De olho na convenção do clima

A Secretaria executiva do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS) e do Instituto Vitae Civilis para Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz, realizaram nos dias 14 e 15 de setembro em Brasília, o seminário “As negociações internacionais de mudanças de clima e o Brasil”, para manter diálogo entre representantes governamentais de países chave nas negociações internacionais.

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), representada pela técnica Tatiana Arruda Correia e outras organizações não governamentais e movimentos sociais de todo o país também participaram do evento. Foram aproximadamente 100 pessoas que se encontraram para discutir e apresentar contribuições à construção, pelo Governo Federal, da posição brasileira a ser levada à 15ª Conferência das Partes da Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre mudanças do Clima, a ser realizada em Copenhague (Dinamarca) no início de dezembro deste ano.

O seminário teve, na sua sessão de abertura, o lançamento do relatório “Fortalecer o Acesso à Informação Ambiental e à participação da sociedade civil em tomada de decisões”. O documento é resultado de uma ampla pesquisa realizada entre 2007 e 2009 sobre a participação pública em tomada de decisão e melhoria dos canais de acesso à justiça ambiental e teve o apoio da Embaixada Britânica, do Ministério do Meio Ambiente e do Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (Pnuma). O relatório estará disponível em breve aqui neste site.

Foi feito também um breve panorama de medidas adotadas no Brasil para mudança de clima e houve uma apresentação das principais posições em negociações indicadas pelo Brasil, União Européia, e debates com as ONGs. Os representantes desses países eram: Annika Markovic (Embaixadora da Suécia) Svend Roed Nielsen (Embaixador da Dinamarca), Richard Driscoll (Conselheiro para Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Saúde, Embaixada dos Estados Unidos) e André Odenbreit Carvalho (Conselheiro da Divisão de Política Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Ministério das Relações Exteriores).

Após as apresentações dos interlocutores governamentais, foi aberto um período de comentários e perguntas dos representantes de ONGs e movimentos sociais.  Manoel Paiva, liderança social no Pará, lembrou que muitos empreendimentos de alto impacto ambiental, como usinas hidrelétricas e atividades de transformação de minérios em produtos manufaturados para exportação são apoiados pelos países desenvolvidos, mas o ônus de diminuir as emissões de gases de efeito estufa e de lidar com os impactos sociais ficam para o Brasil.

Paulo Moutinho, do IPAM, destacou que a Conferência de Copenhague não pode deixar de inscrever no regime internacional de mudança de clima, esquemas de incentivo para a redução de emissões de gases de efeito estufa associados à diminuição do desmatamento e à conservação florestal. Rubens Born, coordenador do Instituto Vitae Civilis e um dos coordenadores da Campanha TicTacTicTac, lembrou que restam poucos dias efetivos de negociação entre os diplomatas, mas os sinais oriundos dos EUA, da União Européia e do Brasil ainda estão longe das expectativas da sociedade para um acordo global ambicioso no enfrentamento do aquecimento global e dos impactos decorrentes.

O seminário também foi dedicado à discussão da posição brasileira sobre os 5 blocos temáticos em negociação na COP-15: Visão compartilhada, mitigação, adaptação, transferência de tecnologias, recursos financeiros. As entidades pedem que o Governo brasileiro adote compromissos de redução de gases de efeito estufa mensuráveis, verificáveis e reportáveis, de acordo com a sua responsabilidade histórica e capacidade, demonstrando uma diminuição significativa em relação à trajetória das suas emissões habituais.

O Brasil também deverá exigir incentivos fiscais e financeiros para tecnologias de adaptação, priorizando aquelas que sejam simples, de fácil acesso e aplicação, compatíveis com as realidades locais e dos povos e comunidades tradicionais. As entidades defendem, ainda, que a propriedade intelectual e as patentes não devem ser obstáculos para desenvolver e disseminar tecnologias que possam mitigar as mudanças climáticas ou promover a adaptação. Também pedem que o sistema de governança sobre qualquer fundo seja vinculado ao sistema das Nações Unidas e obedeça a princípios de participação, transparência e acesso à informação.

No dia 15 de setembro aconteceu a reunião do GT água com a palestra da professora Eldis Camargo “Avaliação da Conjuntura Sócio Ambiental: interface da Política Nacional de Recursos Hídricos com a Política Nacional de Mudanças Climáticas; Gestão Integrada de Recursos Hídricos com ferramenta para Adaptação ás Mudanças Climáticas.

O evento fez parte das atividades da Campanha TicTacTicTac e teve participação de integrantes da iniciativa, na Audiência Pública da Comissão Mista Permanente de Mudança do Clima do Congresso Nacional do dia 15. Na ocasião, Rubens Born apresentou o manifesto da Campanha e as expectativas da sociedade brasileira para a construção de um acordo justo e abrangente na COP-15.

A questão das mudanças climáticas é o assunto prioritário na pauta da sobrevivência do Planeta e o importante é que cada um pode fazer a sua parte, consumindo menos energia e menos produtos industrializados, escolhendo melhor o que come e especialmente plantando muitas árvores. A Apremavi está à disposição para ajudar nisso. Entre no programa CLIMA LEGAL e faça sua parte.

