Restaurar APPs, um dos frutos do Matas Legais

A rotina da equipe do Matas Legais, programa da parceria da Apremavi e da Klabin, é corrida e bastante diversa, contempla atividades de educação ambiental, reuniões, palestras, seminários, adequações ambientais, além de realização de visitas a produtores rurais.

Foi em uma dessas visitas que encontramos Mariusa de Jesus Amaral, que mora em um pequeno sítio no assentamento São Luiz II, no município de Sapopema (PR).

Desde o início do programa no Paraná, a equipe do Matas Legais realiza trabalhos com agricultores daquele assentamento que tivessem interesse em recuperar áreas degradadas. Dona Mariusa foi uma das agricultoras que aderiu ao projeto, plantando mudas de árvores nativas em uma mina, nome local dado as nascentes. Foram 1.000 mudas nativas. Mariusa explica que ao optar pelo plantio de uma pequena área de eucaliptos em parceria com a Klabin, aproveitou a oportunidade para receber mudas nativas doadas pelo programa para recuperar uma nascente na propriedade.

Dona Mariusa conta que começou o plantio das mudas nativas com 200 árvores em uma pequena horta, foi aumentando e hoje conta com um belíssimo bosque: “hoje vejo a diferença, a água da mina aumentou, vejo pássaros se alimentarem dos frutinhos das árvores, é muito gratificante”.

Mas o que realmente chamou nossa atenção durante a visita foi ouvir o relato de Dona Mariusa, sobre como as árvores em crescimento mudaram sua vida: “pensei até em me mudar daqui, mas quando olho minhas arvorezinhas não consigo, isso é minha vida”, comenta a agricultora.

Com esse singelo relato Dona Mariusa mostra que pequenos gestos realmente fazem a diferença, a felicidade está em coisas simples, para ela, preservar, respeitar e recuperar a natureza faz uma enorme diferença.

O "antes e depois" da mina d’água, na propriedade da Dona Mariusa.

Aspecto da nascente, em outubro de 2013. Foto: Arquivo Apremavi.

Mesma área (atrás da casa), vista de cima, em fevereiro de 2015. Foto: Arquivo Apremavi

Matas Legais implanta corredores ecológicos no Paraná

Desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), em parceria com a Klabin, o programa “Matas Legais” tem contribuído na restauração de centenas de hectares de matas ciliares no Paraná, onde existe desde 2008.

Em 2014 o foco está sendo o de intensificar ações que promovam a conexão de matas ciliares, através de plantios com espécies nativas em propriedades parceiras da Klabin, visando a formação de corredores ecológicos. Na prática, significa juntar florestas nativas que estão fragmentadas, formando corredores através de rios e riachos da região.

Os trabalhos estão sendo realizados na Bacia Hidrográfica do rio Tibagi, que engloba 41 municípios e possui uma área de 25.000 km². Como ponto de partida, as ações estão sendo desenvolvidas inicialmente na Sub-bacia do rio Imbauzinho no município de Imbaú.

Levantamentos de campo preliminares realizados pela equipe do “Matas Legais” estimam que nas microbacias trabalhadas, a área de abrangência é de aproximadamente 2.317 hectares. Destas, 594 hectares são Áreas de Preservação Permanentes (APPs), sendo que nas áreas de fomento de parceiros da Klabin essas áreas ciliares preservadas correspondem a 127 hectares.

Área demarcada para restauração. Foto: Weliton de Oliveira Machado

A estimativa é de que haverá necessidade de restaurar 15 hectares de matas ciliares em áreas de fomentados e de aproximadamente 30 hectares em propriedades privadas que não fazem parte do fomento florestal com a Klabin. Com isso, se estabelece a conexão de corredores ecológicos na Sub-bacia do rio Imbauzinho.

Segundo Emílio André Ribas, coordenador do programa Matas Legais no PR, o trabalho está sendo bem visto pelos proprietários rurais: “na visão dos proprietários rurais o programa está sendo uma oportunidade, pois dá todo o apoio na busca da adequação ambiental das propriedades, desde orientações até a disponibilização de mudas nativas para plantio”. É um estímulo ao cumprimento do novo código florestal, salienta Emílio.

Mapa da Bacia com delimitação das áreas a serem restauradas.

Ministério do Meio Ambiente reconhece sistema CAR da Amavi

No dia 08 de julho de 2014 foi realizado o Seminário Técnico sobre a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Alto Vale do Itajaí, organizado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), em parceria com o Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento aconteceu nas dependências do Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi, localizado em Alto Dona Luiza – Atalanta-SC.

