07/08/2013 | Notícias
O delegado de Polícia Civil de Atalanta, Paulo César França, esteve hoje, 7 de agosto, onde Wigold Schaffer e Miriam Prochnow foram agredidos e tidos como reféns sob a mira de arma de fogo para fazer a perícia do local. Wigold reconstituiu a cena e mostrou como ele e sua esposa agiram durante o episódio.
Os conselheiros da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) voltaram a morar na área rural de Atalanta, um município de 3.300 habitantes, a 277km de Florianópolis (via BR101) em Santa Catarina depois de 14 anos de residência em Brasília. Ainda sentindo dores pelo corpo devido a escoriações e hematomas, Wigold sente-se aliviado, já que o tiro que levou na mão poderia ter lhe tirado a vida.
A família está muito sensibilizada com o grande número de manifestações de apoio que vem recebendo, inclusive de instituições do exterior.
Por orientação do advogado do casal, Odair Luiz Andreani, as fotos divulgadas pelo casal ocultaram o rosto do caçador, o que provocou muitas manifestações onde foram publicadas. Ante o fato condenável tanto pela prática ilegal da caça, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio, optamos por tomar caminhos para que o acusado seja punido sob os aspectos da lei, denunciando os fatos às autoridades competentes. Elas já tem o nome e a foto do responsável e a elas cabe divulgar. Às vítimas, cabe exigir que o culpado seja punido na forma da lei, justifica Andreani.
Ele ainda acrescenta que a caça e o porte ilegal de armas de fogo não são fatos isolados. Segundo o advogado quando se mostra a "cara" do cidadão que cometeu esse crime em específico, as reações podem tanto atrair a ira dos cidadãos de bem como até a promoção de um herói por aqueles que pensam e agem como ele. Sob o aspecto jurídico, mesmo sendo o fato conhecido e comprovado, o agressor é um acusado, suspeito, principalmente pela forma como foi denunciado.
Além disso, Andreani argumenta que não há um sentença condenatória transitada em julgado. É um direito a ser preservado. Sem esse cuidado, corria-se o risco de atrair para todos que divulgassem, inclusive para a Apremavi e a imprensa, riscos desnecessários de uma ação de reparação de danos. A preservação da exposição é um direito do cidadão. Veja que tal situação é corriqueira sempre que ocorre até a prisão de quadrilhas.
Conforme a notícia divulgada no site do jornal Diário Catarinense, o delegado esperava que o acusado fosse se apresentar hoje. No entanto, ele não apareceu, sob a alegação de que não poderia contar com a presença de seu advogado. A Polícia informou que o depoimento será dado amanhã, quinta-feira, dia 8 de agosto.
O Ministério Público catarinense também está cuidando do caso, que acabou tendo uma repercussão nacional e chamando a atenção da sociedade o quanto a caça vem sendo uma prática comum, apesar de proibida.
Diversas pessoas que se manifestaram em sites, onde a notícia da agressão foi veiculada, contaram situações envolvendo caçadores, não só em Santa Catarina, mas também no Rio Grande do Sul. Não é raro encontrar vestígios dessa prática em locais onde há fauna nativa, como Áreas de Preservação Ambiental e Unidades de Conservação.
Sílvia Franz Marcuzzo
jornalista MTb/RS 7551
Skype simarcuzzo
Fones 51 93416213/51 32288439
Blog www.mercadoetico.terra.com.br/blogs/silvia-marcuzzo/
06/08/2013 | Notícias
O que acontece, quando no meio da mata, por detrás dos arbustos, não é um bicho que aparece, mas sim um caçador camuflado e armado, que vem em sua direção com um rifle com mira telescópica apontado diretamente pra você? Pode acontecer um tiro de raspão na mão, por conta do reflexo de defesa da pessoa, mas pode acontecer o pior, que é o que via de regra acaba acontecendo, quando o alvo é um animal.
Wigold B. Schaffer e Miriam Prochnow, Conselheiros da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), formam vítimas de agressão e ficaram reféns sob a mira de arma de fogo e ameaça de morte por mais de 30 minutos, neste domingo, 4 de agosto de 2013, quando faziam um passeio pela mata de sua propriedade em Atalanta, SC. Saíram de sua casa por volta das 10h em companhia da filha Gabriela para dar uma caminhada no meio da mata e fazer fotos da flora e da fauna. Em torno de 10h30min foram atacados por um caçador.
Wigold conta que o homem surgiu de repente, com vestimenta camuflada da cabeça aos pés, empunhando uma arma de fogo dessas que utilizam um pente de munição e mira telescópica.
Ao perceber algo se movimentando atrás de uns palmiteiros jovens inicialmente pensei tratar-se de algum animal e comecei a fotografar, segundos depois surge o caçador vindo em minha direção com o dedo no gatilho e a arma apontada diretamente para mim, relata Wigold. Por instinto de fotógrafo, Wigold continuou fotografando a aproximação do agressor e gritou por socorro, já que Miriam e Gabriela vinham a uns 50 metros atrás. O agressor não parou, veio direto em minha direção com a arma apontada, até quase encostar o cano em meu rosto, aí ele tentou arrancar a câmera fotográfica de minhas mãos, nesse momento, num gesto de desespero e reflexo segurei o cano da arma e o desviei do meu corpo, foi quando ele puxou o gatilho e atirou, o tiro passou muito perto do meu peito, revela Wigold.
Após o disparo, Wigold conta que continuou segurando o cano da arma com as duas mãos enquanto o caçador tentava novamente virar o cano e apontar em sua direção, como não obteve êxito passou a agredir violentamente a vítima com chutes, coronhadas e até com a própria máquina fotográfica, que se partiu quando o agressor a bateu na cabeça da vítima.
As agressões foram interrompidas alguns minutos mais tarde com a chegada de Miriam, que estava um pouco atrás. Ao ouvir o grito de socorro do Wigold e em seguida o disparo da arma, imediatamente pedi que a minha filha Gabriela corresse até em casa e chamasse a polícia, relatou Miriam. Ela também relata que ao chegar perto do local viu o Wigold deitado no chão e o homem batendo nele com a coronha da arma: Enquanto me aproximava fui tirando fotos para registrar a agressão e ao mesmo tempo reconheci o agressor e o chamei pelo nome. Ao perceber a aproximação da Miriam e ver que ela também estava registrando o que acontecia, o agressor parou de espancar o Wigold e passou agredir a Miriam na tentativa de também lhe tirar a câmera fotográfica.
Os dois ambientalistas ficaram ainda por mais de 20 minutos sob a mira da arma do caçador, que queria lhes tirar as câmeras fotográficas. A situação só parou quando Miriam anunciou que a polícia já deveria estar chegando, pois a Gabriela saíra em busca de socorro logo após o disparo. Pouco depois, o homem se afastou caminhando de costas, sempre com a arma apontada em direção ao casal, até se embrenhar na mata.
Os ambientalistas Wigold e Miriam, nascidos na região do Alto Vale do Itajaí, tem destacada atuação em defesa da Mata Atlântica. O casal voltou para Atalanta depois de 14 anos trabalhando em Brasília. Wigold trabalhou por mais de 13 anos no Ministério do Meio Ambiente e Miriam fortaleceu a atuação da Apremavi em colegiados de âmbito nacional, como a Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), onde foi Coordenadora Geral. Hoje é Secretária Executiva do Diálogo Florestal Brasileiro e conselheira do Diálogo Florestal Internacional. Os dois são fundadores da Apremavi, que completou 26 anos este ano.
A situação vivida pelos ambientalistas evidencia para uma preocupante realidade no Alto Vale do Itajaí e outras regiões de Santa Catarina: a prática da caça. Apesar de ser proibida no Brasil, a caça continua sendo realizada, inclusive por jovens, com equipamentos cada vez mais sofisticados, como demonstra o episódio do último domingo.
As vítimas já denunciaram as agressões junto às Polícias Civil, Militar e Ambiental, bem como ao Ministério Público Estadual e Federal. Nos próximos dias, a Apremavi, juntamente com outras instituições de Santa Catarina e do Brasil, estará deflagrando uma ampla campanha junto aos órgãos públicos para que estes realizem operações de fiscalização da caça, soltura de animais aprisionados e apreensão de armas na região.
