Matas Legais recupera nascentes e leva alunos para visitar áreas restauradas

Matas Legais recupera nascentes e leva alunos para visitar áreas restauradas

Matas Legais recupera nascentes e leva alunos para visitar áreas restauradas

No dia 27 de setembro o Programa Matas Legais recebeu a visita de alunos, professores e do diretor do Colégio Pedro Marcondes Ribas, situado no Distrito Barro Preto, município Ventania (PR). Os 21 estudantes do Ensino Médio realizaram, juntamente com os professores, o diretor e a equipe do projeto, um plantio de mudas de árvores nativas.

O Programa Matas Legais é uma parceria da Apremavi e com a empresa Klabin e tem o objetivo de desenvolver ações de Conservação, Educação Ambiental e Fomento Florestal que ajudem a preservar e recuperar os remanescentes florestais nativos, a melhorar a qualidade de vida da população e a aprimorar o desenvolvimento florestal, tendo como base o planejamento de propriedades e paisagens.

O plantio das mudas nativas ocorreu na propriedade de Nelson Manys, localizada no município Ventania (PR). A propriedade faz parte do Grupo de Produtores do Médio Rio Tibagi (GPMT 3) de Certificação Florestal – FSC, e possui diversas nascentes, que com a ajuda do Programa Matas Legais, estão sendo restauradas. O objetivo da realização de plantios com estudantes é demonstrar na prática como se implanta um projeto de restauração florestal – desde a abertura dos berços (buracos), o coroamento em volta dos berços, o processo de nutrição (adubação), o plantio das mudas e explicações sobre as futuras manutenções de limpeza.

Curiosidade

Nelson Manys, além de gostar de preservar e recuperar as nascentes da sua propriedade, também é conhecido por ser uma atração cultural no seu bairro: desde 2014, na véspera do Natal, ele se transforma no Papai Noel do Barro Preto. Vestido a caráter e com seu trenó sobre rodas ele percorre o bairro distribuindo presentes e balas para a criançada. “Iniciei esse trabalho há quatro anos a pedido da diretora de uma creche aqui do bairro e, desde então, não consigo mais parar. Fico impressionado com a alegria das crianças ao me ver”, comenta Nelson.

Na véspera de Natal, Nelson Manys, um amante da natureza, se transforma no Papai-noel do Barro Velho. Foto: Arquivo Apremavi.

Visita às propriedades

A segunda etapa da visita aconteceu no dia 19 de outubro, quando a equipe do Programa Matas Legais levou a turma de alunos e professores para conhecer duas propriedades do município de Curiúva (PR) que estão em processo de restauração a mais tempo.

Restauradas há cerca de 5 anos, as propriedade de João Bento Alves e de Andréia de Fátima Oliveira ajudaram a demonstrar o processo de crescimento das mudas, algumas inclusive já estavam começando a frutificar. Além disso, os estudantes puderam perceber a relação das diversas espécies dentro do ecossistema e os desafios da restauração de áreas degradadas, principalmente nos três primeiro anos.

É muito importante poder mostrar para os alunos o trabalho que foi feito aqui na propriedade e, orgulhosamente, o resultado e as vantagens que vem junto com esse trabalho. Temos que cuidar da natureza como se fosse uma criança, ela precisa de zelo, carinho e muita conversa, mas compensa, o resultado é indescritível”, comentou Valdir, irmão da proprietária Andréia.

Autor: Maurício Reis.
Revisão: Carolina Schäffer.

Apremavi apoia manifesto contra propostas de campanha que atacam meio ambiente

Apremavi apoia manifesto contra propostas de campanha que atacam meio ambiente

Apremavi apoia manifesto contra propostas de campanha que atacam meio ambiente

Documento é assinado por organizações e redes, incluindo o Observatório do Clima e a Rede de ONGs da Mata Atlântica, das quais a Apremavi faz parte. O documento foi divulgado no dia 19 de outubro de 2018 e critica propostas que vêm sendo feitas na campanha à Presidência contra o meio ambiente. O texto condena, por exemplo, as ideias de retirar o Brasil do tratado internacional de mudanças climáticas, o Acordo de Paris, e de fundir do Ministério de Meio Ambiente (MMA) ao de Agricultura. Leia aqui a Nota Conjunta divulgada.

