29/12/2007 | Notícias
No dia 17 de dezembro de 2007, aconteceu em Imbuia (SC), uma importante reunião, que teve como objetivo principal a discussão sobre a criação de um parque ecológico neste município.
A reunião aconteceu nas dependências da prefeitura municipal e contou com a presença do prefeito Neri Fermino, do assessor jurídico da prefeitura Valério Sens, do Secretário de Agricultura, Indústria, Comércio e Meio Ambiente Longino Bennert, da ecóloga e ambientalista Dulciane Allein Schlickmann, dos proprietários da área a ser desapropriada, além de alguns vizinhos do futuro parque.
A reunião teve como convidado Edegold Schäffer, atual presidente da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí Apremavi, que acompanhou desde o início a criação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica em Atalanta, sendo também um dos principais responsáveis pela sua implantação.
Edegold mostrou para as autoridades do município de Imbuia, todos os passos legais que terão que ser seguidos para transformar a área em uma unidade de conservação e também colocou a Apremavi à disposição para auxiliar o município na elaboração do plano de manejo do futuro parque.
Edegold comentou ainda, sobre as vantagens e benefícios que o parque poderá trazer para o município e seus moradores. Mostrou que num passado bem recente os municípios de Atalanta e Imbuia eram considerados os mais degradados do Alto Vale do Itajaí, e que agora, com a iniciativa também do município de Imbuia, seriam os dois primeiros municípios do Alto Vale a criarem seus próprios parques ecológicos. Um belo exemplo a ser seguido pelos outros municípios!
Em seguida fez uma comparação com o município de Atalanta, que, em apenas oito anos após ter criado seu parque, passou a ser uma referência ambiental na região, fazendo com que o município passasse a ser conhecido em todo estado, inclusive recebendo o titulo de Capital Ecológica de Santa Catarina.
O presidente da Apremavi salientou que o futuro parque de Imbuia, tem muita semelhança com o já implantado parque de Atalanta, ambos estão localizados muito próximos do centro urbano e ficam anexos aos parques de eventos dos municípios, tendo como principais atrativos, belas cachoeira e trilhas.
A ecóloga Dulciane, principal personagem na luta para que o parque de Imbuia vire realidade, comentou que a Apremavi foi convidada a participar do projeto, porque sempre incentivou outros municípios a criarem seus parques, por possuir experiência em relação às questões ambientais, por já ter participado da criação do parque municipal em Atalanta e também outras unidades de conservação pelo estado.
A Apremavi parabeniza o prefeito e toda comunidade Imbuiense por esta importante iniciativa! O ano de 2008 parece estar começando muito bem.
Prefeito Neri, Dr. Valério, Edegold e proprietários da área a ser despropriada.
Dulciane, Edegold, Dr. Valério e Prefeito Neri
21/12/2007 | Notícias
O Parque Natural Municipal Mata Atlântica, administrado pela Apremavi, em parceria com a Prefeitura de Atalanta, recebeu durante o ano de 2007 um recorde de visitantes: 3.000 pessoas. Estudantes de escolas públicas e privadas, famílias, jovens, empresários, pesquisadores, entre outros, conheceram o parque, mantido com o apoio da empresa Metalúrgica Riosulense S/A.
A área dispõe de atrativos históricos e ambientais, como o centro de referência com espaço para realização de eventos, o Museu Histórico Wogeck Kubiack, a cascata Rio Caçador com 18 metros e a cachoeira Perau do Gropp com 41 metros. Dispõe ainda de duas trilhas, de onde é possível apreciar várias espécies de animais e plantas da Mata Atlântica. Nesta época do ano as bromélias e as orquídeas estão floridas, deixando o local cheio de cores e vida.
Uma visita ao parque é uma ótima pedida para os feriados de final de ano e também as férias da garotada.
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Serviço
Horário de visitação
Terça a sexta: 13h às 17h
Sábado: 14h às 18h
Domingo: 9h às 12h e 14h às 18h
Valor do ingresso
Adultos: R$ 2,00
Estudantes e aposentados: R$ 1,00
Crianças até 6 anos: entrada franca
Fotos: Jaqueline Pesenti e Wigold Schäffer
20/12/2007 | Notícias
Em dezembro, mais especificamente nos dias 10 e 18, a Apremavi realizou o plantio de 2.000 mudas de árvores nativas em parceria com a empresa Renar Maçãs. O plantio de enriquecimento foi realizado na Floresta René Frey, área que é destinada a visitação pública e é ponto turístico do município de Fraiburgo(SC).
Nessa mesma área também é possível encontrar belíssimos exemplares de araucária (araucaria angustifolia), imbuia (Ocotea porosa) e xaxim (Dicksonia sellowiana), espécies estas que estão na lista das ameaçadas de extinção. O plantio teve como finalidade realizar o enriquecimento da biodiversidade da área, uma vez que a área passou recentemente pelo fenômeno da seca da taquara, o que possibilitou a abertura de clareiras naturais na mata.
Foram plantadas 25 diferentes espécies da Mata Atlântica e de ocorrência regional, produzidas no Viveiro Jardim das Florestas, entre elas: ipê-da-serra, araucária, xau-xau, aroeira-branca, pinheiro-bravo, pessegueiro-bravo, araçá-vermelho, camboatá-vermelho, capororoca, guamirim. O plantio foi realizado pelos funcionários da Apremavi, Edegold Schaffer, Edilaine Dick, Roberto Kuerten e Sidnei Prochnow, com o auxílio de funcionários da Renar Maçãs.Durante os próximos 18 meses, os técnicos da Apremavi farão o acompanhamento do plantio.
Imbuia centenária na Floresta René Frey
Fotos: Edilaine Dick
17/12/2007 | Notícias
O que é o Clima Legal
Os efeitos do aquecimento global estão cada vez mais visíveis. A destruição de florestas, as queimadas e a queima de combustíveis fósseis são os principais fatores que contribuem no efeito estufa e que estão colocando em risco a própria sobrevivência da raça humana em nosso planeta.
O programa Clima Legal, lançado pela Apremavi em julho deste ano, foi criado para oportunizar a participação das pessoas físicas e jurídicas na busca do equilíbrio ambiental e da qualidade de vida, através de plantios de árvores nativas e educação ambiental. Plantar árvores é uma maneira eficiente de amenizarmos os efeitos das nossas atividades poluidoras e plantar árvores é uma coisa que a Apremavi sabe fazer bem.
35 pessoas já aderiram ao programa, através do plantio de árvores nativas, nas categorias "Bosque" e "Jardim". Em breve estará no ar também a possibilidade de participação no programa, através do apoio à ações de desmatamento evitado, uma vez que manter as florestas de pé também é fundamental para o clima.
Conheça detalhes do Clima Legal e participe você também. Faça a sua adesão a uma das categorias previstas e divulgue para seus amigos. Com essa atitude você estará contribuindo com a recuperação da saúde do nosso planeta e com o fortalecimento institucional da Apremavi. Sua participação é muito importante, imprescindível e intransferível. Siga o exemplo de quem já aderiu.
Depoimentos de quem já está no Clima Legal
Eduardo Schroeder
Sempre acompanhei o trabalho incansável e a luta da Apremavi, por entender ser uma causa, ou melhor, um objetivo muito nobre e que todos nós devemos fazer e dar nossa parte neste processo. Com o Programa Clima Legal, acreditei que seria uma boa opção e escolha, participar da entidade, conhecendo melhor e participando na melhoria do meio ambiente com o plantio de mudas e pela educação ambiental com as pessoas envolvidas. Tenho a certeza que no futuro ficarei mais feliz em ver as árvores que plantamos e os locais preservados com mudas da Apremavi. É muito gratificante poder participar e dar uma contribuição neste momento em que vivemos. Vale ressaltar que o programa e todas as pessoas envolvidas com a entidade estão de parabéns pela idéia, pelo modelo e pelos 20 anos de trabalho ao meio ambiente. Muito obrigado!
Urbano Schmitt Jr e Maria da Graça T. Schmitt
Decidimos, eu e minha esposa, participar do Clima Legal por acreditarmos que a nossa responsabilidade é intransferível.Como todos impactamos negativamente o meio ambiente, principalmente pelo que consumimos, o mínimo que podemos fazer é plantarmos árvores e ajudar quem cuida tão bem da natureza como a Apremavi.O pouco que cada um fizer, haverá de fazer a diferença na busca de amenizarmos os problemas do aquecimento global e de entregarmos às futuras gerações um planeta em melhores condições do que o recebemos.
Antonio Padilha
Talvez seja uma sorte para nós que esteja acontecendo hoje a mudança climática no nosso precioso planeta Terra. Os seres humanos têm destruído sem cessar a vida na Terra há séculos, sem que nada acontecesse que o obrigasse a parar e reconhecer a infelicidade desse caminho. Se não se apresentasse um dia uma conseqüência deste proceder que ameaçasse diretamente a vida do próprio homem, como acontece agora com a mudança climática na Terra, talvez a destruição irresponsável continuaria até que toda a riqueza da biodiversidade no mundo fosse completamente perdida. Com a perspectiva das conseqüências catastróficas para todas as formas de vida, inclusive a nossa, que estão sendo antevistas, temos agora mais força para convencer as pessoas inconscientes destas coisas a respeitarem a nossa Mãe Natureza.Participar do programa Clima Legal da Apremavi e contribuir para plantar as árvores que pudermos, além de levar uma vida de consumo responsável, é o mínimo que nós devemos fazer.
Davide Moser
Entrei no Clima Legal porque considero o programa uma grande caminhada na busca de soluções para nosso ameaçado planeta. Cada caminhada começa com um passo. Eu quero dar este passo para participar. Se todos fizermos um pouco, muito será feito.
Jean Pier Xavier de Liz
Aderi ao programa por entender que poderia contribuir com o meio ambiente através de um programa bem elaborado e que efetivamente trará resultados pela credibilidade que a Apremavi possui.
Angelo Sardá
Poder contribuir com o Clima Legal significa para mim apoiar uma iniciativa fantástica de uma organização que nas duas últimas décadas tem batalhado e feito muito por todos nós.O Clima Legal representa mais uma iniciativa da APREMAVI que me enche de esperança que conseguiremos nao só preservar, mas sim melhorar o meio ambiente em nossa região, contribuindo assim para um alto nível de qualidade de vida também para as gerações futuras.
Quero encorajar a todos que puderem, a contribuir generosamente com esta iniciativa honrosa.