O Seminário, teve como objetivo discutir a integração do Sistema de Cadastro Ambiental Rural – CAR desenvolvido pela Amavi e o SICAR – Sistema de Cadastro Ambiental Nacional e definir formas de apoio técnico aos proprietários rurais na implementação do CAR e dos Planos de Recuperação Ambiental (PRAs).

Os organizadores iniciaram com uma apresentação destacando as implicações da revisão do Código Florestal e o desafio de implementar o CAR, configurando-o como verdadeiro instrumento de gestão ambiental, ressaltando a importância da participação da sociedade civil organizada no processo, assim como a relevância do CAR no aprimoramento de politicas de conservação da biodiversidade, notadamente quanto a possibilidade de utilização do CAR como ferramenta para criação de corredores de biodiversidade.

O representante do MMA, Hélio Pereira, fez uma detalhada apresentação do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR), explicando suas distintas funcionalidades e as possibilidades de integração de informações. Destacou a importância de ampliar a participação de diferentes atores na implementação do CAR e a necessidade de operacionalizar a entrada de dados no sistema de forma integrada, buscando aproveitar ao máximo as iniciativas já implementadas, e colocando a equipe técnica do SICAR a disposição para orientação e treinamento dos técnicos envolvidos para, se necessário, promover ajustes que viabilizem a migração de dados para o SICAR.

Helio dos Santos Pereira afirmou que o Sistema de Cadastro Ambiental Rural – CAR desenvolvido pela Amavi deverá ser integrado ao SICAR Nacional e para isso já deixou com os técnicos da Amavi o Manual de Integração dos sistemas. Segundo Hélio, o próximo passo vai ser a ida de técnicos da Amavi até a Universidade Federal de Lavras em Minas Gerais, responsável pelo desenvolvimento do SICAR, para fazer a integração dos sistemas e tão logo isso seja feito, a Amavi poderá transmitir diretamente os dados dos imóveis já cadastrados para o cadastro nacional. Depois da integração dos sistemas, os proprietários de terra que fizerem seu cadastramento nas prefeituras do Alto Vale, terão os dados imediatamente transferidos para o SICAR Nacional.

Representantes da AMAVI e da Prefeitura de Atalanta fizeram a exposição das experiências já acumuladas na região do Alto Vale, destacando que o trabalho já desenvolvido na região pode agilizar bastante o processo de cadastramento.

São diversas as vantagens do Sistema CAR da Amavi para os proprietários e também para as prefeituras:
a) o agricultor será atendido no seu município, perto de sua casa e por pessoas que ele conhece;
b) eventuais dificuldades ou problemas no cadastramento serão resolvidos diretamente na prefeitura, evitando assim perda de tempo e gastos;
c) as prefeituras, por força da Lei 12.651/12, prestarão, de forma gratuita, toda assistência técnica e jurídica aos proprietários ou posseiros com até 4 módulos fiscais;
d) para as prefeituras a maior vantagem do CAR da Amavi é que elas ficarão com a base de dados e poderão com isso desenvolver inúmeras políticas públicas nas áreas de agricultura, meio ambiente, saúde, infraestrutura, etc;

A atuação do Governo do Estado de Santa Catarina na implementação do CAR foi apresentada pelo Diretor de Saneamento e Meio Ambiente, Luiz Antônio Garcia Corrêa e por Bruno Henrique Beilfuss, ambos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Na apresentação destacaram o investimento feito na configuração de parcerias e no treinamento de multiplicadores e facilitadores para implementação do CAR no estado.

Na avaliação de João de Deus Medeiros, Diretor do Departamento de Botânica da UFSC, o evento, que contou a participação de cerca de 80 pessoas, incluindo prefeitos, vereadores, técnicos, ambientalistas, estudantes e proprietários rurais, foi bastante proativo: “foram tirados encaminhamentos oportunos, capitalizando a participação das diferentes esferas do governo, e indicando alternativas para que dados já cadastrados no sistema da AMAVI possam migrar para o SICAR, formas de aproveitamento das imagens disponibilizadas pelo Governo de Santa Catarina para a operacionalização dos cadastros, bem como indicação objetiva de dialogo entre técnicos das instituições para viabilização da operação colaborativa e integrada, o que por certo resultará em maior eficácia e ganho de escala no processo de registro dos imóveis rurais no CAR”.