As instituições que assinam o documento consideram que a extinção ou enfraquecimento dos órgãos ambientais pode provocar a explosão das taxas de desmatamento e colocar “em risco quatro décadas de avanços na proteção do meio ambiente”. Lembram ainda que, conforme os cientistas, caso a derrubada da floresta ultrapasse 25% (hoje ela está em 19%), a Amazônia pode se transformar numa savana, o que colocaria em risco o regime de chuvas de grande parte do país.

As organizações reforçam que a saída do Brasil do acordo de clima pode prejudicar o comércio e a imagem internacionais do país tendo em vista as crescentes exigências do mercado quanto à sustentabilidade.

O texto condena ainda as propostas de enfraquecer ou mesmo acabar com o licenciamento ambiental; facilitar o uso de agrotóxicos; abrir as áreas protegidas a atividades de alto impacto ambiental; e a defesa do “fim do ativismo” no país. “Meio ambiente é coisa séria. Diz respeito à nossa qualidade de vida e ao mundo que deixaremos para nossos filhos, seja qual for a nossa forma de pensar, agir e lutar. A sua proteção constitui direito fundamental de toda a sociedade brasileira, configurando-se como pauta apartidária. O próximo Presidente da República tem o dever de reconhecer e se comprometer com a proteção das conquistas ambientais da sociedade. É preciso caminhar em direção à Constituição Cidadã; não se afastar dela”, alerta o manifesto.

O documento foi divulgado pouco depois de uma manifestação realizada em frente à sede do MMA, em Brasília, também contra a extinção e fragilização dos órgãos ambientais. Além de ONGs, a mobilização incluiu as associações de servidores do ministério e de órgãos a ele subordinados. Gabriela Schaffer, sócia e conselheira da Apremavi esteve presente. Veja fotos abaixo.

A Apremavi também é signatária do manifesto em prol do Ativismo. O manifesto #AtivismoSim é um convite a toda a sociedade civil para que apoiem as mais de 3 mil organizações não-governamentais, coletivos e movimentos sociais nacionais e internacionais que repudiaram publicamente a afirmação feita pelo candidato Jair Bolsonaro sobre acabar com o ativismo no Brasil.​ Veja aqui o manifesto.

Ativismo é fazer o bem. No Brasil existem mais de 820 mil organizações, atuando diariamente nas mais diversas pautas: educação, saúde, proteção à criança e ao adolescente, enfrentamento à violência contra a mulher, acesso a direitos, transparência na gestão pública, combate à corrupção, participação política, proteção ao meio ambiente, mídia independente, entre tantas, tantas outras.

Apoie essa causa você também, acesse o site e participe da campanha!

Autores: Claudio Angelo e Miriam Prochnow.
Fonte: Observatório do Clima e Movimento Ativismo Sim.

Coalizão Brasil reafirma a importância do Acordo de Paris, da economia de baixo carbono e da democracia

Coalizão Brasil reafirma a importância do Acordo de Paris, da economia de baixo carbono e da democracia

Coalizão Brasil reafirma a importância do Acordo de Paris, da economia de baixo carbono e da democracia

* Carta aberta da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, da qual a Apremavi faz parte, aos candidatos do 2º turno das eleições brasileiras à Presidência da República, senhores Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.

Eleições: Coalizão Brasil reafirma a importância do Acordo de Paris, da economia de baixo carbono e da democracia

18 de outubro de 2018 – Neste momento decisivo para o futuro no país, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura reafirma o importante compromisso que o país tem com o mundo para assegurar a segurança alimentar, hídrica e climática da humanidade.

O agronegócio é essencial para a prosperidade da nossa economia, uma vez que responde por mais de 20% do PIB brasileiro. Além disso, o Brasil é o 3º maior produtor de produtos agrícolas do mundo, responsável por 7% dessa produção mundialmente, assim como um dos maiores produtores de biocombustíveis e de produtos florestais. Ao mesmo tempo, o país é dono da maior floresta tropical do planeta e figura como sétimo maior emissor de carbono no ranking global, sendo mais de 65% das emissões atribuídas ao desmatamento e à agropecuária.

