes de diversas instituições brasileiras manifestaram compromisso em buscar a organização do processo de diálogo brasileiro, envolvendo e integrando os múltiplos setores interessados no tema 4Fs.
– Produtores rurais da região (Capão Bonito, Itapeva e outros) manifestaram o compromisso de dialogarem com as ONGs locais visando a sustentabilidade de suas atividades.
– Cada participante do evento assumiu compromissos pessoais perante a iniciativa.
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) esteve representada pela Coordenadora de Políticas Públicas, Miriam Prochnow e pelo sócio, Wigold Schaffer. Miriam é também a Secretária Executiva do Diálogo Florestal Brasileiro e representa a Apremavi no Conselho de Coordenação do TFD. Miriam foi a responsável pela elaboração do documento "Panorama Brasileiro" para o evento.
A Apremavi, com o apoio da Fibria, também estará realizando a compensação da emissão dos gases de efeito estufa do evento, através do Programa Clima Legal.
Fotos: Miriam Prochnow e Wigold B. Schaffer
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12/11/2012 | Notícias
No dia 26 de outubro de 2012 a Apremavi, através do programa Matas Legais, iniciou a execução do projeto demonstrativo de Restauração Florestal em Área de Preservação Permanente (APP), o qual será utilizado didaticamente para a extensão das técnicas de restauro aos proprietários rurais, técnicos e entidades da região. A APP, com 2.000 m², possui um histórico severo de degradação, trata-se de uma nascente de rio cuja área do entorno encontrava-se desprovida de mata ciliar. A área vinha sendo utilizada como pastagem, e parte desta APP foi transformada em um reservatório de água para dessedentar os animais. O estudo in loco da área, para elaboração do projeto, revelou um avançado processo de erosão do solo, havendo também a presença do capim Brachiaria sp que é extremamente agressivo e impede a regeneração de plantas nativas. Diante deste diagnóstico, técnicos da Apremavi elaboraram o projeto com o objetivo de eliminar os agentes degradantes e iniciar o processo ecológico de restauro florestal.
O projeto demonstrativo está sendo desenvolvido na Estação Experimental da Klabin, situada na localidade do Espigão Baixo, no município de Curiúva (PR). A Estação está localizada na propriedade do casal, parceiros do Programa Matas Legais, Aldivina e Gilberto Parra. O objetivo da estação é demonstrar na prática a outros produtores, técnicos e entidades da região algumas tecnologias silviculturais, tais como o Sistema Silvipastoril (que agrega na mesma área a produção de madeira e a criação de gado); bem como a eficiência dos substratos utilizados. Com a execução deste projeto pela Apremavi, também serão demonstradas as tecnologias aplicadas à restauração florestal em áreas degradadas.
Colocando a "mão na massa" e com muito entusiasmo, o projeto de restauro está sendo executado pelos técnicos do programa Matas Legais da Apremavi em parceria com os agricultores. Dentro do projeto, foram planejadas e estão sendo executadas as seguintes estratégias: para a contenção da erosão foi construído um terraço em curva de nível e a introdução da espécie Mucuna aterrima, que é uma forrageira leguminosa de crescimento rápido que forma grande quantidade de biomassa, fornecendo ao solo, além da matéria orgânica, a fixação de nitrogênio atmosférico pelas rizobactérias. Para proporcionar a cobertura florestal da área foram plantadas 330 mudas de árvores nativas da região, as quais foram produzidas pela Apremavi no viveiro Jardim das Floretas.
Um dos objetivos deste projeto demonstrativo é apresentar aos produtores uma metodologia que propicie um desenvolvimento rápido das mudas plantadas. Fato importante, já que uma das dificuldades encontradas pelos produtores do estado do Paraná na restauração de áreas degradadas, é o alto custo para o controle e erradicação do capim Brachiaria, que é extremamente agressivo e de crescimento rápido, assim, quanto mais rápido for o desenvolvimento das mudas nativas plantadas, menor será o número das intervenções de limpeza da área.
Esta técnica está sendo adotada com o objetivo de substituir o uso de agrotóxicos que normalmente são utilizados no combate da Brachiaria.
Sobre o Programa Matas Legais:
O programa iniciou em Santa Catarina em 2005, e em consequência do sucesso, foi inserido do Estado do Paraná em 2008. O programa tem como objetivo desenvolver ações de Conservação, Educação Ambiental e Fomento Florestal que ajudem a preservar e recuperar os remanescentes florestais nativos, a melhorar a qualidade de vida da população e aprimorar o desenvolvimento florestal, tendo como base o planejamento de propriedades e paisagens.