Saiba mais sobre a trajetória do casal:
Matéria de Marcos Sá Corrêa – De bom a melhor
A guardiã verde das pequenas propriedades catarinenses
http://www.oeco.org.br/todas-galerias/category/27
Sílvia Franz Marcuzzo
jornalista
sfmarcuzzo@gmail.com
51. 93416213
Contato com a Apremavi: (47) 35350119.
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02/08/2013 | Notícias
A 6ª reunião ordinária do conselho consultivo da Estação Ecológica (ESEC) Mata Preta foi realizada no dia 24 de julho de 2013, na Câmara Municipal de Clevelândia (PR). O evento deu posse ao novo conselho, que atuará no biênio 2013/2014.
O conselho é o espaço de participação da sociedade na gestão da Unidade de Conservação. Assim, os conselheiros devem ser o canal de comunicação entre a UC e suas representações.
No atual conselho da ESEC, representam o poder público o ICMBio, órgão gestor da unidade, além do INCRA, Epagri, Câmara Municipal de Clevelândia (PR) e prefeituras de Abelardo Luz (SC) e Clevelândia. Da sociedade civil, há representantes dos sindicatos Rural de Abelardo Luz e dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Abelardo Luz e Ouro Verde, do Lions Club de Abelardo Luz, do Rotary Club de Abelardo Luz, a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Abelardo Luz, da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), da Associação de Preservação do Meio Ambiente e Vida (Apremavi), da Cooperativa de Crédito Rural de Abelardo Luz, do Colegiado de Proprietários rurais do interior da Unidade, da Madeiras do Paraná (Madepar S.A) e da comunidade Sítio Barrichelo e Moradores do Rincão Torcido.
Durante a reunião, também foram discutidos outros temas relacionados à gestão da ESEC Mata Preta:
Indenizações
Seguem em andamento alguns processos de indenização de imóveis particulares inseridos no interior da unidade. Aproximadamente 5% das áreas da UC estão em posse do Governo Federal, parte dessa área adquirida com recursos de compensação ambiental, com perspectiva de aumento em 2014.
Projetos e Pesquisa
O Projeto Mazana nana está sendo realizado pela UNESP para avaliar e estimar a população deste cervídeo na ESEC Mata Preta. Outro projeto, financiado pelo BNDES e coordenado pela SPVS, atuará na restauração de áreas degradadas de propriedades da região. Também será iniciado em 2013 o projeto da Apremavi aprovado no Programa Petrobrás Ambiental, que tem como objetivo a restauração e conservação de remanesces florestais, incluindo a ESEC e entorno na área de abrangência do projeto.
Fiscalização da caça
A ESEC Mata Preta iniciou em 2013 ações efetivas de combate à caça. Além de ser crime ambiental, a caça clandestina geralmente vem associada a outros crimes, como invasão de propriedade particular, invasão de UC, porte ilegal de armas, formação de quadrilha e atentado à vida da população local, em autuações que estão sendo realizadas pelos valores máximos, destacou Fábio, gestor da unidade. Estão previstas ações de inteligência para combater esse tipo de crime, com o apoio da Polícia Federal.
Andamento da ação pela caducidade do decreto de criação
Ao contrário do que tem sido veiculado em algumas páginas da internet, Fábio informou que a ESEC Mata Preta continua existindo e que decisões definitivas só devem ocorrer após julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. Ressaltou que decisões recentes ferem a legislação nacional (SNUC e decreto de criação da ESEC), tendo em vista que somente uma lei pode anular um decreto presidencial.
Plano de manejo
Assim como um plano diretor de um município, o plano de manejo da ESEC Mata Preta vai estabelecer as atividades que podem ou não ser realizadas dentro da UC e no seu entorno, como por exemplo, a utilização da soja transgênica na zona de amortecimento, atualmente proibida por legislação federal, o que tem gerado insatisfação de representações do conselho ligadas ao setor produtivo. O termo de referência para elaboração deste documento foi submetido em 2012 à coordenação do ICMBio em Brasília e aguarda definição institucional para início da elaboração.
Demarcação e sinalização
Como resultado do monitoramento da fauna atropelada na ESEC e entorno, placas de sinalização foram colocadas em locais estratégicos e outras devem ser inseridas nas propriedades já adquiridas pelo ICMBio e nas comunidades vizinhas da unidade, buscando a divulgação e minimização dos impactos à biodiversidade.
Serão enviados aos conselheiros informativos mensais sobre as atividades realizadas pela ESEC Mata Preta. Ainda, os conselheiros devem analisar o regimento interno do conselho e enviar sugestões à ESEC para adiantar a revisão deste documento na próxima reunião ordinária, prevista para o final de 2013.
Abaixo, exemplo de placa de sinalização em rodovia de acesso à ESEC Mata Preta. Foto: Marcos A. Danieli
24/07/2013 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) com apoio da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) e da Associação de Preservação Ambiental Leão Baio, realizou nos dias 16 e 17 de julho de 2013 duas reuniões em Campos Novos (SC), com o objetivo de identificar e mobilizar atores da sociedade civil e entidades governamentais, para fazerem parte do Conselho Consultivo do Parque Estadual (PE) Rio Canoas.
As reuniões fazem parte do projeto Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação que tem como uma de suas ações formar e capacitar o conselho consultivo do Parque Estadual Rio Canoas.
No dia 16 de julho na comunidade Ibicuí foram reunidos 20 pessoas, entre moradores e proprietários de áreas localizadas na zona de amortecimento do Parque. A reunião foi um importante momento de sensibilizar a população sobre a importância desta unidade de conservação (UC), esclarecer as dúvidas dos moradores do entorno, e apresentar o processo de criação do conselho consultivo do parque. No final da reunião os presentes indicaram quem devem ser os representantes da comunidade no conselho.
No dia 17 de julho a reunião aconteceu na sala de reuniões da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Campos Novos, envolvendo 27 pessoas, entre eles representantes de diferentes entidades governamentais e da sociedade civil com atuação direta ou indireta na UC.
As reuniões tiverem inicio com uma breve apresentação das entidades (Apremavi, Fatma e Leão Baio) e dos participantes. Em seguida a gestora do parque Leila Denise Alberti servidora da FATMA, fez uma breve apresentação do parque, objetivo da criação, potencialidades, e mostrou um mapa visualizando a sua localização e zona de amortecimento.
Em seguida Marcos Alexandre Danieli técnico da Apremavi falou sobre o que é o conselho consultivo, quais as funções e a importância de ter representantes tanto da sociedade civil como do poder público, para juntos discutirem os problemas relacionados a UC e procurar soluções para os mesmos, assim como formalizar parcerias em prol do desenvolvimento da UC e da região, destacou ainda outras importantes funções que o conselho e conselheiro possuem.
O próximo passo será a realização de novas reuniões com diferentes atores ainda não mobilizados, e publicação de edital para cadastramento de organizações interessadas em fazer parte do conselho consultivo do PE Rio Canoas.
Fotos: Marcos A. Danieli
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12/07/2013 | Notícias
No dia 09 de julho de 2013, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em parceria com agricultores familiares do município de Santa Terezinha, realizou dia de campo sobre o cultivo da erva-mate.
O evento foi realizado na comunidade Colorado e ministrado por Paulo Floss, engenheiro florestal e pesquisador da Epagri.
Durante o período da manhã na propriedade da família do Sr. Elcio Zavadniak, foi realizada a parte teórica, com o repasse de informações sobre a produção de mudas, importância da seleção das sementes para a implantação de pomares de erva-mate de boa qualidade, pragas e doenças mais comuns em ervais, diferentes técnicas de plantio e implantação de sistemas agroflorestais consorciado com espécies agrícolas e espécies nativas como a araucária e o louro-pardo.
No período da tarde na propriedade da família do Sr. Pedro Bossy, foi a hora de ir para campo e ver na prática como os ervais devem ser podados e conduzidos e destacado nesse momento a importância do envolvimento da família nesse processo.
O dia de campo faz parte do projeto Florestas Sustentáveis que tem como objetivo Apoiar a organização de agricultores familiares, visando o uso sustentável dos recursos naturais e incremento na geração de renda a partir da estruturação da cadeia produtiva da erva mate. O projeto é apoiado pelo Fundo Socioambiental Casa.
Merece destaque positivo no projeto a participação das mulheres que estão se integrando ao grupo e participando das tomadas de decisão, e a capacidade de articulação entre os moradores locais para organização das reuniões e demais atividades realizadas, sendo que a Apremavi atua como facilitadora do processo.