A agricultura brasileira depende de condições climáticas, como chuva, umidade e temperatura. Essas condições só podem ser asseguradas pela conservação das florestas. As áreas protegidas, por exemplo, sejam elas unidades de conservação, terras indígenas ou territórios quilombolas, ajudam a preservar os serviços ecossistêmicos prestados pelas florestas e fundamentais para o agronegócio, como a água, a redução de erosão, a atenuação de extremos climáticos, os polinizadores e o habitat necessário aos controladores de pragas e doenças. Por isso, a Coalizão Brasil tem afirmado que produção agropecuária e conservação ambiental precisam andar juntas, lado a lado. Nosso desenvolvimento, prosperidade e bem-estar dependem desse equilíbrio!

Nesse contexto, a permanência do Brasil no Acordo de Paris e a legislação e agendas de conservação ambiental e agricultura sustentável são importantes para o setor, pois garantem a correta valoração da sua produção atual e futura e a inserção brasileira nos mercados internacionais mais exigentes, como a Europa e o Japão, além de manter o protagonismo histórico do país nas negociações e mitigação das mudanças climáticas. Além disso, contribuem para os esforços globais que visam evitar o aumento da temperatura acima de 1,5°C, conforme explicitado no mais recente relatório do IPCC, elaborado por mais de seis mil cientistas.

Propostas como a união dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente podem pôr em cheque um necessário equilíbrio de forças que precisa ser respeitado no âmbito das políticas públicas. Nos últimos anos, a Coalizão Brasil tem trabalhado junto a esses ministérios com o objetivo de contribuir para a sinergia e complementariedade das políticas públicas dessas pastas. Ambas as agendas (meio ambiente e agricultura) são fundamentais para garantir o balanço entre a conservação ambiental e produção sustentável e devem ter o mesmo peso na tomada de decisão do governo. Além disso, a atuação do Ministério do Meio Ambiente vai além das questões agrícola e florestal, envolvendo também, entre outras, o licenciamento de obras, o controle da poluição, o uso de produtos químicos e a segurança hídrica. O fortalecimento das instituições federais, como o IBAMA e o ICMBio, é condição essencial para assegurar o papel do Estado nessas agendas.

Nesse contexto, é fundamental ressaltar que grande parte do desmatamento no Brasil é de origem ilegal. Combater a ilegalidade deve ser a prioridade de qualquer governo. Por isso, o fortalecimento dos órgãos de fiscalização, inclusive do Ministério Público, das tecnologias de sensoriamento remoto e a transparência dos dados precisam ser resguardados como forma não apenas de proteção ao meio ambiente, mas também à grande maioria dos produtores rurais, que cumpre a lei e sofre com uma desleal concorrência dos infratores. As ações de comando e controle são necessárias e desejáveis para combater o desmatamento ilegal e reprimir o comércio ilegal de madeira, gado, grãos e outros produtos.

Além de fiscalizar, o governo precisa também implementar os mecanismos do Código Florestal, que têm como objetivo tratar o passivo ambiental do país e valorizar os proprietários que cumprem a legislação e que contribuem para manter as florestas preservadas.

A Coalizão Brasil surgiu em um momento político conturbado do país, no qual os atores da agenda de clima, florestas e agricultura estavam desarticulados em função das inúmeras divergências ao longo dos debates que resultaram na aprovação do atual Código Florestal. Foi a vontade de unir esforços em busca de objetivos comuns que mobilizou novamente esses atores. Sem democracia, diálogo e transparência, essa união jamais seria possível.