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08/11/2012 | Notícias
De 23 a 25 de outubro, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realizou palestras no I Seminário de Sustentabilidade Ambiental, ocorrido itinerariamente nos municípios de Dionísio Cerqueira, Itapiranga e Maravilha, no extremo Oeste Catarinense. O seminário contou com a participação de aproximadamente 250 pessoas. Leandro da Rosa Casanova, Engenheiro Florestal da Apremavi, falou sobre "Experiências em recuperação de Matas Ciliares", com base nos trabalhos realizados pela associação nos últimos 25 anos. Outro tema do seminário foi "Pagamento por Serviços Ambientais", que faz parte do Programa Produtor de Água do Rio Vermelho, ministrado pelo biólogo de São Bento do Sul (SC), Marcelo Hübel.
A iniciativa do evento foi do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio das Antas e Bacias Contíguas e teve como objetivo apresentar informações, instrumentos, estratégias e metodologias para efetuar a conservação e restauração das matas ciliares e áreas sensíveis, para promover qualidade, quantidade e regulação do fluxo de água no âmbito dessas bacias. Tudo isso para estimular os atores das bacias (poder público, sociedade civil e usuários de água) a criar mecanismos de incentivo financeiro aos proprietários rurais que aderirem ao Pagamento por Serviços Ambientais – PSA, a fim de proteger os mananciais e adequar as propriedades rurais à legislação ambiental.
O seminário teve como público alvo, técnicos e representantes de prefeituras municipais e associações de municípios, técnicos e acadêmicos da área ambiental, representantes de sindicatos dos trabalhadores, produtores rurais da região, outros representantes da sociedade e usuários de água.
Fotos: Leandro Casanova e Marcelo Hübel
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05/11/2012 | Notícias
No dia 30 de outubro de 2012, foi realizada em Santa Terezinha (SC) reunião de consolidação e apresentação do projeto Florestas Sustentáveis. Participaram do evento aproximadamente 40 pessoas, entre eles, técnicos e agricultores familiares dos municípios de Santa Terezinha e Vitor Meireles.
Este projeto tem o objetivo de Apoiar a organização de agricultores familiares, visando o uso sustentável dos recursos naturais e incremento na geração de renda a partir da estruturação da cadeia produtiva da erva mate.
A demanda pela realização deste trabalho foi gerada pelos agricultores envolvidos e a construção do mesmo aconteceu após a realização de diversas reuniões e visitas nas propriedades, sendo que a maioria destes já são parceiros da Apremavi em outros projetos de restauração e conservação florestal.
A proposta do projeto tem um enfoque socioambiental expressivo e está pautado em linhas de ação e metodologias participativas que levarão a integração e cooperação entre os participantes, comprometimento, envolvimento familiar, conservação de recursos naturais e geração de renda. Será desenvolvido de maneira que os agricultores sintam-se efetivamente responsáveis pelos resultados do projeto, instigando o aumento da capacidade organizacional, de administração e de gestão de todas as etapas envolvidas no processo de agregação de valor a erva mate.
O projeto está sendo desenvolvido pela Apremavi, em parceria com instituições locais, voluntários e com um primeiro apoio financeiro do Fundo Socioambiental Casa , sendo que, durante o ano de 2013, será possível desenvolver atividades de mobilização, capacitação, troca de experiência entre os atores envolvidos e buscar novas parcerias que auxiliarão na consolidação deste trabalho.
Coordenado por Edilaine Dick e Leandro da Rosa Casanova, técnicos da Apremavi e com apoio de Milton Pukall, Carlos Eduardo Petry, Ney Germano Stolf e Marlene Stolf, o projeto conta principalmente com o comprometimento de todos os agricultores envolvidos, sendo eles responsáveis pelo desenvolvimento do mesmo.
O projeto está aberto a adesão de novos parceiros institucionais e financeiros que tenham interesse em apoiar as ações previstas, como a capacitação dos agricultores, restauração de áreas, implantação de sistemas agroflorestais e instalação de unidade de beneficiamento de erva mate.
Fotos: Edilaine Dick
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31/10/2012 | Notícias
Na última terça-feira, o Coordenador de Projetos da Apremavi, Edinho Pedro Schäffer, palestrou na escola pública Luiz Ledra no município de Rio do Sul (SC). As palestras se estenderam durante todo o dia , sendo que no início da manhã, a palestra foi voltada para as turmas de 6º a 8º ano e no período da tarde, para as crianças de 2º a 5º ano. Praticamente 400 crianças participaram das palestras.