O prefeito de Agrolândia e Presidente da Amavi, José Constante, lembrou que os prefeitos dos 28 municípios do Alto Vale deliberaram por unanimidade que a Amavi deveria desenvolver um Sistema de Cadastro Ambiental Rural para auxiliar os agricultores e proprietários rurais na região na regularização ambiental de seus imóveis. Constante também falou que o Governo do Estado repassou para a Amavi e para as prefeituras as imagens de alta resolução (aerofotografias) que vão ajudar muito nos trabalhos.

Já o Prefeito de Atalanta Tarcisio Polastri disse que as imagens cedidas pelo Governo do Estado estão com muito melhor resolução e do que as imagens disponibilizadas pelo Ministério do Meio Ambiente, por isso ele defende que o CAR da Amavi utilize as imagens do Governo do Estado. Polastri também destacou que os técnicos da Prefeitura de Atalanta já fizeram diversos trabalhos com ajuda das imagens cedidas pelo Governo do Estado como por exemplo o mapeamento de toda a vegetação nativa do município e de todos os reflorestamentos, o mapeamento de todos os lotes urbanos e o mapeamento das nascentes e cursos d’água que são utilizadas por mais de uma família no meio rural, este último por exigência de um Termo de Ajustamento de Conduta assinado no Ministério Público.

O representante do MMA esclareceu que as imagens disponibilizadas pelo Governo Federal tem resolução espacial de 5 metros, que é inferior à resolução das imagens do Governo do Estado de Santa Catarina. Isso se deve em função de que foram as únicas imagens disponíveis para todo o território nacional. Segundo Pereira, é perfeitamente possível e desejável, como no caso do Alto Vale de do Estado de SC, que tem imagens de melhor resolução, que estas sejam utilizadas no CAR. Para isso, solicitou, durante o Seminário, que a Amavi e o Governo do Estado enviem técnicos para Lavras e lá façam a compatibilização das imagens com o SICAR Nacional.

Wigold Schaffer, Coodernador do Conselho Consultivo da Apremavi avalia que o seminário foi um sucesso e que possibilitou o encaminhamento de ações que podem de fato transformar o CAR em realidade no Alto Vale do Itajaí e em outras regiões de Santa Catarina e disse que a Apremavi vai continuar trabalhando para que isso aconteça no menor prazo possível.

A Apremavi também irá desenvolver atividades relacionadas ao CAR, junto aos proprietários rurais parceiros do Programa Matas Legais e do Projeto Araucária.

Semanas intensas para a Educação Ambiental

As semana da Mata Atlântica (última de maio) e a semana do Meio Ambiente (primeira de junho, sendo o dia 5 de junho o Dia Mundial do Meio Ambiente) normalmente são bastante agitadas para quem trabalha com Educação Ambiental. Para a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) tem sido assim todos os anos. Desde 2012 também se tem como referência o dia 03 de junho, instituído como Dia Nacional da Educação Ambiental.

Em 2104, o Dia da Mata Atlântica (27 de maio) foi comemorado com o plantio de um canteiro de Dyckias (espécie de bromélia), no jardim do Centro Ambiental Jardim das Florestas, da Apremavi. O plantio tem como objetivo resgatar algumas espécies de Dyckias ameaçadas de extinção, em especial a Dyckia Ibiramensis, a  Dyckia distachya e a Dyckia Brevifolia. O grau de ameaça de algumas é muito grande. Da Dyckia Ibiramensis existem apenas cerca de 15 exemplares na natureza. Ela é restrita a uma pequena parte do Rio Hercílio, no município de Ibirama (SC), exatamente num local onde está prevista a construção de uma PCH (Central hidrelétrica). A Dyckia distachya e a brevifolia também são ameaçadas por hidrelétricas, desta vez no Rio Pelotas/Uruguai, sendo que a distachya inclusive foi considerada extinta da natureza pela construção da hidrelétrica de Barra Grande. Outras espécies da flora ameaçada de extinção devem ser plantas no jardim do Centro Ambiental, contribuindo assim para a conservação “ex-situ” (fora do local de origem) das espécies. A atividade foi destaque na Rede Bela Aliança de TV a RBA.

