Feliz Natal e Excelente 2011

Natal…

Que o Natal seja um símbolo de amor, paz, perdão, generosidade e alegria no coração de todos!!!

Que seja mais que uma comemoração, o início de uma nova vida.

Uma vida com mais fraternidade e igualdade.

Dê de presente o que não custa nada. Plante amor, dê e peça perdão…

Seja solidário!

A Apremavi deseja um Feliz Natal e um Ano Novo com renovados compromissos éticos para com toda a natureza.

Parque Nacional das Araucárias tem Plano de Manejo aprovado

O Plano de Manejo do Parque Nacional das Araucárias (PNA) foi elaborado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com anuência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a partir do projeto "Elaboração dos Planos de Manejo da Estação Ecológica da Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias", desenvolvido entre julho de 2007 e março de 2010, com apoio financeiro do PDA Mata Atlântica e da The Nature Conservancy (TNC).

Além da Apremavi e do ICMBio, participaram da elaboração deste documento diversas instituições da região, desde prefeituras, universidades, sindicatos, associações de moradores e ONGs locais e regionais.

O envolvimento foi muito diverso, desde a coleta de dados em campo, a organização das atividades e das reuniões públicas e o assessoramento técnico científico.

O Plano de Manejo contém o diagnóstico realizado na área do PNA, que envolveu o levantamento de flora e fauna (invertebrados aquáticos, anfíbios, aves e mamíferos), contexto socioeconômico da região e potencial turístico, além de informações sobre clima, geologia, geomorfologia, solos e hidrografia (arquivos em anexo). Traz ainda os objetivos da unidade e as normas gerais para o PNA e sua zona de amortecimento.

O PNA agora passa a ter uma ferramenta indispensável para sua gestão e implementação, tendo em vista que o Plano de Manejo fornece seu planejamento e aponta as ações necessárias para que esta Unidade de Conservação (UC) cumpra com os objetivos estabelecidos em sua criação, destaca Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Apremavi.

O próximo passo do ICMBio é trabalhar na efetiva implementação do PNA, o que necessitará de substanciais investimentos. Além disso, é preciso equipar o parque com mais recursos humanos, uma vez que continua com apenas um servidor lotado.

Entre os resultados alcançados com o projeto, além do Plano de Manejo, destaca-se a formação do Conselho Consultivo do Parque, cuja portaria saiu no início deste ano, e a publicação da cartilha e vídeo "O Parque Nacional das Araucárias e a Estação Ecológica da Mata Preta – Unidades de Conservação da Mata Atlântica".

“Um aspecto muito importante é o papel que o processo de elaboração do plano de manejo teve de esclarecer as pessoas sobre os objetivos de uma Unidade de Conservação e de minimizar conflitos, colocando objetivos em comum. Antes deste trabalho, havia muita desconfiança, desinformação e ressentimento. Ao longo do processo, as pessoas e instituições puderam ser esclarecidas e hoje já fazem parte do conselho consultivo”, destaca Juliano Rodrigues Oliveira, chefe do Parque.

Marcos Alexandre Danieli, técnico ambiental da Apremavi, destaca que estes sentimentos passados à equipe que atuou na região criaram fortes vínculos, os quais são fundamentais para a continuidade das parcerias na região. É a partir dessas parcerias que um novo projeto começará a ser executado pela Apremavi no início de 2011, tendo como foco o fortalecimento dos Conselhos Consultivos de Unidades de Conservação do Oeste de SC e Centro Sul do PR.

Em breve novas informações sobre este projeto serão disponibilizadas no site da Apremavi.

Agradecemos a todas as pessoas que participaram e contribuíram com o processo de elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional das Araucárias, especialmente aos financiadores do projeto, às instituições parceiras, aos pesquisadores, aos moradores da zona de amortecimento do parque, aos proprietários de terras localizadas no interior desta UC e aos participantes das oficinas e reuniões comunitárias realizadas.
                                                               Equipe da Apremavi

20 de janeiro de 2011. Em tempo:

A Apremavi, instituição contratada pelo Programa Projetos Demonstrativos (PDA) do Ministério do Meio Ambiente para conduzir, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o processo de formação do Conselho Consultivo e a elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional das Araucárias (PNA), informa que o decreto de 19 de outubro de 2005, que cria o Parque Nacional das Araucárias, está em pleno vigor, diferentemente de informações veiculadas em comentários deixados neste site. Além disso, as ações de implantação, inclusive a regularização fundiária, desta Unidade de Conservação (UC) também estão em andamento sob a responsabilidade do ICMBio.

Ressaltamos que tanto para a elaboração do Plano de Manejo, quanto para a criação do Conselho Consultivo, a comunidade local foi ouvida em diferentes momentos, como em reuniões coletivas, conversas pessoais, entrevistas, oficinas e seminários, conforme documentado em matérias publicadas anteriormente nesse site. Destacamos ainda, que há mais de três anos as equipes técnicas da Apremavi e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vem se empenhando em identificar os atores diretamente envolvidos com o Parque e, da mesma forma, continuam a disposição para o esclarecimento de dúvidas que ainda possam existir ou surgir.

A Apremavi também esclarece que um “Plano de Manejo de Unidade de Conservação” não é um “plano de manejo florestal”. São instrumentos distintos, ou seja, o Plano de Manejo elaborado para um Parque Nacional está previsto na Lei no 9.985/2000, que trata do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e estabelece ações para o uso indireto da área, como visitação pública, pesquisa científica, educação ambiental, ações para recuperação das áreas degradadas, entre outras, não permitindo a exploração direta de seus recursos florestais nativos. Vale lembrar também que, por força da Lei da Mata Atlântica (Lei no 11.428/2006), os “planos de manejo florestais” de exploração madeireira em larga escala neste Bioma, estão proibidos, sendo permitidas apenas a exploração eventual sem propósito comercial direto e indireto e exploração de espécies pioneiras mediante autorização dos órgãos competentes, respeitado o disposto no Decreto no 6.660/2008.

Outra informação importante é que a alegada caducidade do Decreto de Criação do Parque Nacional da Ilha Grande e que poderia ser “aplicada” para outros decretos como o de criação do Parque Nacional das Araucárias, foi revertida pelo próprio Juiz que havia dado a sentença, conforme pode ser comprovado no texto abaixo.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 2009.70.00.025365-5/PR
Despacho/Decisão
1. Defiro o pedido do IBAMA, recebendo as apelações interpostas no duplo efeito.
De fato, conforme previsto no art. 14 da Lei nº 7.347/85, "O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar dano irreparável à parte". Na hipótese em tela, o pedido inicial foi julgado procedente, com reconhecimento da caducidade do Decreto s/nº de 30/09/97 que criou o Parque Nacional de Ilha Grande. Assim, evidencia-se a possibilidade de dano irreparável ao IBAMA caso a decisão passe a gerar efeitos desde já e, no futuro, seja modificada.
2. Intime-se a parte adversa para contrarrazões.
3. Após, remetam-se os autos ao TRF da 4ª Região.
Curitiba, 17 de agosto de 2010.
Nicolau Konkel Junior
Juiz Federal

Havendo outras dúvidas sobre quaisquer aspectos relacionados ao Parque Nacional das Araucárias, favor entrar em contato através dos seguintes telefones e emails:

ICMBio (chefe da UC):  Fone: (46) 32625099. Email: Juliano Rodrigues Oliveira – juliano.oliveira@icmbio.gov.br/

Apremavi: Edilaine Dick ou Marcos Alexandre Danieli –Fones: (47) 35350119/ (49) 88348397.Email: edilaine@apremavi.org.br; marcos@apremavi.org.br

A Apremavi esclarece também que o teor de qualquer comentário deixado no site é de inteira responsabilidade do autor e que não são aceitos comentários ofensivos.