Esta apresentação está inserida dentro do projeto de construção do Centro de Educação Ambiental e Alojamento da Apremavi que visa parcerias com o setor privado para arrecadar fundos para a obra. Em contrapartida, a Apremavi fornece mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e palestras para colégios de Rio do Sul e região.
O Centro de Educação Ambiental está sendo construído no município de Atalanta (SC) e, após concluído, terá espaço para administração do viveiro, sala de exposições e educação ambiental, auditório para eventos e alojamento para estagiários e visitantes.
As palestras realizadas no dia 30, foram solicitadas pela empresa H Bremer de Rio do Sul (SC), uma das organizações parceiras da Apremavi na construção do Centro de Educação Ambiental.
Além das palestras, a escola recebeu um kit de materiais educativos com, livros, DVD`s, cartilhas e jogos. Os alunos também foram presenteados com um marca-páginas confeccionado pela Apremavi.
Com essas ações, a Apremavi pretende conscientizar mais pessoas, alunos e professores e que estes, por sua vez, disseminem o conhecimento e as informações recebidas sobre a preservação e conservação dos recursos naturais.
Para mais informações, entre em contato pelo telefone (47) 3521 0326 ou grasiela@apremavi.org.br.
Fotos: Grasiela A. Hoffmann e Escola Luiz Ledra.
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30/10/2012 | Notícias
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informa que está aberto o processo para renovação do conselho consultivo da Estação Ecológica (ESEC) Mata Preta, com mandato para o período 2013-2014.
A ESEC Mata Preta foi criada no município de Abelardo Luz (SC) no ano de 2005, com uma área de aproximadamente 6.563 hectares, tendo como objetivos a preservação dos ecossistemas naturais da área, principalmente dos remanescentes de Floresta com Araucárias em diferentes estágios, possibilitando o desenvolvimento de pesquisas científicas e atividades de educação ambiental.
Seu conselho consultivo tomou posse no ano 2010, com a finalidade de contribuir com ações voltadas à gestão participativa, elaboração, implantação e implementação de seu plano de manejo, e ao cumprimento dos seus objetivos de criação. O conselho é formado por representantes de instituições governamentais e da sociedade civil. São realizadas duas reuniões ordinárias por ano, e extraordinárias sempre que solicitadas, conforme seu regimento interno.
Desta forma, o ICMBio convida as instituições já conselheiras a manifestarem continuidade ou desligamento do conselho, assim como, convida demais instituições da sociedade civil, representantes comunitários, dos proprietários de imóveis inseridos na unidade e entidades governamentais interessadas e que tenham relação com a ESEC a se manifestarem, via ofício institucional, até o dia 12 de novembro de 2012, com Fábio Moreira Corrêa, chefe da ESEC Mata Preta, no endereço: Rua Doutor Beviláqua, 863; 1º andar – Caixa Postal nº 127 CEP: 85.555-000 Palmas/PR, telefone (46) 3262-5099, esec.matapreta@icmbio.gov.br ou Marcos Alexandre Danieli, secretario executivo do conselho, pelo telefone (49) 8834-8397 ou email marcos@apremavi.org.br.
A Eleição para Renovação do Conselho será realizada no dia 13 de novembro de 2012, das 14 às 17h, na sede do Lions Clube de Abelardo Luz, SC (Rodovia SC-467 s/nº entre o Posto Ipiranga Verdes Vales e a ponte do rio Chapecó).
Ressaltamos que o conselho é formado por representantes indicados legitimamente por uma entidade, comunidade ou grupo de interesse da região, representativos em relação a estes, ou seja, que auxiliem na comunicação entre a entidade que representa e o conselho e contribuam para a gestão participativa da ESEC Mata Preta.
29/10/2012 | Notícias, Parque Nacional das Araucárias, Parques e UCs
Parque Nacional das Araucárias comemora 7 anos
No dia 19 de outubro de 2012 o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou a 6ª reunião ordinária do conselho consultivo do Parque Nacional (PARNA) das Araucárias, data que representa o aniversário de 7 anos de criação desta Unidade de Conservação. Com apoio da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e as Comunidades de Bela Planície e Rio do Poço, diferentes atividades foram realizadas no município de Passos Maia (SC), envolvendo conselheiros, pesquisadores, alunos e professores da região.