Apremavi tem nova Diretoria e faz plantio do Clima Legal na chuva

No dia 11 de julho de 2009, aconteceu no auditório do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica em Atalanta (SC), a Assembleia da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Apesar do dia frio e nublado, 28 associados se fizeram presentes, inclusive alguns de lugares distantes, como Antonio Padilha de São Paulo, Felipe Bonfanti e esposa de Bento Gonçalves, Nara Guichon de Florianópolis, Sergio Blanco de Jaraguá do Sul e Odair e Zeli Andreani de Blumenau, além claro dos sempres presentes sócios de Rio do Sul e Atalanta.

Na pauta, estavam os seguintes assuntos: prestação e aprovação das contas do ano de 2008; avaliação dos projetos em andamento e relato das atividades da gestão 2007/2009; mudança da sede da Apremavi para Atalanta e criação de filial em Rio do Sul; outorga do diploma “Associado Honorário”; e eleição da nova diretoria.

Em sua avaliação, Edegold Schaffer, presidente da Apremavi, comentou que durante a gestão 2007/2009, a Associação teve um grande crescimento em termos de diversidade de projetos, além da ampliação da equipe de trabalho e também das fronteiras, que ultrapassaram os limites de Santa Catarina, com projetos sendo executados por exemplo no Paraná: “isso representa também um grande desafio, que é o de executar com eficiência e incrementar os trabalhos iniciados, em plena crise econômica, e o de conseguir manter a instituição,sempre pensando na sua sustentabilidade”, destaca Edegold.

A Assembleia outorgou o título de Associado Honorário às seguintes pessoas: Paulo Nogueira Neto, Leonardo Boff, Marina Silva e Augusto Carneiro, em reconhecimento às relevantes ações em defesa, preservação e recuperação do meio ambiente e dos recursos naturais da Terra.

A nova diretoria executiva e respectivos conselhos ficaram com a seguinte composição:
Diretoria Executiva:
Presidente: Edegold Schaffer
Vice-Presidente: Urbano Schmitt Junior
1a Tesoureira: Valburga Schneider
2º Tesoureiro: Milton Pukall
1a Secretária: Maria Luiza Schmitt Francisco
2º Secretário: Davide Moser

Conselho Fiscal:
Titulares: Eugênio César Stramosk, Pedro Adenir Floriani e Rainer Prochnow
Suplentes: Maria Rosélia G. da Costa e Rubens Scheller

Conselho Consultivo: Alexandre Tkotz, Almir da Luz, Cleusa M. K. Boing, Fábio Roussenq, Gabriel Schmitt, João de Deus Medeiros, Lauro Eduardo Bacca, Lucia Sevegnani, Miriam Prochnow, Neide Maria de S. M. Areco, Noemia Bohn, Odair Luiz Andreani, Silene Rebelo, Solange Steinheuser, Valmor Chiquetti.

Após a eleição, agora já num dia com chuva, os presentes puderam saborear um delicioso almoço no Paraíso das Trutas, em comemoração aos 22 anos da Apremavi e em seguida participar do plantio de algumas mudas de árvores para o Programa Clima Legal. Esse bosque tem uma característica especial, uma vez que foram plantadas mudas de árvores frutíferas nativas, com o objetivo de formar um bosque para futuras coletas de sementes.

Para o plantio, um grupo de abnegados associados enfrentaram a chuva e o frio, comprovando que uma das características da Apremavi é a garra e a coragem de quem faz parte dela, Este plantio faz parte do Bosque comemorativo do Clima Legal, das Bodas de Prata da Miriam e do Wigold. As mudas que não puderam ser plantadas no sábado por causa da chuva, foram plantadas na segunda feira pela equipe da Apremavi.

Fotos: Miriam Prochnow e Gabriel Schmitt

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Apremavi realiza Projeto de Ação Climática

Em abril e maio de 2009, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) deu mais um importante passo na execução de um projeto de ação climática, que visa o sequestro de carbono, desenvolvido com o apoio da Fundació Natura, uma organização da cidade de Barcelona (Espanha), na propriedade “Serra do Lucindo”, município de Bela Vista do Toldo, no planalto norte de Santa Catarina.

O projeto prevê a preservação e a restauração de uma área total de 316 hectares de Mata Atlântica. Destes, aproximadamente 150 hectares de floresta primária e 136 hectares de floresta secundária em estágio avançado de regeneração, que serão conservados, 20 hectares de floresta secundária em estágio médio de regeneração a ser restaurada através do enriquecimento ecológico e 10 hectares de área desprovida de vegetação a ser reflorestada.

Dividido em duas fases, a primeira fase do projeto prevê o plantio de 22 mil mudas de árvores nativas, a reabertura de estradas, a construção de cercas em volta da propriedade e a construção de uma sede que servirá de alojamento para funcionários da Apremavi, estudantes e pesquisadores. A segunda fase prevê atividades de educação ambiental com os moradores das comunidades do entorno e também com as escolas municipais, além da implantação de trilhas ecológicas nas florestas da propriedade, visando à implementação do eco-turismo no município de Bela Vista do Toldo e região.