14/12/2007 | Notícias
A Oficina
Funcionários e diretores da Apremavi participaram nos dias 11, 12 e 13 de dezembro, de oficina de comunicação para o planejamento das atividades de 2008. O encontro foi realizado no viveiro Jardim das Florestas em Atalanta e contou com a moderação da jornalista Silvia Franz Marcuzzo que tem experiência de 14 anos na área.
A oficina reuniu equipes de vários municípios. De Rio do Sul participaram servidores da secretaria executiva; de Atalanta, equipe do viveiro de mudas nativas e do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica; de Abelardo Luz e Ponte Serrada, técnicos responsáveis pela elaboração do plano de manejo do Parque Nacional das Araucárias e da Estação Ecológica da Mata Preta.
A Apremavi que vem aprimorando o trabalho de planejamento estratégico, que vem sendo realizado desde 2002 e incluiu neste ano uma oficina específica para a área de comunicação. Urbano Schmitt Junior avalia que foi um evento muito produtivo. Constatamos que, cada vez mais, a comunicação é fundamental para a consolidação do trabalho da Apremavi e para a busca de novos parceiros, acrescenta o vice-presidente da Apremavi.
Para a jornalista o trabalho foi produtivo principalmente pelas diferentes experiências de cada participante. Aprendi várias coisas e a entidade tem um tremendo potencial para desenvolver ações de comunicação, tem a faca e o queijo na mão, comenta Silvia, consultora de comunicação da entidade.
O dia 13 foi reservado para uma apresentação detalhada do novo site da Apremavi, feita pelo publicitário Fábio Pili, de Brasília, que foi o responsável pelo desenvolvimento do site. Fábio também capacitou a equipe no uso correto das ferramentas do site, o que irá possibilitar um incremento na comunicação da Apremavi com a comunidade.
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05/12/2007 | Notícias
Frente Parlamentar Ambientalista debate o futuro da Floresta com Araucárias
A Frente Parlamentar Ambientalista, composta por 302 Deputados e coordenada pelo Deputado Federal Sarney Filho, realizou no dia 28 de novembro um café da amanhã para discutir a situação da Floresta com Araucárias, as ações que já foram realizadas para salvá-la da extinção e o que ainda precisa ser feito.
O café foi organizado com o apoio do Deputado Luiz Carreira, coordenador do GT de Florestas da Frente e com a participação da Fundação SOS Mata Atlântica, da TNC – The Nature Conservancy, da Apremavi, da SPVS e do Mater Natura.
O ex-Deputado Fábio Feldmann fez a apresentação sobre a situação em que se encontra a Floresta com Araucárias e os trabalhos realizados pelas ONGs. Confira alguns dos trabalhos feitos pela Apremavi no programa Conservação da Biodiversidade.
Já a apresentação dos trabalhos realizados pelo Ministério do Meio Ambiente foi feita pela Secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília W. de Brito.
Durante as discussões se falou muito sobre a necessidade de se intensificar os trabalhos em prol da preservação da floresta e também na importância de se apoiar cada vez mais as atividades das ONGs que trabalham por esse ecossistema, uma vez se sua atuação é fundamental.
O Deputado Fernando Gabeira destacou ainda a importância de se aprofundar o detalhamento sobre os serviços florestais, tendo em vista que os mesmos podem representar um avanço significativo na questão da conservação ambiental.
Ficou também definido que seriam necessárias outras reuniões, de preferência nos estados do Paraná e Santa Catarina, para ampliar a conscientização em torno do tema. Os Deputados presentes se comprometeram a apoiar no que for preciso.
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Saiba mais sobre o tema
A floresta com araucárias, chamada cientificamente de Floresta Ombrófila Mista, é um ecossistema do Bioma da Mata Atlântica, característico da região sul do Brasil e de algumas áreas da região Sudeste, que abriga uma grande variedade de espécies, algumas das quais só são encontradas nesse ecossistema. Sua fisionomia natural é caracterizada pelo predomínio da Araucaria angustifolia, uma árvore de grande porte popularmente conhecida como pinheiro-brasileiro. Originalmente ocupava 200.000 Km2, estando presente em 40% do território do Paraná, 30% de Santa Catarina e 25% do Rio Grande do Sul. Também ocorria em maciços descontínuos nas partes mais elavadas das Serras do Mar, Paranapiacaba, Bocaina e Mantiqueira, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e também na Argentina.
A Floresta com Araucárias é caracterizada pela presença dominante do Pinheiro Brasileiro, a araucária, árvore de tronco cilíndrico e reto, cujas copas dão um destaque especial à paisagem. A araucária chega a viver até 700 anos, alcançando diâmetros de dois metros e altura de 50 metros. No sub-bosque da floresta ocorre uma complexa e grande variedade de espécies como a canela sassafrás, a imbuia, a erva-mate e o xaxim, algumas delas endêmicas.
A qualidade da madeira, leve e sem falhas, fez com que a araucária fosse intensamente explorada, principalmente a partir do século XX. Calcula-se que entre 1930 e 1990, cerca de 100 milhões de pinheiros tenham sido derrubados. Nas décadas de 1950 a 1960, a madeira de araucária figurou no topo da lista das exportações brasileiras.
Nos últimos dois séculos, a expansão de atividades econômicas e das cidades reduziu a floresta com araucária a aproximadamente 3% de sua área original, sendo que menos de 1% dessas florestas podem ser consideradas primárias. Levantamentos feitos, em 2004, pelo PROBIO, no Paraná, registram que nesse estado existem apenas 0,8% de remanescentes em estágio avançado de regeneração, ou seja, que guardam as condições e características originais.
De forma geral, quase todos os remanescentes de araucária encontram-se hoje muito fragmentados e dispersos, o que contribui para diminuir ainda mais a variabilidade genética de suas espécies, colocando-as sob efetivo risco de extinção. E, apesar dessa situação, as ameaças continuam. A situação é agravada pela exploração ilegal de madeira e pela conversão da floresta em áreas agrícolas e reflorestamento de espécies exóticas, aumentando ainda mais o isolamento e insularização dos remanescentes.
Na Floresta com Araucárias ocorre também uma série de espécies da fauna, que hoje se encontram igualmente ameaçadas de extinção, sendo que algumas delas são endêmicas, podemos listar aqui a famosa gralha azul, o papagaio charão.
A gravidade da situação da Floresta com Araucárias, que em 2003 tinha apenas 0,2% de seu território protegido em Unidades de Conservação, fez com que uma série de instituições iniciasse um trabalho coletivo com o objetivo de reverter esse quadro.
Atendendo aos apelos da sociedade pela proteção dos remanescentes da floresta com araucária, em fevereiro de 2002, o Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, através de portaria, criou um Grupo de Trabalho que tinha como objetivo elaborar estudos e apresentar propostas de preservação dos remanescentes da floresta com araucárias no estado de Santa Catarina, inclusive indicando áreas para a criação de Unidades de Conservação.
Em junho de 2002, o GT entregou seu relatório ao MMA, recomendando uma série de medidas e indicando algumas regiões como prioritárias para a criação de Unidades de Conservação. O trabalho do GT acabou orientando e edição de novas portarias por parte do Ministério do Meio Ambiente e assumindo três grandes áreas para que fossem feitos estudos mais detalhados objtivando a criação de UCs. Em março de 2003, já na outra gestão do governo federal, a Ministra Marina Silva reeditou as portarias e criou o GT Araucárias Sul, ampliando assim o GT para a região Sul.
O GT Araucárias Sul, num amplo processo de debates e consultas, apontou as prioridades imediatas para a conservação e recuperação da Floresta com Araucárias e dos Campos Naturais associados. Entre as prioridades, o GT destacou a necessidade imediata de criação de novas Unidades de Conservação Federais, Estaduais, Municipais e Particulares e a criação de corredores ecológicos, com o objetivo de garantir a interligação e a manutenção do fluxo gênico entre os principais fragmentos.
A partir dessas prioridades, o Ministério do Meio Ambiente, criou uma Força Tarefa, que percorreu mais de 41.000 km nos estados do Paraná e Santa Catarina e envolveu mais de 40 técnicos de 16 instituições de órgãos públicos, universidades e representantes da sociedade civil organizada. Os estudos apontaram para a criação de 08 Unidades de Conservação nos dois estados estudados.
Em outubro de 2005 foram criadas em SC, a Estação Ecológica da Mata Preta e o Parque Nacional das Araucárias e em março de 2006 foram criadas no PR, a Reserva Biológica das Araucárias, a Reserva Biológica das Perobas, o Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas e o Parque Nacional dos Campos Gerais.
Todo esse processo buscando salvar da extinção a Floresta com Araucárias provocou forte reação de interesses locais, comprometidos com a degradação, que mobilizaram políticos e autoridades dos dois estados visando impedir que as medidas de proteção à floresta com araucária fossem implementadas pelo Governo Federal. Alguns representantes desses setores ainda continuam sua batalha para conseguir derrubar as últimas araucárias que restam.
É importante ressaltar que ainda há muito trabalho a ser feito. As Unidades de Conservação criadas precisam ser implantadas, áreas que ainda não foram estudas precisam de estudos para que outra UCs possam ser criadas. O importante trabalho das ONGs precisa ser fortemente apoiado. As ONGs ambientalistas têm desenvolvido um trabalho fundamental na luta pela Floresta com Araucárias, seja apoiando a realização de estudos nesse ecossistema, seja auxiliando na implantação das Unidades de Conservação e em especial trabalhando com a comunidade com ações de educação ambiental e desenvolvimento sustentável.
28/11/2007 | Notícias
A Campanha
A campanha SOS Rio Pelotas é um trabalho de mobilização ambiental realizado pela Apremavi, aberto à parceria de todas as instituições e pessoas interessadas, com o objetivo de preservar o que sobrou do rio Pelotas e também da Floresta com Araucárias e Campos Naturais das suas margens. Participe da campanha clicando aqui.
A campanha está centrada no repasse de informações sobre o rio Pelotas e na coleta de assinaturas para o seguinte texto: Nós abaixo-assinados solicitamos a criação imediata da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre "Corredor do Pelotas" e nos manifestamos contrários à construção da Usina Hidrelétrica de Pai Querê, por entendermos de fundamental importância a preservação dessa área para a conservação da diversidade biológica, cultural e histórica da região. Não podemos permitir que erros como os de Barra Grande se repitam.
O abaixo-assinado será enviado às seguintes autoridades: Presidente da República, Ministra do Meio Ambiente, Ministro de Minas e Energia, Representantes do Ministério Público Federal, Governadores de SC e RS.