Fotos: Edilaine Dick
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11/07/2013 | Matas Legais, Notícias
Estão abertas as inscrições para o 8º Seminário do Programa Matas Legais que acontecerá no dia 1º de agosto de 2013 na cidade de Curiúva (PR). O programa é uma parceria da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) com a Klabin e existe desde 2005. No Paraná o programa atua desde 2008.
O Seminário abordará temas como a integração entre a silvicultura e a pecuária e a aplicação do novo Código Florestal. Confira a programação completa no convite em anexo.
O Matas Legais tem o objetivo de desenvolver ações de Conservação, Educação Ambiental e Fomento Florestal, que ajudem a preservar e recuperar os remanescentes florestais nativos, a melhorar a qualidade de vida da população e a aprimorar o desenvolvimento florestal, tendo como base o planejamento de propriedades e paisagens.
Algumas das atividades realizadas dentro do programa são: orientação aos proprietários rurais quanto à conservação e recuperação dos recursos naturais, reuniões com os produtores rurais, vistorias e demarcação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e da Reserva Legal (RL), doação de mudas de árvores nativas para restauração florestal e formação de bosques para o embelezamento da paisagem, educação ambiental nas escolas, etc.
Nesses 05 anos de atuação no estado do Paraná, a Apremavi já atendeu 478 propriedades e distribuiu 338 mil mudas, tendo sido demarcados 960 hectares de APPs, visando sua restauração. Emílio André Ribas, técnico da Apremavi responsável pelo Matas Legais no Paraná, diz estar muito satisfeito com os resultados: Estamos muito felizes com os resultados alcançados nesses anos de parceria. Nosso objetivo é atender cada vez mais famílias para que elas saibam da importância do planejamento de sua propriedade.
Inscrições e maiores informações no email: emilio@apremavi.org.br
08/07/2013 | Notícias
Organizado por Lucia Sevegnani e Edson Schroeder nasce o livro Biodiversidade Catarinense – Características, potencialodades, ameaças. A obra traz grandes contribuições ao conhecimento da biodiversidade de Santa Catarina, porque ergueu-se sobre ombros das gigantes pesquisas do Dr. Roberto Miguel Klein, Dr. Raulino Reitz e recentemente com as informações advindas do Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina, coordenado pelo Dr. Alexander Vibrans, bem como das informações zoológicas e geológicas vindas de pesquisas feitas no estado.
O livro se dirige especialmente aos professores e estudantes da Educação Básica de Santa Catarina, aos cursos de Pedagogia, Biologia, Engenharia Florestal, Agronomia, Ciências Ambientais, Direito, Veterinária, bem como para os órgãos gestores de meio ambiente das prefeituras, além de empresas de consultoria, ONGs e pessoas que desejam conhecer a biodiversidade e se preocupam com a sua conservação.
Com linguajar acessível, a obra é muito ilustrada e tem a arte de Renato Rizzaro. Contou também com textos, fotos, críticas e sugestões de mais de uma centena de pessoas. O livro que sai pela editora da Universidade Regional de Blumenau (FURB), teve financiamento da FAPESC – Agência de fomento à pesquisa do Estado de Santa Catarina.
Lucia Sevegnani é doutora em ecologia, bióloga, professora e pesquisadora da FURB. Também é a atual presidente da Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena) e conselheira da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Edson Schroeder é doutor em educação científica e tecnológica, biólogo, professor e pesquisador da FURB.
05/07/2013 | Notícias
Mais de oitenta organizações da sociedade civil, movimentos sociais, partidos e parlamentares, entre eles a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), assinaram uma nota pública contra a apresentação em regime de urgência, por parte do governo, do Projeto de Lei 5.807/2013, que pretende modificar o Código da Mineração.
O texto denuncia a ausência de transparência e debate com a sociedade sobre o tema. Veja abaixo a íntegra do documento.
Código da Mineração, urgência não!
Desde 2009, o governo federal vem discutindo, internamente e com as empresas do setor, uma proposta de novo marco legal para a mineração no país, que deve substituir a legislação atual, de 1967. Durante todo o processo de debates a proposta foi mantida em sigilo, depois de muita pressão, as organizações sociais conseguiram uma reunião com a Casa Civil para apresentar suas propostas, mas todas as sugestões foram simplesmente ignoradas pelo governo. No dia 18 de junho, quando as ruas do país estavam sendo tomadas pelas manifestações, o Planalto enviou a proposta ao Congresso Nacional, em regime de urgência constitucional, que obriga que cada uma das casas legislativas tenha apenas 45 dias para debater e votar a proposta.
Não é razoável que um tema dessa relevância, que tem influências de diversos tipos sobre o conjunto da sociedade brasileira, seja debatido e aprovado em prazo tão exíguo, sem que a sociedade tenha chance de apresentar suas críticas, considerações e sugestões de melhoria. É impossível que em apenas 45 dias os deputados ou senadores tenham tempo de fazer uma análise com a profundidade que o assunto merece. O mais provável é que, a prevalecer esse prazo, o texto venha a ser aprovado com alterações cosméticas, ou então patrocinadas pelas empresas que já debatem o assunto há anos. Nesse caso, assuntos como o direito das populações impactadas pelas atividades minerárias, por exemplo, simplesmente não entrariam no texto, já que a proposta do Planalto sequer cita o tema. É preciso construir um debate público e cidadão sobre o tema.
Em um momento no qual as ruas lutam para serem ouvidas e denunciam a distância com que os poderes constituídos tratam as demandas populares, perguntamos: qual é a urgência em se alterar uma legislação de 1967? Porque o Poder Executivo teve 4 anos para debater a proposta e agora quer que o conjunto da sociedade a debata em 90 dias? A pressa para tratar do uso de bens naturais não renováveis nos parece perversa. Necessitamos de debate público! Pela retirada do regime de urgência para o Código da Mineração.
Assinam a nota:
Articulação Antinuclear Brasileira
Articulação dos Atingidos pela Mineração do Norte de Minas MG
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil APIB
Associação Alternativa Terrazul
Associação Brasileira de Reforma Agrária
Associação Para a Recuperação e Conservação Ambiental – ARCA AMASERRA
Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária AMAR
Associação de Proteção ao Meio Ambiente – APROMAC
Associação de Saúde Ambiental TOXISPHERA
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (APREMAVI SC)
Associação do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV)
Associação PRIMO – Primatas da Montanha
Brasil Pelas Florestas
Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de MG
CEPASP PA
Cáritas Diocesana de Sobral CE
Cantos do Mundo
Consulta Popular
Conselho Indigenista Missionário CIMI
Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas CONAQ
Campanha contra o Mineroduto da Ferrous
Conlutas
Comissão Pastoral da Terra CPT
Conselho Pastoral dos Pescadores
Fase
FBOMS
Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Ambiental
Fórum Carajás
Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente da UFMA (GEDMMA)
Instituto Socioambiental ISA
Instituto de Estudos Socioeconômicos INESC
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas Ibase
Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul PACS
Justiça nos Trilhos
Juventude Atingida pela Mineração – PA e MA
Juventude Franciscana do Brasil JUFRA
Justiça Global
Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra – MST
Movimento Nacional pela Soberania Popular frente à Mineração – MAM
Associação Alternativa Terrazul
Levante Popular da Juventude
Rede Brasileira de Justiça Ambiental
Pastorais Sociais / CNBB
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
Sindiquímica PR
Movimento Xô Mineradoras
Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM)
Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Simonésia – MG
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha – MG
Marcha Mundial de Mulheres
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Pastoral da Juventude Rural GO
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canaã dos Carajás PA
Sindicato Unificado da Orla Portuária – SUPORT ES
Serviço Interfranciscano de Ecologia e Solidariedade SINFRAJUPE
Rede Causa Comum
Pedra no Sapato
Nos Ambiente
Sindicato Metabase Inconfidentes
VIVAT International
Rede Cearense de Juventude pelo Meio Ambiente RECEJUMA
Rede Brasileira de Ecossocialistas
Movimento Paulo Jackson Ética, Justiça e Cidadania
Movimento Artístico, Cultural e Ambiental de Caeté – MACACA (Caeté/MG)
SOS Serra da Piedade (MG)
Greenpeace
Frente de Luta pelos Direitos Humanos
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte GPEA/UFMT
Instituto Caracol iC
Rede Axé Dudu
Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental REMTEA
Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro (Angá)
Dep. Federal Padre João PT-MG
Dep. Estadual Durval Ângelo PT-MG
Dep. Federal Ricardo Tripoli PSDB-SP
Dep. Federal Chico Alencar PSOL-RJ
Dep. Federal Jean Wyllys PSOL-RJ
Dep. Federal Ivan Valente PSOL-SP
Dep. Federal Alfredo Sirkis PV-RJ
Rede Sustentabilidade
Partido Socialismo e Liberdade PSOL
01/07/2013 | Notícias
Pesquisadores do Núcleo de Pesquisa e Conservação de Cervídeos (NUPECCE) da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho UNESP, de Jaboticabal-SP, estão pesquisando a população de cervídeos (veados) existente na Estação Ecológica (ESEC) Mata Preta, em Santa Catarina.