Os recursos para execução do projeto são oriundos da venda de créditos de carbono, através de uma parceria firmada entre a Apremavi e a Fundació Natura. Esses créditos foram oferecidos pela Fundació Natura no mercado voluntário para compensação de emissões de CO2 para duas empresas da Espanha, através da plataforma “ZeroCO2” e os recursos gerados, estão sendo repassados para a Apremavi desenvolver as atividades previstas no projeto.

As atividades de restauração do projeto tiveram início no dia 06 de abril de 2009 com a limpeza e o preparo de aproximadamente 10 hectares de áreas para plantio. Esse trabalho se estendeu durante as três primeiras semanas. Na última semana de abril, foram realizados os serviços de reabertura de estradas e a construção de bueiros. Já na semana de 04 a 08 de maio foi feito um grande mutirão para o plantio de árvores. O mutirão contou com a participação de 16 pessoas, entre funcionários da Apremavi e moradores da comunidade da Serra do Lucindo.

Nos quatro dias de mutirão foram plantadas 11 mil mudas de aproximadamente 50 diferentes espécies nativas da Mata Atlântica. Para facilitar a visualização das mudas durante o processo de limpeza e manutenção futura, foi colocada uma estaca de madeira em cada muda plantada.

Os materiais para a construção do alojamento e das cercas, também já estão no local e a execução das obras, deverá começar nos próximos dias.

O terreno na Serra do Lucindo, onde o projeto está sendo desenvolvido, foi adquirido pela Apremavi no ano de 2006, também através de recursos doados pela Fundació Natura.

Em 2007 foram feitos os estudos para calcular a quantidade de CO2 que seriam captados pela floresta existente no terreno e também pelas árvores que seriam plantadas nas áreas limpas. Esses estudos contaram com a participação de um representante da Fundació Natura, um representante da Universidade da Cataluña na Espanha, um representante da Universidade Federal de Santa Catarina, através do então professor João de Deus Medeiros, além de representantes da Apremavi. Segundo os estudos realizados, as 22 mil mudas de árvores nativas que estão sendo plantadas dentro do projeto, captarão 15 mil toneladas de CO2 num prazo de 20 anos.

Em setembro de 2008, o Presidente da Apremavi, Edegold Schäffer e a Secretária Executiva Maria Luiza Schmitt Francisco, estiveram na cidade de Barcelona onde visitaram a Fundació Natura e acertaram os últimos detalhes do projeto.

 Outro fator importante do projeto e que deve ser ressaltado, é o apoio que a Apremavi está recebendo dos moradores da comunidade da Serra do Lucindo e também do poder público municipal. O prefeito também já manifestou interesse em criar um Parque Natural Municipal no entorno da cidade de Bela Vista do Toldo, para o qual, quer o apoio da Apremavi.

A Apremavi já deu início ao processo para transformar a área da Serra do Lucindo em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). A expectativa é de que ainda este ano o processo de criação da RPPN esteja concluído.

Fotos: Edegold Schaffer e arquivo Apremavi.

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Clima Legal realiza mais um mutirão

No dia 18 de março de 2009, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) promoveu mais um mutirão de plantio de árvores nativas dentro do Programa Clima Legal.

Desta vez, foram plantadas 950 mudas, provenientes de várias adesões ao programa. Participaram do plantio, além da equipe da Apremavi, algumas pessoas que aderiram ao Clima Legal, entre elas, o empresário Felipe Bonfanti de Barros. Felipe é proprietário da empresa Barros & Barros Engenharia e Assessoria em Logística, com sede em Bento Gonçalves (RS).

Em fevereiro de 2008, Felipe assinou um termo de parceria com a Apremavi, comprometendo-se a doar uma porcentagem do faturamento de suas vendas para o Programa Clima Legal. Felipe já conseguiu também, convencer alguns clientes seus a doarem o mesmo percentual para o Programa. Felipe já participou de um plantio em abril de 2008. O próximo passo de Felipe agora, é tentar conscientizar outros empresários e clientes para que façam o mesmo.

Também participou do plantio, o engenheiro mecânico e grande simpatizante da natureza Ângelo Sarda. Natural de Rio do Sul(SC) e residindo na Alemanha há 13 anos, Ângelo é um dos grandes plantadores de árvores nativas no Alto Vale do Itajaí. Um dos plantios fica aos pés da Serra do Pitoco em Atalanta.

O plantio ainda teve um outro significado muito especial, pois no local onde foram plantadas as mudas fica uma das nascentes do rio Santo Antônio, que abastece a cidade de Atalanta. A área que será agora recuperada, encontrava-se sem a vegetação ciliar o que no futuro, poderia comprometer o abastecimento de água da cidade.

A propriedade onde as árvores foram plantadas foi adquirida pela Apremavi em 2008 com recursos doados pelo espanhol Sergio Blanco Rodrigues. Além de doar os recursos para a compra do terreno, Sergio pretende também, aderir ao programa Clima Legal através da empresa ABNET – Sistemas Logísticos Ltda, aberta recentemente em São Paulo, juntamente com o seu sócio, o também espanhol José Rodriguez Alonso.

Este é o segundo mutirão de plantio promovido pela Apremavi, dentro do Programa Clima Legal, o primeiro foi realizado em fevereiro de 2008 e já se constata um crescimento espetacular das árvores. Mas estes não são os únicos plantios realizados dentro do Programa Clima Legal.