Ainda no dia da Mata Atlântica acompanhamos de perto a divulgação dos novos dados do desmatamento do Bioma, um trabalho conjunto da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Infelizmente as notícias falam em retomada do desmatamento e o estado de SC é o quinto na lista dos que mais desmataram (Os dados completos podem ser acessados aqui). É muito triste constatar que a Mata Atlântica continua sendo ameaçada. A Apremavi sempre trabalhou denunciando desmatamentos e continuará fazendo isso. Ao mesmo tempo tem desenvolvido cada vez mais, atividades de restauração da Mata Atlântica e espera-se que isso seja intensificado com a aplicação na prática do novo Código Florestal, que prevê que todos as propriedades rurais que tenham áreas para restaurar executem Planos de Recuperação Ambiental (PRAs).

No dia 29 de maio palestras agitaram o Planalto Serrano. Em Lages, na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), Miriam Prochnow falou no Seminário Regional de Meio Ambiente. O tema abordado foi “Planejamento e Embelezamento de Propriedades e Paisagens”. As mais de 120 pessoas estavam muito interessadas em saber mais sobre como tornar a paisagem do Planalto Serrano mais sustentável. Já em Otacílio Costa e Correia Pinto, cerca de 120 colaboradores da Klabin, assistiram a apresentação de Leandro da Rosa Casanova sobre meio ambiente e o Programa Matas Legais. As palestras na Klabin fazem parte da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (Sipat).

Atividade do Programa Matas Legais. Foto: Divulgação.

No dia 3 de junho Leandro estará novamente em Otacílio Costa, falando sobre o Matas Legais para os colaboradores da Blumeterra. Ao final de cada palestra são distribuídas mudas nativas e cartilhas educativas. No dia 05 de junho será a vez de Edilaine Dick participar da Semana Ambiental de Lages, falando sobre a importância das Unidades de Conservação. No Paraná, o Mata Legais estará desenvolvendo atividades de vistoria de propriedades rurais, visando a certificação das mesmas.

Na cidade de Rio do Sul também serão desenvolvidas atividades. Já no dia 02, Edegold Schaffer concedeu entrevistas aos meios de comunicação local. No dia 05 a Apremavi participa do plantio de mudas para a recuperação de área verde no bairro Taboão,  no loteamento Jardim D’Itália, ação que será realizada em conjunto com as instituições integrantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema). No dia 8 (domingo) serão distribuídas mudas de árvores nativas no Parque Harry Hobus. A Apremavi também estará no município de Vidal Ramos proferindo palestra na Votorantim. As atividades em Rio do Sul estão sendo coordenadas por Grasiela Hoffmann e Maria Luiza S. Francisco.

O Projeto Araucária também estará na estrada na semana do meio ambiente. Palestras, plantios educativos, distribuição de mudas e dinâmicas de integração serão algumas das atividades desenvolvidas, com o objetivo de chamar atenção da comunidade local para a necessidade da conservação ambiental.

A semana iniciou com atividades em Braço do Trombudo, com a realização de mobilização no centro da cidade no dia 02 de junho, aonde a comunidade local foi convidada pelo grupo de jovens Eco Patrulha a participar de um plantio de árvores nativas em um bosque localizado atrás da prefeitura, com o objetivo de recuperar e enriquecer a área e permitir o desenvolvimento de atividades pedagógicas e recreativas.

Atividade do Projeto Araucária em Braço do Trombudo. Foto: Edilaine Dick.

No dia 02 o Projeto Araucária também já iniciou atividades no Oeste de Santa Catarina, com ações na Escola Zumbi dos Palmares, em Passos Maia, próximo ao Parque Nacional das Araucárias. As próximas atividades no Oeste serão dia 04, com a Escola Municipal Bento Munhoz da Rocha Neto, da Comunidade Rincão Torcido, em Clevelândia (PR), perto da Estação Ecológica Mata Preta e dia 06, com a Escola de Educação Básica Professora Gênova Palma Nunes, de São Domingos, próxima ao Parque Estadual das Araucárias. As atividades, conduzidas por Eloisa Donna, Marluci Pozzan e Francieli Delazeri, incluem uma conversa sobre a importância da preservação, jogos educativos relacionados a temática e um plantio de espécies nativas no entorno de cada escola. Ainda no Oeste, no dia 05 Marcos Alexandre Danieli será guia em atividades no Parque Nacional das Araucárias, com estudantes de Ponte Serrada.