O projeto Distribuição e estimativa populacional do veado-mão-curta (Mazama nana) utilizando amostragem genética não invasiva e modelagem, tem como objetivo determinar a distribuição, a abundância e a proporção sexual da população da espécie na unidade de conservação.
O veado-de-mão-curta (Mazama nana) é a menor espécie do gênero, com cerca de 15 Kg e cerca de 50 cm de altura. Pouco conhecida pela ciência, tem como área de vida florestas, principalmente no sul do Brasil, onde a exploração madeireira e a abertura de áreas para agricultura reduziram seu habitat. A espécie consta na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Brasil e foi classificada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Na pesquisa, são coletadas e analisadas amostras de fezes desses animais das quais é extraído DNA, o que permite identificar a espécie e obter informações sobre cada indivíduo em particular. Na primeira fase do projeto, em 2012, o pesquisador Márcio Leite de Oliveira, com sua equipe, coletou as primeiras amostras de fezes e verificou a ocorrência de três espécies de veados na ESEC utilizando a metodologia. Nessa fase foram definidas as melhores áreas para coleta de amostras. A pesquisa conta com o apoio da empresa Madepar S.A. Madeiras do Paraná, proprietária da área.
Na segunda fase do projeto, foi definido um grid com sete trajetos de 2 quilômetros, para a coleta de fezes em duas campanhas. No campo, a equipe de pesquisadores vai acompanhada da cachorra Granada, de propriedade do NUPECCE, especialmente preparada e treinada para localizar fezes de cervídeos. Na primeira campanha, em maio/junho de 2013, foram coletadas cerca de 70 amostras, posteriormente encaminhadas para as análises no laboratório. A próxima campanha deverá acontecer em julho de 2013.
A pesquisa já indicou que a ESEC Mata Preta possui populações de três espécies de cervídeos: o veado-vermelho ou veado-mateiro (Mazama americana), o veado-virá ou veado-catingueiro (Mazama guazoubira) e o veado-poca ou veado-de-mão-curta (Mazama nana), esta ameaçada de extinção.
O incentivo à realização de pesquisas científicas é um dos objetivos da ESEC, que converge com seu Plano de Ação para Conservação (PCA), elaborado pela Apremavi e Cinco Reinos no ano de 2009, com anuência do ICMBio.
Segundo Antonio de Almeida Correia Junior, analista ambiental da ESEC Mata Preta, as informações produzidas vão auxiliar a equipe de gestão da unidade no estabelecimento de estratégias para a conservação de biodiversidade nesses três fragmentos de floresta ombrófila mista remanescentes no oeste de Santa Catarina.
28/06/2013 | Notícias
No dia 24 de junho de 2013, às 19 horas, na sala de reuniões da Auto Escola Motocar, em Rio do Sul, foi realizada a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Apremavi com a seguinte ordem do dia:
1 Avaliação dos projetos em andamento;
2 Prestação e aprovação das contas do ano de 2012;
3 Breve relato da gestão 2011/2013; e
4 Eleição da nova diretoria
A nova Diretoria e Conselhos ficaram assim constituídos:
Diretoria Executiva
Presidente: Edegold Schäffer
Vice-Presidente: Urbano Schmitt Júnior
1ª Tesoureira: Mª Luiza S. Francisco
2ª Tesoureira: Valburga Schneider
1ª Secretária: Grasiela A. Hoffmann
2º Secretário: Milton Pukall
Conselho Fiscal
Titular 1: Alexandre Tkotz
Titular 2: Carlos Eduardo Petry
Titular 3: Lenita Galvani Scharf
Suplente 1: Almir da Luz
Suplente 2: Manoel Fernandes Bittencourt
Conselho Consultivo
Miriam Prochnow, Wigold Bertoldo Schäffer, Ivone S. Namikawa, João de Deus Medeiros, Edinho Pedro Schäffer, Davide Moser, Ivanor Boing, Odair Luiz Andreani, Cleusa M. K. Boing, Neide Maria de S. M. Areco, Silene Rebelo, Lauro Eduardo Bacca, Lucia Sevegnani, Noemia Bohn, Cléris Pabst Moser, Rainer Prochnow, Eugênio César Stramosk, Rubens Scheller, Maria Rosélia G. Costa, Pedro Adenir Floriani, Gabriel Schmitt e Solange Steinheuser.
A Apremavi parabeniza os novos Diretores e Conselheiros e deseja uma ótima gestão.
26/06/2013 | Notícias
Entre os dias 19 e 22 de junho de 2013 a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) participou de uma oficina de capacitação realizada pelo TFCA Tropical Forests Conservation Act, por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade Funbio.
O evento foi realizado na sede da Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), junto a Reserva Biológica de Poço das Antas, em Silva Jardim (RJ) e reuniu mais de 40 representantes dos 22 projetos apoiados pelo TFCA mediante Chamadas 02 (relançamento) e 04/2012, de fortalecimento de Redes de ONGs na Mata Atlântica e Caatinga e de Conservação da Biodiversidade, respectivamente.
Teve como objetivo a capacitação técnica e financeira para a realização dos projetos aprovados, além da socialização de algumas propostas. A Apremavi esteve representada por Maria Luiza Schmitt Francisco e Marcos Alexandre Danieli, que representaram o projeto Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação.
Vindos de várias regiões do Brasil, os participantes foram recepcionados pela equipe do Funbio no Rio de Janeiro, de onde partiram para a sede da AMLD, onde houve a abertura do evento, apresentação dos participantes, apresentação do Funbio, TFCA e Projeto Mico-Leão-Dourado.
No segundo dia, todos puderam conhecer mais de perto o Projeto Mico-Leão-Dourado, em visita a área de vida desta espécie, guiada pelo secretário geral da AMLD, Luiz Paulo Ferraz e sua equipe de campo, que nos falaram sobre o comportamento da espécie, o projeto e sua meta atual de estabelecer uma população mínima viável até o ano de 2025, com 2.000 micos-leão-dourados e 25.000 hectares de florestas protegidas e interligadas.
Na socialização das propostas aprovadas, Marcos Alexandre Danieli apresentou o projeto Planejamento e Capacitação de Unidades de Conservação, situando seu contexto, área de abrangência, objetivos e metas. Ressaltou a importância de editais como o lançado pelo Funbio, por possibilitar às instituições apoiadas a base necessária ao fortalecimento de suas ações institucionais. Outros projetos também foram apresentados, focados em diferentes linhas temáticas, tendo no evento um importante momento de integração.
Na sequencia do dia 20 e 21 seguiu-se com o nivelamento de informações e treinamento das regras e ferramentas operacionais do TFCA, realizado por Filipe Mosqueira, Natalia Prado Lopez Paz e Maria Rita Olyntho, da coordenação gerencial e Ana Paula Lopes, responsável pela gestão financeira, os quais compõem a equipe TFCA Funbio e se colocaram a inteira disposição para contribuir da melhor maneira com o desenvolvimento dos projetos.
Para Maria Luiza, Coordenadora Administrativa e representante do setor financeiro da Apremavi no Projeto Planejamento e Capacitação de Unidades de Conservação, "o evento foi extremamente importante, pois possibilitou o conhecimento e a troca de experiências entre os projetos desenvolvidos pelas organizações e o recebimento de orientações sobre os procedimentos e regras a serem adotadas durante a execução destes projetos. A equipe do Funbio foi muito esclarecedora e dedicada e a recepção que tivemos foi excepcional. O apoio do TFCA Funbio nos projetos que estão em desenvolvimento é de fundamental importância para que possamos atingir os resultados esperados em prol da conservação e uso sustentável das florestas".
Fotos: Marcos A. Danieli, Fábio Nunes, Associação Mico-Leão-Dourado e Funbio.