Muitas pessoas que fazem sua adesão ao programa levam e plantam suas mudas em suas propriedades. A lista de adesões está crescendo e é importante que assim seja, uma vez que as conseqüências das mudanças climáticas estão sendo sentidas cada vez com mais intensidade. O Programa Clima Legal tem várias categorias que permitem que qualquer pessoa possa participar.

Fotos: Miriam Prochnow e Ângelo Sardá

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Veja matéria da RBA TV

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Comemoração de Bodas de Prata em “Clima Legal”

No dia 07 de março de 2009 aconteceu em Agrolândia (SC) uma grande festa para comemorar as bodas de prata do casal de ambientalistas e fundadores da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), Miriam Prochnow e Wigold Schäffer.

Cerca de 200 pessoas participaram desse momento de confraternização, entre  familiares, amigos e funcionários da Apremavi.

Dois fatos tocantes distinguiram a comemoração das muitas outras que acontecem para celebrar eventos semelhantes.

Em primeiro lugar, o convite para a festa pedia que os convidados oferecessem ao casal um presente diferente. Nada queriam para si ou para a casa. Solicitavam a colaboração em dinheiro, a ser utilizado no plantio de mudas da floresta nativa, de acordo com o Programa Clima Legal da Apremavi.

Outro particular diferenciado estava nas mesas. Em lugar dos tradicionais enfeites de flores, havia sobre as mesas uma muda nativa para cada um dos convidados, instados a levá-las como lembrança daquele momento de alegria e plantá-las com carinho.

Para Wigold e Miriam foi um dia muito especial… "especial porque reunimos familiares e muitos queridos amigos e amigas, parceiros e parceiras de diferentes jornadas, para celebrar e festejar. Lá estavam os "mestres" que nos ensinaram as primeiras "lições" na vida, na sociedade e na convivência com o próximo e com o Planeta Terra. Todos reunidos num "clima muito legal", alegres e sorridentes. Agradecemos a todos pela presença e pela a oportunidade de revê-los, abraçá-los e de relembrar momentos importantes vividos ao longo da jornada até aqui trilhada. Foi também um momento muito importante para recarregar energias para todo o caminho que temos pela frente na vida.

Também queremos agradecer a todos pela bela e importante contribuição que deram para o plantio do "Bosque Bodas de Prata" e assim ajudar a manter o "Clima Legal no Planeta Terra" para as presentes e futuras gerações. A soma das ações individuais pode gerar a mudança necessária para criar um mundo melhor, mais ecológico e com melhor qualidade de vida para todos”.

Com os R$ 10.030,00 (dez mil e trinta reais) doados ao casal e posteriormente à Apremavi, serão plantadas cerca de 2.000 (duas mil) mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. De acordo com o Programa Clima Legal. Esse valor corresponde à duas modalidades “ecossistema” na categoria Pessoa Física.

PS: 23 de março de 2009 – Com algumas contribuições recebidas após o evento, o total das doações é de R$ 11.380,00 (onze mil e trezentos e oitenta reais).

Uma bela iniciativa nos tempos atuais, já que muitas pessoas pensam somente nos bens materiais!

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I mutirão de plantio do Clima Legal completa um ano

No dia 24 de fevereiro de 2009 o primeiro plantio em mutirão do Programa Clima Legal da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) completou um ano. Na ocasião, participaram do plantio cerca de 100 pessoas, entre elas: autoridades, políticos, empresários, crianças, jovens, idosos, além de sócios e funcionários da Apremavi.

O evento foi uma verdadeira festa, tal era o entusiasmo dos participantes na hora de colocar a mão na massa para realizar o plantio. O evento teve a cobertura da RBA de Rio do Sul e a Rádio Sintonia de Ituporanga, esta última, transmitiu ao vivo do local do plantio o Programa “Bandinhas em Desfile”.

Após um ano, podemos dizer que o plantio foi um verdadeiro sucesso. Algumas árvores já estão com mais de dois metros de altura e praticamente todas as mudas vingaram. O calor e o longo período chuvoso estão contribuindo para o bom crescimento.

A Apremavi pretende em breve, realizar novos plantios como este, e desde já, convida os empresários da região e demais simpatizantes da natureza para que façam sua adesão ao Programa Clima Legal, dando assim, a sua contribuição para um meio ambiente mais equilibrado.

Convidamos também, a todos aqueles que participaram do 1º plantio simbólico, para que venham fazer uma visita ao local e ver de perto o desenvolvimento das mudas que plantaram.

O Programa Clima Legal foi lançado no final de 2007. Seu objetivo é promover o plantio de árvores para o seqüestro de carbono e ajudar a amenizar os efeitos do aquecimento global.

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Na Apremavi 2008 se despede com chuva de granizo

A passagem do ano em Atalanta e outras cidades da região do Alto Vale do Itajaí em Santa Catarina foi marcada por tempestade de vento, chuva e granizo, que começou por volta das 23:00 horas do dia 31 de dezembro. O temporal não durou mais do que 20 minutos, mas foi o suficiente para deixar pessoas em pânico e causar inúmeros prejuízos econômicos. Na região atingida diversas casas foram destelhadas e árvores arrancadas. Inúmeros agricultores tiveram sérios prejuízos em suas lavouras de milho, tomate, cebola e fumo, algumas com perda total.