Nosso movimento é uma prova do valor que o exercício democrático do diálogo entre os diferentes setores da sociedade pode representar. Os mais de 180 membros, entre representantes do agronegócio, das entidades de defesa do meio ambiente, da academia e do setor financeiro, não têm pensamento único, mas acreditam no diálogo plural para construir pontes, soluções e buscar consensos.  Por isso, a Coalizão Brasil preza pelo ambiente democrático para manifestar o ponto de vista de seus membros, a confiança e o respeito entre as partes, em prol de uma nova economia, baseada na baixa emissão de carbono, na proteção da biodiversidade e dos ecossistemas.

Essa diversidade é peça-chave para lidar com os desafios do século 21 e das mudanças climáticas. Por isso, o respeito às instituições precisa ser assegurado, como a garantia de um ambiente livre para o ativismo da sociedade civil e, ao mesmo tempo, propício para os negócios. É essa dinâmica que faz com que o país seja capaz de ouvir e atender aos interesses da sociedade.

Portanto, a Coalizão Brasil vem reafirmar alguns de seus princípios, como a importância do Acordo de Paris, o fortalecimento do combate à ilegalidade no setor florestal, a implementação do Código Florestal e a democracia. Pedimos aos candidatos ao segundo turno das eleições presidenciais, senhores Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, que observem os princípios desta carta e assegurem que eles serão respeitados como uma agenda de Estado, conquistada pela sociedade brasileira. A Coalizão Brasil é um movimento apartidário, que apresentou 28 propostas aos principais candidatos às eleições deste ano e que estará aberta ao diálogo com o novo governo eleito, disposta a contribuir para o avanço da nossa agenda e para o desenvolvimento sustentável do país.

Sobre a Coalizão Brasil
Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura é um movimento multissetorial que se formou com o objetivo de propor ações e influenciar políticas públicas que levem ao desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, com a criação de empregos de qualidade, o estímulo à inovação, à competitividade global do Brasil e à geração e distribuição de riqueza a toda a sociedade. Mais de 180 empresas, associações empresariais, centros de pesquisa e organizações da sociedade civil já aderiram à Coalizão Brasil coalizaobr.com.br

Autor: Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

Rede Gestora do Corredor das Araucárias retoma ações

Rede Gestora do Corredor das Araucárias retoma ações

Rede Gestora do Corredor das Araucárias retoma ações

No dia 09 de outubro foi realizada a reunião de retomada das atividades da Rede Gestora do Corredor das Araucárias, dentro do escopo do Projeto Corredores de Biodiversidade, patrocinado pelo BNDES e executado pelo Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais. O encontro ocorreu no auditório da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA-PR), em Curitiba e reuniu representantes da sociedade civil e poder público com atuação no território do Corredor.

O Corredor das Araucárias busca a conservação da Floresta Ombrófila Mista (FOM) por meio de ações em rede para o seu planejamento e implantação e abrange boa parte da Floresta com Araucárias existente nos estados do Paraná e de Santa Catarina.

A Rede Gestora do Corredor das Araucárias possibilita a integração e fortalecimento de parcerias entre as instituições participantes, num espaço propício à construção de arranjos que se revertam em projetos que contribuam efetivamente na conservação da Floresta com Araucárias.

A Rede foi criada em 2010 no âmbito do Projeto Corredor das Araucárias, executado pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) em parceria com 11 instituições, diversos apoiadores e financiamento do Ministério do Meio Ambiente, por meio do Subprograma Projetos Demonstrativos – PDA Mata Atlântica.

De 2014 a 2015 seu funcionamento contou com o apoio da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), por meio do “Projeto Araucária”, patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

No encontro houve o resgate do histórico da Rede e a indicação de ações importantes para a atuação nos próximos três anos, tempo em que contará com o apoio do projeto desenvolvido pelo Mater Natura.

Autor: Marcos Alexandre Danieli.

Apremavi participa de curso sobre Sistemas Agroflorestais – SAFs

Apremavi participa de curso sobre Sistemas Agroflorestais – SAFs

Apremavi participa de curso sobre Sistemas Agroflorestais – SAFs

De 02 a 05 de outubro de 2018 parte da equipe da Apremavi participou do curso sobre composição e manejo de sistemas agroflorestais (SAFs), com ênfase em manejo integrado de pragas.