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26/06/2013 | Notícias
O Centro Ambiental Jardim das Florestas da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) está ficando pronto e será inaugurado no dia 14 de setembro, com a chegada da primavera, a estação das flores.
O Centro Ambiental contará com uma ampla estrutura capaz de atender variadas demandas de capacitação ambiental. O edifício com três andares abrigará um auditório para 80 pessoas, salas de reunião, refeitório, alojamento para 25 pessoas, biblioteca, espaço para exposições e será a sede da Apremavi.
Esta estrutura estará disponível para a realização de atividades de Educação Ambiental, eventos, cursos, seminários, dias de campo, estágios, pesquisas e turismo ecológico. Estas atividades serão desenvolvidas pela Apremavi e por parceiros interessados em usar o espaço.
Além da estrutura física em si, a área onde está o Centro Ambiental conta com outros espaços disponíveis para capacitações, tais como: o viveiro de mudas de árvores nativas, projetos de restauração ambiental, áreas de Mata Atlântica e áreas protegidas.
Dentre os temas que podem ser abordados destacam-se: questões ambientais em geral, Mata Atlântica, produção de mudas de árvores nativas, conservação da biodiversidade, restauração florestal, planejamento de propriedades e paisagens, mudanças climáticas, fomento florestal, unidades de conservação, sistemas agroflorestais, legislação ambiental, agricultura orgânica, Planos Municipais da Mata Atlântica e elaboração de projetos ambientais.
Saiba mais sobre as atividades desenvolvidas pela Apremavi na Revista Institucional.
Em breve a Apremavi divulgará a programação da inauguração e dos primeiros eventos a serem desenvolvidos no centro. Agradecemos de antemão todas as pessoas e empresas que estão ajudando e contribuindo para que este sonho esteja se tornando uma realidade.
Adami Madeiras – Caçador (SC)
Agrocomercial Sandri – Taió (SC)
Albany Internacional – Indaial (SC)
Atacados Juriel – Rio do Sul (SC)
Bento Materiais de Construção – Atalanta (SC)
Boa Vida Serviços Póstumos – Blumenau (SC)
Boxtop Elevadores – Rio do Sul (SC)
BUND de Heidelberg – Alemanha
Cairo Piske – Atalanta (SC)
Carrocerias Lippel – Trombudo Central (SC)
Casa do Agricultor Atalantense – Atalanta (SC)
Celesc Distribuição S/A – Rio do Sul (SC)
Cerâmica Princesa – Rio do Sul (SC)
Cerâmica Zepê – Rio do Sul (SC)
CFC Motocar – Rio do Sul (SC)
Comccal – Atalanta (SC)
Comercial Cebola Sul Ituporanga (SC)
Comercial F Tomio – Rio do Sul (SC)
Curt Schroeder S.A – Rio do Sul (SC)
D Concretos Atalanta (SC)
Das Bier Cervejaria – Gaspar (SC)
DB Telecom – Rio do Sul (SC)
Delsoft Sistemas – Rio do Sul (SC)
Dresch Tratorvale – Rio do Sul (SC)
EMX Empreendimentos Imobiliários – Rio do Sul (SC)
Engecass – Tecnologia em Equipamentos – Rio do Sul (SC)
Flasch Pack – Rio do Sul (SC)
Frahm Caixas Acústicas e Amplificadores – Rio do Sul (SC)
Frigorífico El’Golli – Taió (SC)
Germano Purnhagen – Rio do Sul (SC)
Gráfica Tambosi – Taió (SC)
Grupo D’Arruda – Agronômica (SC)
H Bremer – Rio do Sul (SC)
Hotel e Resort Água de Palmas – Governador Celso Ramos (SC)
Imobiliária Dalfovo – Rio do Sul (SC)
Kaizenmach Serv. De Solda e Usinagem – Rio do Sul (SC)
Klabin Papel e Celulose S.A – Otacío Costa (SC)
Luxpoli Tintas – Rio do Sul (SC)
Madeiras Venturi – Agronômica (SC)
Manturi Concretos – Ituporanga (SC)
Melchiorreto Engenharia – Rio do Sul (SC)
Metal Técnica Bovenau – Rio do Sul (SC)
Nara Guichon Arte Têxtil – Florianópolis (SC)
Nardelli Mat. De Construção – Rio do Sul (SC)
Ney Stolf – Balneário Camboriu (SC)
Pinheiro Neto Advogados Associados (SP)
Revestir Tintas – Palhoça (SC)
Rioar Automação Industrial – Rio do Sul (SC)
Riomed – Rio do Sul (SC)
Rohden Lignea – Rio do Sul (SC)
Schulle Contabilidade – Rio do Sul (SC)
Sigabem Filtros e Lubrificantes – Rio do Sul (SC)
Supermercado Archer – Brusque (SC)
Supermercado Atalanta – Atalanta (SC)
Taschibra – Indaial (SC)
Telhas Hobus – Agrolândia (SC)
Valmor Chiquetti – Atalanta (SC)
Wigold Bertoldo Schäffer e Miriam Prochnow – Brasília (DF)
Fotos: Arquivo Apremavi.
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25/06/2013 | Notícias
Durante o período de 25 de junho a 15 de julho de 2013, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) está recebendo currículos de profissionais com ensino superior em Ciências Biológicas, Agronomia, Engenharia Florestal ou Engenharia Ambiental e 01 profissional com ensino nível médio em técnico florestal ou técnico ambiental. A formação para os dois cargos podem ser as mencionadas acima e/ou áreas afins.
As vagas são destinadas para profissionais com interesse em atuar na área ambiental e trabalhos relacionados a educação ambiental (palestras, intercâmbios, seminários, cursos de capacitação), planejamento e mapeamento de propriedades rurais, recuperação de áreas degradadas, manejo sustentável de ambientes naturais e conservação de florestas, atividades voltadas ao planejamento de unidades de conservação, entre outras atividades.
É necessário que o candidato tenha comprometimento com as causas ambientais, facilidade de comunicação e disposição para trabalhar com diferentes públicos envolvidos nos projetos, além dos outros pré-requisitos apresentados nos termos de referência disponíveis abaixo.
Interessados em participar do processo de seleção, devem enviar o currículo para info@apremavi.org.br. Após o envio dos currículos os pré-selecionados serão contatados para a realização de entrevista.
13/06/2013 | Notícias
O Parque Nacional das Araucárias, criado em outubro de 2005, para preservar um dos poucos remanescentes significativos de floresta ombrófila mista, localizado em Passos Maia e Ponte Serrada, no meio oeste catarinense, realizou no mês de maio de 2013 as primeiras indenizações de áreas particulares situadas em seu interior.
Foram duas pequenas propriedades, adquiridas com recursos de compensação ambiental. Outras duas estão em fase final dos procedimentos, junto à Coordenação de Regularização Fundiária, devendo ser finalizadas num espaço de 30 a 60 dias.
Entre as 4 aquisições, serão 96,9 hectares. Embora as áreas adquiridas contemplem menos de 1% dos 12.841 hectares do parque, o início das indenizações é extremamente relevante para a gestão da unidade, pois rompem com a desconfiança da sociedade quanto à realidade da UC.
A regularização fundiária desta UC sempre foi um dos principais questionamentos durante o processo de elaboração do plano de manejo da UC que foi coordenado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com anuência do ICMBio no período de 2007 a 2010.
Segundo o Plano de Manejo da UC, uma das áreas está na Zona Primitiva, possibilitando o uso para pesquisas científicas e monitoramento ambiental, além de educação ambiental. As outras 3 áreas estão classificadas como Zona de Ocupação Temporária e futuramente serão incorporadas a uma das Zonas permanentes da unidade.
O Parque Nacional das Araucárias ainda tem cerca de três milhões de reais de compensação ambiental para investir em regularização fundiária, o que, embora significativos para a aquisição de algumas áreas, ainda está bastante distante do valor necessário para a regularização completa do parque. Destaca-se que hoje a UC conta com apenas um servidor lotado o que dificulta o andamento de diversos processos e atividades. Mesmo sendo uma pequena parcela que inicialmente está sendo indenizada, com certeza o andamento desses processos é um ponto muito positivo tanto para a UC quanto para a sociedade que quer ver o parque em funcionamento, reconhece a UC como importante para conservação da floresta com araucárias e entende o parque como um fator positivo para o desenvolvimento local, declara Edilaine Dick, coordenadora de Projetos da Apremavi.