Depois do enchimento do lago da Usina Hidrelétrica de Barra Grande (saiba mais), que inundou praticamente as últimas áreas ciliares primárias de floresta com araucárias, são nestas margens do Pelotas que agora sobrevivem as últimas áreas de transição da floresta ombrófila mista e de campos naturais da região, fato que confere ao local um alto índice de biodiversidade. Estas formações são atualmente as mais ameaçadas do Bioma da Mata Atlântica.
Por este motivo é fundamental que no local seja criada uma Unidade de Conservação, que possa garantir o fluxo gênico das espécies animais e vegetais e a manutenção da biodiversidade, bem como da cultura e da história da região. Caso a hidrelétrica de Pai Querê seja construída, o rio Pelotas vai desaparecer por completo e junto com ele esses raros fragmentos florestais do Bioma da Mata Atlântica.
Participe. Não deixe o rio Pelotas desaparecer. Vamos apoiar a proposta de criar o Refúgio de Vida Silvestre Corredor do Pelotas, para o bem das presentes e das futuras gerações.
Comentários de quem já participou
Para saber quem já participou e deixou seu comentário acesse aqui.
Veja o que escreveu o Sr Ariovaldo Palhano Ribeiro, morador da região: "Me coloco como morador de Bom jesus-RS, um dos locais que seria atingido caso fose construída a barragem. Pelo pouco conhecimento que tenho e tendo em vista experiências anteriores mal sucedidas da intalação de UHE’s na região (Machadinho , Itá, Barra Grande) todas no mesmo rio. Percebo assim como crucial a manutenção do rio pelotas, fluxo de águas, sendo fundamental para conservação natural da região, ou seja a construção de uma barragem dessas proporções (Pai Querê) estaria condenando a região a uma estagnação e consequentemente causando problemas imensuráveis a biodiversidade bem como a perda da qualidade de vida dos moradores. Pelo contrário a criação da Unidade de Conservação provavelmente garantiria a manutenção das belezas naturais evitando por exemplo mudanças climáticas radicais bem como perda de biodiversidade".
Como ser parceiro na campanha
Existem várias maneiras de parceria. Uma delas é auxiliar na divulgação da campanha, através de outros sites, mala direta, boca-a-boca. As instituições que quiserem assinar a campanha junto com a Apremavi podem enviar esta solicitação ao seguinte email: info@apremavi.org.br. Veja as instituições que já estão apoiando.
A campanha também prevê a possibilidade de serem impressas folhas para a coleta de assinaturas em escolas, instituições e na comunidade. Quem quiser participar desta forma, pode imprimir o abaixo-assinado, que se encontra no site, coletar as assinaturas e enviá-las para a Apremavi (Caixa Postal 218 89160-000 Rio do Sul SC).
Maiores informações:
Geraldine Marques Maiochi
Maria Luiza Schmitt Francisco
info@apremavi.org.br
(47) 3521-0326
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16/11/2007 | Notícias
A Apremavi promoveu, com o apoio da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC de Lages, uma viagem técnica ao município de Joinville, SC, no dia 09 de novembro passado, com o objetivo de conhecer um modelo de reflorestamento com espécies nativas para fins econômicos, implantado dentro do sistema agroflorestal – SAF.
O projeto visitado localiza-se no distrito de Pirabeiraba, mais precisamente, no Sitio Ribeirão do Braço, pertencente ao casal Nilsa e Ivo Grankow que também são integrantes da ONG Vida Verde. Este projeto, pioneiro em Santa Catarina, deixou os visitantes impressionados com o desenvolvimento das árvores nativas, sinalizando um grande sucesso ambiental e econômico.
O sistema agrolforestal visitado foi implantado em fevereiro de 2006. Foram plantadas 6.500 mudas, adquiridas do viveiro Jardim das Florestas, das seguintes espécies: Louro-pardo (4.000), Ipê-rosa (250), Canjerana (250), Tucaneira (250), Angico (250), Guapuruvu (250), Canafistula (250), Ripão (250), Cedro (250), Garuva (250) e Sucurujuva (250).
Na mesma propriedade também já haviam sido plantadas 2.000 mudas, no ano de 2001, com o apoio do projeto PDA.
A comitiva era composta por 26 pessoas, entre eles: 18 alunos do curso de Engenharia Florestal da UDESC de Lages, SC, liderados pelos professores André e Germano Gütller; um representante da ONG Mãe D,água de Ituporanga; o engenheiro agrônomo e secretário municipal de agricultura de Atalanta, SC, Lauro Krunwald; a Apremavi nas pessoas do presidente Edegold Schäffer, o vice-presidente Urbano Schmitt Jr. e o engenheiro florestal Leandro Casanova.
Acompanhou também a viagem o engenheiro mecânico Ângelo Sarda, brasileiro, residente na Alemanha há 11 anos, que está investindo na compra de terras no município de Atalanta para implantar um projeto semelhante, o qual será monitorado pelos alunos do curso de engenharia florestal da Udesc sob a coordenação e orientação dos professores André e Germano.
Os proprietários apresentaram aos visitantes, além do reflorestamento, a empresa Via Pax Bio, instalada na propriedade com o propósito de industrializar e embalar produtos orgânicos.
A viagem/estudo serviu para agregar conhecimento e comprovar as perspectivas otimistas da experiência em vista da sustentabilidade ambiental e econômica das propriedades rurais.
Em julho de 2007, uma outra equipe da Apremavi, acompanhada de William Dent, da Natural Partners dos Estados Unidos, já havia visitado o projeto e constatado o enorme sucesso do mesmo. Hoje este projeto já pode ser considerado um modelo para a implantação de outros projetos com o mesmo objetivo, na região.
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13/11/2007 | Notícias
A Apremavi recebeu no último sábado a visita de 90 acadêmicos da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajai UNIDAVI.Os alunos fazem parte do Curso de Formação de Agentes para o Desenvolvimento Regional, que integra acadêmicos dos mais diversos cursos oferecidos pela Universidade. A visita à Apremavi teve por objetivo a verificação "in loco" de práticas integradas de desenvolvimento regional.
A viagem foi organizada pela professora Marilei Kroetz, e devido ao grande número de alunos o grupo foi dividido em duas turmas. Enquanto uma turma visitava o Parque Mata Atlântica, onde foram recepcionados pelos acadêmicos e funcionários da Apremavi, Edinho e Jaqueline, a outra turma foi recepcionada no viveiro da Apremavi, pelo presidente da entidade Edegold Schäffer. No período da tarde houve o revesamento das turmas.
Os alunos ouviram do presidente da Apremavi um breve histórico da entidade, em seguida uma explanação sobre o Programa de Planejamento de Propriedades e Paisagens e o conceito de Propriedade Legal desenvolvidos pela Apremavi.
Após a explanação os alunos foram convidados a conhecer a propriedade piloto onde está localizada a Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Serra do Pitoco- onde puderam ver na prática que, se bem planejada, uma pequena propriedade pode respeitar a legislação e ser produtiva ao mesmo tempo.
Em seguida os estudantes dirigiram-se à propriedade conhecida como Paraíso das Trutas, onde tiveram a oportunidade de conhecer umas das mais importantes nascentes dágua do município de Atalanta, como também viram na prática que quando os recursos naturais são preservados, podem fornecer além de qualidade de vida, renda para o produtor rural.
Ao meio dia um grupo almoçou na Propriedade Paraíso das Trutas e o outro grupo na Propriedade Kuchen Haus Conservas Agroecológicas.
Nas propriedades visitadas, o principal aspecto observado pelos estudantes foi a harmonia e integração entre homem e natureza e uma grande preocupação com o meio ambiente e os aspectos paisagísticos.
Na visita ao Parque Mata Atlântica, os acadêmicos receberam informações sobre o histórico da área, o processo de implantação do projeto no município, as atividades que vem sendo desenvolvidas no Parque e foram alertados sobre a importância da criação de Unidades de Conservação e da preservação/conservação da biodiversidade no planeta Terra.
Os grupos percorreram a trilha principal do Parque, denominada Trilha da Lontra, podendo observar ao longo do percurso a mata preservada e algumas árvores com identificação, sendo a maioria delas já ameaçadas de extinção como o Pinheiro Araucária e a Canela Sassáfras.
O Parque é um grande exemplo, de que muitas vezes nossos municípios dispõem de belos e riquíssimos recursos naturais, que não estão sendo explorados de uma forma correta, e que poderiam estar sendo utilizados como forma de alavancar o turismo municipal e regional como também servir de centro de referência em Educação Ambiental.
Um dos objetivos do Parque é fazer com que os visitantes retornem para seus municípios de origem e desenvolvam ações em prol da conservação dos recursos naturais lá existentes. Vários alunos demonstraram um profundo encantamento com o que viram e ouviram no municipio de Atalanta, fazendo elogios e comentários muito positivos a respeito do modelo de desenvolvimento sustentavel pregado pela Apremavi e que vem sendo praticado nas propriedades visitadas por eles.
Ao final da visita o presidente da Apremavi fez a doação de dois exemplares do livro No Jardim da Florestas para ser sorteado entre os estudantes.
Acadêmicos no Parque Mata Atlântica
Foto: Janilde Maria Lenzi
09/11/2007 | Notícias
Primeira Oficina
Nos dias 19, 22 e 23 de Outubro, a equipe da Apremavi se reuniu em Atalanta para realizar uma oficina de Planejamento Estratégico da instituição.
A Apremavi sempre realizou atividades de planejamento, mas foi a partir de 2002, através de um apoio da The Nature Conservancy e da Fundação Avina, para o desenvolvimento institucional, que a instituição começou a realizar atividades de planejamento estratégico mais detalhadas. Foi o planejamento estratégico realizado em 2003, por exemplo, que determinou que as atividades da Apremavi estivessem organizadas nos seguintes programas: Conservação da Biodiversidade, Planejamento de Propriedades e Paisagens, Informação e Educação Ambiental, Políticas Públicas, Ação Climática e Desenvolvimento Institucional.
Nos 20 anos de existência, a Apremavi passou de um pequeno número de voluntários a uma organização que cresceu muito, e hoje conta com equipe de profissionais e parceiros com visibilidade em nível nacional e internacional. Hoje percebemos que não temos mais como deixar de planejar nossas atividades, pois nelas elencamos os novos desafios que precisam ser enfrentados para que a Apremavi possa continuar desempanhando com eficiência o seu papel, enquanto organização da sociedade civil.