{%GALERIA%}

Código Florestal em Perigo Iminente

Na sessão extraordinária desta quarta-feira, dia 8, o líder do Governo, Cândido Vaccarezza (PT/SP), anunciou publicamente o que muitos já sabiam, mas ninguém confirmava: foi feito um acordo com líderes da bancada ruralista para votar na próxima terça, dia 14, o regime de urgência para a mudança no Código Florestal. Segundo Vaccarezza, o acordo seria para votar "apenas" o regime de urgência, e o mérito ficaria para o ano que vem.

Não é "apenas" um regime de urgência. Se a proposta for aprovada, o projeto volta a plenário já no começo da próxima legislatura, para ser votado na frente da fila. Considerando que ele foi um projeto elaborado e aprovado por uma comissão amplamente dominada por parlamentares que historicamente defendem a mudança (anulação) no Código Florestal, na qual houve pouca possibilidade de debate real (praticamente todas as audiências públicas foram convocadas e organizadas por sindicatos rurais ligados à CNA), e que no começo do ano que vem temos uma nova legislatura, com 40% de deputados novos, colocar um projeto desses para ser votado logo de cara é um atentado ao bom senso.

O relatório Aldo Rebelo, como ficou conhecido, tem ainda muitos problemas, grande parte fruto da ausência de debate democrático. Premia todos os que fizeram desmatamentos ilegais no passado com a possibilidade de uma ampla anistia para quem ocupou indevidamente encostas e beiras de rio (mas os que cumpriram a lei nada ganham). Outro presente para os que não cumpriram a lei até 2008 é a diminuição da reserva legal para todos, incluindo a extinção para os imóveis de até 4 módulos, o que pode ser até 440 hectares, e corresponde a mais de 90% dos imóveis rurais no país. Algumas áreas hoje protegidas, como os topos de morro, deixam de ter qualquer tipo de proteção. Para completar a obra, abre a possibilidade de que os municípios venham a autorizar desmatamento, o que significaria o fim de qualquer tipo de controle sobre o desmatamento no Cerrado e na Amazônia. Para saber mais sobre a proposta e suas consequências, acesse o site do sosflorestas.

A aprovação do regime de urgência significará fechar as portas para qualquer tipo de debate mais amplo sobre o projeto. Significará empurrar goela abaixo da sociedade como um todo um projeto que atende aos interesses de uma pequena parcela de um setor econômico, o agropecuário, pois nem todos os agentes desse setor são contrários à idéia de que é necessário conservar nossos ecossistemas e manter os serviços ambientais. As florestas, os rios, a biodiversidade, a qualidade de vida dos brasileiros, que não querem mais ter que conviver com enchentes e secas todos os anos, não podem ser rifados num acordo de ocasião. Isso não interessa à sociedade. E se não interessa à sociedade, não deveria interessar ao governo.

Se o líder Vaccarezza está falando em nome do Governo, é porque a presidente eleita Dilma quebrou sua palavra. Se não está falando em nome do Governo, então tem que voltar atrás nesse acordo, com o qual nem o líder do PT concorda. Com a palavra o Presidente Lula e a presidente eleita, que têm que se manifestar – e agir – até a próxima terça.

Manifeste-se sobre o acordo

Se você quiser se manifestar sobre esse acordo feito em seu nome, entre em contato com o deputado Cândido Vaccarezza, no telefone 61-3215-5958 ou aqui. Vale a pena falar também com o ministro Alexandre Padilha, que cuida da relação do governo com o Congresso, e deve estar sabendo do acordo. O telefone é (61) 3411.1585 e o e-mail é sripr@planalto.gov.br

Confira a lista dos líderes partidos que assinaram a lista em favor da votação do pedido de urgência do Código Florestal. Entre em contato com eles e manifeste sua indignação:

Lider do DEM, Paulo Bornhausen, que representa 56 parlamentares. Telefone da liderança 3215-9262.

Líder do PSDB, deputado João Almeida, que representa 58 parlamentares. Telefone da liderança: 3215-9345.

Líder do PR e autor do requerimento, deputado Sandro Mabel, que representa 43 parlamentares. Telefone da liderança: 3215-9550.

Líder do PP, deputado João Pizzolatti, que representa 40 parlamentares. Telefone da liderança: 3215-9421.

Líder do PDT , deputado Paulo Pereira da Silva, que representa 23 parlamentares. Telefone da liderança: 3215-9700.

Líder do PTB, deputado Jovair Arantes, que representa 21 parlamentares. Telefone da liderança: 3215-9502.

Líder do PSC, deputado Hugo Leal, que representa 17 parlamentares. Telefone da liderança: 3215-9761.

Líder do PPS, deputado Fernando Coruja, que representa 15 parlamentares. Telefone da liderança: 3215-9600.

Líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves, que representa 89 parlamentares. Telefone da liderança: 3215-9180.

Líder do PCdoB, deputada Vanessa Grazziotin, que representa, 12 parlamentares. Telefone da liderança: 3215-5587.  

Outras informações no site: SOS FLORESTAS­

Apremavi realiza palestras na Alemanha

Entre os dias 06 e 20 de novembro, Edegold Schäffer, Presidente da Apremavi e Maria Luiza Schmitt Francisco, Secretária Executiva da associação, estiveram em viagem à Alemanha, onde proferiram uma série de 10 palestras sobre a Mata Atlântica nas escolas da cidade de Heidelberg.

Esse foi o segundo ano consecutivo que representantes da Apremavi ministram palestras nas escolas daquela cidade em parceria com a ONG ambiental alemã BUND (Bund Für Umwelt und Naturschutz Deutschland) durante a semana de meio ambiente que acontece anualmente em Heidelberg.

As palestras foram ministradas em alemão e o assunto principal abordado foi a Mata Atlântica no Brasil, suas riquezas e belezas naturais e também os problemas e ameaças que afetam a sua biodiversidade. Um dos pontos relevantes do encontro, foi o questionamento feito às turmas sobre o que cada um pode fazer diante destes problemas e ameaças. A partir deste momento, várias ideias de ações importantes e criativas foram dadas pelos próprios alunos. Além destes pontos, também foram mostradas curiosidades sobre os diversos biomas e aspectos culturais das cinco grandes regiões do nosso país.

Ao todo foram 10 palestras em oito diferentes escolas para alunos de 3ª a 6ª série. Mais de 530 alunos assistiram as palestras e o que mais impressionou os palestrantes da Apremavi, foi o interesse demostrado pelos alunos e professores, mas também o conhecimento pelo tema abordado.

Cada palestra teve a duracão de uma hora e meia e contou também com a exibição de um vídeo sobre a Mata Atlântica.

As escolas que foram contempladas para participar desta semana de meio ambiente através das palestras da Apremavi são: St. Raphael-Gymnasium, Theodor-Heuss-Realschule, Fröbelschule, Pestalozzischule, Gregor-Mendel-Realschule, Albert-Schweitzer-Schule, Johannes Kepler Realschule, Mönchhof-Grundschule.

O intercâmbio entre a Apremavi e o BUND existe há 11 anos, no âmbito do Projeto Bosques de Heidelberg no Brasil, que já plantou cerca de 90.000 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica em diversos municípios do Estado de Santa Catarina.