O momento inicial foi de apresentação dos participantes e de capacitação dos novos conselheiros, por meio de palestra proferida por Juliano Rodrigues Oliveira, gestor do PARNA das Araucárias, em atividade realizada no Centro de Convivência do Idoso de Passos Maia. Juliano apresentou informações sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), sobre o Parque e seu conselho, num momento de diálogo e nivelamento de informações. Também houve relatos de experiência dos conselheiros antigos, que falaram sobre a participação e a influência do conselho na região, além dos desafios e perspectivas para a continuidade dos trabalhos.
Destaca-se também a apresentação realizada pelas pesquisadoras Dra. Vanessa T. Kanaan e Joice R. Pedroso, as quais vem trabalhando na reintrodução do papagaio-do-peito-roxo no Parque e região, em projeto que coloca em prática ações previstas no plano de manejo desta UC.
O almoço foi preparado pela Associação Amigos do Cavalo, cuja organização contou com o apoio da conselheira Cleusa Gabiatti, que no conselho do Parque representa as comunidades Bela Planície e Rio do Poço.
À tarde os conselheiros foram até o Colégio Estadual Corália Gevaerd Olinger, para divulgar o Parque e conversar com professores e alunos. Reunidos na área coberta do colégio, alunos e professores puderam conhecer mais sobre o PARNA das Araucárias, por meio da conversa com o gestor do Parque e conselheiros e assistindo ao vídeo O Parque Nacional das Araucárias e a Estação Ecológica Mata Preta: Unidades de Conservação da Mata Atlântica. Também foram deixados materiais educativos na escola, como folders e cartazes sobre as UCs e exemplares do livro Gestão Participativa em Unidades de Conservação: uma experiência da Mata Atlântica, lançado pela Apremavi em 2012 durante o Seminário de Gestão Participativa em UCs e no VII Congresso Brasileiro de UCs, realizado em Natal (RN).
Após as atividades na escola, os conselheiros retornaram para a assembleia ordinária do conselho, para eleição de sua nova diretoria, que ficou com a seguinte composição: Vice-presidente: Edmir de Campos Guimarães, representando os proprietários do setor de agropecuária; 1ª secretária executiva: Cleusa Gabiatti, representando as comunidades de Bela Planície e Rio do Poço; 2º secretário: Marcos Alexandre Danieli, representando a Apremavi. Além da eleição, foi criado um grupo de trabalho voltado à revisão do regimento interno, seguindo ainda com a discussão de outros temas de interesse.
Autor: Marcos Alexandre Danieli.
13/10/2012 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) acaba de lançar o Mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais do Alto Vale do Itajaí. O mecanismo que pretende ser uma ferramenta transparente e mensurável de pagamento por serviços ambientais de sequestro de carbono e emissões evitadas (através da restauração e conservação florestal) foi lançado durante o evento Top Turismo ADVB/SC 2012 e num Seminário sobre Serviços Ambientais.
O mecanismo é resultado do projeto PSA Carbono que a Apremavi vem desenvolvendo no Alto Vale do Itajaí, com apoio do Funbio, dentro do Edital do AFCOF II, uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, a GIZ e o Ministério do Meio Ambiente do Brasil.
No seminário, que aconteceu no dia 10 de outubro na cidade de Atalanta (SC), além da apresentação e debate sobre o funcionamento do mecanismo, foi realizada uma palestra sobre serviços ambientais e uma mesa redonda sobre outras iniciativas e sobre os desafios da captação de recursos para projetos de PSA. O seminário contou com a participação de 50 representantes de várias instituições governamentais e não governamentais.
No dia anterior, 09 de outubro, o mecanismo havia sido lançando no evento Top Turismo ADVB/SC 2012, que aconteceu na cidade de Penha, no Parque Beto Carrero World, para divulgar os premiados com o TOP TURISMO ADVB/SC. O lançamento do mecanismo neste evento, que contou com mais de 200 participantes, foi resultado de uma parceria assinada entre a Apremavi e a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil Santa Catarina (ADVB/SC), que tem como objetivo a elaboração de inventários de emissão de gases de efeito estufa gerados pela organização e realização dos eventos Top Turismo ADVB/SC 2012 (09.10.2012) e Top Turismo de Marketing e Vendas ADVB/SC 2012 (28.11.2012), bem como a assessoria referente à compensação das referidas emissões.