A coordenação desta oficina de planejamento foi da conselheira Miriam Prochnow, que iniciou as atividades com o vídeo dos 20 anos da Apremavi. Assim, toda a equipe pode relembrar e refletir sobre a história da instituição e como tem sido sua trajetória. Logo após foi feita uma avaliação das atividades realizadas entre 2003 e 2007, onde foram apontados os avanços, as lacunas e também o que não foi possível fazer. A avaliação geral é que a Apremavi tem conseguido atingir seus objetivos, mesmo tendo que, muitas vezes, atuar num cenário não muito favorável.
Outro momento importante foi a discussão sobre a conjuntura, onde foram apontadas as oportunidades e ameaças que a Apremavi pode enfrentar nos próximos anos. Algumas das oportunidades levantadas pelo grupo foram: o grande interesse que os vários setores tem demonstrado pelos materiais editados pela Apremavi; a qualidade das mudas produzidas no viveiro; a importância das parcerias que tem sido firmadas entre a Apremavi e o setor privado; e o fortalecimento da Apremavi enquanto instituição não governamental. Entre as ameaças, o que mais preocupa são os efeitos das mudanças climáticas,que podem interferir inclusive nas atividades de produção de mudas e plantio de árvores e também a atual ausência de uma política ambiental positiva por parte do governo de Santa Catarina.
A equipe da Apremavi também teve momentos de descontração, entre eles, quando todos foram convidados a jogar o jogo Fique Legal. A lona gigante foi estendida no gramado, a equipe dividiu-se em duplas e enquanto um da dupla jogava o dado o outro andava pelas casas do jogo. O jogo Fique Legal tem a finalidade de conscientizar as pessoas, mostrando de uma forma descontraída como se faz para planejar propriedades e paisagens, com ações positivas e negativas que fazem com que os jogadores avancem ou recuem no tabuleiro são também ensinados conceitos de recuperação de matas ciliares e áreas degradadas, enriquecimento de florestas secundárias e agricultura orgânica.
O viveiro de mudas No Jardim das Florestas e o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica também vão receber atenção especial. No dia 16/11 haverá um planejamento específico para analisar as atividades desenvolvidas por eles e a elaboração de novas metas a serem alcançadas.
Também está programada uma outra oficina que vai acontecer no mês de dezembro e que vai discutir o Plano de Comunicação da Apremavi para o ano de 2008.
Equipe refletindo sobre os passos a serem dados
01/11/2007 | Notícias
O projeto premiado da Apremavi, "Planejando Propriedades e Paisagens", foi executado com patrocínio do programa de Ecodesenvolvimento da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da Fundação Interamericana de Desenvolvimento, com o apoio da Prefeitura Municipal de Atalanta, da Epagri e da The Nature Conservancy.
Reunindo a experiência acumulada pela Apremavi nos 20 anos de existência, em atividades de recuperação de matas ciliares e áreas degradadas, enriquecimento de florestas secundárias e agricultura ecológica, o projeto tinha como objetivo conservar e recuperar áreas de Mata Atlântica, através da manutenção e implantação de modelos de planejamento de propriedades e paisagens e a capacitação de técnicos e proprietários rurais, contribuindo para o aumento da qualidade de vida dos mesmos e o incremento de renda nas suas propriedades. As atividades foram concentradas no município de Atalanta, no Vale do Itajaí, mas difundidas em todo Estado de Santa Catarina.
Num resumo, foram executadas as seguintes atividades:
1 – Manutenção da propriedade demonstrativa onde está o viveiro da Apremavi.
2 – Implantação de modelos de reflorestamento com espécies nativas de potencial econômico de forma piloto na propriedade jardim das florestas.
3 – Implantação de uma propriedade modelo em conservação de floresta com araucária na região de ocorrência natural desta floresta.
4 – Implantação de experiências em 35 propriedades em Atalanta.
5 – Produção de 200 mil mudas de árvores nativas para atender as atividades do projeto.
6 – Realização de visitas de assistência técnica aos proprietários onde foram implantadas as experiências.
7 – Elaboração de um Kit com modelos de planejamento de propriedades e paisagens.
8 – Realização de cursos de capacitação e seminários regional e estadual.
9 – Manutenção de um banco de dados sobre a propriedades implantadas
Os 30 projetos vencedores desta premiação serão retratados no Anuário Expressão de Ecologia 2007, que estará em circulação a partir da segunda quinzena do mês de novembro. Essa tradicional edição de ecologia vai apresentar um panorama completo sobre as iniciativas em benefício do meio ambiente na região Sul e os atuais debates acerca da questão ambiental e o aquecimento global.
Os vencedores serão homenageados em cerimônia de premiação que acontecerá entre os dias 28 a 30 de novembro, durante o evento Eco Power, que será realizado em Florianópolis (SC).
Saiba mais sobre o Programa: Planejando Propriedades e Paisagens da Apremavi
Veja em anexo o "case" inscrito, com todos os detalhes do projeto
Kit "Propriedade Legal" elaborado pelo projeto
27/09/2007 | Notícias
Plantar árvores é uma das maneiras de ajudar a amenizar os efeitos do aquecimento global. É pensando nisso, que a Apremavi mantém o seu viveiro de mudas, o Jardim das Florestas, e aproveita datas especiais como o dia da árvore e o início da primavera, para conscientizar a comunidade a fazer a sua parte pela conservação ambiental.
Este ano, o mês de setembro que já começou com vários seminários e reuniões, teve também seu ponto alto na distribuição de mudas. Várias empresas, instituições, pessoas físicas e prefeituras comemoraram o dia da árvore, dia 21 de setembro, adquirindo, distribuindo e plantando mudas de árvores nativas.
Algumas mudas foram doadas pelo Programa Matas Legais, que é uma parceria da Apremavi com a Klabin, que tem por objetivo estimular o desenvolvimento sustentável nas propriedades rurais. A Klabin, que é hoje a maior exportadora de papéis do Brasil, desenvolve também o Programa Caiubi de Educação Ambiental, que contribui para a formação de cidadãos críticos e conscientes e capacita professores para o desenvolvimento de projetos ambientais nas escolas.
Outra parceria que já dura 10 anos, é a da Apremavi com o Supermercado Archer de Brusque, que neste ano adquiriu 30 mil mudas para distribuir para a comunidade, estudantes de escolas municipais, estaduais e particulares da cidade. Nestes 10 anos de parceria já foram distribuídas e plantadas 150 mil mudas de árvores, produzidas no viveiro em Atalanta (SC).
O programa de Gestão Ambiental da Malwee Malhas também distribuiu aos alunos das 5ª séries da rede pública estadual e municipal da cidade de Jaraguá do Sul (SC), 1.500 mudas. E a Metalúrgica Riosulense sempre comemora a data com um plantio que homenageia os colaboradores que completam aniversário na casa, múltiplos de cinco. O plantio acontece na área verde da empresa. Até agora neste bosque especial da metalúrgica já foram plantadas 480 árvores.
A Apremavi tem certeza de que todas as mudas distribuídas e plantadas com carinho são ferramentas não só para amenizar o clima, mas essencialmente gestos de educação ambiental que vão interferir de forma positiva na vida das pessoas.
A Apremavi agradece todas as pessoas físicas e jurídicas que de uma forma ou de outra contribuem com o meio ambiente e com a conservação da biodiversidade na Mata
Atlântica.
Alguns números de mudas, além dos já apresentados:
Ass. Cat. de Preservação da Natureza (Acaprena)- Blumenau = 300
Associação E R de Otacílio Costa = 400
Centro Ecológico de Torres/RS = 3.500
Colégio Letícia Possamai de Pouso Redondo = 150
Centro de Integração Empresas – Escolas de SC (CIEESC)= 150
FATMA de Lages = 2.000
Frechal Construções e Incorporações Ltda Blumenau = 1.000
IBAMA de Painel= 400
Klabin de Palmeira e Lages = 6.604
Klabin de Ponte Alta do Norte = 3.760
Klabin de Otacílio Costa = 3.600
Madeiras Venturi de Agronômica = 1.000
ONG Gralha Azul Otacílio Costa = 2.212
Pessoas Físicas = 600
Prefeitura de Garuva = 100
Prefeitura de Leoberto Leal = 2.000
Prefeitura de Petrolândia = 4.000
Projeto Piava = 5.700
Prefeitura de Curitibanos = 3.000
Prefeitura de Cerro Negro = 520
Prefeitura de Chapadão do Lageado = 4.000
Prefeitura de Frei Rogério = 8.000
Prefeitura de Rio do Campo = 2.000
Prefeitura de Rio Rufino = 800
Secretaria da Educação de Bocaina do Sul = 1.000
Polícia Ambiental de Lages = 500
Polícia Ambiental de Rio do Sul = 200
Programa Lendo e Reelendo de Otacílio Costa = 1.000
Savin Administradora Ltda de Videira = 1.280
Sênior Sistemas Ltda Blumenau = 1.012
Sind.Trab.Ind. papel, papelão e cortiça Otacílio Costa (SIMPOC) = 220
15/09/2007 | Notícias
Arte e Vida Verde
Equipe da Apremavi e Klabin orientam crianças sobre como proteger o meio ambiente
A Apremavi participou do projeto Arte e Vida Verde, promovido pelo Serviço Social do Comércio (SESC). O evento aconteceu de 04 a 06 de setembro, na Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), em Lages (SC). A participação foi em parceria com a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, onde foi apresentado o Programa Matas Legais. O Matas Legais é realizado pela Apremavi e Klabin. O programa ajuda pequenos agricultores a planejar suas propriedades rurais de forma a recuperar e manter as áreas de preservação permanente, além de aumentar as matas nativas no estado de Santa Catarina.
O objetivo era sensibilizar estudantes do ensino fundamental e médio, acadêmicos, professores e a comunidade para as questões ambientais e aumentar o seu conhecimento em relação à utilização racional dos recursos naturais, através da promoção de debates sobre as possibilidades de ampliação das nossas responsabilidades individuais, institucionais e coletivas, almejando uma melhor qualidade de vida.
Participaram do evento cinco mil estudantes de duzentas escolas dos municípios de Lages e outros do planalto catarinense e das universidades da região. O stand montado pela Apremavi e pela Klabin foi um dos destaques. Foram distribuídos materiais educativos e mudas de árvores nativas, além de feitas explanações sobre meio ambiente em geral e principalmente sobre o conceito de Propriedade Legal. Estas atividades foram feitas pelo presidente da entidade Edegold Schäffer e pela bióloga Adriana Branco colaboradora da ONG.