Grande parte dos recursos arrecadados para possibilitar o plantio desses bosques no Brasil vem de esforços dos próprios alunos das escolas municipais de Heidelberg, através da venda de cucas e panquecas, produtos de Natal, entre outros.

De acordo com os representantes da Apremavi, é extremamente impressionante o grande engajamento das crianças em prol de um projeto de recuperação e preservação do meio ambiente no Brasil. Elas se sentem parte da situação e querem de alguma forma tentar reverter um pouco o quadro problemático na questão ambiental, que tem reflexos globais.

Um dos principais entusiasmos das crianças são os animais existentes na nossa floresta. Para a Apremavi é muito satisfatório ver no rosto de cada um a alegria e o valor que eles dão para esta questão.

Na avaliação final do resultado das palestras, a equipe do BUND demonstrou extrema satisfação, conforme depoimento abaixo (em alemão) de Brigitte Heinz, Secretária Executiva da organização, onde também, já manifestaram convite para a continuação do projeto no próximo ano.

{%VIDEO%}

Além das palestras, Edegold e Maria Luiza aproveitaram os momentos de folga para se reunir com alguns representantes do BUND. Também realizaram uma visita à um empresário que apoia o projeto conhecido como “Heidelberger Wältchen in Brasilien”.

Após o encerramento das palestras e reuniões, Edegold e Maria Luiza foram até Berlin, capital da Alemanha, onde se encontraram com uma ex-estagiária da Apremavi, natural de Heidelberg e também grande incentivadora e divulgadora da parceria.

O BUND é a maior Organização Não Governamental da área de meio ambiente da Alemanha e conta com mais de 450 mil sócios. Atua em diversos setores como energias renováveis, lixo, água e outras ações voltadas ao meio ambiente como um todo.

{%GALERIA%}
Apremavi e Bravo Consultoria Ambiental realizam plantio

Apremavi e Bravo Consultoria Ambiental realizam plantio

Apremavi e Bravo Consultoria Ambiental realizam plantio

Aconteceu em outubro de 2010 mais um plantio de mudas nativas da parceria entre a Bravo Consultoria Ambiental e a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Os plantios são resultado do encontro do Mecanismo Carbono Compensado da Bravo com o Programa Clima Legal da Apremavi e tem até o momento como financiadores as empresas Pinheiro Neto Advogados Associados, a FENAE (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal), CONFENAR e a Mercedes Benz.

Até o momento já foram plantadas 10.000 mudas nativas da Mata Atlântica nos municípios de Atalanta, Santa Terezinha e Agrolândia (SC).

A Bravo e a Apremavi são parceiras no projeto de “Compensação de Emissões de Gases de Efeito Estufa”, que tem o resultado de promover a restauração florestal contribuindo para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica, priorizando as matas ciliares e nascentes.

Durante o crescimento das árvores, as mesmas absorverão as quantidades equivalentes de Gases de Efeito Estufa da atmosfera, compensando assim as emissões contabilizadas. O Restauro Florestal será projetado levando em conta critérios de máxima diversidade de espécies, divisão por classe de sucessão e condições específicas do local escolhido, visando restaurar a vegetação nativa da área ao mais próximo possível de sua condição original.

Para a definição das áreas que seriam restauradas foram realizadas articulações com lideranças comunitárias a fim de mapear o público alvo interessado em aderir ao programa de restauração florestal.

O projeto almeja ainda contribuir na ligação de fragmentos florestais remanescentes, através da restauração das matas ciliares e da formação de corredores ecológicos, propiciando refúgio à fauna local, estimulando o seu fluxo gênico e, à longo prazo, garantir condições de revitalização dos cursos hídricos (rios e nascentes), considerando a qualidade e disponibilidade de água e a estabilidade das margens dos corpos d’água.

Um dos plantios aconteceu em uma propriedade da própria Apremavi, localizada na comunidade de Alto Dona Luiza, município de Atalanta (SC).

Nesta propriedade foram plantadas 3.000 mudas de mais de 50 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica. Este plantio foi realizado em uma área de preservação permanente nas margens do Rio Dona Luiza e tem como principal objetivo a neutralização de carbono, e ao mesmo tempo a recuperação da mata ciliar do local.

De acordo com Francisco, diretor da Bravo Consultoria, a oportunidade efetivada nesta parceria do Carbono Compensado com o Clima Legal resulta no reforço das conexões entre agentes da sociedade, no sentido de configurar um ciclo do bem mensurável e no qual as comunidades ganham, as empresas ganham, as entidades publicas se fortalecem e a sociedade usufrui. Isto tem a importância do desenvolvimento local, promove uma potencialidade de repetibilidade regional, mas também, a partir das empresas, suas abrangências, bem como pela temática das mudanças climáticas, conecta transversalmente todos os participantes.

Por exemplo, na compensação dos espetáculos do “Eu Faço Cultura” da FENAE, se conecta o fragmento florestal recuperado em SC com eventos que ocorrem ao longo do ano em todo o Brasil. Isto não apenas estabelece um vinculo entre o público destes eventos, os artistas de renome e os restauros florestais, bem como divulga a relevância do mecanismo de compensação como exercício de cidadania sócio-ambiental.

{%GALERIA%}

Autores: Maria Luiza S. Francisco e Edegold Schäffer.

Ajude a salvar a praia de Taquarinhas

Taquarinhas é uma das últimas praias agrestes conservadas do litoral de Santa Catarina. Está localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) da Costa Brava, no município de Balneário Camboriú. Com águas límpidas e vegetação preservada, a praia de Taquarinhas possui uma beleza cênica ímpar e alto valor ecológico. Sua conservação é fundamental para a conservação da biodiversidade e para o desenvolvimento da pesquisa científica, da educação ambiental e do turismo ecológico na região.

Todo esse patrimônio encontra-se ameaçado por um projeto imobiliário. A construtora THA insiste em querer instalar um condomínio residencial nessa importante área preservada da Mata Atlântica catarinense. Já em 2005 o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública contra o loteamento. Apesar disso, o local continua sob a ameaça da instalação do empreendimento.

Por reivindicação da comunidade local e do Instituto de Desenvolvimento e Integração Ambiental (IDEIA) tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina o Projeto de Lei 612/09, de autoria do Deputado Estadual Sargento Amauri Soares, que cria o Parque Estadual de Taquarinhas.

O movimento para a criação do Parque Estadual de Taquarinhas conta com um abaixo assinado de mais de 15 mil assinaturas e apoio de 160 instituições regionais.

Ajude você também a salvar a praia de Taquarinhas. Assine o manifesto pela criação do Parque Estadual de Taquarinhas, em Balneário Camboriú (SC).

{%GALERIA%}

Clima Legal realiza mais um importante plantio!

Nos dias 26 e 27 de outubro aconteceu em Agronômica (SC), mais um plantio do Programa Clima Legal. Foram plantadas 1.184 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. As mudas foram plantadas num terreno da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) pelos funcionários da instituição, membros da diretoria e associados.

A área onde foi realizado o plantio é uma Área de Preservação Permanente (APP) e teve como principal objetivo a recuperação da mata ciliar do Rio do Trombudo, um dos principais afluentes do Rio Itajaí na região do Alto Vale do Itajaí. O terreno onde se realizou o plantio está localizado nas margens da Rodovia BR – 470 no município de Agronômica (SC).

