Apremavi lança Mecanismo de PSA para o Alto Vale do Itajaí

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) acaba de lançar o Mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais do Alto Vale do Itajaí. O mecanismo que pretende ser uma ferramenta transparente e mensurável de pagamento por serviços ambientais de sequestro de carbono e emissões evitadas (através da restauração e conservação florestal) foi lançado durante o evento Top Turismo ADVB/SC 2012 e num Seminário sobre Serviços Ambientais.

O mecanismo é resultado do projeto PSA Carbono que a Apremavi vem desenvolvendo no Alto Vale do Itajaí, com apoio do Funbio, dentro do Edital do AFCOF II, uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, a GIZ e o Ministério do Meio Ambiente do Brasil.

No seminário, que aconteceu no dia 10 de outubro na cidade de Atalanta (SC), além da apresentação e debate sobre o funcionamento do mecanismo, foi realizada uma palestra sobre serviços ambientais e uma mesa redonda sobre outras iniciativas e sobre os desafios da captação de recursos para projetos de PSA. O seminário contou com a participação de 50 representantes de várias instituições governamentais e não governamentais.

No dia anterior, 09 de outubro, o mecanismo havia sido lançando no evento Top Turismo ADVB/SC 2012, que aconteceu na cidade de Penha, no Parque Beto Carrero World, para divulgar os premiados com o TOP TURISMO ADVB/SC. O lançamento do mecanismo neste evento, que contou com mais de 200 participantes, foi resultado de uma parceria assinada entre a Apremavi e a  Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Santa Catarina (ADVB/SC), que tem como objetivo a elaboração de inventários de emissão de gases de efeito estufa gerados pela organização e realização dos eventos Top Turismo ADVB/SC 2012 (09.10.2012) e Top Turismo de Marketing e Vendas ADVB/SC 2012 (28.11.2012), bem como a assessoria referente à compensação das referidas emissões.

O prêmio TOP TURISMO ADVB/SC foi instituído com o propósito de reconhecer, incentivar e premiar ideias, lideranças, iniciativas, estruturas, ações públicas e privadas que contribuem para a imagem, atração, preservação, incremento e a consolidação deste importante setor da economia catarinense.

A parceria entre a Apremavi e a ADVB/SC está sendo responsável pelo primeiro projeto de restauração dentro do Mecanismo PSA Alto Vale do Itajaí, que será realizado no município de Rio do Oeste (SC).

O próximo passo para a implantação do mecanismo será a assinatura dos termos de compromisso para a efetivação do Arranjo Institucional e o lançamento de uma chamada para o cadastramento de propriedades potenciais.

Todos os detalhes sobre o mecanismo serão publicadas em breve na seção Serviços Ambientais, neste site.

Fotos: Divulgação ADVB/SC e Arquivo Apremavi.

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Apremavi realiza ações na semana da árvore

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) recebeu no dia 23 de setembro, alguns associados para plantio de árvores nativas no município de Atalanta (SC). Esse plantio é uma ação dentro do Programa Clima Legal e faz parte das adesões dos senhores Alexandre Tkotz, Heinz Beyer e Luiz Carlos Henkels da cidade de Indaial (SC), que vieram exclusivamente para plantar suas mudas de árvores adquiridas dentro do programa no início deste ano.

Pequenas ações também fazem a diferença quando tornamos essa prática um hábito. Sr. Alexandre Tkotz comenta: "Desde que adquiri no início do ano, 30 mudas dentro do Programa Clima Legal, fiquei na expectativa de quando retornaria para Atalanta para efetivar meu plantio. Felizmente voltei em uma época bem propícia, na primavera. Quero acompanhar esse plantio todas as vezes que eu voltar aqui!".

Além do plantio, houve um encontro de confraternização dos membros da diretoria da Apremavi e seus familiares. O objetivo principal do encontro foi para acompanhamento da construção do Centro de Educação Ambiental e Alojamento, em Atalanta.  A estrutura física da obra está praticamente concluída, sendo que nos próximos dias, iniciarão os acabamentos internos.

A construção, após concluída, terá três pisos com espaço para administração do viveiro, sala de exposições e educação ambiental, auditório para eventos e alojamento para estagiários e visitantes, suprindo uma de suas maiores deficiências em termos de infraestrutura. A entidade recebe anualmente dezenas de estagiários entre estudantes universitários, colegiais e técnicos de várias regiões do Brasil e do exterior e, a cada ano que passa, essa demanda vem aumentando. A conclusão da obra está prevista para março de 2013.