O evento foi uma grande oportunidade para a Apremavi mostrar o seu trabalho e se tornar mais conhecida na região serrana. Essa iniciativa despertou um interesse muito grande entre os acadêmicos e professores das universidades da cidade, em especial a UNIPLAC e a UDESC.
Capacitação do PDA
Equipe da Apremavi recebe capacitação
De 03 a 06 de setembro, a Apremavi através da coordenadora de projetos Edilaine Dick, da auxiliar administrativa Grasiela Andrade Hoffmann e do coordenador regional do projeto PDA Valdecir Luiz Teston, participou de um curso de Capacitação do Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) do Ministério do Meio Ambiente, na cidade de Florianópolis (SC).
Estiveram presentes outras 07 instituições ligadas à preservação do meio ambiente:
– Cooperativa Ecológica de Agricultores, Consumidores e Artesãos da Região Serrana de Santa Catarina;
– Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anita Garibaldi;
– Associação da Fundação Lagoa;
– Instituto os Guardiões da Natureza (ING);
– Instituto Maytenus para o desenvolvimento da agricultura sustentável;
– Instituto Equipe de Educadores Populares (IEEP);
– Associação Vianei de Cooperação e intercâmbio no trabalho, educação, cultura e saúde (AVICITEC ).
A Apremavi, com o apoio do PDA, está executando o projeto Elaboração dos Planos de Manejo da Estação Ecológica da Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias. O projeto tem como objetivo contribuir com a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica, através do auxílio à formação dos Conselhos Consultivos e elaboração dos Planos de Manejo da Estação Ecológica da Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias localizados nas cidades de Abelardo Luz, Ponte Serrada e Passos Maia.
O PDA foi criado em 1995, entrando em operação em 1996, quando iniciou o apoio aos primeiros projetos. A sua construção resultou de um processo de negociação envolvendo Governo Brasileiro, organismos de cooperação internacional representando os países do G7 e as redes de Ongs e Movimentos Sociais da Amazônia (GTA) e Mata Atlântica (RMA). Implementado pelo Ministério do Meio Ambiente no âmbito do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais PPG7, recebe o apoio principalmente da Cooperação Internacional Alemã.
Retiro Espiritual
Jovens apreciam beleza da natureza no Parque Mata Atlântica
No dia sete de setembro, um grupo de 40 jovens do ensino confirmatório da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, localizada no Bairro Velha Central em Blumenau (SC), visitou o município de Atalanta. Segundo o pastor Dieter J. Thiel, o objetivo da visita era fazer o tradicional retiro espiritual que todos os anos acontece nesta data e despertar nos jovens um interesse maior sobre as questões ambientais, mostrando a eles a exuberância da natureza e o que cada um pode fazer para contribuir com a preservação.
O pastor salientou que escolheu o município de Atalanta para fazer esse retiro pelo trabalho exemplar que a Apremavi vem fazendo em prol do meio ambiente neste município e por ser uma referência em todo estado nas questões ambientais. Os jovens tiveram um dia cheio de atividades: no período da manhã visitaram o Parque Mata Atlântica onde assistiram ao vídeo A natureza de quem faz a diferença, em seguida ouviram uma palestra do presidente da Apremavi Edegold Schäffer sobre Consumo consciente e uso racional dos recursos naturais.
Os funcionários da Apremavi Edinho Schäffer e Jaqueline Pesenti, acadêmicos do curso de Turismo e Hotelaria, fizeram uma explanação sobre a criação do Parque e as atividades nele exercidas, logo após aconteceu o momento mais esperado por todos, ou seja, a descida da trilha até à cachoeira Perau do Gropp. Era visível a satisfação e encantamento dos jovens sobre as belezas naturais do local.
Ao meio dia foi servido um almoço no Paraíso das Trutas e no período da tarde conheceram o viveiro de mudas nativas da Apremavi, onde todos ganharam uma muda de Ipê amarelo, árvore símbolo do Brasil, e ipê rosa, para comemorar o dia da Pátria. A visita foi encerrada com um banho de cachoeira na RPPN Serra do Pitoco. Ao se despedir, o pastor fez uma avaliação positiva do retiro espiritual e ecológico e sugeriu que outras comunidades religiosas copiassem essa iniciativa, se dizendo extremamente feliz por ter proporcionado aos jovens uma atividade integrada entre espiritualidade e natureza.
29/08/2007 | Notícias
Com o tema "Um Mundo, Uma Promessa", que remete a uma reflexão sobre a unidade do Escotismo em todo o mundo, o 21º Jamboree Escoteiro Mundial começou oficialmente no dia 28 de julho de 2007, e deu ênfase para a reafirmação da união do Escotismo, a paz e valores por ele compartilhados, nesse mundo tão dividido e conturbado.
Como é costume nos jamborees mundiais uma espetacular Cerimônia de Abertura marcou esse grande início. Pontualmente, afinal estávamos na terra dos ingleses, às 13h30min, as apresentações de dança dos países que compõem o Reino Unido, seguida do desfile das bandeiras das nações presentes no acampamento e da chegada da Bandeira Mundial Escoteira, deram início à festa.
Na Cerimônia de Abertura estavam presentes chefes, diretores e presidentes, representantes dos mais altos escalões da organização escoteira mundial. Contamos também com a visita ilustre do Príncipe William e do Duque de Kent que trouxe, para todos, um recado de boas vindas e bom divertimento da sua Majestade, a Rainha Elizabeth II.
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Além destes, é claro, estavam acompanhando a cerimônia de abertura em torno de 40 mil jovens participantes e staffs (lê-se: Equipe Internacional de Serviço); escoteiros representantes de 158 países do mundo.
À noite a abertura continuou com uma grande festa, onde diversos artistas e bandas se revezaram para animar a imensa platéia. Foram quase 3 horas de música, dos mais variados estilos para que ninguém pudesse reclamar que não tenha tocado alguma música do seu agrado. E como não poderia deixar de ser a The Adventure, uma banda inglesa que tocava a música do Jamboree, encerrou a festa. E este era só o início de um divertido intercâmbio cultural..
A Estrutura do acampamento
Situado na cidade de Chelmsford, condado de Essex, a cerca de 80 km do centro Londres, o Hylands Park disponibilizou uma área verde de, mais ou menos, 200 hectares, para os escoteiros montarem a infra-estrutura do acampamento.
Como nos mostra a figura, a área roxa mais em cima, correspondia ao campo da Equipe Internacional de Serviço.
As áreas azuis, amarelas, verdes e vermelhas correspondiam aos sub-campos dos jovens. Cada um deles contava com cerca de 2 mil pessoas, aproximadamente 50 tropas e 200 patrulhas.
O Sub-campo Glacier, que foi onde a tropa do Distrito Federal montou seu acampamento, contava com escoteiros do Brasil, de Portugal, da Bélgica, da Eslovênia, da Islândia, da Irlanda do Norte, da Espanha, de Trinidad e Tobago, da Itália, da Alemanha, do Japão, da Holanda, do Texas, da China e, é claro, da Inglaterra.
A cada quatro desses sub-campos tinha um Hub (aquele espaço em branco com um losango, no meio) que disponibilizava algumas facilidades para todos – banheiros, telefones, internet, bancos, lanchonetes e um palco onde aconteciam as festas menores.
O Plaza, uma das áreas em laranja, e o "world scout centre" eram onde se encontravam os stands de delegações dos países. E toda a parte organizacional do jamboree estava localizada nas áreas em cinza.
Para se ter uma idéia do quão grande era esse acampamento demorava-se em torno de 22 minutos para se deslocar do hub Mountain até o módulo Elements.
As atividades
As atividades do jamboree eram divididas em:
– Atividades Cotidianas Permanentes que eram as atividades realizadas diariamente em cada sub-campo como as refeições, as intendências e o Diário Mural.
– Atividades Específicas do Sub-Campo que eram realizadas sob a coordenação dos chefes de tropa; fogos de conselho, vigílias, jogos escoteiros, jantares de integração com outros países e o maravilhoso Festival Gastronômico que deu o que falar… Os gringos simplesmente adoraram o nosso querido feijão com arroz e, o então famoso, brigadeiro de panela.
Além dessas atividades cotidianas e específicas, foram construídos vários módulos externos e módulos que aconteciam na área do jamboree, cujo ofereciam tendas com diferentes atividades. Muitas delas aconteciam ao mesmo tempo, então você tinha que ser cauteloso na escolha, pois infelizmente o Jamboree foi curto demais para se conseguir aproveitar tudo que ele disponibilizou.
O Energize era, por si dizer, o módulo mais alternativo do jamboree. Nele eram desenvolvidas atividades desafiantes de sobrevivência e malabarismo como circo, rodadas de futebol, karaokê, ensaios de dança, aulas de mergulho, tendas de relaxamento, pista de patins, bicicleta e skate. Uma alegria só.
O futebol, como todos sabem, é mania internacional, e foi no jamboree que nós confirmamos a fama do Brasil neste esporte, pois os brasileiros eram sempre os mais requisitados para as tradicionais partidas de fim de tarde.
Elements foi o módulo onde foram criadas quatro bases menores – água, fogo, terra e ar na qual os participantes podiam explorar o poder dos quatro elementos e descobrir o bem e o mal que eles causam tanto para os humanos quanto para a natureza. Os escoteiros brincaram com ácido, construíram foguetes e realizaram inúmeros experimentos com materiais orgânicos e recicláveis.
O Aquaville e o Terraville traziam um só desafio para os participantes: Conseguir viajar ao redor do mundo em um só dia. Com o intuito de explorar novas culturas, distrair a cabeça e mexer o corpo podia-se escolher entre as mais de 300 atividades lá encontradas para passatempo. Claro, a área mais escolhida por todos nessas duas zonas foi à culinária…
O Brasil estava bem representado nessas vilas. Os chefes brasileiros tiveram que ensinar aos participantes coisas como confeccionar pulseiras e as típicas danças Maracatu e Forró.
Para se chegar ao Giwell Park era necessário acordar cedo junto com o sol – pegar um ônibus, aproveitar os 50 minutos de trajeto para dormir e repor as energias para que quando finalmente se chegasse ao parque, que é conhecido como berço do escotismo Mundial, todos pudessem correr bastante e queimar muitas calorias. O Giwell Adventure, como era chamado esse módulo, dispunha de atividades de desafio com cordas, habilidades ao ar livre, escaladas e o famoso Vale do Desafio, que era uma simples corrida de obstáculos.. Bem, digamos que não era tão simples assim!