Outros avanços merecem destaques como as inúmeras pesquisas científicas que estão sendo realizadas na UC e o funcionamento do conselho consultivo formado por representantes de entidades governamentais e sociedade civil, que se reúnem periodicamente para discutir questões relativas ao parque e auxiliar na gestão da UC.
07/06/2013 | Notícias
5 de junho foi a data escolhida para celebrar anualmente o Dia Mundial do Meio Ambiente. A comemoração da data tem como objetivo promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente e alertar o público mundial e governos de cada país para os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do meio ambiente.
Foi em Estocolmo, no dia 5 de junho de 1972, que teve início a primeira das Conferências das Nações Unidas sobre o ambiente humano. Todos os anos, as Nações Unidas dão um tema diferente ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Em 2013, a ONU chama a atenção para o desperdício de comida. Segundo a organização, são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de alimentos anualmente o equivalente a um terço de toda a produção mundial. Os temas para o Dia Mundial do Meio Ambiente são uma maneira de dar ideias para atividades de conscientização das populações sobre o tema.
Para lembrar está tão importante data a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), que na verdade tem a proteção do meio ambiente como uma atividade do dia-a-dia, durante toda esta semana e no decorrer deste mês irá desenvolver diversas atividades voltadas à educação ambiental.
No dia 04 de junho recebemos a visita dos estudantes do Instituto Federal de Santa Catarina unidade de Canoinhas (SC). Acompanhados pelo professor Lauro William Petrentchuk (ex-estagiário da Apremavi), os estudantes conheceram o Parque Natural da Mata Atlântica onde realizaram a caminhada pela Trilha da Lontra que dá acesso à cachoeira Perau do Gropp com 41 metros de queda livre.
Ao meio dia os alunos saborearam um almoço colonial servido na propriedade "Paraíso das Trutas", onde puderam conhecer o projeto Acolhido na Colônia e no período da tarde, acompanhados pelo presidente Edegold Schaffer e pela técnica Daiana Tânia Barth, conheceram uma área recuperada com espécies nativas da Mata Atlântica há seis anos. Os estudantes também conheceram o viveiro de mudas nativas Jardim das Florestas e para finalizar o passeio trocaram experiências com o casal de produtores agroecológicos Vilson e Ana Barth.
O dia 5 de junho foi marcado por eventos simultâneos. No período da manhã Edinho Pedro Schaffer foi convidado a palestrar num evento promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Atalanta (SC). O tema abordado foi Mata Atlântica Desafios para o futuro. Estiveram presentes cerca de 90 pessoas, entre técnicos, professores, alunos da rede municipal e alunos do 7º ano do ensino fundamental da Escola de Ensino Básico Dr. Frederico Rolla.
Urbano Schmitt Junior, vice-presidente da Apremavi palestrou sobre os temas créditos de carbono, consumo consciente, economia de água, conscientização ambiental e apresentação do projeto Clima Legal, para os funcionários da empresa Albany em Blumenau (SC). Foram feitas três palestras, uma em cada turno de trabalho da empresa.
A Apremavi também esteve presente no I Seminário Ambiental do Rio Canoas realizado em Lages (SC). O seminário teve como objetivo realizar uma amostra dos vários atores que desenvolvem trabalhos ambientais no âmbito da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas.
Leandro Casanova, engenheiro florestal da Apremavi, ministrou a palestra sobre o Programa Matas Legal, uma iniciativa da parceria com a Klabin. A atuação dos trabalhos de fomento florestal da Klabin no Planalto Serrano tem tido o apoio do programa Matas Legais. O programa tem como meta promover a busca da adequação ambiental das propriedades que fazem parte da parceria com a empresa.
Várias propriedades do Planalto Serrano já receberam orientação técnica e a doação de mudas nativas para a restauração de matas ciliares e nascentes. O programa Matas Legais tem levado aos parceiros da Klabin, agricultores e proprietários de terras em geral, uma oportunidade de estarem legais com relação ao código florestal.
A educação ambiental também é uma das atividades desenvolvidas pelo programa, várias escolas da região foram atendidas pelos técnicos da Apremavi, realizando palestras e distribuindo materiais educativos.
No período da tarde, do dia 05, alunos do 2º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Vila Gropp Atalanta (SC) tiveram uma tarde recreativa na Apremavi. Recepcionados por Daiana Tânia Barth e Edinho Pedro Schaffer os alunos conheceram o viveiro da Apremavi, realizaram uma caminhada ecológica, acompanharam todo o processo de produção das mudas, desde a parte de sementeiras, o enchimento do saquinho, a repicagem, a identificação de espécies e ao final foram presenteados com a aplicação do jogo gigante Fique Legal. De fato a criançada não conteve a euforia.
No dia 06 de junho recebemos a visita dos alunos da Escola de Ensino Básico Vereador Alfredo Scottini de Rio do Oeste e no dia 07 de junho foi a vez do Colégio Dr. Hermann Blumenau com cerca de 90 alunos.
A Prefeitura Municipal de Rio do Sul (SC) também está mobilizada na semana do Meio Ambiente. As atividades começaram sábado, 01 de junho com alunos e professores da Escola de Educação Básica Frederico Navarro Lins do Bairro Barra do Trombudo, que depois de uma caminhada ecológica fizeram um trabalho de recuperação da segunda nascente do Ribeirão do Tigre. Tiveram também uma palestra ministrada pela Policia Militar Ambiental de Rio do Sul.
Domingo, 09 de junho de 2013, a Apremavi também se fez presente no evento que ocorreu no Parque Harry Hobus. No local foi feita a distribuição de mudas nativas, folders e revistas de educação ambiental.
Em Atalanta, outra equipe da Apremavi recebeu o grupo de escoteiros Beija Flor da cidade de Rio do Campo (SC) onde atividades de recreação e dispersão de conhecimento foram preparadas.
Com essas ações, a Apremavi pretende contribuir com a conscientização cada vez maior das pessoas, alunos e professores e que estes, por sua vez, disseminem o conhecimento e as informações recebidas sobre a preservação e conservação dos recursos naturais.
Entre em contato e agende sua visita.
Contato: Daiana Tânia Barth
Fone: (47)3535-0119
E-mail: viveiro@apremavi.org.br
Fotos: Edinho P. Schaffer, Tatiana A. Correia, Edegold Schaffer e Wigold B. Schaffer
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04/06/2013 | Notícias
No dia 31 de maio de 2013 um grupo composto de 11 estudantes do curso de Geografia da Université de Montréal (UdeM), liderados pela geógrafa Catalina Bonilla, auxiliada por professores e dois estudantes da FURB – de Blumenau, Dra. Marialva Tomio Dreher e Dra. Lucia Sevegnani, estiveram presentes na Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) para desenvolver trabalho de campo sobre recuperação ambiental no âmbito da Mata Atlântica. A FURB tem convênio com a UdeM desde 2006.
Os participantes colocaram a mão na terra para preparar o substrato para as mudas de plantas nativas, auxiliaram no transplante das plântulas da sementeira para as embalagens individuais e conheceram os viveiros de mudas, nos quais a Apremavi pode produzir mais de 1 milhão de plantas nativas para recuperar áreas degradadas no Sul no Brasil.
Conheceram também as áreas submetidas à recuperação (as mais antigas com 20 anos e aquelas mais recentes) e enriquecimento florestal e observaram o quanto é possível fazer para estimular a restauração ecológica de áreas rurais degradadas. Os resultados da Apremavi motivaram a todos no sentido de perceber que é possível sair da condição degradada para a conservada, basta esforço e conhecimento científico.
Os visitantes também conheceram a nova sede administrativa e educativa da APREMAVI, o Centro Ambiental Jardim das Florestas, uma estrutura de treinamento com três andares, capaz de receber a comunidade, os pesquisadores e estudantes em futuras ações de educação ambiental e capacitação para a restauração ecológica. O centro tem sua inauguração prevista para o dia 13 de julho de 2013.
Como brinde os estudantes e professores colheram tangerinas no pé da planta, se deliciaram com seu cheiro e sabor e mais tarde quando cansados das caminhadas finalizaram a visita com um delicioso café colonial, em rica mesa composta por cucas, pães de milho e de trigo coloniais, mel, geléias, queijo e nata, além de delicioso café com leite.