No Viveiro Jardim das Florestas cerca de 50.000 mudas foram danificadas, algumas totalmente e outras parcialmente, podendo se recuperar. “Caíram pedras de gelo do tamanho de uma bola de pingue-pongue” relata Edegold Schäffer, Presidente da Apremavi. O granizo foi tanto que na tarde do dia seguinte ainda havia blocos de gelo acumulado no sombrite de proteção dos canteiros de mudas. “Felizmente as estruturas das estufas do viveiro resistiram e com isso os prejuízos foram menores”, completa Schäffer. Uma plantação de uvas existente ao lado do viveiro foi totalmente destruída.

Nas primeiras horas de 2009, as pessoas já tiveram que se dedicar a avaliar os estragos e ver o que poderia ser recuperado. Na Apremavi, no dia 01 de janeiro, mesmo sendo feriado, já aconteceram reuniões para ver o que precisava ser feito. Integrantes da Diretoria decidiram que os primeiros meses devem ser de forte trabalho no viveiro,visando a produção de novas mudas e intensificando as ações do Programa Clima Legal.

Novos Prefeitos e Vereadores tomam posse

No dia 1º de janeiro os novos Prefeitos e Vereadores eleitos tomaram posse em todo o País. Em Rio do Sul, cidade sede da Apremavi, Milton Hobus foi reeleito e governará o município por mais quatro anos. O mesmo aconteceu em Atalanta, onde Braz Bilk também foi reeleito e ficará mais quatro anos á frente da prefeitura, juntamente com seu vice Dionísio Kurtz.

Em Vitor Meirelles assumiu a prefeitura o sócio e antigo colaborador da Apremavi Ivanor Boing. A Apremavi saúda e deseja sucesso a todos os novos Prefeitos e Vereadores da região do Alto Vale e conclama a todos para que implementem políticas ambientais em seus municípios, especialmente num momento em que diversos eventos climáticos extremos tem mostrado cada vez com mais intensidade que as mudanças climáticas em curso podem a qualquer momento atingir a todos.

A Apremavi aproveita para lembrar que o recém publicado Decreto 6514, de 2008, que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais e estabelece prazo de um ano para a averbação da Reserva Legal em todos os imóveis rurais, além de estabelecer multas elevadas para quem não recuperar as Áreas de Preservação Permanente (APPs), precisa ser cumprido.

Além disso, em novembro de 2008 o Presidente da República assinou o Decreto 6660, regulamentando a Lei 11.428, de 2006 (Lei da Mata Atlântica). Este Decreto detalha “o que”, “como” e “onde” pode haver intervenção ou uso sustentável da Mata Atlântica. Ou seja, não há mais motivo para ficar reclamando, o momento é de implementar a legislação e as autoridades municipais tem um papel crucial nisso, especialmente orientando as pessoas para que não façam coisas que a legislação não permite, evitando assim que sejam autuadas ou multadas.

A Apremavi está à disposição para auxiliar em todas essas ações, seja fornedendo mudas para a recuperação de áreas degradadas ou orientando a correta aplicação da legislação e o planejamento ambiental das propriedades.

Fotos: Carolina Schaffer e Wigold Schaffer.

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Clima Legal faz mais um plantio

Nos dias 03 e 04 de abril de 2008, integrantes da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com o auxílio do associado Felipe Bonfanti de Barros, realizaram o plantio de 500 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica no terreno pertencente à Apremavi no município de Atalanta (SC). Essas 500 mudas foram adquiridas por Felipe dentro do Programa Clima Legal, na categoria “Floresta – Pessoa Física”.

As mudas foram plantadas no mesmo terreno onde foi efetuado o 1º Plantio Simbólico do Programa Clima Legal, realizado em fevereiro deste ano.

Felipe aderiu ao programa por entender que o mesmo dá oportunidades para pessoas e empresas contribuírem para melhorar a qualidade de vida do planeta, através do plantio de árvores nativas. Também vê a Apremavi como uma organização pioneira nesse tipo de parcerias, permitindo inclusive que as pessoas que participam do programa acompanhem e participem também do plantio.

Felipe é engenheiro, sócio de uma empresa de consultoria e assessoria, natural de São Paulo e atualmente está morando na cidade de Bento Gonçalves na Serra Gaúcha.

Além da adesão já feita ao Programa Clima Legal, ele pretende continuar destinando um percentual do faturamento da sua empresa para o plantio de árvores, incentivando seus clientes a fazerem o mesmo.

A idéia de Felipe é criar uma consciência ecológica entre os empresários para que destinem uma parte do lucro de suas empresas para projetos ambientais. Na sua visão, o Programa Clima Legal seria uma grande oportunidade para fazer isso: “Tive a oportunidade de visitar o viveiro da APREMAVI e conhecer o trabalho sério e dedicado realizado por seus colaboradores. Por valorizar a natureza, reconhecer a importância de um meio ambiente preservado e equilibrado e por respeitar a dedicação e comprometimento da equipe da APREMAVI resolvi participar do Programa e ajudar a divulgá-lo”, salientou Felipe.