Realizado em Curitiba (PR), o curso foi promovido pela Embrapa Florestas e teve por objetivo selecionar espécies, elaborar e planejar as atividades de manejo de sistemas agroflorestais sustentáveis para geração de renda nas propriedades rurais.

Apremavi participa de curso sobre Sistemas Agroflorestais – SAFs. Foto: Marcos Alexandre Danieli.

O sistema agroflorestal é uma forma de usar a terra na qual se combinam espécies de árvores com cultivos agrícolas de várias espécies. É um método alternativo às monoculturas agrícolas, na busca por sistemas que integrem produção, geração de renda e conservação ambiental.

A Apremavi esteve representada no evento pelos técnicos que atuam no Programa Matas Legais, Wéliton de Oliveira Machado e Pedro A. Ferreira e no Programa Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis, Marcos Alexandre Danieli e Marcos José dos Santos.

Com mais este curso, a Apremavi investe na qualificação da sua equipe de profissionais, ação que contribui no desenvolvimento dos projetos, uma vez que os SAFs são uma importante estratégia para as propriedades rurais aliarem conservação da biodiversidade com produção rural sustentável.

O Programa Matas Legais

É uma parceria da Apremavi e com a Klabin com o objetivo de desenvolver ações de Conservação, Educação Ambiental e Fomento Florestal, que ajudem a preservar e recuperar os remanescentes florestais nativos, a melhorar a qualidade de vida da população e a aprimorar o desenvolvimento florestal, tendo como base o planejamento de propriedades e paisagens.

O Programa Matas Sociais

É uma iniciativa da Klabin, em parceria com a Apremavi, TNC e Sebrae. O objetivo principal é o fortalecimento econômico, ambiental e social de pequenas e médias propriedades rurais dos municípios envolvidos. O programa auxilia o produtor na adequação ambiental, legal e paisagística da propriedade, no planejamento e diversificação da produção, fortalecendo iniciativas de associação e cooperativismo, e facilitando o acesso às novas oportunidades de mercado e de desenvolvimento regional.

Autor: Marcos Alexandre Danieli.

Apremavi participa da IX Semana Acadêmica do Curso de Agronomia no IFC de Rio do Sul

Apremavi participa da IX Semana Acadêmica do Curso de Agronomia no IFC de Rio do Sul

Apremavi participa da IX Semana Acadêmica do Curso de Agronomia no IFC de Rio do Sul

Entre os dias 1 a 5 de outubro ocorreu no Instituto Federal Catarinense (IFC) de Rio do Sul (SC) a IX Semana Acadêmica do Curso de Agronomia. Convidada a participar, a Apremavi ministrou um minicurso sobre recuperação de áreas degradadas.

O objetivo do minicurso foi orientar os estudantes do curso de Agronomia sobre a importância da recuperação das áreas de preservação permanentes, considerando principalmente o fato de que questões ambientais estão diretamente ligadas ao setor de produção agropecuária. Participaram aproximadamente 15 estudantes.

Leandro Casanova, da Apremavi, ministra minicurso sobre Recuperação de Áreas Degradas no IFC. Foto: Daiana Tânia Barth.

O minicurso apresentou técnicas utilizadas na Recuperação de Áreas Degradadas com enfoque nas áreas de preservação permanente, bem como alguns assuntos pertinentes a legislação ambiental. De acordo com os palestrantes, Leandro Casanova e Daiana Tânia Barth, o evento foi positivo uma vez que é imprescindível a integração ambiental/econômica na agricultura familiar e no agronegócio.

Foram 08 horas de minicurso e o encerramento contou com uma prática de plantio com mudas de árvores nativas em área localizada no IFC.

Segundo Eliane Hormann, acadêmica do curso e umas das organizadoras do evento, “o minicurso foi importante porque mostrou que a agricultura necessita dos benefícios promovidos pelos serviços ambientais gerados pela natureza“.

Autor: Leandro Casanova.