Para este plantio foram utilizadas diversas espécies nativas, principalmente as frutíferas como o araçá, a cereja, a pitanga, a uvaia, a gabiroba, a jabuticaba, o ingá, a aroeira, a tucaneira, a baga de macaco, entre outras. Também foram plantadas algumas espécies nobres como o sassafrás e a canela e as ornamentais como os ipês, a caroba, o jacarandá e a sibipiruna.

A Apremavi espera que esta iniciativa inspire outros moradores do entorno para que façam também a recuperação de suas matas ciliares.

A recuperação de áreas degradadas com o plantio de espécies nativas é extremamente importante para a amenização dos efeitos do aquecimento global. Estudos apontam que a temperatura média da Terra aumentou desde 1906 por cerca de 0,7 º C. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) prevê aumentos de temperatura de entre 1,1 e 6,4 ° C para o período 1990-2100. A estimativa mais otimista para este século é um aumento de 1,8 º C.

O programa Clima Legal foi lançado em julho de 2007, durante as comemorações do 20º aniversário da Apremavi. Tem como objetivo promover plantios para o seqüestro de carbono, ajudando a amenizar os efeitos do aquecimento global tanto em Santa Catarina como no planeta. É também uma estratégia para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica, para a conscientização ambiental e para o fortalecimento institucional da Apremavi.

O Programa foi desenvolvido para que pessoas físicas e jurídicas possam participar de uma forma efetiva para a preservação do meio ambiente e para o equilíbrio do planeta, através do plantio de árvores. Outras ações necessárias para combater o aquecimento global, pelo qual, todos são responsáveis, são: reduzir a emissão de gases pela indústria, evitar e combater o desmatamento, reduzir e economizar o uso de energia, reduzir a produção de lixo e consumo desnecessários, reduzir e evitar a queima de combustíveis fósseis de maneira geral (gasolina, diesel e gás de cozinha), entre outros.

{%GALERIA%}

Apremavi e Klabin promovem I Seminário de Integração das Mulheres Agricultoras do Alto Vale do Itajaí e Planalto Serrano

A ideia de um seminário direcionado às mulheres agricultoras foi pensada há algum tempo dentro do Programa Matas Legais, parceria da Apremavi e Klabin, tendo em vista que a cada ano já era organizado um seminário sobre temas ambientais e sobre a  silvicultura do eucalipto, no entanto,  o público era representado predominantemente por homens.

Analisando o contexto atual, onde a presença e a importância da mulher no meio rural é impar e o seu papel na administração e geração de renda se faz tão presente; considerando também que o Programa Matas Legais tem como objetivo incentivar que nas pequenas propriedades rurais se diversifique as atividades agrícolas, trazendo com isso um caminho importante na geração da renda familiar, o seminário trouxe palestrantes que trataram sobre empreendedorismo, alternativas de renda a partir de atividades como artesanato, agricultura orgânica, agroindústria caseira, intercâmbio de experiências na área rural, bem como a motivação para que tudo isso possa acontecer.

A abertura do evento foi realizada por Ivone Satsuki Namikawa, responsável pelo setor de sustentabilidade florestal da Klabin, que destacou a importância da mulher na tomada de decisão e promoção da sustentabilidade da propriedade rural.

Na seqüência, Alessandro Zimmermam Córdova, da Klabin, falou sobre o Programa de Fomento  e em seguida Leandro da Rosa Casanova, da Apremavi, apresentou o contexto do Programa Matas Legais.

Com o tema Motivação, Autoestima e Vida de Qualidade, o palestrante Ainor Lotério abordou questões importantes sobre a sustentabilidade dos nossos comportamentos e hábitos, como forma de buscar o equilíbrio e restauração no trabalho, família e meio ambiente.

A participação de Ainor Lotério mostrou que mais do que em qualquer lugar, o meio rural tem todos os motivos para que as pessoas se sintam felizes e motivadas, porque é lá que existe qualidade de vida, ar puro, água de boa qualidade, sem contato com a violência, enfim, a harmonia mais íntima com a natureza. Mas às vezes, esse entendimento por parte do ‘Homem rural’ (inclui-se aqui o gênero feminino) se perde, influenciado quer seja pela mídia, políticas públicas, etc. Dessa forma é preciso relembrar que o melhor lugar é aquele onde se vive, sendo necessário, através de ações e autoestima, fazer o nosso melhor para que isso se torne algo real.

Motivação é o que grande parte da humanidade precisa. Pensando nisso é que o seminário teve como ponto focal mostrar às mulheres agricultoras o seu grande papel na família, na propriedade e na sociedade, demonstrando que o sentimento de estar no campo, em sua casa, é bom, é saudável, pois precisamos viver a cada dia com motivação.

Para a Apremavi e a Klabin, essa integração das agricultoras do Alto Vale do Itajaí e Planalto Serrano foi muito rica, onde foi possível trocar muitas ideias acerca dos trabalhos realizados através dos Clubes de Mães, das Cooperativas, das Epagris, do Senar, do Centro Vianei de Educação Popular de Lages, do Grupo Arte do Campo de Otacílio Costa e outros. Experiências como a agroindustrialização de alimentos e de artefatos rurais, com características artesanais como os doces, as geléias, e a produção e comercialização de alimentos de forma orgânica, bem como os trabalhos com lã de ovelha, mostraram que o papel da mulher na manutenção da propriedade rural é fundamental e este trabalho precisa e deve ser valorizado todos os dias.

{%GALERIA%}

Ambientalista catarinense representará o Brasil em reunião sobre florestas na Indonésia

A ambientalista catarinense Miriam Prochnow, Coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi, participará da reunião do Diálogo Florestal Internacional (The Forests Dialogue – TFD), que acontece de 12 a 17 de outubro na Indonésia. Miriam integra o Comitê Executivo do Diálogo Internacional representando o Brasil.

Nesta reunião o Diálogo Florestal Internacional discutirá as plantações florestais e sua relação com as populações indígenas e tradicionais e realizará uma reunião ordinária do Comitê Executivo. Em Pekanbaru serão visitadas algumas comunidades onde existem ou existiram conflitos entre as atividades das populações tradicionais e as atividades da silvicultura, visando a elaboração de diretrizes internacionais de resolução desse tipo de conflito. Já a reunião do Comitê Executivo será em Bali e complementará as visitas de campo, com encaminhamentos para os trabalhos futuro do Diálogo.

A Indonésia foi escolhida para sediar este evento do Diálogo Internacional por ser hoje um dos países que tem o maior índice de desmatamento de florestas no mundo, contribuindo substancialmente para as emissões de gases do efeito estufa e onde ainda existem muitos conflitos sociais por conta do uso e ocupação do solo, entre elas a implantação de áreas para agricultura e plantações florestais. Uma das iniciativas do governo para reduzir a emissão de CO2 é a implantação de projetos de REDD (desmatamento evitado), que é também uma das áreas de interesse do Diálogo Florestal.

Miriam entende que esta viagem será importantíssima para a troca de experiências e para o encaminhamento de ações conjuntas visando cada vez mais o entrosamento entre o setor florestal, as comunidades e a conservação do meio ambiente. A experiência brasileira tem mostrado que isso não só é possível, como fundamental. Uma das experiências bem sucedidas é o Programa Matas Legais, que é desenvolvido numa parceria da Apremavi com a Klabin.