O Splash era o módulo que reunia as atividades aquáticas. Nele podia-se brincar com barcos a vela, caiaques, canoas canadenses, fazer rafting, além de claro, por sua mente para funcionar e montar um barco que fosse capaz de agüentar você e toda a sua patrulha sem afundar.
Sem esquecer que os escoteiros são úteis e praticam diariamente uma boa ação o jamboree planejou o Dia de Ação na Comunidade. Um dia em que todos ajudaram a fazer a diferença na comunidade através do envolvimento em projetos locais. Ao final deste dia ouviam-se histórias bem engraçadas desde pessoas que tinham ido pintar as cercas de um parque até escoteiros que foram obrigados a limparem as covas de um cemitério…
Fé e Crenças faziam parte do programa do Jamboree que tinha por objetivo conhecer e entender a herança espiritual da própria comunidade respeitando a escolha dos outros. Espaços de prática e adoração permitiam a todos os escoteiros um maior aprendizado sobre crenças e tradições religiosas diferentes das suas. Estavam representadas: Budismo, Catolicismo, Ortodoxa, Protestantismo, Mórmon, Hinduístas, Islamismo, Judaísmo, Shintoismo, Sikhism e Budismo Wou.
Todos os sub-campos tinham ½ dia para participarem das atividades da Aldeia e a da Vila Global de Desenvolvimento que tinham quatro temas principais: Saúde, Meio Ambiente, Paz e Direitos Humanos. Nelas os participantes foram estimulados a conhecerem a realidade e a dimensão do mundo visando que eles refletissem e encontrassem soluções e saídas conciliatórias para muitos problemas. Tendas da ONU, do Greenpeace, da UNICEF foram montadas para arrebanhar fiéis nessas lutas contra o preconceito, a miséria, a fome, as desigualdades e na busca da paz.
E por último, mas não menos importante, devo citar o dia do Escoteiro Lusófono…
A Comunidade do Escotismo Lusófono é composta pelos países de língua portuguesa que a partir do Jamboree da Holanda mantém a tradição de encontrar-se e desenvolver uma atividade de congraçamento.
Participaram de uma bonita festa, realizada em frente ao estande do contingente brasileiro, com muitas danças tradicionais, sorrisos e português que há tempos não escutávamos- os escoteiros de Portugal, Moçambique, Cabo Verde, Angola e, é claro, do Brasil.
A APREMAVI não ficou de fora dessa…
Sabendo que duas de suas sócias eram escoteiras e estavam se preparando para ir para esse acampamento centenário, resolveu criar um material especialmente para ser distribuído durante os dias de acampamento.
Os adesivos do COOL WEATER, uma versão inglesa do então programa de ações climáticas – Clima Legal, eram bastante requisitados por todos, é o que diz Gabriela Schäffer: Uma das horas mais divertidas de todo o jamboree eram as nossas horas livres. Nelas tínhamos a liberdade de sair andando pelo acampamento distribuindo os adesivos da APREMAVI. Cada escoteiro tinha uma reação diferente; muitos nos paravam e queriam mais e mais explicações sobre o programa, outros agradeciam e nos davam alguma coisa em troca, teve até um escoteiro da China que tentou me explicar algumas coisas sobre os programas de meio ambiente de lá… É, foi um trabalho bem divertido e com direito a muitos elogios dos chefes internacionais, que nos incentivaram e disseram que essa era uma excelente iniciativa jovem, ainda mais se tratando de um programa ambiental, um tema tão importante nos dias de hoje.
Amanhecer do Escotismo
No dia 1º de agosto, escoteiros do mundo inteiro, participantes ou não do jamboree, cada um no seu país, com o seu grupo escoteiro, seus amigos e familiares; foram convidados a participar do Sunrise Day, ou melhor, o Dia do Amanhecer do Escotismo. Nesse dia tivemos a oportunidade de comemorar o futuro do Escotismo e ver como podemos melhorá-lo para atender às necessidades de um maior número de jovens e oferecer um movimento cada vez melhor em todo o mundo.
Na Ilha de Brownsea – Poole Harbour na costa sul da Inglaterra, cerca de 220 km a sudoeste do local do Jamboree, havia sido montado um acampamento modelo que lembrava o primeiro acampamento feito por BP há cem anos. Para esse acampamento paralelo foram selecionados dois escoteiros representantes de cada país que estava jamboree. Esses jovens participaram de inúmeras atividades e puderam aprender um pouco mais sobre os fundamentos e a história que a ilha nos remete.
Com a presença ilustre do Lord Baden Powell, neto do fundador do movimento, o escotismo mundial comemorava os seus 100 anos e, foi na arena principal que a emoção tomou conta de todos.
Lord Baden Powell leu para todos ali presentes a carta de despedida de seu avô e se emocionou ao dizer: Estou muito feliz de estar aqui. Meu avô começou o movimento com apenas 20 meninos num acampamento na ilha de Brownsea. 100 anos depois, 28 milhões de pessoas, em 216 países do mundo, fazem parte desse movimento que se tornou um instrumento fundamental pela paz do mundo.
Às 8 horas em ponto, com transmissão direta de Brownsea, Peter Duncan, Escoteiro Chefe da Scout Association, soprou o chifre de Kudu, exatamente como BP havia feito no primeiro acampamento, e emocionou todos ao dizer: este é o lugar para se estar na Terra.
Estava feito. A partir daquele momento, todos os jovens, cada um em sua língua, sua cultura e seu país começaram a renovar sua promessa escoteira, reafirmando os propósitos de igualdade, bondade e humildade que o escotismo tanto prega.
Ao fim da renovação da promessa muitos balões coloridos que representavam a diversidade cultural do movimento escoteiro e uma revoada de pombas brancas, símbolo do centenário, encheram os céus sob a arena principal causando uma imagem inesquecível para os 40 mil participantes do jamboree.
A arena central havia sido pintada com a cor da flor-de-lis, pois neste dia os escoteiros não carregavam bandeiras nacionais; carregavam, e com entusiasmo, uma bandeira única que representa o maior movimento juvenil do mundo, a bandeira do escotismo mundial.
Já no fim da cerimônia, todos os escoteiros foram coletar assinaturas de centenas de irmãos em seus lenços especiais do centenário e foram feitas ainda, nas mais diferentes religiões, preces pela paz e pela igualdade no mundo.
Com certeza absoluta, esse dia 1º de agosto ficará para sempre na mente e no coração de alguns milhões de escoteiros…
Curiosidades
Um jamboree é sempre bom para você explorar as várias partes do mundo e de diversas maneiras sociais, culturais, geográficas, econômicas e históricas; para você respeitar as diferenças e igualdades de cada país e cada cultura; para você participar de diversas oficinas e desenvolver novas habilidades; para ter a oportunidade de trabalhar em grupos multi-culturais e descobrir outros interesses.
Um jamboree é o lugar ideal para você fazer mil novos amigos; para ver que os "Free Hugs" realmente funcionam; é um lugar para você por em prática suas aulas de inglês, francês, alemão; e, para você no final de tudo saber a diferença entre os japoneses, os chineses e os coreanos, sem chatear mais ninguém…
Um jamboree é um bom lugar para você descobrir que fila Indiana não existe, pois durante os doze dias de acampamento os indianos não entraram em nenhuma fila da maneira correta, assim nós deduzimos que na Índia não deve existir fila, logo a tal fila indiana deve ser urgentemente rebatizada para algo como "Fila Brasileira", "Fila Austro-Húngara"; Tudo, menos fila indiana.
Um jamboree é o lugar certo para você rir, e rir muito! Rir das suas mancadas, dos tombos, da lama grudada em todas as partes do seu material, dos novos amigos, das novas canções compartilhadas, das palavras incompreensíveis… Rir, simplesmente rir, pois o Escoteiro é alegre e sorri até mesmo nas dificuldades.
Um jamboree é um ótimo lugar para uma primeira viagem internacional; para um primeiro contato internacional; é um bom lugar para se emocionar; para aprender e para ensinar. Um chefe brasileiro chegou a ficar super famoso após divulgar a música do apito paralisador. E o melhor nem era isso, era ver que ao final do jamboree a tal música podia ser ouvida em várias outras línguas.
Um jamboree é o lugar certo para você descobrir que o mundo simplesmente adora o Brasil. Eles fazem de tudo para conseguir ter em mãos alguma coisa que lembre o nosso país…
E, um jamboree pode ser o lugar certo para você entrar para Livro dos Recordes. O movimento escoteiro conseguiu mais uma vez ter seu nome escrito neste tão famoso livro, dessa vez, claro, deve ser a mais importante de todas, pois ser a organização que mais reúne jovens no mundo inteiro, ao total são 28 milhões, não é para qualquer um…
E agora?
Pois é, infelizmente o jamboree chegou ao fim…
Os momentos nele vividos são inexplicáveis para quem não foi.
Os novos amigos e contatos feitos ficarão para sempre na nossa lembrança.
As lágrimas que caíram durante a cerimônia de encerramento só serviram para unir ainda mais todas as lembranças desse jamboree e para nos encorajar a participar do próximo…
A emoção no amanhecer do escotismo, ao ver o mar de 40 mil lenços amarelos girando sobre as nossas cabeças, servirá de inspiração para os próximos cem anos de história.
Agora é hora de por em prática e compartilhar todo o novo conhecimento adquirido.
É hora de lutar para construir um mundo melhor, um mundo de paz. Pois se durante os 12 dias de acampamento até os judeus, os japoneses, os alemães, os norte americanos, os árabes, os irlandeses, os ingleses e os franceses, enfim…todos, conseguiram se divertir e deixar de lado todas as diferenças culturais e econômicas é notório que, com um pouco de esforço, o mundo um dia poderá chegar a esse patamar também.
É hora de lembrar, mais do que nunca, dos ensinamentos e das palavras do nosso grande chefe.
É hora de honrar a nossa pátria com orgulho e com lealdade.
É uma boa hora para parar e ver que o escotismo é realmente maravilhoso e que a união desse movimento é certamente a aventura mais maravilhosa de todas.
E, como todos dizem, não é hora de chorar porque acabou. É hora de sorrir porque aconteceu.