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Participantes do plantio do Clima Legal dão depoimentos

Houve uma participação muito ativa das pessoas no mutirão de plantio do Clima Legal, em Atalanta (SC), dia 24 de fevereiro de 2008. Confira depoimentos e fotos.

“A empresa Scheller sempre participa dos eventos da Apremavi. É um trabalho fantástico. Sempre vamos auxiliar no que for possível. Algumas das mudas que já adquirimos, foram plantadas no pátio da empresa e notamos uma mudança significativa no clima, que está muito mais agradável”. Miguel Scheller – SchellerIndústria e Comércio de Madeiras Ltda.

“O trabalho da APREMAVI é indescritível, uma vez que a sua grande preocupação é salvar a vida, não só da humanidade, mas a de todo o nosso planeta, recompondo a natureza que sofreu e ainda sofre tantas agressões indevidas e na sua grande maioria interesseiras. Quando participamos de um evento como o de hoje, nos enchemos de alegria, fé e esperança para acreditarmos que o nosso planeta ainda tem salvação e, algum dia, será restaurado. Quando eu planto uma árvore, tenho a sensação de estar devolvendo à natureza um pouquinho daquilo que eu próprio possa ter desfeito”. João Stramosk – Metalúrgica Riosulense S/A.

Eugênio e "Seu" João com as mãos na terra plantando árvores

"O trabalho da Apremavi é muito amplo. Marca um projeto de preservação e conservação do meio ambiente. É uma iniciativa muito louvável. Um evento como o de hoje é muito importante, pois traz pessoas de outros segmentos para conhecer este trabalho de preservação”. Eugênio Stramoski – Metalúrgica Riosulense S/A.

“Considero muito especial o trabalho da Apremavi. Muito valioso! Há muito tempo a Apremavi dá orgulho ao município de Atalanta, realizando ações benéficas a toda população. É uma instituição que realmente se preocupa com o nosso clima e com o meio ambiente. É muito bom ter a Apremavi como parceira”. Braz Bilk – Prefeito Municipal de Atalanta

“O evento de hoje é como uma peça de um quebra-cabeça. Cada iniciativa vai completando o jogo para termos um ambiente melhor. Adoro plantar árvores e o faço com freqüência. Me sinto realmente útil”. Schineyder Stanley Holanda de Oliveira, de Teresina (PI). Estagiário da Apremavi.

“A instituição tem significado e simbologia no Alto Vale do Itajaí como representante da construção da consciência crítica das necessidades do desenvolvimento sustentável, com equipe responsável para as questões ambientais. A Apremavi sempre envolve entidades políticas e cidadania na luta ambiental. O evento de hoje é uma marca viva da entidade”. Jailson Lima da Silva – Deputado Estadual de Santa Catarina.

Jailson ao lado de Edegold realizando o plantio da sua árvore

“O trabalho da Apremavi beneficia toda a comunidade por que a construção do meio ambiente é de todos. Trabalhando com o meio ambiente, se trabalha para a comunidade. A iniciativa de um evento como o de hoje é excelente, pois mobiliza as pessoas. Eu gosto muito de plantar árvores. É um sentimento de satisfação. Em minha casa tenho árvores plantadas, que foram adquiridas na Apremavi”. Adalberto Exterkotter – Promotor de Justiça de Ituporanga – SC.

O Promotor Adalberto, com suas filhas e esposa participaram ativamente do plantio das árvores
“Em 1996 a Apremavi realizou um plantio em uma nascente lá no Clube do Cavalo em Ituporanga. Com isso a nascente está recuperada. Mesmo na seca, a água que tem lá nunca secou. Onde tem mata hoje, antes era um depósito de embalagens de inseticida”. Gervásio Maciel – ex-Deputado Estadual (SC) e ex-prefeito de Ituporanga (SC).

Confira outras fotos do evento

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Entre você também no Clima Legal

O que é o Clima Legal

Os efeitos do aquecimento global estão cada vez mais visíveis. A destruição de florestas, as queimadas e a queima de combustíveis fósseis são os principais fatores que contribuem no efeito estufa e que estão colocando em risco a própria sobrevivência da raça humana em nosso planeta.

O programa Clima Legal, lançado pela Apremavi em julho deste ano, foi criado para oportunizar a participação das pessoas físicas e jurídicas na busca do equilíbrio ambiental e da qualidade de vida, através de plantios de árvores nativas e educação ambiental. Plantar árvores é uma maneira eficiente de amenizarmos os efeitos das nossas atividades poluidoras e plantar árvores é uma coisa que a Apremavi sabe fazer bem.

35 pessoas já aderiram ao programa, através do plantio de árvores nativas, nas categorias "Bosque" e "Jardim". Em breve estará no ar também a possibilidade de participação no programa, através do apoio à ações de desmatamento evitado, uma vez que manter as florestas de pé também é fundamental para o clima.

Conheça detalhes do Clima Legal e participe você também. Faça a sua adesão a uma das categorias previstas e divulgue para seus amigos. Com essa atitude você estará contribuindo com a recuperação da saúde do nosso planeta e com o fortalecimento institucional da Apremavi. Sua participação é muito importante, imprescindível e intransferível. Siga o exemplo de quem já aderiu.