O Diálogo Florestal Internacional surgiu em 2000 e conta com a participação das maiores empresas do setor florestal mundial, grandes organizações ambientalistas, pesquisadores das ciências ambientais e representantes de movimentos sociais. Sua secretaria executiva está baseada na Universidade de Yale (EUA).

O primeiro encontro do The Forests Dialogue no Brasil foi em outubro de 2003, com o tema “biodiversidade”. Neste evento, realizado em Santa Cruz Cabrália (BA), os convidados brasileiros começaram a conversar sobre a ideia de implantar uma iniciativa similar no Brasil, reunindo empresas e organizações ambientalistas.

A iniciativa brasileira também chamada de Diálogo Florestal existe desde 2005 e reúne empresas do setor florestal e organizações ambientalistas com o objetivo de construir uma visão comum entre esses setores que leve a ações economicamente viáveis e aumente a escala dos esforços e os resultados para a conservação do meio ambiente, gerando benefícios para os participantes do Diálogo e para a sociedade em geral. Atualmente o Diálogo Florestal atua na Mata Atlântica, no Pampa e no Cerrado.

Miriam Prochnow é a secretária executiva do Diálogo Florestal brasileiro, cargo do qual está licenciada desde julho em função do processo eleitoral, devendo retomar suas atividades após o retorno desta viagem de trabalho.

O Diálogo Florestal realizou seu VI Encontro Nacional, em Itu (SP), entre os dias 25 a 27 de agosto de 2010. No encontro foi decidido que haverá uma terceira fase, de quatro anos, focada nos seguintes temas prioritários:
1 – Conservação e silvicultura (mosaicos e corredores ecológicos, restauração, planejamento da paisagem).
2 – Legislação ambiental (Código florestal, ICMS Ecológico e serviços ambientais e zoneamento ecológico/econômico).
3 – Florestas como vetor de desenvolvimento
4 – Florestas e mudanças climáticas
5 – Fomento florestal

O Diálogo Florestal conta com um Fórum Nacional, um Conselho de Coordenação, uma Secretaria Executiva e sete Fóruns Regionais, sendo uma deles o Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina, cuja secretaria executiva está sob a responsabilidade da Apremavi.

O atual Conselho de Coordenação do Diálogo é composto pelas seguintes organizações: Amda, Apremavi, Instituto Bioatlântica, Instituto Ecosolidário, The Nature Conservancy, Cenibra, Fibria, Klabin, Rigesa e Suzano.

Paineira-rosa, uma beleza singular

Paineira-rosa, uma beleza singular

Paineira-rosa, uma beleza singular

A Paineira-rosa, como é conhecida, ocorre naturalmente nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.

Ela chega a medir até 20 metros de altura, tem o tronco cinzento-esverdeado com estrias. O tronco das paineiras tem boa capacidade de sintetizar clorofila, isto auxilia o crescimento mesmo quando a árvore está despida de folhas.

As folhas caem na época da floração. São grandes, com cinco pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum, com flores brancas.

Os frutos são cápsulas verdes, e quando maduras arrebentam expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação.

A partir dos vinte anos de idade aproximadamente, os espinhos costumam começar a cair na parte baixa do caule, e, gradualmente, também caem das partes mais altas. Diz-se no Brasil que isto permite à árvore receber ninhos de pássaros, o que seria impossível de acontecer quando ela está com espinhos longos e pontiagudos, assim, flores e frutos já não estão presentes, a árvore continua dando sua contribuição hospedando os passarinhos.

A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não sendo muito aproveitada na confecção de tecidos, mas é usada como preenchimento de travesseiros e brinquedos de pelúcia.

Por terem crescimento rápido são bastante populares na recuperação de áreas degradadas. A paineira-rosa é uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.

É uma árvore tropical, mas tolera o frio, desde que não seja muito intenso. Deve ser cultivada em solos férteis irrigados a intervalos regulares, sempre sob sol pleno. Multiplica-se facilmente por sementes, que germinam e se desenvolvem rapidamente. Pode se multiplicar por estacas, embora mais raramente, sendo este método empregado em regiões muito frias.

Muda de Paineira-rosa. Foto: Acervo Apremavi.

Paineira-rosa

Nome científico: Chorisia speciosa A. St.-HIl
Família: Bombocaceae
Utilização: madeira utilizada para fabricação de caixas, canoas e celulose. Espécie utilizada para paisagismo e grandes áreas e jardins.
Coleta de sementes: diretamente da árvore.
Época de coleta de sementes: setembro a outubro.
Fruto: verde escuro, oval, contendo várias sementes por fruto, envoltas com paina, possuindo aproximadamente 20 cm.
Flor: rosa.
Crescimento da muda: rápido.
Germinação: rápida.
Plantio: mata ciliar, área aberta, solo degradado.

* Os dados sobre usos medicinais das espécies nativas são apenas para informação geral. O uso de medicamentos fitoterápicos deve ser seguido de orientações médicas.

Fontes consultadas

PROCHNOW. M. No Jardim das Florestas. Rio do Sul: Apremavi, 2007.

Autora: Geraldine Marques Maiochi.

Apremavi participa de evento em comemoração ao dia da Árvore!

Pensando na possibilidade de proporcionar bem estar à comunidade de Blumenau e região, no mês em que comemoramos o dia da Árvore, o Projeto Árvores pela Vida, uma iniciativa da empresa Boa Vida de Blumenau em parceria com a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), esteve nos dias 18 e 19 de setembro, no Parque Ramiro Ruediger, em Blumenau (SC), realizando a distribuição gratuita de mudas nativas frutíferas e ornamentais à toda comunidade.

Além da distribuição de mudas, houve uma integração com público visitante. Nestes dois dias dedicados ao Verde, a Boa Vida preparou uma programação especial, com a presença dos mascotes, Matias e Rosinha, que sempre participam dos eventos realizados e apoiados pela Boa Vida, onde distribuiram Kit´s passatempo; teve também a participação da dupla 100% Caipira, Raiz e Sertão e muita diversão para o público infantil.

A Apremavi teve a oportunidade de trabalhar a Educação Ambiental, através do tabuleiro gigante “Fique Legal”, com o público infantil que visitava o local. O jogo proporcionou às crianças, aprendizagem sobre vários conceitos ambientais de uma forma dinâmica e divertida. As atividades no tabuleiro foram coordenadas pelas funcionárias da entidade, Edilaine Dick e Jaqueline Pesenti, que passaram aos participantes as instruções de como se movimentar, se divertir e aprender com o tabuleiro.

O projeto Árvores Pela Vida teve início no mês de novembro de 2009 e tem o objetivo de desenvolver ações de educação ambiental através do plantio de árvores nativas envolvendo colaboradores, parceiros comerciais e principalmente os associados da empresa.

A ideia inicial da Boa Vida é de homenagear com uma árvore, cada atendimento da empresa durante os seus 10 anos de existência.

Um dos requisitos básicos é a participação ativa do associado, de uma forma que seja além da simples preocupação com o meio ambiente. Assim, o associado está participando e desenvolvendo sua consciência ambiental e também homenageando seu familiar.

Projeto Árvores pela Vida: Mais esperança de uma vida saudável para as futuras gerações.

{%GALERIA%}

Matas Legais comemora dia da árvore em Imbuia

Aconteceu no dia 21 de setembro, no município de Imbuia (SC), uma comemoração alusiva ao dia da árvore. A idéia inicial para realização do evento em Imbuia partiu do prof. Ney Germano Stolf, grande entusiasta do meio ambiente, parceiro da Klabin no plantio de eucalipto e junto com a equipe do Matas Legais está colocando em prática a restauração de matas nativas em sua propriedade, cujo planejamento é o plantio de aproximadamente 10.000 árvores.