O prêmio TOP TURISMO ADVB/SC foi instituído com o propósito de reconhecer, incentivar e premiar ideias, lideranças, iniciativas, estruturas, ações públicas e privadas que contribuem para a imagem, atração, preservação, incremento e a consolidação deste importante setor da economia catarinense.
A parceria entre a Apremavi e a ADVB/SC está sendo responsável pelo primeiro projeto de restauração dentro do Mecanismo PSA Alto Vale do Itajaí, que será realizado no município de Rio do Oeste (SC).
O próximo passo para a implantação do mecanismo será a assinatura dos termos de compromisso para a efetivação do Arranjo Institucional e o lançamento de uma chamada para o cadastramento de propriedades potenciais.
Todos os detalhes sobre o mecanismo serão publicadas em breve na seção Serviços Ambientais, neste site.
Fotos: Divulgação ADVB/SC e Arquivo Apremavi.
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08/10/2012 | Notícias
Durante o dia 03 de outubro de 2012, foi realizado na Associação Desportiva Classista da Rigesa, em Três Barras (SC), o Seminário Certificação e Fomento Florestal, promovido pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina.
O evento contou com um público de 80 pessoas, entre elas técnicos das empresas florestais diretamente envolvidos com o tema, representantes de entidades da sociedade civil e governamental, agricultores fomentados, profissionais autônomos e demais interessados pelo assunto.
O seminário foi conduzido pela coordenadora de projetos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e secretária executiva do Fórum, Edilaine Dick e Giovana Baggio da The Nature Conservancy e teve como objetivo esclarecer os trâmites envolvidos nos processos de fomento e certificação florestal, entender as principais dificuldades encontradas em campo pelos técnicos, e apropriar os participantes das diretrizes estabelecidas para o Fomento Florestal no âmbito deste Fórum.
Ivone Satsuki Namikawa da empresa Klabin, iniciou o seminário falando sobre os princípios, critérios, dificuldades envolvidas na certificação florestal e a contribuição deste processo na conservação ambiental.
Vanessa Maria Basso, da Universidade Federal de Viçosa, apresentou os desafios e oportunidades para a certificação florestal para pequenos e médios produtores, iniciativa pioneira do FSC no Brasil.
As 09 diretrizes elaboradas pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina, para o Fomento Florestal, foram apresentadas por Giovana Baggio que destacou que a elaboração dessas diretrizes surgiu da necessidade de harmonizar os padrões socioambientais utilizados pelas empresas em suas áreas próprias com os padrões adotados por seus fornecedores vinculados a programas de fomento.
Zilda Romanovski da MWV Rigesa complementou as discussões sobre o assunto, apresentando os princípios e critérios pelo Cerflor para a certificação florestal.
Mecanismos de financiamento a projetos de Fomento Florestal também foi assunto do seminário e foram apresentadas por Luiz Aberto Troula, do Banco Votorantim.
Para encerrar, as discussões no período da tarde, Fábio Henrique Ferlin, Paulo Vicente Angelo e Marcio Caliari, respectivamente das empresas MWV Rigesa, Klabin e Suzano Papel e Celulose, apresentaram os seus programas de fomento e principais diretrizes adotadas.
Para Miriam Prochnow, coordenadora de políticas públicas da Apremavi e secretária executiva do Diálogo Florestal Nacional, a realização de seminários como este, é uma forma efetiva de aproximar as discussões realizadas no âmbito do Fórum, com a sociedade diretamente ligada ao setor florestal.
Destaca-se que as secretárias executivas do Diálogo Florestal e do Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina são de responsabilidade da Apremavi, sendo coordenadas as atividades respectivamente por Miriam Prochnow, Coordenadora de Políticas publicas da Apremavi e Edilaine Dick, coordenadora de projetos da instituição.
01/10/2012 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) tem o prazer de convidá-lo para participar do seminário de lançamento do Mecanismo por Pagamento por Serviços Ambientais do Alto Vale do Itajaí que será realizado no dia 10 de outubro de 2012, no auditório do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, em Atalanta (SC).
O mecanismo é resultado do projeto PSA Carbono que a Apremavi vem desenvolvendo no Alto Vale do Itajaí, com apoio do Funbio, dentro do Edital do AFCOF II, uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, a GIZ e o Ministério do Meio Ambiente do Brasil.