Sobre o Clima Legal

O Clima Legal visa promover a implantação de plantios para seqüestro de carbono ajudando a amenizar os efeitos do aquecimento global tanto no planeta, como em Santa Catarina. É também uma estratégia para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica e o fortalecimento da Apremavi.

Qualquer pessoa pode participar do Clima Legal. Adquirindo uma das modalidades de plantio. Quanto mais você participa, mais você ajuda tanto a Mata Atlântica, quanto o clima do planeta. Participe você também do programa Clima Legal. Entre em contato pelo email: info@apremavi.org.br.

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Apremavi realiza plantio do Clima Legal em Rio do Sul

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) promoveu no dia 05 de setembro, mais um mutirão de plantio de árvores nativas, do Programa Clima Legal.

O plantio foi realizado na propriedade de Guilherme Cabral, no bairro Brehmer, Rio do Sul (SC), onde foram plantadas 2.200 mudas de árvores nativas distribuídas em 1,5 hectares de área.

Este plantio é fruto da parceria que a Apremavi tem com a Confenar (Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística e Distribuição) de São Paulo. Estiveram presentes no mutirão de plantio três representantes da Confenar:  Adilar Blanger, Presidente da Assorev SC e Conselheiro da Confenar,  Sergio Ludwig, diretor da revenda Incobel de Rio do Sul (SC) e Valdir Fagundes de Moura, executivo da Assorev SC/ Confenar.

Para o plantio foram utilizadas 20 espécies de mudas produzidas no viveiro Jardim das Florestas, entre frutíferas e ornamentais, como: bracatinga, araucária, tucaneira, ingá-feijão, cedro, baguaçu, pacari, cortiça, açoita-cavalo, aroeira-vermelha, araçá-vermelho, araçá-amarelo, guabiroba, baga-de-sabiá, tarumã, ingá-anão, baga-de-macaco, canjerana, chal-chal, tanheiro e outras.

Participaram do mutirão cerca de 15 pessoas, entre funcionários, voluntários e associados. A cobertura audiovisual do mutirão foi feita pelo Grupo de Comunicação RBA de Rio do Sul.

Plantios como este, oportunizam às pessoas e empresas momentos de contribuição para a melhoria da qualidade de vida na região.

A Apremavi espera que esta iniciativa inspire outros moradores do entorno para que façam também a recuperação das suas matas ciliares.

Sobre o programa Clima Legal

O Clima Legal visa promover a implantação de plantios para seqüestro de carbono ajudando a amenizar os efeitos do aquecimento global tanto no planeta, como em Santa Catarina. É também uma estratégia para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica e o fortalecimento da Apremavi.

Qualquer pessoa pode participar do Clima Legal. Adquirindo uma das modalidades de plantio. Quanto mais você participa, mais você ajuda tanto a Mata Atlântica, quanto o clima do planeta. Participe você também do programa Clima Legal. Entre em contato pelo email: info@apremavi.org.br.

Comunidade de Aprendizagem em PSA realiza Oficina

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) participou de 21 a 23 de agosto de 2012, em Bonito (MS), de mais uma oficina da Comunidade de Aprendizagem em PSA (Pagamento por Serviços Ambientais).

A Comunidade de Aprendizagem em PSA foi criada em abril de 2012 e tem como objetivo contribuir com a aprendizagem e implementação de iniciativas PSA no Brasil. A iniciativa é apoiada pelo Projeto Proteção da Mata Atlântica II, que selecionou 14 projetos, em fase de elaboração ou desenvolvimento, com o intuito de viabilizar a implementação de modelos funcionais de pagamentos por serviços ambientais (PSA) para a proteção da água e biodiversidade bem como para a redução de emissão e fixação de carbono na área de aplicação da Lei da Mata Atlântica.

A Apremavi participa da iniciativa por ser executora do projeto “PSA Carbono Alto Vale do Itajaí” que tem como objetivo estabelecer um mecanismo transparente e mensurável de pagamento por serviços ambientais de sequestro de carbono e emissões evitadas pela composição de restauro florestal de APP, Reserva Legal e outras áreas de conservação florestal.

É essencial a sistematização das lições aprendidas por estes projetos, identificando seus principais desafios e melhores práticas, de forma a disseminar o aprendizado adquirido para fomentar o desenvolvimento de novos projetos e programas de PSA, e subsidiar a elaboração de políticas públicas no tema, contribuindo para o ganho de escala deste mecanismo no Brasil.