Depoimentos de quem já está no Clima Legal

Eduardo Schroeder

Sempre acompanhei o trabalho incansável e a luta da Apremavi, por entender ser uma causa, ou melhor, um objetivo muito nobre e que todos nós devemos fazer e dar nossa parte neste processo. Com o Programa Clima Legal, acreditei que seria uma boa opção e escolha, participar da entidade, conhecendo melhor e participando na melhoria do meio ambiente com o plantio de mudas e pela educação ambiental com as pessoas envolvidas. Tenho a certeza que no futuro ficarei mais feliz em ver as árvores que plantamos e os locais preservados com mudas da Apremavi. É muito gratificante poder participar e dar uma contribuição neste momento em que vivemos. Vale ressaltar que o programa e todas as pessoas envolvidas com a entidade estão de parabéns pela idéia, pelo modelo e pelos 20 anos de trabalho ao meio ambiente. Muito obrigado!

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Urbano Schmitt Jr e Maria da Graça T. Schmitt

Decidimos, eu e minha esposa, participar do “Clima Legal” por acreditarmos que a nossa responsabilidade é intransferível.Como todos impactamos negativamente o meio ambiente, principalmente pelo que consumimos, o mínimo que podemos fazer é plantarmos árvores e ajudar quem cuida tão bem da natureza como a Apremavi.O pouco que cada um fizer, haverá de fazer a diferença na busca de amenizarmos os problemas do aquecimento global e de entregarmos às futuras gerações um planeta em melhores condições do que o recebemos.

Antonio Padilha

Talvez seja uma sorte para nós que esteja acontecendo hoje a mudança climática no nosso precioso planeta Terra. Os seres humanos têm destruído sem cessar a vida na Terra há séculos, sem que nada acontecesse que o obrigasse a parar e reconhecer a infelicidade desse caminho. Se não se apresentasse um dia uma conseqüência deste proceder que ameaçasse diretamente a vida do próprio homem, como acontece agora com a mudança climática na Terra, talvez a destruição irresponsável continuaria até que toda a riqueza da biodiversidade no mundo fosse completamente perdida. Com a perspectiva das conseqüências catastróficas para todas as formas de vida, inclusive a nossa, que estão sendo antevistas, temos agora mais força para convencer as pessoas inconscientes destas coisas a respeitarem a nossa Mãe Natureza.Participar do programa Clima Legal da Apremavi e contribuir para plantar as árvores que pudermos, além de levar uma vida de consumo responsável, é o mínimo que nós devemos fazer.

Davide Moser


Entrei no Clima Legal porque considero o programa uma grande caminhada na busca de soluções para nosso ameaçado planeta. Cada caminhada começa com um passo. Eu quero dar este passo para participar. Se todos fizermos um pouco, muito será feito.

Jean Pier Xavier de Liz

Aderi ao programa por entender que poderia contribuir com o meio ambiente através de um programa bem elaborado e que efetivamente trará resultados pela credibilidade que a Apremavi possui.

Angelo Sardá

Poder contribuir com o Clima Legal significa para mim apoiar uma iniciativa fantástica de uma organização que nas duas últimas décadas tem batalhado e feito muito por todos nós.O Clima Legal representa mais uma iniciativa da APREMAVI que me enche de esperança que conseguiremos nao só preservar, mas sim melhorar o meio ambiente em nossa região, contribuindo assim para um alto nível de qualidade de vida também para as gerações futuras.
Quero encorajar a todos que puderem, a contribuir generosamente com esta iniciativa honrosa.

A Primavera chegou

Plantar árvores é uma das maneiras de ajudar a amenizar os efeitos do aquecimento global. É pensando nisso, que a Apremavi mantém o seu viveiro de mudas, o Jardim das Florestas, e aproveita datas especiais como o dia da árvore e o início da primavera, para conscientizar a comunidade a fazer a sua parte pela conservação ambiental.

Este ano, o mês de setembro que já começou com vários seminários e reuniões, teve também seu ponto alto na distribuição de mudas. Várias empresas, instituições, pessoas físicas e prefeituras comemoraram o dia da árvore, dia 21 de setembro, adquirindo, distribuindo e plantando mudas de árvores nativas.

Algumas mudas foram doadas pelo Programa Matas Legais, que é uma parceria da Apremavi com a Klabin, que tem por objetivo estimular o desenvolvimento sustentável nas propriedades rurais. A Klabin, que é hoje a maior exportadora de papéis do Brasil, desenvolve também o Programa Caiubi de Educação Ambiental, que contribui para a formação de cidadãos críticos e conscientes e capacita professores para o desenvolvimento de projetos ambientais nas escolas.

Outra parceria que já dura 10 anos, é a da Apremavi com o Supermercado Archer de Brusque, que neste ano adquiriu 30 mil mudas para distribuir para a comunidade, estudantes de escolas municipais, estaduais e particulares da cidade. Nestes 10 anos de parceria já foram distribuídas e plantadas 150 mil mudas de árvores, produzidas no viveiro em Atalanta (SC).