20/08/2007 | Notícias
O dia 15 de Agosto de 2007 ficará marcado na história de Atalanta. Neste dia ocorreu o lançamento do circuito de agroturismo municipal denominado Rota Jardim da Mata Atlântica. A rota recebeu este nome porque é assim que o município é conhecido por ser uma referência em preservação e conservação ambiental em especial do Bioma da Mata Atlântica.Cerca de 40 pessoas vindas de vários municípios do Alto Vale do Itajaí participaram das atividades.
O lançamento se deu através do Projeto Acolhida na Colônia, que é uma iniciativa de uma associação de agricultores familiares que abrem as portas de suas propriedades para acolher e compartilhar com seus visitantes o "saber fazer" do homem do campo, sua cultura, gastronomia e o aconchego do seu lar. (www.acolhida.com.br ).
O projeto vem sendo executado no município a dois anos e conta com o apoio da APREMAVI, da Prefeitura Municipale Câmara de Vereadores de Atalanta, daAssociação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), daUniversidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), doMinistério do Desenvolvimento Agrário, daSecretária de Estado Cultura e Turismo (SANTUR), do Ministério do Turismo, da 13ª Secretaria Desenvolvimento Regional de Ituporanga e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI). Os coordenadores do projeto são Thaise Guzzatti e Ricardo Clasen.
Atualmente o município possui oito propriedades inseridas no projeto, sendo que cinco já estão preparadas para receber visitantes e as demais estão em processo de planejamento.
O projeto Acolhida na Colônia através do agroturismo esta trazendo novas alternativas de renda para os agricultores, principalmente para o jovem, que hoje em dia não quer mais continuar no campo. disse o jovem agricultor do município Alexandre Nunes, que participa do Projeto e pretende implantar uma pousada rural em sua propriedade.
Durante o dia foram percorridos os seguintes atrativos do município:
– Recepção e abertura oficial do evento no auditório do Parque Mata Atlântica : Unidade de Conservação Municipal com 54 ha onde se localiza uma das mais belas cachoeiras da região, conhecida como Perau do Gropp com 41 m de queda livre.
– Localidade de Ribeirão Matilde: Os participantes do evento assistiram a apresentações culturais, conheceram um dos maiores patrimônios arquitetônicos religiosos do município e tomaram um delicioso café da manhã. Um verdadeiro exemplo de organização, ajuda mútua e preservação cultural.
– Família Sieves: O casal Teobaldo e Norma Sieves são um dos pioneiros em produção agroecologica no município, fazem parte da Associação Sementes do Futuro e comercializam seus produtos na feira na cidade de Blumenau. A propriedade também trabalha com hospedagem.
– APREMAVI: Grande parceira e responsável pelo desenvolvimento do Projeto dentro do Município a Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí APREMAVI vemhá 20 anos desenvolvendo ações em prol da conservação e preservação do meio ambiente e levando alternativas de renda sustentáveis para os agricultores da região. Trabalha com produção de mudas nativas e vários programas de Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
– Propriedade Paraíso das Trutas: Propriedade modelo em cumprimento da legislação ambiental, oferece serviços de alimentação, hospedagem, pesque e pague, criação de trutas e trilha ecológica em meio a Mata Atlântica. Quem visita a propriedade encontra paz, conforto e qualidade de vida.
– Família Berschinock: O casal Emil e Ursula Berschinock também pioneiros em produção agroecologica no município e fazem parte da Associação Sementes do Futuro. A escolha pela produção agroecologica se deu pelo fato que quando plantavam de forma convencional, o lucro é baixo e era comum o casal ficar doente, hoje em termos financeiros e de qualidade de vida vivem muito melhor do que antes. Quem visita a propriedade tem uma verdadeira aula de como e porque produzir de forma agroecologica.
– Haras Serra do Pitoco: Propriedade Parceira da Acolhida na Colônia, oferece serviço de doma Indiana e Racional, venda de cavalos, espaço para lazer, cavalgadas sob agendamento, espaço onde servem café colonial e almoço e também alugam para realização de diversos eventos.
– Propriedade Kuchen Haus: Conhecer essa propriedade é um deleite para os olhos e para o estomago. A família tem na culinária típica alemã seu maior destaque.Oferecem serviços de alimentação, hospedagem e produção agroecologica. Dentre muitos, o prato principal oferecido na propriedade é o Marreco Recheado com repolho roxo!
A Acolhida na Colônia é muito mais que um projeto que beneficia os agricultores familiares, para pequenos municípios como é o caso de Atalanta, é através desse projeto que toda a população, ONGs, poder público e privado estão se unindo e despertando para as formas de explorar de maneira sustentável todas as nossas potencialidades. Se realmente o que queremos é que a nossa agricultura seja valorizada, que a nossa população tenha qualidade de vida e que o êxodo rural se miniminize, são ações como essa que devem ser desenvolvidas. Completa Jaqueline Pesenti Monitora do Parque Mata Atlântica, acadêmica de Turismo e Multiplicadora do Projeto do município de Atlanta.
Agende a sua visita:
(47)3535-0015 Prefeitura Municipal / (47)3535-0229 Parque Mata Atlântica.
Ou no e-mail:
prefeitura@atalanta.sc.gov.br
www.atalanta.sc.gov.br
Fotos: Ricardo Clasen
27/07/2007 | Bosques de Heidelberg, Notícias
Desde 1999 a Apremavi mantém uma parceria com uma ONG da Alemanha, o BUND Freunde der Erde, que fica sediado na cidade de Heidelberg. O BUND-Heidelberg é uma organização que já tem 30 anos de história e que trabalha pela conservação ambiental desenvolvendo vários projetos (http://vorort.bund.net/heidelberg/).
O objetivo da parceria é estimular a solidariedade entre os cidadãos da cidade de Heidelberg para com a cidade de Atalanta, apoiando ações de educação ambiental em algumas escolas da rede municipal de ensino, através do projeto carinhosamente apelidado de Bosques de Heildelberg em Atalanta (Heidelberg Wäldchen in Atalanta). O projeto engloba na sua essência a realização de palestras, plantios de bosques da Mata Atlânticae visitação a trilhas em áreas de florestas.
A parceria com o Bund e a cidade de Heidelberg é muito importante para a Apremavi. Os bosques de Heidelberg em Atalanta tem sido uma ferramenta fundamental de educação ambiental, porque a cidade de Atalanta tem recebido muitos visitantes, do Brasil e do exterior, já que foi nomeada pelo estado de Santa Catarina, como a cidade jardim da Mata Atlântica.
O plantio dos bosques são uma verdadeira aula de educação ambiental ao ar livre com as crianças. Para iniciar a atividade é feita a descrição e identificação das espécies florestais que estão sendo plantadas. Algumas peculiaridades sobre as árvores são abordadas nesse momento, tais como:
1)a necessidade de escolher árvores frutíferas, ornamentais e nobres da mata atlântica;
2)importância para a natureza em diversificar as várias espécies florestais;
3)alguns aspectos históricos de espécies florestais que tiveram importante ciclo econômico na região.
De 1999 a 2004 foram implantados bosques nos seguintes locais:
1 – Parque Municipal de Exposições Virgílio Scheller 3.500 mudas
2 – Escola Municipal de Ensino Fundamental Ribeirão Matilde 2.000 mudas
3 – Parque Municipal Natural Mata Atlântica 10.000 mudas
4 Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra do Pitoco 3.000 mudas
5 – Propriedade Jardim das Florestas 12.000 mudas
Em 2007 já foram realizados plantios nos seguintes locais:
Propriedade de Anita Schaffer Recuperação de mata ciliar – 1.000 mudas
Propriedade de Tarcísio Polastri Recuperação de mata ciliar 1.000 mudas
Clube Esportivo e Recreativo Atalantense Paisagismo 500 mudas
Jardim das Florestas Apremavi Paisagismo 500 mudas
Até o final do ano está programado o plantio de cerca de 20.000 mudas de árvores nativas na propriedade de Fridolino Westerhoff/Ângelo Sarda.
A cidade de Heidelberg, tem aproximadamente 143.000 habitantes e fica situada no vale do rio Neckar ao sopé de uma montanha, no noroeste do Baden-Württemberg. É uma das cidades mais simpáticas da Alemanha. Um lugar pequeno, com aparência de que ainda está no século 17. Com tranqüilas ruas para pedestres, prédios históricos, e sob a guarda permanente de seu castelo, construído em 1300, Heidelberg é um ponto tradicional de estudantes , com muitas faculdades, como filosofia, medicina e matemática, além de ser considerada como a cidade mais romântica da Alemanha.
Já Atalanta é um pequeno município localizado na região do Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina, que apresenta uma área territorial de 98 km2. Sua população estimada em 3.500 habitantes, onde aproximadamente 70% residem na área urbana e 30% encontram-se na zona rural. O município está totalmente inserido no domínio da Mata Atlântica e se caracteriza por ser uma área de transição entre a floresta ombrófila densa e a floresta ombrófila mista, fato que torna a região bastante rica em termos de biodiversidade.
Em julho de 2007 a equipe do BUND brindou a comemoração dos 20 anos da Apremavi.
26/07/2007 | Notícias
Com o tema "Um Mundo, Uma Promessa", o 21.º Jamboree Escoteiro Mundial, acontece entre os dias 27 de julho e 08 de agosto de 2007, em Chelmsford – Essex, na Inglaterra. Este é um jamboree muito especial, pois comemora os 100 anos do Escotismo. (www.escoteiros.org.brou http://brasilnojamboree.blogspot.com)
O tema é uma reflexão sobre a unidade do Escotismo em todo o mundo. O movimento escoteiro estará reafirmando sua unidade, paz e valores, compartilhados num mundo dividido e conturbado. O acampamento escoteiro que deve receber cerca de 40.000 jovens e adultos de todas as partes do mundo, será montado no Parque Hylands, uma grande área verde com 200 hectares.
A Apremavi está presente no evento através da participação de suas sócias e escoteiras Carolina Schaffer e Gabriela Schaffer. A ida delas ao evento tem o apoio da Fundação Tides, dentro de um projeto que incentiva a formação de jovens. Além da participação em si, elas também estarão divulgando o novo programa da Apremavi, o Clima Legal, que em inglês foi batizado de "Cool Weather".
Segundo declaração da Gabriela, enviada diretamente da Inglaterra, "já estamos todos no Espírito Jamboree, que é mais uma vez termos a oportunidade de exercitar em conjunto, a fraternidade, a simplicidade e a solidariedade para com o próximo e para com a natureza".