Bosques de Heidelberg chega ao Planalto Norte Catarinense

Bosques de Heidelberg chega ao Planalto Norte Catarinense

Bosques de Heidelberg chega ao Planalto Norte Catarinense

Nos dias 24 e 25 de setembro a Apremavi implantou os primeiros “Bosques de Heidelberg” no município de Canoinhas, localizado na região do Planalto Norte de Santa Catarina.

O Projeto Bosques de Heidelberg é fruto da parceria entre a Apremavi e a ONG Alemã BUND – Freunde der Erde. O BUND é uma organização sediada em Heidelberg, no sul da Alemanha, que trabalha desde 1976 pela proteção e conservação ambiental desenvolvendo projetos com foco especial na educação e conscientização de jovens e adultos.

A implantação dos Bosques foi feita através do plantio de mudas de árvores nativas. Um dos Bosques foi plantado em uma área no Quartel da Policia Militar Ambiental, e o outro Bosque foi plantado na propriedade do Selmo Steilein. Ao todo foram plantadas 1.100 mudas de árvores nativas.

Coordenado por Edegold Schaffer e Maíra Ratuchinski, funcionários da Apremavi, os plantios contaram com a participação do prefeito municipal de Canoinhas, do secretário de obras do município, de professores do Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC, de professores da rede pública municipal, de estudantes e ambientalistas mirins, da equipe da Polícia Ambiental, de alguns servidores municipais, e, com a família do Selmo Steilein, proprietário do terreno aonde o plantio foi feito.

O Major Froehner, comandante da 3ª Companhia da Policia Militar Ambiental (PMA), e o Sargento Leonardo Joriel de Quadros, agradeceram imensamente a implantação dos Bosques de Heidelberg em Canoinhas e informaram que esses plantios vão ajudar a potencializar os projetos de educação ambiental já desenvolvidos pela PMA, como o Programa Unidos pelo Meio Ambiente (PUMA) e o Programa Protetor Ambiental Mirim.

Após o plantio dos Bosques, Edegold e Maíra visitaram seis famílias de agricultores, dos municípios de Canoinhas e Bela Vista do Toldo, que aderiram ao Projeto Restaura Alto Vale e irão realizar, com o apoio do projeto, a restauração das Áreas de Preservação Permanente (APPs) de suas propriedades.

Para Edilaine Dick, coordenadora do projeto Restaura Alto Vale, a restauração de APPs nessas propriedades em Bela Vista do Toldo é de extrema importância. “As áreas a serem restauradas são vizinhas da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra do Lucindo, de propriedade da Apremavi, e sua restauração possibilita a ampliação do fragmento florestal ali encontrado“, complementou Edilaine.

Autores: Edegold Schaffer, Maíra Ratuchinski e Edilaine Dick.
Revisão: Carolina Schäffer.
Fotos: Edegold Schaffer e Maíra Ratuchinski.

Apremavi realiza Encontro com ONGs do Paraná e de Santa Catarina

Apremavi realiza Encontro com ONGs do Paraná e de Santa Catarina

Apremavi realiza Encontro com ONGs do Paraná e de Santa Catarina

A Apremavi foi sede do 1º Encontro de ONGs do Paraná e Santa Catarina com projetos apoiados pelo edital BNDES Restauração Ecológica – Foco 01/2015. O encontro foi realizado nos dias 13 e 14 de setembro de 2018, contou com a participação das ONGs Mater Natura Instituto de Estudos Ambientais, Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e Apremavi.

O encontro teve como objetivo criar um espaço para troca de experiências entre os projetos apoiados pelo BNDES no sul do Brasil, sobre metodologias utilizadas, êxitos edificuldades. E, promover uma conversa mais ampla sobre restauração, cenários futuros, ganho de escala na restauração, replicação de iniciativas de êxito, conectividade e estratégias de ganho de escala de conservação no território, entre outros.

Durante o encontro participantes visitaram propriedades do Projeto Restaura Alto Vale. Foto: Maira Ratuchinski.

Além de muito diálogo, o encontro proporcionou aos participantes, visita de campo as propriedades dos senhores Nilton Hubler e Valmor Gonçalves localizada em Agrolândia e do senhor Sergio Buzana localizada em Trombudo Central. Ambas são beneficiarias do projeto Restaura Alto Vale.