O processo de aprendizagem e sistematização das lições aprendidas, bem como o compartilhamento do legado dos projetos-piloto, está sendo realizado através de oficinas virtuais e presenciais. Estas oficinas irão subsidiar o processo de sistematização das lições aprendidas com o desenvolvimento e implantação de mecanismos de PSA, que resultará em uma publicação a ser disseminada em todo o país.

Durante os dias 17 a 19 de Abril, foi realizado em São Paulo a 1ª Oficina de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) da Comunidade de Aprendizagem com o tema: “Identificar desafios e propor estratégicas para o sucesso no desenvolvimento dos mecanismos de PSA”. A oficina contou com a participação de 14 instituições que tem projetos pilotos contratados pelo Funbio na área de Pagamento por Serviços Ambientais no âmbito do Projeto Mata Atlântica II e os 2 projetos apoiados pelo Projetos Demonstrativos do Ministério do Meio Ambiente – PDA/MMA.

A primeira oficina teve como objetivo identificar os desafios dos projetos pilotos de PSA e propor soluções estratégicas para que estes projetos alcancem seus objetivos e avancem na implementação dos mecanismos propostos no prazo definido pelo contrato com o Funbio. Nos três dias de oficina foram falados nos temas de Linha de Base e Adicionalidade, Valoração Ambiental, Monitoramento, Relação com Compradores de Serviços Ambientais.

A segunda oficina presencial foi realizada de 21 a 23 de agosto tendo momentos diversos: um seminário aberto onde foram apresentados os projetos e discutidas questões referentes à implantação de projetos de PSA no país. Um dia para discussões internas dos projetos com a realização de atividades para a reflexão e debate participativo sobre as experiências de cada instituição, em função das lições aprendidas, desafios e oportunidades, bem como da percepção de legado do processo de desenvolvimento e implantação de mecanismos de PSA. Um dia de campo, com visitas aos projetos desenvolvidos pela Fundação Neotrópica do Brasil.

Para Francisco Maciel que foi um dos coordenadores da oficina, o evento foi extremamente enriquecedor: "A oficina presencial em PSA foi única! Através das dinâmicas formais e informais de construção coletiva, os elementos dos mecanismos de PSA desenvolvidos, as lições aprendidas das experiências e a perspectiva de legado de cada projeto criaram um ambiente inédito de formação de soluções compartilhadas em grupo de questões de cada projeto, bem como moldaram o arcabouço de referência para a sistematização dessas experiências como resultado principal do Projeto Mata Atlântica como um todo. Creio que as oportunidades, inspirações e soluções formadas a partir deste evento apontaram para a consolidação de uma base de referência prática e acessível tanto para os projetos existentes, quanto para novos e formadores de  políticas públicas"

Edinho Pedro Schaffer, técnico da Apremavi, também faz uma avaliação muito positiva: “A Apremavi está se empenhando muito em buscar um mecanismo eficiente de PSA para o Alto Vale do Itajaí e momentos de troca de experiências como o da oficina são fundamentais".

O próximo passo será a realização de uma oficina virtual que terá início no dia 27 de agosto, com períodos de debate programados durante três semanas. A Comunidade de Aprendizagem é coordenada por Carlos Krieck do Instituto Vitae Civilis.

Programa Clima Legal recupera áreas

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), em parceria com a empresa Bravo Consultoria Ambiental de São Paulo, estão desenvolvendo desde junho de 2010 o projeto de recuperação de áreas através do Programa Clima Legal.

Até o momento foram plantadas 21.240 mudas de árvores nativas nas cidades catarinenses de Atalanta, Agrolândia, Santa Terezinha e Trombudo Central, objetivando a restauração florestal para contribuir com a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica, a manutenção de recursos hídricos e a compensação de emissões de gases de efeito estufa.

As perspectivas para o ano de 2012 são animadoras.  Além do plantio de árvores nativas a parceria promove a educação ambiental através de atividades de informação e conscientização nas comunidades.

Edegold Schäffer, coordenador do projeto e presidente da Apremavi, comenta que o projeto foi concebido visando realizar a recuperação de áreas de Preservação Permanente (APPs), anteriormente utilizadas para pastagens e que se encontravam em processo avançado de erosão: "Algumas dessas áreas encontravam-se totalmente desprovidas de vegetação”.

O projeto visa também contribuir com a ligação entre fragmentos florestais remanescentes, através da restauração das matas ciliares, formando corredores ecológicos, propiciando assim refúgio à fauna local e estimulando o seu fluxo gênico.

Confira no mapa as áreas plantadas até o momento:

Participe você também! Saiba mais sobre as espécies da Mata Atlântica.

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