O evento contou com participação do grupo teatral Choupana, do município de Lages (SC) e a peça apresentada, entitulada ‘Água2 Ó…’, teve como objetivo sensibilizar os estudantes sobre a importância da água. O espetáculo teve duração de aproximadamente uma hora, e viu-se no semblante das crianças uma grande atenção. A trama gira em torno de dois amigos, que o tempo todo entram em conflito em decorrência da falta de água. Enquanto um dos amigos tinha água para matar a sua sede, o outro passava sede, dessa forma a confusão entre os dois sempre estava presente. Por fim, a trama revela a importância da solidariedade nessa hora, e os dois amigos experimentam a sensação da partilha. Daí pra frente existe a percepção de que a água é um essencial recurso natural para a vida, deve ser bem cuidado e administrado e seu acesso deve ser concedido a todos.

Ao final, os 150 estudantes da Escola Básica Municipal Professora Umbelina Lorenzi e Escola Municipal Alto Rio dos Bugres da localidade de Nova Alemanha, receberam uma muda de árvore nativa frutífera, juntamente com uma cartilha e um joguinho de trilha com temática ambiental do Programa Matas Legais. O evento foi mais uma das atividades de educação ambiental desenvolvidas através do Programa Matas Legais, iniciativa da parceria entre Klabin e Apremavi.

Agradecemos a todos que contribuíram para que esse evento pudesse ser realizado, numa data bastante importante, o dia da árvore. Lembramos que, das árvores, muitos benefícios nos são concedidos: sombra, ar puro, regulação do clima, conservação das águas, frutos, madeiras, papel, moradia, etc.
Para encerrar essa matéria não podemos deixar de mencionar essas nobres palavras:

Oração da Árvore      

Antes de erguer o braço contra mim, querendo ferir-me, pense: Deus me ajude a crescer sem que, para isso, seja preciso molestá-lo. Afinal ofereço-lhe a sombra, que o protege do sol. Minhas flores e frutos são o seu alimento, o bosque em que vivo é fonte de saúde e lazer. Assim como você vende a minha madeira, juntando riquezas, minhas folhas adubam suas plantações. O papel do seu jornal vem do meu lenho. Eu, que agasalho, sou a viga que sustenta seu telhado, a toalha de sua mesa e o lençol em que repousa o seu cansaço. Até ao morrer, você precisa de mim. É assim. Meus galhos alimentam o fogo e, com ele, você assa o pão.
Porém, tenho medo do fogo. Proteja-me.
Eu sou o símbolo de força e liberdade, sou sua melhor e mais fiel amiga.
Mas se você não me ama, como mereço, não sou nada.
Defenda-me.

"Estas palavras foram encontradas, inscritas numa tábua, em meio a um bosque da costa Espanhola."

Oração da Árvore extraído de:  http://www.gensmedianeira.com.br/escotismo/Deus/oracao_arvore.htm

{%GALERIA%}

Matas Legais incentiva recuperação de nascentes em assentamentos no Paraná

Recentemente em visita aos trabalhos de campo do Programa Matas Legais desenvolvido na região de Telêmaco Borba (PR), foi possível observar nas comunidades rurais que, quando o assunto é água, há uma seriedade e preocupação com esse importante recurso natural.

O local visitado foi um assentamento de reforma agrária chamado Vale Verde, localizado no município de Ibaiti (PR). O programa Matas Legais, parceria entre Apremavi e Klabin, tem proporcionado às comunidades rurais que trabalham com fomento florestal com a Klabin, possibilidades para a recuperação da vegetação nativa nas suas propriedades, mediante plantio com árvores nativas. O que pode ser presenciado nesse assentamento, foi uma intensa preocupação por parte dos moradores com relação à água.

Durante a visita, um período de estiagem assolava a região, e quando a água começa a faltar lembra-se que urgentemente precisa-se fazer algo. Por esse motivo dentro da comunidade do assentamento Vale Verde, tanto os agricultores que são parceiros da Klabin, quanto aqueles que não plantam florestas comerciais, estão engajados no trabalho de recuperação, principalmente de nascentes, o que na região são popularmente conhecidas por “minas de água”.

A fazenda que hoje se transformou em um assentamento, antigamente era de propriedade de uma usina de cana de açúcar, na qual, no passado, era quase que totalmente utilizada para plantio de cana.

Percebe-se que, considerando ser uma área de grande extensão, existem grandes passivos ambientais em decorrência de seu uso no passado. Por outro lado o interesse e a iniciativa existente por parte dos moradores em recuperar as nascentes de água mostra que a consciência ambiental da comunidade está em alerta.

O objetivo do Programa Matas Legais é desenvolver ações de Conservação, Educação Ambiental e Fomento Florestal que ajudem a preservar e recuperar os remanescentes florestais nativos, a melhorar a qualidade de vida da população e aprimorar o desenvolvimento florestal, tendo como base o planejamento de propriedades e paisagens.

{%GALERIA%}

Apremavi inicia o projeto “Biodiversidade Legal” no Parque Mata Atlântica

Durante o mês de agosto, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) deu início aos trabalhos do Projeto Biodiversidade Legal, desenvolvido com os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vila Gropp, município de Atalanta. O projeto está sendo desenvolvido no Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, e tem como objetivo a implantação e o monitoramento de ações de educação ambiental de forma a contribuir para a formação de uma sociedade consciente e responsável com o ambiente em que vivem.

A escola tem 47 alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. Está localizada na Zona de Amortecimento do parque e possui uma longa de história de trabalhos desenvolvidos com a temática ambiental.

Todas as atividades desenvolvidas pelo projeto serão monitoradas e avaliadas. “Precisamos saber se as nossas ações de Educação Ambiental estão efetivamente tendo resultado com os educandos fora da sala de aula e do parque. Necessitamos avaliar se no retorno para a casa, esses alunos estão prestando atenção no lixo que produzem, nos cuidados com os rios, na alimentação saudável, etc.” comenta a funcionária da entidade, Jaqueline Pesenti.

O projeto terá duração de três meses, onde os alunos participarão de encontros quinzenais no Parque Mata Atlântica para trabalhar atividades práticas voltadas aos temas mata ciliar, água, fauna e flora da Mata Atlântica. Também estão previstas duas saídas à campo e uma atividade prática para recuperação de mata ciliar no município de Atalanta (SC), em local a ser definido com a escola.

A primeira atividade desenvolvida com as crianças foi o plantio de 50 mudas de árvores nativas no entorno da escola. As mudas foram produzidas pelo viveiro Jardim das Florestas. A educadora Irene, que leciona na unidade há 10 anos, conta que já foram plantadas aproximadamente 22 diferentes espécies nativas de árvores no pátio da escola, e que as mesmas são cuidadas pelos alunos.

Além disso, os estudantes também realizaram uma saída de campo para o monitoramento dos rios que passam no centro de Atalanta (SC), observando suas margens, coloração da água, presença ou não de resíduos sólidos, vegetação, dentre outros aspectos.

Para a implantação deste projeto, a Apremavi conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Atalanta e das empresas parceiras do Parque Mata Atlântica, Metalúrgica Riosulense, Farbe Malhas e Scheller Indústria e Comércio de Madeiras.