Programação
09:30: Recepção dos participantes
10:00: Palestra sobre Serviços Ambientais
11:00: Apresentação do Mecanismo PSA Alto Vale do Itajaí
12:00: Debates
12:30: Almoço
14:00: Mesa Redonda: Outros programas de PSA em andamento e desafios de captação para Programas de Pagamento por Serviços Ambientais
16:00: Café de encerramento
16:30: Visita ao viveiro Jardim das Florestas para os interessados
Agradecemos a confirmação da presença até o dia 05 de outubro, com Edinho Schaffer ou Daiana Tânia Barth:
Fone (47) 3535.0119
Emails: edinho@apremavi.org.br ou daiana@apremavi.org.br
26/09/2012 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) recebeu no dia 23 de setembro, alguns associados para plantio de árvores nativas no município de Atalanta (SC). Esse plantio é uma ação dentro do Programa Clima Legal e faz parte das adesões dos senhores Alexandre Tkotz, Heinz Beyer e Luiz Carlos Henkels da cidade de Indaial (SC), que vieram exclusivamente para plantar suas mudas de árvores adquiridas dentro do programa no início deste ano.
Pequenas ações também fazem a diferença quando tornamos essa prática um hábito. Sr. Alexandre Tkotz comenta: "Desde que adquiri no início do ano, 30 mudas dentro do Programa Clima Legal, fiquei na expectativa de quando retornaria para Atalanta para efetivar meu plantio. Felizmente voltei em uma época bem propícia, na primavera. Quero acompanhar esse plantio todas as vezes que eu voltar aqui!".
Além do plantio, houve um encontro de confraternização dos membros da diretoria da Apremavi e seus familiares. O objetivo principal do encontro foi para acompanhamento da construção do Centro de Educação Ambiental e Alojamento, em Atalanta. A estrutura física da obra está praticamente concluída, sendo que nos próximos dias, iniciarão os acabamentos internos.
A construção, após concluída, terá três pisos com espaço para administração do viveiro, sala de exposições e educação ambiental, auditório para eventos e alojamento para estagiários e visitantes, suprindo uma de suas maiores deficiências em termos de infraestrutura. A entidade recebe anualmente dezenas de estagiários entre estudantes universitários, colegiais e técnicos de várias regiões do Brasil e do exterior e, a cada ano que passa, essa demanda vem aumentando. A conclusão da obra está prevista para março de 2013.
Sobre o Clima Legal
O Clima Legal visa promover a implantação de plantios para seqüestro de carbono ajudando a amenizar os efeitos do aquecimento global tanto no planeta, como em Santa Catarina. É também uma estratégia para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica e o fortalecimento da Apremavi.
Qualquer pessoa pode participar do Clima Legal. Adquirindo uma das modalidades de plantio. Quanto mais você participa, mais você ajuda tanto a Mata Atlântica, quanto o clima do planeta. Participe você também do programa Clima Legal. Entre em contato pelo email: info@apremavi.org.br.
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25/09/2012 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) lançou no dia 24 de setembro de 2012, durante o VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), o livro Gestão Participativa em UCs: uma experiência na Mata Atlântica. O congresso está acontecendo na cidade de Natal e vai até o dia 27 de setembro.
A publicação tem como objetivo divulgar e socializar as experiências e resultados do projeto Integração e Capacitação de Conselhos e Comunidades na Gestão Participativa de UCs, desenvolvido pela Apremavi na região Oeste de SC e Centro/Sul do PR e que envolveu 04 Unidades de Conservação federais e 02 estaduais. O projeto está sendo desenvolvido desde fevereiro de 2011 e conta com anuência e parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), tendo apoio do PDA Mata Atlântica, além da parceria de diversas organizações. O lançamento regional da publicação ocorreu durante o seminário de conclusão do projeto, que aconteceu nos dias 12 e 13 de setembro em Chapecó (SC).
A publicação organizada pela equipe técnica do projeto: Edilaine Dick, Marcos Alexandre Danieli e Alanza Mara Zanini, teve a edição geral de Miriam Prochnow. Os textos são de: Alanza Mara Zanini, Dailey Fischer, Deusdedet Alle Son, Edilaine Dick, Emerson Antonio de Oliveira, Laci Santin, Lucia Sevegnani, Marcelo Limont, Marcos Alexandre Danieli, Miriam Prochnow, Wigold Bertoldo Schaffer.
As fotos foram gentilmente cedidas por: Miriam Prochnow, Marcos Alexandre Danieli, Edilaine Dick, Wigold B. Schaffer, Antonio de Almeida Correia Junior, Edegold Schaffer, Alanza Mara Zanini, Carolina Cátia Schaffer, Fabiana Bertonici, Jaqueline Pesenti, Leandro da Rosa Casanova e Ecopef.