Veja também o depoimento da Carolina: "Faltando menos de 1 dia para a abertura do 21.º Jamboree Escoteiro Mundial, nossos corações estão a mil, anciosos para um dos eventos de maior vivência da Fraternidade Mundial Escoteira. Esperamos reafirmar a nossa promessa na presença de outros irmãos escoteiros, compartilhando com eles nossos valores, culturas e nossas experiências. Serão 12 dias de muita agitacão. Um tempo bom para se fazer muitos contatos e viver novas emoções que, com certeza, estarão para sempre gravados no coração e na mente de todos como momentos mágicos e surpreendentemente especiais. Assim esperamos no SEMPRE ALERTA para SERVIR o MELHOR POSSÍVEL!"
As duas escoteiras e sócias da Apremavi, já protagonizaram outros eventos de parceria do movimento escoteiro com a Apremavi e a Rede de ONGs da Mata Atlântica, em Brasília. Um deles foi a montagem do tabuleiro gigante do jogo Fique Legal, durante o Jamboree Nacional que aconteceu em julho de 2006 e já noticiado aqui: https://apremavi.org.br/pagina.php?codigo=4
Os materiais da Apremavi também têm sido utilizados para orientar crianças e jovens na conquista da Insígnia Mundial de Conservacionismo, em especial no Grupo Escoteiro José de Anchieta GEJA, que completa 30 anos de atividades este ano.
A integração do movimento ambientalista com o movimento escoteiro é algo importante para que novas ações em prol da natureza sejam implementadas.
Uma das atividades do Jamboree Mundial, será a Aldeia Global de Desenvolvimento. Uma oportunidade para explorar alguns dos desafios atuais, encontrados em várias partes do mundo, através de oficinas dirigidas por especialistas das Nações Unidas e outras organizações.
O dia 01 de agosto também será muito especial. Nesta data, todos os escoteiros e ex-escoteiros irão comemorar em todo o mundo o Alvorecer do Escotismo o amanhecer de um novo século do Escotismo. Há 100 anos, Baden Powell, apelidado pelos escoteiros como BP, realizou o seu acampamento experimental na ilha de Brownsea, em Poole Harbour na costa sul da Inglaterra. Nesta data especial, os Escoteiros farão a renovação de sua promessa escoteira, ao amanhecer do sol em todo o globo, compartilhando essa comemoração com amigos, familiares e pessoas da comunidade
Prometo pela minha honra fazer o melhor possível para:
Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria;
Ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião;
Obedecer à Lei Escoteira.
O escotismo foi introduzido no Brasil em 1910, no Rio de Janeiro, por intermédio de marinheiros que estavam na Inglaterra em 1907 e que ficaram impressionados com o novo método de educação complementar idealizado por Baden Powell. Vale a pena relembrar esta frase sábia do fundador do escotismo:
"Se queremos que nossos rapazes sejam felizes na vida, devemos fazer com que eles assimilem o costume de praticar o bem ao próximo, além de ensinar-lhes a apreciar as coisas da natureza."
26/07/2007 | Notícias
Apremavi lança livro sobre árvores nativas
"No Jardim das Florestas" é a nova publicação da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí – Apremavi.
O livro foi lançado durante a festa de comemoração do vigésimo aniversário da entidade,dia 13 de julho, em Rio do Sul. A edição conta um pouco da trajetória da estruturação de seu viveiro, o Jardim das Florestas, que começou com 18 mudinhas em um fundo de quintal de Ibirama.
Hoje, o viveiro, que está localizado no Alto Dona Luiza, em Atalanta, têm capacidade para produzir um milhão de mudas por ano de 120 espécies nativas da Mata Atlântica.
Ricamente ilustrado com imagens e desenhos, o livro de 180 páginas em papel couchê fosco, traz diversas informações sobre o plantio adequado de árvores nativas, tanto na área rural como na urbana. Aponta dicas de como produzir mudas, como deve ser o tratamento para germinar determinados tipos de sementes e ainda salienta a importância do planejamento da arborização.
A publicação ainda exibe um guia de mais de 80 espécies de árvores nativas, onde são apresentadas as características de cada planta: a sua utilização, a época de coleta de sementes, as feições do fruto e da flor, as forma de crescimento e germinação, além do local adequado para o plantio.
A obra, que foi organizada pela sócia fundadora e conselheira da Apremavi Miriam Prochnow, também mostra o antes e o depois dos plantios de diversas áreas na região do Alto Vale do Itajaí, evidenciando a recuperação da natureza frente aos desmatamentos. Ainda enumera todos os agricultores que permitiram a recomposição das matas em suas propriedades.
O livro tem textos de: Carlos Augusto Krieck, Edegold Schaffer, João de Deus Medeiros, Leandro Rosa Casanova, Miriam Prochnow e Wigold B. Schaffer. Tem também artigos de: Augusto Carneiro e Lauro Eduardo Bacca. A produção do livro contou com o apoio da TNC, das Fundações Avina, O Boticário e IAF, além das empresas Nara Guichon Arte Têxtil, Klabin, Scheller Madeiras e Malwee Malhas.
Segundo depoimento da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, "o livro publicado pela Apremavi é a história de um viveiro. Aparentemente. Mas o que há mesmo nesse livro é a história de uma caminhada feita com aprendizado pela experiência, dedicação amorosa ao cuidado com a vida, genrerosidade em partilhar os frutos com aqueles que também querem se colocar a caminho".
Os interessados pelo livro poderão solicitá-lo pelo e-mail info@apremavi.org.br ou pelo fone (47)35210326. O preço é R$ 30,00 para associados e parceiros e R$ 40,00 para o público em geral
25/07/2007 | Notícias
De 21 a 25 de Julho o município de Atalanta realizou a tradicional Festa do Colono e Motorista. O evento ocorreu no Parque Municipal de Exposições Virgílio Scheller.
Durante todos esses dias a Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí Apremavi, esteve presente expondo materiais de Educação Ambiental (DVDs, folhetos, livros e jogos), distribuindo mudas de árvores nativas aos participantes e divulgando os trabalhos que vem desenvolvendo em prol do meio ambiente e também dos agricultores, no sentido de levar novas alternativas de renda e sustentabilidade para as propriedades agrícolas.
No primeiro dia da festa, o prefeito municipal Brás Bilck inaugurou várias obras municipais, uma delas onde está inserido o projeto de paisagismo na entrada do município de Atalanta e que foi desenvolvido numa parceria entre a Apremavi e a Prefeitura Municipal.
Durante a festa acontece no auditório do Parque Natural Municipal Mata Atlântica o Seminário Municipal da Agricultura Familiar, voltado para agricultores e técnicos da região. Os temas abordados foram os seguintes: Sistema Avançado de Pastoreio em Piquete (Pastoreio Voisin) – Palestrante: Carlos Noriler (CEMEAR); Aspectos da Legislação no setor agrícola Palestrante: Promotor da Justiça Adalberto Exterkötter; Reflorestamento, Mercado e perspectivas Palestrante: Alessandro Zimmermann Cordova (KLABIN); e, Plantio Direto e resultados recentes nas culturas como: melancia, tomate, milho Palestrante: Jamil Abdala Fahiad (Pesquisador da EPAGRI Estação Experimental de Ituporanga.).
A APREMAVI foi uma das instituições que apoiou as atividades da Força Tarefa, que aconteceu no ultimo dia festa. A Força Tarefa é um programa do governo do Estado de Santa Catarina que tem por objetivo principal garantir a população o acesso aos bens e serviços que lhes é de direito, garantindo o exercício da cidadania, por meio de ações conjuntas, contando com a parceira de ONGs e iniciativa privada.
A equipe da APREMAVI parabeniza todos os agricultores e motoristas, pela sua luta diária e trabalho que garantem alimento às populações e a todos que já implantaram belas propriedades legais.
14/07/2007 | Notícias
A comemoração dos 20 anos da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí- Apremavi – reuniu cerca de 150 pessoas, entre elas ambientalistas de várias partes do País, representantes de instituições, além de muitos associados da entidade. A cerimônia lotou o auditório do Hotel Aliança Express, ontem, 13 de julho, em Rio do Sul. "Parabéns a Apremavi pelo que fez e pelo que fará", disse Paulo Nogueira Neto, um dos homenageados da festa. O primeiro secretário de Meio Ambiente do País, hoje com 85 anos, prestigiou o evento e contou um pouco dos primeiros passos da gestão ambiental no Brasil. "A secretaria, a Sema, começou com três salas e cinco funcionários para cuidar de todo país".
Durante a cerimônia foi entregue o prêmio Imbuia a 20 pessoas e instituições que se destacaram em ações de preservação do meio ambiente, tanto na comunidade do Vale Alto Itajaí como no País.
Wigold Schäffer, um dos fundadores da Apremavi e hoje coordenador do Núcleo de Mata Atlântica e Pampa da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, citou entre os grandes avanços na área ambiental desse período a aprovação da Lei de Crimes Ambientais e a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Wigold afirmou que uma das metas do governo Lula é criar mais 30 milhões de hectares de Unidades de Conservação em três anos e meio. O coordenador do Napma, que representou a Ministra Marina Silva, também foi um dos agraciados com o prêmio Imbuia. Ele está afastado das atividades da entidade há oito anos.
Já a coordenadora institucional de projetos da Apremavi, Miriam Prochnow, apresentou o programa Clima Legal, que visa o plantio de árvores nativas para restauração de ambientes degradados e captura de carbono a fim de amenizar os efeitos do aquecimento global. Tivemos a preocupação de montar um programa que fosse acessível para todos, tanto a pessoas da comunidade quanto empresas e instituições, apontou. Miriam lembrou que a própria associação já sentiu na pele as conseqüências das mudanças climáticas. "Em dezembro de 2004, um pequeno furacão, o Pré-Catarina, atingiu o nosso viveiro e três propriedades vizinhas", recordou.
Durante o seu discurso no lançamento do livro – No jardim das Florestas- , o engenheiro florestal Leandro da Rosa Casanova lembrou um pouco da história do viveiro. Ele recordou que chegou a ouvir de um agricultor: "mudas de sassafrás? Nem sabia que essa árvore produzia semente!" A publicação que traz diversas informações sobre os cuidados durante o plantio o e crescimento das mudas, traz um guia de 80 espécies nativas da Mata Atlântica.
Depois da cerimônia, os convidados participaram de um coquetel regado a vinho tinto, enquanto lá fora chovia e fazia muito frio. No hotel, o clima estava quente, pois pioneiros, ambientalistas e membros da comunidade recordavam as diversas lutas e momentos pitorescos da trajetória da entidade, que hoje é considerada uma das mais importantes do país.