{%GALERIA%}

GTZ faz publicação sobre Unidades de Conservação

A GTZ, empresa pública do Governo Alemão, lançará em outubro deste ano uma publicação sobre Unidades de Conservação Municipais (UCs) na América Latina. Para a alegria e satisfação da Apremavi e com certeza de todo o Alto Vale do Itajaí, o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, localizado no município de Atalanta (SC) e gerido pela Apremavi será citado nesta publicação, como um bom exemplo de conservação e educação ambiental.

O Parque foi criado no dia 5 de junho de 2000 pelo município de Atalanta (SC) com o apoio da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Abriga um importante remanescente de Mata Atlântica, com área de 54 hectares. Atualmente a Apremavi faz a gestão do Parque através de um Termo de Parceria com a Prefeitura Municipal de Atalanta, contando com apoio de empresas da região no auxílio de sua manutenção. O Parque também conta com um Conselho Consultivo que auxilia na gestão da Unidade. Além dos visitantes que o Parque recebe, também são desenvolvidas atividades de educação ambiental e ecoturismo.

Esta publicação a ser lançada pelo GTZ compila informações procedentes de uma entrevista feita em 2007 sobre o estado das áreas municipais na América Latina. O propósito principal desta publicação é divulgar os resultados das entrevistas, mas também pretende dar visibilidade à experiências concretas de áreas municipais, mostrando como elas foram criadas e como são manejadas. Assim, se pretende conseguir reconhecimento e que sejam valorizadas no âmbito internacional, e, também, motivar instituições internacionais para que contribuam com apoio técnico e financeiro na sua consolidação.

A publicação resulta de um processo participativo e contínuo de busca e sistematização de informações sobre Unidades de Conservação (UC) Municipais que aconteceram em discussões de seminários e fóruns internacionais.

Esse resultado foi possível graças à colaboração de mais de 70 pessoas de 17 países da América Latina e do Caribe, que responderam a um questionário on-line, repassando os dados sobre as áreas municipais e compartilharam suas experiências.

Isto contribui para que todos os esforços internacionais realizados desde 1992, a partir do IV Congresso de Parques Nacionais e Áreas Protegidas (Caracas, Venezuela), para integrar e apoiar as populações locais na gestão e tomada de decisões relativas à gestão de áreas protegidas. 

A GTZ é uma empresa pública do Governo Alemão, sem fins lucrativos. Trabalha contribuindo para o desenvolvimento sustentável no mundo através da cooperação internacional e visa melhorar as condições de vida da população. Presta serviços para o Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ), Ministério Alemão do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança de Reatores Nucleares (BMU) entre outras entidades federais alemãs e outros clientes internacionais.

Promove principalmente o desenvolvimento de capacidades e competências para organizações e indivíduos, criação de redes institucionais, organização de eventos de diálogo e assessoria técnica. No Brasil, trabalha em três temas prioritários: Proteção e Gestão Sustentável das Florestas Tropicais, Desenvolvimento Regional Integrado e Fontes Renováveis de Energia e Eficiência Energética.

Apremavi participa do IV Simpósio Sul de Gestão e Conservação Ambiental

Entre os dias 30 de agosto e 03 de setembro de 2010, Edilaine Dick e Marcos Alexandre Danieli, técnicos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), participaram do IV Simpósio Sul de Gestão e Conservação Ambiental, evento que abrange, ainda, o V Simpósio Gaúcho de Educação Ambiental, o Encontro do Coletivo Educador do Alto Uruguai, e a XIX Semana Alto Uruguai do Meio Ambiente, promovido pela Universidade Regional Integrada – URI Campus Erechim (RS).

Segundo a professora Sônia Balvedi Zakrzeveski, do Coletivo Educador do Alto Uruguai, o evento teve como principais objetivos “proporcionar aos estudantes, educadores e pesquisadores, espaços de diálogo e trocas de experiências em educação ambiental, gestão e conservação da biodiversidade; além de identificar e analisar as tendências e perspectivas da produção científica sobre as temáticas no país”.

O evento foi composto pela realização de diversas palestras com temas relacionados à educação ambiental, gestão participativa em unidades de conservação, políticas públicas, conservação da biodiversidade e relatos de experiências em projetos ambientais desenvolvidos na região sul do país. Também foram realizados diversos minicursos envolvendo essas temáticas.

A participação do público alvo do evento se deu através de apresentações orais e banners com explanação de trabalhos realizados por diferentes instituições e pesquisadores. Os técnicos da Apremavi estiveram nesse espaço expondo o banner “Desafios e perspectivas no processo de formação do conselho consultivo do Parque Nacional das Araucárias”, que teve como foco relatar a metodologia adotada pela Apremavi para criação do referido conselho e as conquistas, assim como foram apresentados os desafios e as perspectivas frente à consolidação deste conselho.

Para Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Apremavi, um dos principais pontos positivos do evento “foi a possibilidade de integração com outras instituições e a troca de experiências com técnicos e estudantes, que tem em comum o trabalho em prol da conservação ambiental aliado à integração do homem com a natureza”.

{%GALERIA%}

Criada a RPPN na Serra do Lucindo

Foi publicada no Diário Oficial da União do dia 31 de agosto de 2010 a portaria que cria a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra do Lucindo. De propriedade da Apremavi, a reserva tem área de 316 ha e encontra-se na localidade de Serra do Lucindo, no município de Bela Vista do Toldo (SC).

A RPPN Serra do Lucindo está localizada em Área Prioritária para Conservação da Biodiversidade, de acordo com o PROBIO. Grande parte dessa região está coberta com florestas pouco alteradas e a maior parte são florestas em estágio médio e avançado de regeneração, nas quais houve intensa exploração madeireira no passado. É uma das áreas de maior concentração da canela sassafrás, espécie muito importante da Mata Atlântica e ameaçada de extinção.

A região de entorno da área constitui-se na maior parte por pequenas propriedades rurais, as quais praticam a agricultura de subsistência e tem como principal fonte de renda o cultivo do fumo. A área da RPPN também faz divisa com terrenos de empresas do setor florestal, que tem como base principal o plantio de espécies exóticas como o pinus.

A área, que agora é uma RPPN, foi adquirida pela Apremavi com o apoio da AccióNatura da Espanha com a finalidade de preservação, restauração, contribuindo com a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e possibilitando a integração da UC com os moradores e pesquisadores da região.

O próximo passo agora é elaborar o Plano de Manejo da referida área. Para isso, a Apremavi encaminhou, no mesmo dia 31 de agosto, um projeto a ser submetido à aprovação pela SOS Mata atlântica, para fazer a elaboração desse Plano de Manejo.

Através do plano de manejo pretende-se cumprir as metas e objetivos traçados na criação da Unidade de Conservação (UC), orientar a gestão da UC, promover e incentivar à realização de atividades de educação ambiental e realização de pesquisas científicas que possam ampliar o conhecimento sobre a região, bem como, definir ações específicas para o manejo da referida Unidade.

Pinheiro-bravo, a árvore que gosta do frio

Pinheiro-bravo, a árvore que gosta do frio

Pinheiro-bravo, a árvore que gosta do frio

O Pinheiro-bravo ou Pinho-bravo, como também é conhecido, é encontrado na Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucárias), mas podem ser encontradas em pequenos fragmentos nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais (Floresta Semidecídua de Altitude).

Como a Araucária o Pinheiro-bravo é também uma gimnosperma e também dióica, ambas apresentam sementes nuas, ou seja, não apresentam frutos.