O programa de Gestão Ambiental da Malwee Malhas também distribuiu aos alunos das 5ª séries da rede pública estadual e municipal da cidade de Jaraguá do Sul (SC), 1.500 mudas. E a Metalúrgica Riosulense sempre comemora a data com um plantio que homenageia os colaboradores que completam aniversário na casa, múltiplos de cinco. O plantio acontece na área verde da empresa. Até agora neste bosque especial da metalúrgica já foram plantadas 480 árvores.

A Apremavi tem certeza de que todas as mudas distribuídas e plantadas com carinho são ferramentas não só para amenizar o clima, mas essencialmente gestos de educação ambiental que vão interferir de forma positiva na vida das pessoas.

A Apremavi agradece todas as pessoas físicas e jurídicas que de uma forma ou de outra contribuem com o meio ambiente e com a conservação da biodiversidade na Mata
Atlântica.

Alguns números de mudas, além dos já apresentados:

Ass. Cat. de Preservação da Natureza (Acaprena)- Blumenau = 300
Associação E R de Otacílio Costa = 400
Centro Ecológico de Torres/RS = 3.500
Colégio Letícia Possamai de Pouso Redondo = 150
Centro de Integração Empresas – Escolas de SC (CIEESC)= 150
FATMA de Lages = 2.000
Frechal Construções e Incorporações Ltda – Blumenau = 1.000
IBAMA de Painel= 400
Klabin de Palmeira e Lages = 6.604
Klabin de Ponte Alta do Norte = 3.760
Klabin de Otacílio Costa = 3.600
Madeiras Venturi de Agronômica = 1.000
ONG Gralha Azul – Otacílio Costa = 2.212
Pessoas Físicas = 600
Prefeitura de Garuva = 100
Prefeitura de Leoberto Leal = 2.000
Prefeitura de Petrolândia = 4.000
Projeto Piava = 5.700
Prefeitura de Curitibanos = 3.000
Prefeitura de Cerro Negro = 520
Prefeitura de Chapadão do Lageado = 4.000
Prefeitura de Frei Rogério = 8.000
Prefeitura de Rio do Campo = 2.000
Prefeitura de Rio Rufino = 800
Secretaria da Educação de Bocaina do Sul = 1.000
Polícia Ambiental de Lages = 500
Polícia Ambiental de Rio do Sul = 200
Programa Lendo e Reelendo de Otacílio Costa = 1.000
Savin Administradora Ltda de Videira = 1.280
Sênior Sistemas Ltda Blumenau = 1.012
Sind.Trab.Ind. papel, papelão e cortiça Otacílio Costa (SIMPOC) = 220

Programa Clima Legal

Apremavi lança programa Clima Legal

A Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí -Apremavi – lança o programa Clima Legal juntamente com o seu vigésimo aniversário. O programa será oficialmente lançado no evento de comemoração dos 20 anos, que vai acontecer no dia 13 de julho.

Durante toda a sua trajetória, a entidade foi se preparando para o funcionamento dessa iniciativa, que visa o plantio de árvores nativas para a recuperação de áreas degradadas, e, conseqüentemente, o seqüestro de carbono da atmosfera, nesses tempos do tão comentado aquecimento global.

A entidade começou com um viveiro de 18 mudinhas no fundo de um quintal em Ibirama e hoje têm capacidade para produção de um milhão de mudas de 120 espécies nativas. Qualquer pessoa -física ou jurídica-pode adquirir uma das modalidades de plantio, que podem ser Jardim, Bosque, Floresta, Ecossistema, Bioma e Biosfera.

Mas vale lembrar, que grande parte das ações serão para fins de neutralização, pois só grandes extensões terão seu créditos de carbono monitorados no futuro. O valor a ser pago pelo plantio também dependerá do número de árvores.

Os plantios serão feitos e cuidados pela Apremavi que também irá desenvolver atividades de educação ambiental conforme a modalidade escolhida. A idéia é restaurar áreas principalmente de Santa Catarina, onde o desmatamento da Mata Atlântica tem se agravado nos últimos anos, mas poderão ser realizados plantios em outros Estados.

O Clima Legal faz parte do Programa de Ação Climática da Apremavi, cujo objetivo é promover a implantação de projetos que retirem carbono da atmosfera por meio da conservação e da recuperação da Mata Atlântica em Santa Catarina. As florestas desempenham um papel importante na mitigação das ameaças causadas pelo efeito estufa, conseqüência da concentração de gases que agravam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2). À medida que se desenvolvem, as florestas contribuem para retirar da atmosfera, através da fotossíntese, o CO2, processo conhecido como seqüestro de carbono.

Desde outubro de 2002, a Apremavi desenvolve um estudo de viabilidade para a adoção de um programa como o Clima Legal em Santa Catarina- especialmente, nas regiões dos municípios de Abelardo Luz e Santa Terezinha, com enfoque na conservação da biodiversidade e na obtenção de créditos de carbono. Essas regiões têm elevado desmatamento. Somente entre 1996 e 2000, o índice de desmatamento na região de Abelardo Luz foi de 2,21%, onde o incremento desordenado do reflorestamento com espécies exóticas, especialmente o Pinus, representa uma ameaça aos remanescentes de Floresta Ombrófila Mista e Floresta Ombrófila Densa.

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