Na avaliação de Miriam Prochnow, Coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi e responsável pela edição do livro: "a publicação é mais uma contribuição efetiva da Apremavi para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica".
Segundo Marcos, a participação da Apremavi no CBUC está sendo importante pela troca de experiências entre os diversos participantes, o que possibilita perceber diferentes realidades e qualificar a atuação em projetos relacionados às Unidades de Conservação. Durante o lançamento do livro foi possível perceber o interesse dos participantes em conhecer uma realidade trazida do Sul da Mata Atlântica, e a partir dos contatos realizados, sai-se do evento com novas ideias para a realização de novos projetos que possam fortalecer as UCs da região.
A publicação pode ser baixada clicando na ilustração da capa acima ou então se alguém tiver interesse na versão impressa, pode enviar um email para: info@apremavi.org.br
20/09/2012 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realizou nos dias 12 e 13 de setembro de 2012, o Seminário Gestão Participativa em Unidades de Conservação (UCs): uma experiência na Mata Atlântica, na UNOCHAPECÓ, em Chapecó (SC)
O evento é etapa de encerramento do projeto Integração e Capacitação de Conselhos e Comunidades na Gestão Participativa de UCs, que conta com anuência e parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), apoio do PDA Mata Atlântica, e parceria de diversas entidades.
O seminário teve como objetivo promover a integração, socialização e troca de experiências entre os diversos atores sociais envolvidos na execução do projeto, especialmente os gestores e conselheiros das seis UCs envolvidas, educadores, estudantes e demais interessados.
A programação do evento iniciou com as boas vindas dadas por Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Apremavi, seguindo com mesa de abertura e apresentação do contexto e motivação do projeto, ações realizadas e a programação do seminário, realizada por Marcos Alexandre Danieli, coordenador regional do projeto pela Apremavi.
A palestra da abertura foi proferida por Simão Marrul Filho, analista ambiental do ICMBio/APA da Baleia Franca, que abordou sobre a relação sociedade e meio ambiente e sobre gestão ambiental pública e as unidades de conservação. Detinha, especialista em gestão e educação ambiental junto ao Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica (IPEMA), seguiu com a fala sobre educação e aprendizagem na gestão participativa de UCs.
Os participantes também puderam conhecer mais as UCs envolvidas no projeto, a partir do lançamento do vídeo Floresta Nacional de Chapecó: um olhar sobre sua história e do livro Gestão Participativa em UCs: uma experiência na Mata Atlântica.
Este livro tem como objetivo a divulgação, socialização e relatos da experiência do projeto realizado pela Apremavi, como forma de contribuir para um efeito multiplicador em diversos conselhos de UCs. Seu lançamento regional ocorreu durante o seminário em Chapecó, para o público do projeto, e o lançamento nacional será no VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, entre 24 e 27 de setembro, em Natal (RN).
As ações também foram enriquecidas com o vídeo O Parque Nacional das Araucárias e a Estação Ecológica Mata Preta: unidades de conservação da Mata Atlântica, além de palestras sobre as UCs estaduais, proferidas por Eduardo Mussatto, do Parque Estadual (PE) Fritz Plaumann, e Patrícia Maria Soliani (FATMA) e Juarez Caméra (GRIMPEIRO), representando o PE das Araucárias.
O segundo dia focou nos relatos de experiência e conversas sobre educação ambiental e conselhos consultivos de UCs, em sessões temáticas com a participação por afinidade. Após estas discussões, grupos de trabalho e discussões sobre os desafios e perspectivas para os temas, as informações foram socializadas em plenária, seguindo-se com os encaminhamentos e finalização do seminário, que é o ultimo evento do projeto que termina em setembro de 2012.
Trabalhar nesse projeto foi uma experiência única que nos possibilitou expandir nossas amizades com os diferentes atores envolvidos e nossos conhecimentos sobre a gestão e funcionamento das UCs.
Agradecemos a todos os membros dos conselhos, gestores, educadores, comunidades e representantes de diversas entidades que nos receberam de maneira acolhedora e se integraram às ações propostas, permitindo que juntos déssemos um passo importante para a gestão participativa das seis UCs envolvidas no projeto.
Conselhos são formados por pessoas, que representam entidades e comunidades que querem fazer diferente e auxiliar na efetividade, implantação e gestão da UC. Desejamos sucesso a todos esses conselhos e conselheiros.