No dia 04 de junho, na escola da comunidade Ribeirão Matilde em Atalanta, serão realizadas, para todos os estudantes, palestras sobre as “características das espécies de árvores existentes no bosque da escola” e aplicação de jogo da memória com espécies nativas. Será também realizado plantio educativo com a participação dos grupos ambientais Patrulha das Sementes e RM Ambiental, formados por alunos desta escola.

Em Santa Terezinha, no dia 05 de junho, com ajuda de moradores locais, acontece distribuição de mudas nativas e repasse de informações ambientais em frente à escola da comunidade do Rio da Anta, para quem estiver passando pelo local. A equipe do projeto Araucária também realizará palestra sobre “mudanças climáticas” durante o seminário de “Educação em Meio Ambiente” organizado pela Prefeitura Municipal de Braço do Trombudo.

Para finalizar, no dia 06 de junho, a Prefeitura Municipal de Atalanta estará promovendo um ciclo de palestras sobre Reciclagem e Meio Ambiente, onde serão envolvidos todos os alunos das escolas municipais e estaduais, e ao final do evento acontecerá a distribuição de mudas de árvores nativas.

As atividades do Projeto Araucária no Alto Vale do Itajaí estão sendo conduzidas por Edilaine Dick, Morgana da Silva de Freitas, Daiana Tânia Barth e Ariana Hammes.

O Projeto Araucária é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

Mais informações sobre as atividades podem ser obtidas na Apremavi: Email: info@apremavi.org.br ou fone: (47) 3521-0326.

Atividades do Projeto Araucária no Oeste. Foto: Marluci Pozzan.

RPPN Serra do Lucindo é cenário para reunião do Projeto Araucária

RPPN Serra do Lucindo é cenário para reunião do Projeto Araucária

RPPN Serra do Lucindo é cenário para reunião do Projeto Araucária

Caminhar pela trilha “Das Onze Voltas”, desfrutando das belezas cênicas que a RPPN Serra do Lucindo oferece, foi uma das dinâmicas de integração, do evento para técnicos da Apremavi, realizado de 07 a 09 de maio de 2014, em Bela Vista do Toldo (SC).

O  animado grupo percorreu oito, dos catorze km de percurso da trilha. O caminho tem um importante enfoque cultural, histórico e religioso na comunidade. Relatos indicam que o mesmo foi utilizado pelo Monge João Maria durante a Guerra do Contestado. Todos os anos no dia 01 de maio, romeiros sobem até o topo da serra, para celebrar aos pés da cruz de cedro e beber água da fonte. Em 2014, 87 pessoas fizeram o percurso.

O evento realizado na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra do Lucindo teve como objetivo a integração entre os técnicos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), para a socialização de resultados, avaliação e planejamento das atividades previstas no Projeto Araucária. Técnicos do Programa Matas Legais do Paraná também participaram do evento, proporcionando  também a troca de experiências entre projetos.

Durante o encontro, os técnicos tiveram como tarefa apresentar dinâmicas de grupo que podem ser realizadas nas atividades previstas no projeto, especialmente nas atividades de educação ambiental, cursos e seminários.

Uma das dinâmicas apresentadas foi uma espécie de “Amigo Secreto ambiental” chamada de “Ambiente de Presente”, onde o presente não tinha nada de tradicional,. Durante a trilha, cada participante teve que observar uma paisagem ou detalhe, que foi entregue sob a forma de um desenho, ao respectivo amigo ao final do encontro.

Outra atividade do evento foi a apresentação de resultados do Projeto Araucária pelas equipes de trabalho das regiões Oeste e Alto Vale do Itajaí. Ficou constatado que o projeto está tendo resultado positivo, realizando com sucesso as suas atividades. Existe uma grande demanda de agricultores das duas regiões em fazer parte do projeto, assim  houve a necessidade de se discutir as metas e o planejamento de trabalho para os próximos meses.

Para finalizar as atividades, num momento de confraternização, houve o sorteio de livros e produtos artesanais oriundos de alguns dos 13 municípios que o projeto atende.  Os vizinhos da RPPN, Dona Iraci e Seu João, participaram da confraternização.

O Projeto Araucária iniciado em 2013 é executado pela Apremavi e tem o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental e apoio do Governo Federal.

O Programa Matas Legais é realizado em parceria com a Klabin nos estados de Santa Catarina e Paraná desde o ano de 2005.

A RPPN Serra do Lucindo é de propriedade da Apremavi, tem 316 hectares, tendo sido criada no ano de 2010.

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Autoras: Edilaine Dick, Marluci Pozzan e Miriam Prochnow.

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