Foram também presenteados com o livro "No Jardim das Florestas" e com palestra sobre os trabalhos desenvolvidos pela Apremavi. O engenheiro florestal Leandro Casanova e os fundadores e sócios da Apremavi Miriam Prochnow e Wigold Schäffer ciceronearam o grupo e o seu presidente Edegold Schäffer recepcionou os estudantes e professores juntamente com o Prefeito Municipal Tarcísio Polastri.
Com certeza os estudantes e professores canadenses saíram felizes em conhecer o trabalho abnegado da Apremavi tanto nos viveiros, na Educação Ambiental e na definição de políticas públicas.
A Apremavi possui também convênio com a Université de Montréal – Departamento de Geografia, e por conta deste recebeu dois estudantes que permaneceram três meses em 2012 em Atalanta e neste momento uma sócia da entidade encontra-se em Montreal se capacitando ainda mais em Meio Ambiente e na língua francesa.
O grupo que visitou a Apremavi chegou à Blumenau no dia 20 de maio de 2013 e deverá seguir no dia 10 de junho em grande expedição científica pelo Sul do Brasil.
Devido ao importante trabalho ambiental desenvolvido pela Apremavi, duas estudantes deste grupo permanecerão em Atalanta em estágio de um mês, a partir de julho.
Fotos: Lucia Sevegnani, Miriam Prochnow e Wigold B. Schaffer
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29/05/2013 | Notícias
De 14 a 16 de maio de 2013 a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realizou as primeiras reuniões do projeto Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação (UCs). O projeto foi aprovado na Chamada 04/2012 do TFCA Tropical Forests Conservation Act, realizada pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), na linha de Ação Temática Manutenção de Áreas Protegidas.
As reuniões tiveram por objetivo a apresentação das atividades previstas no projeto, focando neste momento em duas das quatro metas, sendo: Revisão do plano de manejo do Parque Estadual (PE) das Araucárias e Formação e capacitação do conselho consultivo do PE Rio Canoas. As atividades foram conduzidas pelos técnicos da Apremavi, Marcos Alexandre Danieli e Edilaine Dick.
Para a revisão do plano de manejo do PE Araucárias, destaca-se a realização da Oficina de integração com a equipe do projeto e parceiros, realizada na Prefeitura de São Domingos, com representantes desta Prefeitura, Apremavi, Grupo de Apoio à Gestão do PE Araucárias (GRIMPEIRO) e Unoesc. Fez parte da pauta da reunião a apresentação do cenário atual da UC pelos representantes da Fundação de Meio Ambiente (FATMA), Eduardo Mussatto e João Luiz Godinho, seguido da apresentação do projeto e planejamento das atividades previstas.
Nas Oficinas de Integração com as Comunidades vizinhas ao PE Araucárias, foram envolvidos moradores da Vila Milani e Nova Limeira, de São Domingos e em outra reunião moradores da Linha Manfroi, Valendorff e Berthier, de São Domingos e Linha Divino, do município de Galvão. Nestes contatos foi realizada apresentação do cenário do Parque e dos objetivos e metas previstas na revisão do plano de manejo. Representantes da ONG GRIMPEIRO também estiveram presentes, os quais destacaram seu objetivo principal de apoiar a implantação do Parque, por meio da fala do presidente desta instituição, Angelo Milani. Foi um encontro para tirar dúvidas, ouvir as expectativas dos moradores sobre o Parque, sobre o projeto e, amparado pelas representações comunitárias que fazem parte do conselho, reforçar a importância deste no acompanhamento das etapas de revisão do plano de manejo.
O conselho consultivo do PE Araucárias tomou posse na semana em que ocorreram estas reuniões e nesse momento foram identificados demais representantes que participarão mais ativamente do processo de revisão do plano de manejo.
Para a formação e capacitação do conselho consultivo do PE Rio Canoas, foi realizada reunião no município de Campos Novos (SC) para apresentação do projeto e meta específica, contando com a presença da Apremavi, FATMA e Associação de Preservação Ambiental Leão Baio, em processo de criação, e que entre os seus objetivos visa apoiar a implantação do Parque.
No Oeste de Santa Catarina, a Apremavi possui sede regional na Unochapecó, local onde foi realizada reunião com representantes do Curso de Ciências Biológicas e do Mestrado em Ciências Ambientais para fortalecimento da parceria e onde foi selecionada acadêmica de biologia que atuará no projeto.
27/05/2013 | Notícias
Na manhã de 26 de maio de 2013, representantes de diversas organizações da sociedade civil se reuniram no Viva a Mata Encontro Nacional pela Mata Atlântica, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, para o lançamento de um manifesto pelo cumprimento do Código Florestal Brasileiro.
No documento, as organizações afirmam que ainda que essa lei não seja a ideal, ela precisa sair do papel e ser cumprida. Participaram da leitura as organizações: Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), Associação Ambientalista Copaíba, Associação Ecológica Força Verde, Associação Mar Brasil, Conservação Internacional (CI-Brasil), Frente Parlamentar Ambientalista, Fundação SOS Mata Atlântica, Grupo Ambientalista da Bahia (Gamba), Instituto Eco Solidário, Instituto Floresta Viva, Instituto Socioambiental (ISA), Movimento Popular Ecológico de Sergipe (MOPEC), Natureza Bela, Rede de ONGs da Mata Atlântica, Vitae Civilis e WWF.
A mobilização aconteceu na semana em que essas organizações lançaram campanha nacional Cumpra-se, pelo cumprimento do Código Florestal, e o Grupo de Trabalho (GT) de Acompanhamento da Implementação do Código Florestal em São Paulo. O GT paulista foi o 10º lançado. Desde março deste ano, outros oito já iniciaram suas atividades: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Até o fim do ano serão lançados mais sete grupos.
A Associação de Preservacão do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), não esteve presente ao evento, mas apoia a campanha "Cumpra-se" e endossa o manifesto. Além disso, a Apremavi está desenvolvendo várias atividades para que a implantação do Cadastro Ambiental Rural, o CAR, seja implantado o quanto antes em Santa Catarina.
Ainda no dia 26, a Rede de ONGs da Mata Atlântica, em sua Assembleia Geral, elegeu sua nova coordenação: Beloyanis Monteiro, o Bellô, da Fundação SOS Mata Atlântica, foi eleito o Coordenador Geral e Adriano Wild do Instituto Mater Natura será o Coordenador Institucional.
Confira, a seguir, a íntegra do manifesto:
O BRASIL PRECISA DO CÓDIGO FLORESTAL!
Faz um ano que o novo Código Florestal foi aprovado, depois de um grande debate que envolveu toda a sociedade brasileira. Isso fez com que pessoas que nunca haviam se preocupado com a preservação das florestas, no campo e nas cidades, conhecessem um pouco mais sobre o assunto.
Ainda que essa lei não seja a ideal, ela precisa sair do papel e ser cumprida. Para isso, vamos continuar mobilizados. A sociedade brasileira acompanhará de perto e cobrará a sua implantação. Seja parte disso. Esta semana, foi lançado um Observatório para acompanhar, difundir e trocar informações.
Preocupa-nos a falta de investimentos, a lentidão e a fragilidade do governo. Um ano depois, o novo Código Florestal continua no papel. O apoio aos agricultores, com orientação técnica e incentivos econômicos, vai ajudar muito no cumprimento dessa lei. A proteção e a recuperação das matas e rios são essenciais para nossa qualidade de vida.
Para que o Código Florestal seja para valer, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) é o primeiro passo. Cada produtor precisa dizer onde está e o que vai proteger. Por meio do CAR é possível planejar e regularizar os imóveis rurais para que produzam e ao mesmo tempo conservem a natureza, cumprindo a função social, prevista na Constituição.
A natureza brasileira nossas nascentes, nossos solos, nossas matas e manguezais é muito importante para sustentar a oferta de alimentos e produtos essenciais para a nossa vida. Sua proteção é ainda mais importante nos lugares onde as pessoas estão expostas a deslizamentos, enchentes, secas e contaminação ambiental. Especialistas afirmam que os prejuízos da degradação dessas áreas são muito maiores do que o valor da sua proteção. Recuperar é mais caro que conservar.
Essa não é a lei dos nossos sonhos. Não protege as matas e os rios como deveria, mas é a lei que foi aprovada. Por isso, a sociedade deve se mobilizar e cobrar para que ela saia do papel. Só assim será possível desenvolver nosso país e melhorar a vida dos brasileiros.