O encontro com as ONGs e o Seminário foram acompanhados por Marcos Ferran, gestor do projeto e representante do BNDES, que destacou o encontro como uma troca de experiências enriquecedora sobre aspectos e questões associadas a projetos dessa natureza. Foram discutidas soluções para problemas em comum e sinergias que podem ser trabalhadas.

Autora: Edilaine Dick.

Seminário Regional – Restaura Alto Vale é realizado pela Apremavi

Seminário Regional – Restaura Alto Vale é realizado pela Apremavi

Seminário Regional – Restaura Alto Vale é realizado pela Apremavi

Cento e cinquenta pessoas, entre técnicos, estudantes, professores, agricultores, e demais interessados no tema da Restauração, participaram do Seminário Regional – Restaura Alto Vale realizado pela Apremavi no dia 13 de setembro de 2018, em Rio do Sul (SC).

Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Apremavi, abriu o seminário explicando o que é e quais são os abjetivos do projeto Restaura Alto Vale, além de falar da importância do projeto para a região do Alto Vale do Itajaí.

Em seguida o professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, professor do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/USP, falou sobre a “Importância da restauração florestal nas propriedades rurais da Mata Atlântica”, apresentou exemplos práticos, resultados de plantios de restauro e ressaltou o papel e responsabilidades do proprietário rural com a restauração de áreas degradadas.

Leandro da Rosa Casanova, assessor florestal da Apremavi, concluiu o seminário falando sobre a “Legislação ambiental aplicada a pequena propriedade rural” e destacou a importância do projeto Restaura Alto Vale como apoiador no cumprimento da legislação ambiental.

Ricardo Rodrigues, professor da ESALQ/USP, falou sobre a importância da restauração florestal nas propriedades rurais. Foto: Marcos A. Danieli.

Para Marcos Ferran, gestor do projeto e representante do BNDES, a programação promovida pela Apremavi foi excelente, “no Seminário as apresentações tiveram caráter bastante esclarecedor e foram acompanhadas por rodadas de perguntas e respostas que complementaram positivamente o tema“.

O seminário foi muito bem organizado e agregou conhecimentos valiosos à nós, técnicos da SPVS. Toda a equipe da APREMAVI está de parabéns pelo sucesso do encontro e principalmente pelo Projeto Restaura Alto Vale“, ressaltou Maria Vitória Yamada Müller, coordenadora do projeto Conexão Araucária, executado pela SPVS.

Projeto Restaura Alto Vale

Tem como principal objetivo restaurar áreas degradadas da Mata Atlântica, contribuindo com a adequação de propriedades rurais e a conservação de mananciais hídricos e da biodiversidade no Alto Vale do Itajaí, SC. São parceiros do projeto a AMAVI, a UNIDAVI, a EPAGRI, a Prefeitura Municipal de Atalanta e o ICMBio, assim como vários outros atores locais.

Com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, o Restaura Alto Vale é uma ótima oportunidade para o agricultor familiar recuperar as áreas de preservação permanente de sua propriedade e adequar-se à legislação ambiental.

Agricultores interessados em participar do projeto podem entrar em contato da seguinte forma:

  • Comunicando interesse a um técnico da Epagri; ou,
  • Diretamente com a Apremavi pelos telefones (47) 3521-0326 e 3535-0119 ou pelo e-mail: info@apremavi.org.br.

Autora: Edilaine Dick.

Plantio de árvores é realizado na área do futuro Parque dos Senécios de Atalanta

Plantio de árvores é realizado na área do futuro Parque dos Senécios de Atalanta

Plantio de árvores é realizado na área do futuro Parque dos Senécios de Atalanta

No último dia 7 de setembro a Acaprena (Associação Catarinense de Preservação da Natureza), a Prefeitura Municipal de Atalanta e a Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida) realizaram um mutirão de plantio na área do futuro Parque dos Senécios de Atalanta.