Esta árvore geralmente ocorre em ambientes de clima mais frio. Pode ocorrer nas Matas de Galerias, ao longo dos cursos de rios, em campos rupestres, em encostas e topos de montanhas (solos de baixa fertilidade). Ocorre em lugares onde há uma grande incidência luminosa, uma vez que necessitam de muita luz para se desenvolverem.

É uma árvore que mede aproximadamente de oito a 15 metros de altura.

A madeira é leve e macia, apropriada para carpintaria comum, confecção de compensados, palitos de fósforos, lápis, etc. Suas sementes podem ser utilizadas como fonte de alimento tanto para animais quanto para os homens. Elas são recobertas por uma película adocicada. Muitas aves procuram as sementes destas árvores para se alimentarem.

O cozimento das folhas é um ótimo xarope usado no combate a anemias, atuando como fortificante e estimulante.  A resina é usada também no tratamento das afecções da bexiga. É depurativo e estimula a sudorese.

Devido a sua beleza, é uma espécie muito utilizada no paisagismo de praças, parques e outras áreas urbanas, bem como na recuperação de áreas degradadas e em plantios comerciais.

Pinheiro-bravo

Nome cientifico: Podocarpaceae lambertti Klotzsch.
Família: Podocapaceae.
Utilização: na produção de embalagens, molduras, ripas, guarnições, carpintaria comum, tábuas para forros, caixaria, lápis e palitos de fósforos, brinquedos, marcenaria e caixas de ressonância, compensados, laminados, aglomerados e instrumentos musicais.
Coleta de sementes: o pseudofruto do pinheiro bravo é de cor roxo-escura e é colhido quando maduro. Após a colheita, deve-se separar o pedúnculo carnoso da semente, que deve ser seca em ambiente ventilado.
Número de sementes por quilo: 30.000 (Lorenzi, 1992) a 59.323 (Alcalay et al., 1988).
Fruto: os frutos amadurecem de dezembro a fevereiro, no Paraná; em janeiro, em Santa Catarina; de janeiro a março, no Rio Grande do Sul; de fevereiro a março, no  Rio de Janeiro e de abril a maio, em  São Paulo . O processo reprodutivo inicia a partir de oito anos de idade, em plantios.
Flor: feminina, solitária, axilar, com pedúnculo delgado de até 15 mm de comprimento, carnoso e comestível, com 4 mm de comprimento e masculina, umbeliforme, formada de até seis amentilhos, com pedúnculo delgado de até 10 mm de comprimento.
Floração: floresce durante os meses de setembro a dezembro. Os frutos amadurecem nos meses de fevereiro a maio.
Crescimento da muda: lento.
Germinação: com início entre 19 a 80 dias após a semeadura, sendo geralmente baixa; até 60%. As mudas atingem um porte adequado para plantio, cerca de oito meses após a semeadura.

* Os dados sobre usos medicinais das espécies nativas são apenas para informação geral. O uso de medicamentos fitoterápicos deve ser seguido de orientações médicas.

Fontes consultadas

ALCALAY, N.; DIAS, L.L.; AMARAL, D.M.I.; ANTONIO,M.G.; SAGRILLO, M.; MELLO, S.C.; RAGAGNIN, L.F.M.;SILVA,N.A. da. Informações sobre tecnologia de sementes e viveiro florestal. Porto Alegre: Instituto de Pesquisas de Recursos Naturais Renováveis “AP”, 1988.
9p. (Publicação IPRNR, 22).

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. 352p.

Viveiro da Apremavi realiza venda recorde de mudas

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), assinou um contrato de parceria com a empresa Eco Empreendimentos Ambientais de Chapecó (SC), visando o fornecimento de mudas de árvores nativas.

A primeira fase desta parceria prevê a entrega de 200.000 mudas de mais de 50 espécies nativas da Mata Atlântica, entre os meses de junho a setembro de 2010.

A Apremavi e a Eco já estão em fase de negociação para ampliar a parceria visando a produção e fornecimento de um número maior de mudas para o próximo ano.

A Eco é uma empresa de assessoria e consultoria ambiental com sede na cidade de Chapecó (SC) e possui uma unidade no município de Sananduva (RS).

Além de prestar consultoria na área ambiental, a Eco também é uma empresa líder na região Oeste de Santa Catarina na produção de mudas de eucalipto, tendo uma produção anual de 6.000.000 (seis milhões) de mudas.

Este ano a empresa iniciou a construção de mais um viveiro para a produção de mudas de eucalipto na região nordeste do Brasil, mais especificamente no estado do Piauí.

As mudas nativas da Apremavi estão sendo cada vez mais procuradas. Alguns fatores que fazem com que isso aconteça é a excelente qualidade das mudas e a grande variedade de espécies, cerca de 120 espécies nativas da Mata Atlântica.

A ideia é aumentarmos e melhorarmos a infraestrutura do viveiro existente no município de Atalanta (SC) para podermos atender esta demanda que vem crescendo ano após ano.

{%GALERIA%}

Fórum Florestal Paraná – Santa Catarina promove seminário regional

O Diálogo Florestal  é uma iniciativa que reúne empresas do setor de papel e celulose e organizações ambientalistas com vistas a construir uma visão comum entre esses setores que leve a ações ambientalmente corretas e economicamente viáveis, por meio de ações que aumentem a escala dos esforços e os resultados para a conservação do meio ambiente, e gerem benefícios tangíveis para os participantes do Diálogo e para a sociedade em geral.

Desde 2008, representantes de empresas do setor florestal e ONGs do estado de Santa Catarina e Paraná, tem se reunido periodicamente, com o objetivo de consolidar localmente as estratégias e objetivos do Diálogo Nacional. Entre os desafios elencados por este coletivo, destacam-se a necessidade de divulgar a importância de se seguir as normas ambientais atuais para o plantio de espécies exóticas, incluindo princípios de sustentabilidade em seus plantios e considerando o planejamento da paisagem. Também se destaca a necessidade de manter os remanescentes florestais existentes elaborando estratégias e desenvolvimento de mecanismos que possam auxiliar na minimização do índice de desmatamento.

Para que esses assuntos sejam amplamente discutidos com a sociedade, no dia 16 de setembro de 2010, o Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina, estará realizando o “Seminário Regional – Conservação e Restauração da Mata Atlântica” em Canoinhas (SC). O evento é direcionado aos prefeitos, técnicos, extensionistas rurais, representantes de empresas do setor florestal e ONGs.

Durante o seminário serão realizadas as seguintes palestras:

– Integração entre empresas privadas e o terceiro setor na conservação e restauração da Mata Atlântica. Palestrante: Miguel Calmon (Coordenador Geral do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica).
– Recursos hídricos e legislação ambiental. Palestrante: Maria José Zakia (Engenheira Florestal).
– Serviços ambientais. Palestrante: Claudio Klemz (Especialista em Servidão Florestal – The Nature Conservancy).
– Responsabilidade socioambiental das empresas do setor florestal. Palestrante: Guilherme de Andrade Lopes (Coordenador de Certificação Florestal – Imaflora).

O evento será realizado no hotel “Santa Catarina Plaza Hotel”. Rua: Vidal Ramos 480 – Centro. Canoinhas (SC). É necessário confirmar a sua presença até o dia 10 de setembro de 2010, com Edilaine Dick ou Marcos Alexandre Danieli, pelos telefones (47) 3535-0119 / (47) 8826-9859 / (49) 8834-8397 ou email edilaine@apremavi.org.br e marcos@apremavi.org.br

Pin It on Pinterest