O Brasil é o único país que emprestou seu nome de uma árvore. Neste momento em que o País está em evidência e sedia grandes eventos, se cuidar de fato da sua natureza, dará um exemplo para o mundo como potência agrícola, econômica e ambiental, que se desenvolve em bases sustentáveis.
27/05/2013 | Guia de Espécies, Para fauna, Para restauração, Secundárias
Guabiroba, um gostinho inconfundível
A guabiroba (
Campomanesia xanthocarpa) também conhecida como gabiroba é uma planta da família das Myrtaceae. É uma espécie nativa, mas não endêmica de nosso país, que ocorre na Mata Atlântica e no Cerrado. É uma árvore mediana, varia de 10 a 20 m de altura, dotada de copa alongada e densa. Tronco ereto e com caneluras de 30 a 50 cm de diâmetro com casca fissurada e de cor marrom. Folhas simples, opostas, membranáceas, frequentemente assimétricas, brilhantes, com nervuras impressas na face superior e salientes na inferior.
A planta é pouco exigente de cuidados, crescimento rápido a médio, resistente ao frio, abundante nas partes úmidas das matas, produzindo anualmente grande quantidade de frutos e sementes. Ao se extrair as sementes do fruto, as mesmas devem ser semeadas logo, uma vez que perdem rapidamente a capacidade de germinar. Curiosamente um quilo de sementes contêm aproximadamente 13.000 unidades.
A guabiroba é rica em proteínas, carboidratos, niacina, sais minerais, vitaminas do complexo B. Além do consumo in natura, a gabiroba pode ser aproveitada na forma de sucos, doces, sorvetes, pudins e ainda servir de matéria-prima para saborosos licores. Frutifica de dezembro a maio.
Segundo informações populares, tem boas qualidades medicinais especialmente para tratamentos gastrointestinais, como a diarreia. As folhas da gabiroba em infusão podem ser usadas como um relaxante muscular através de banhos de imersão, e assim aliviar dores. Importante ressaltar que para o uso de medicamentos fitoterápicos a orientação médica é imprescindível.
Os frutos da gabiroba servem de alimento para grande número de pássaros, pequenos mamíferos, peixes e até répteis, como o lagarto-teiú (Tupinambis teguixin), que juntamente com o muriqui (Brachyteles arachnoides), representam os dois principais agentes dispersores de suas sementes. Esse aspecto a torna uma espécie chave nos plantios de restauração da Mata Atlântica, especialmente para áreas de matas ciliares.
A madeira é moderadamente pesada, dura, resistente, textura média e de boa durabilidade natural. É empregada para tabuado em geral, para confecção de instrumentos musicais e cabos de ferramentas.
O nome guabiroba é de origem Tupi e segundo estudiosos, quer dizer árvore de casca amarga”, importante elemento de reconhecimento da espécie, aliás, a casca do tronco da gabirobeira, como a da maioria das Mirtáceas, vai se desprendendo em lascas e deixando grandes manchas mais claras por toda a sua extensão, o que lhe confere um bonito aspecto.
A gabirobeira é ainda utilizada na arborização em geral, graças a sua bela conformação ornamental, principalmente na primavera, quando sua copa se enche de pequenas flores brancas, dando um agradável e relaxante sensação de limpeza e claridade ao ambiente. A espécie é indicada para reflorestamentos em áreas degradadas, matas ciliares e é amplamente cultivada nos pomares domésticos.

Muda de guabiroba. Foto: Acervo Apremavi.
Guabiroba
Nome científico: Campomanesia xanthocarpa
Família: Myrtaceae
Utilização: empregada para tabuado em geral, para confecção de instrumentos musicais e cabos de ferramentas. Seus frutos são comestíveis, servindo de alimento para vários animais.
Coleta de sementes: os frutos são colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, durante os meses de novembro a janeiro.
Fruto: Amarelo, arredondado, de aproximadamente 2 cm, contendo até 4 sementes.
Flor: branca.
Crescimento da muda: médio.
Germinação: normal de 15 a 30 dias e geralmente a taxa de germinação é alta.
Plantio: Mata ciliar, áreas abertas ou sub-bosques, pomares domésticos e arborização urbana.
Autoras: Daiana Tânia Barth e Miriam Prochnow.
Fontes Consultadas:
LORENZI, H. Eugenia uniflora L. In: LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Volume 1. Nova Odessa: Plantarum, 1992. p. 257.
PROCHNOW. M. No Jardim das Florestas. Rio do Sul: Apremavi, 2007.
http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/guabiroba.html#.UVs1U6KG1vA disponível em 15/05/2013 às 17h38.
http://nossasarvores.greennation.com.br/content/tree_specie/6 disponível em 02/04/2013 às 17h52.
http://frutasefloresexoticas.blogspot.com.br/2008/05/guabiroba.html disponível em 02/04/2013 às 17h56.
http://www.colecionandofrutas.org/campomanesiaxantoc.htm disponível em 03/04/2013 às 08h40.
25/05/2013 | Notícias
Especialistas do Brasil e da Alemanha discutem, em São Paulo, nos dias 27 e 28 de maio, políticas públicas e ações da sociedade civil e da iniciativa privada destinadas à conservação e à recuperação da Mata Atlântica. O evento será realizado no auditório da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, das 9 às 17h, em função do Dia Nacional da Mata Atlântica, comemorado nesta segunda-feira, quando serão apresentadas medidas capazes de fortalecer a articulação entre os diferentes segmentos.
A Semana da Mata Atlântica 2013 é uma realização conjunta do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e Rede de ONGs da Mata Atlântica, com apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável. Integrantes do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica farão a entrega do Prêmio Muriqui a pessoas físicas e/ou entidades públicas e privadas, nacionais ou internacionais, que se destacaram no trabalho de proteção da biodiversidade, do desenvolvimento sustentável ou do conhecimento científico da Mata Atlântica.
O evento integra a programação da Temporada da Alemanha no Brasil 2013-2014, que visa ampliar e aprofundar as relações entre os dois países, dando maior visibilidade à cooperação e incentivando novas parcerias para a conservação da Mata Atlântica. Participam da abertura o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, e o secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas.
Como um dos resutados do evento está sendo elaborada a Carta da Mata Atlântica. Sugestões podem ser enviadas neste link.
PROGRAMAÇÃO (A programação completa pode ser acessada aqui).
No dia 26 acontece a Assembleia Geral da Rede de ONGs da Mata Atlântica.
Na manhã do dia 27, após a abertura, haverá o painel Aplicações da nova Lei Florestal e suas implicações para a Mata Atlântica. Logo após, será apresentado o tema Perspectivas sob a ótica do MMA para implementação da Nova Lei Florestal, com ênfase no CAR (Cadastro Ambiental Rural) e PRAs (Programas de Regulamentação Ambiental), pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral. À tarde, os debates seguem com as mesas Desafios na consolidação de Unidades de Conservação no contexto de gestão territorial e participação do diretor de Áreas Protegidas da SBF/MMA, Sergio Brant; e Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e as metas de Aichi, apresentada pelo diretor de Conservação da Biodiversidade da SBF/MMA, Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza.
O painel Resultados e Perspectivas da Cooperação Brasil-Alemanha na Mata Atlântica apresentará uma trajetória de mais de 20 anos de suporte a ações entre governo federal, estados e municípios para consolidar medidas e políticas de conservação da Mata Atlântica, e terá a presença do representante da Embaixada da Alemanha, Daniel Alker. As atividades do Dia da Mata Atlântica se encerram com a exposição de publicações recentes sobre temas relacionados ao bioma.
FUTURO
Na terça-feira, 28, a programação se inicia com a mesa O potencial da Mata Atlântica como sumidouro de carbono e a necessidade de adaptação às mudanças climáticas, continua com discussões acerca dos instrumentos financeiros para a conservação e promoção do uso sustentável dos recursos naturais e se encerra com os debates em torno do texto da Carta da Mata Atlântica 2013 e do estabelecimento de uma agenda conjunta de futuro para esta área ambiental.
De acordo com os organizadores do evento, a Semana da Mata Atlântica foi instituída para valorizar a segunda área prioritária de biodiversidade mais ameaçada do planeta, considerada patrimônio nacional pela Constituição Federal de 1988. O bioma passou a ser homenageado em 27 de maio de 2001 porque, nesta data do ano de 1560, o padre Anchieta assinou a "Carta de São Vicente, em que descreveu a biodiversidade das florestas tropicais, incluindo este conjunto florestal.
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