Edilaine Dick, Marcos Alexandre Danieli e Alanza Mara Zanini
Equipe técnica do projeto
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13/09/2012 | Notícias
No dia 17 de agosto de 2012 foi realizada pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a oficina de renovação do conselho consultivo do Parque Nacional das Araucárias, que contou com a participação de conselheiros e instituições interessadas em fazer parte deste conselho.
A renovação do conselho é fruto do Grupo de Trabalho (GT) de Renovação, criado no âmbito do conselho com a finalidade de planejar e executar as ações destinadas a sua renovação, potencializada pela Apremavi a partir das atividades do projeto de Gestão Participativa em UCs.
Os trabalhos do GT, pautados em atividades de divulgação e mobilização, foram apresentados ao conselho do Parque, seguindo com a discussão e definição em plenária da nova estrutura do conselho. À tarde participaram também as instituições interessadas em fazer parte do conselho, com a definição em plenária da nova estrutura do conselho.
O conselho foi renovado e estruturado em 17 cadeiras, sendo nove governamentais e oito da sociedade civil, sendo estas, ocupadas por 15 instituições, tendo em vista que em alguns casos a titularidade e suplência é ocupada por distintas instituições. Todo o processo de renovação será consolidado pelo ICMBio, para posterior publicação de portaria que oficializa a nova composição. No entanto, para efeito de gestão da unidade, a nova composição já está em pleno vigor, a partir de sua aprovação na assembleia ordinária que aconteceu de forma concomitante com a oficina.
Visita ao Parque
Com o conselho renovado, dia 31 de agosto foi realizada visita dos conselheiros ao Parque Nacional das Araucárias e região. A visita teve como objetivo aproximar o conselho do Parque, aprofundar o conhecimento de suas características gerais e atributos da zona de amortecimento e entorno, e promover a integração entre conselheiros, UCs e pesquisadores, pois também participaram conselheiros do Parque Estadual Fritz Plaumann, que anteriormente havia visitado o Parque, e pesquisadores da Unochapecó, que vem desenvolvendo estudos científicos na área.
A visita começou com um café da manhã com produtos da Cooperativa de Pequenos Empreendimentos Familiares de Ponte Serrada Cooperfaps, gentilmente organizado por Leila Tirelli, da Epagri de Ponte Serrada. Seguiu-se com as boas vindas dadas por Marcos Alexandre Danieli, da Apremavi e Juliano Rodrigues Oliveira, do ICMBio, organizadores e coordenadores da visita.
Após o café, os participantes seguiram para conhecer o Parque, passando por sua zona de amortecimento, na linha Caratuva, e conhecendo uma pequena propriedade rural inserida no Parque, às margens do Rio do Mato.
O rio do Mato, juntamente com outros corpos dagua que passam pelo Parque, estão sendo estudados pelos pesquisadores Jerri André Berto e Bruna Laís Turra, focando na analise dos peixes e macroinvertebrados aquáticos, respectivamente. Estes pesquisadores acompanharam toda a visita com o conselho e apresentaram os objetivos e resultados preliminares dos estudos, que já demonstram a importância do Parque para a conservação da biodiversidade. Destacaram ainda que o apoio do Parque e proprietários das áreas estudadas é fundamental para estas pesquisas, que vem contribuindo para o conhecimento científico da região.
O almoço foi servido pela Associação Amigos do Cavalo, na comunidade Bela Planície, em Passos Maia, e logo após seguiram para a visita à propriedade do Sr. Amarildo Zanchett e sua esposa Neuza C. Zanchett, localizada no entorno do Parque, onde os conselheiros puderam conhecer um exemplo de propriedade diversificada e com um bom programa de gestão, alcançado a partir de muito esforço e dedicação, que é o que vem garantindo a continuidade na propriedade.
Na visita à Fazenda Ameixeira, no interior do Parque, o conselho foi guiado pelo conselheiro e também proprietário da área, o Sr. Edmir de Campos Guimarães, juntamente com Francisco (Chico) Saad e Sérgio, que trabalham no local. Os conselheiros percorreram a Trilha das Imbuias, local de grande beleza cênica, com árvores centenárias, córregos dágua e uma cachoeira em meio a uma das áreas mais conservadas do Parque.
Ao final do roteiro, visitou-se a Gruta Nossa Senhora de Lourdes, em Passos Maia, finalizando o dia em Ponte Serrada com um café de confraternização.
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