A criação do Parque Municipal tem o objetivo principal de preservar uma espécie de planta conhecida popularmente como margarida-do-brejo (Senecio icoglossus DC.). A área onde o parque será implementado tem cerca de 22 mil metros quadrados e foi doada pelo Werner Emílio Gropp para o município de Atalanta. Após trâmite de 4 anos, com ajuda da prefeitura de Atalanta e do Ministério Público, o local será transformado agora em Unidade de Conservação.

Senécios de Atalanta

Encontrada em uma área única de Campo Úmido na localidade de Vila Gropp, no município de Atalanta (SC), a Margarida-do-brejo (Senecio icoglossus DC.) é uma planta herbácea de até 1 metro de altura, com flores rosa-arroxeadas que nasce de forma natural, espontânea e, geralmente, em áreas de banhado. Sua florada acontece entre o final do mês de agosto e o mês de setembro.

Sua localização é considerada absolutamente rara para a região de Atalanta, uma vez que ali se encontra no limite da altitude mais baixa de ocorrência da espécie (525 metros do nível do mar). De acordo com o presidente da Acaprena, Leocarlos Sieves, “a espécie ocorre em locais brejosos em altitudes superiores a 500 metros. Devido às abusivas drenagens e aterros desses locais, o seu habitat ficou muito restrito e a planta tem rareado, o que torna ímpar a característica da planta. Ela está se tornando pouco comum, difícil de encontrar. A gente até encontra em alguns lugares, mas não nessa quantidade que se tem em Atalanta”, explica Leocarlos.

Histórico

No dia 20 de agosto representantes da Acaprena, da Apremavi e do IPAN (Instituto Parque das Nascentes) se reuniram com o Prefeito Municipal de Atalanta (SC), Juarez Miguel Rodermel – Sassá. Na ocasião foram discutidas as tratativas para a criação do Parque dos Senécios de Atalanta que tem como objetivo preservar o ecossistema raro onde se encontra a margarida-do-brejo (Senecios icoglossus DC.).

Além dos senécios, um estudo feito no final de 2015 por especialistas da FURB, do IPAN e da Acaprena, apontou a existência de outras 23 espécies de plantas e 12 espécies de animais, sendo destas 9 espécies de anfíbios, o que confirma a importância da criação de um Parque na região.

Após a reunião a equipe realizou uma vistoria técnica na área do futuro Parque.

Dia de vistoria na área do futuro Parque dos Senécios. Da esquerda para a direita: Leocarlos Sieves (presidente da Acaprena), Edinho Schäffer (presidente em exercício da Apremavi), Sassá (prefeito de Atalanta) e Jonata GIovanella (Ipan). Foto: Arquivo Acaprena.

Autora: Carolina Schäffer.

Projeto Matas Sociais recebe Troféu Onda Verde

Projeto Matas Sociais recebe Troféu Onda Verde

Projeto Matas Sociais recebe Troféu Onda Verde

O Projeto Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis é um dos vencedores do 25º Prêmio Expressão de Ecologia e foi premiado nesta sexta-feira, dia 31 de agosto, com o Troféu Onda Verde.

A cerimônia de premiação aconteceu durante o Fórum de Gestão Sustentável de 2018 na sede da Fiesc, em Florianópolis (SC). Durante o evento a Editora Expressão também lançou o livro “Trajetória Ambiental do Sul” que conta a história dos 25 anos do Prêmio Expressão de Ecologia e faz uma retrospectiva com todos os ganhadores do prêmio ao longo desse um quarto de século.

Este ano 126 projetos se inscreveram no edital e junto com a Apremavi outras 28 instituições/entidades foram premiadas. Acesse aqui o case do Projeto Matas Sociais e confira abaixo uma galeria com imagens da cerimônia de premiação.

O Projeto Matas Sociais

O Projeto Matas Sociais é uma iniciativa da Klabin, em parceria com a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), a The Nature Conservancy (TNC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O Programa é realizado nos municípios de Imbaú, Ortigueira, Telêmaco Borba e Reserva, no Paraná. Tem como objetivo o fortalecimento ambiental, social e econômico de pequenas e médias propriedades rurais.

As ações auxiliam o produtor rural na recuperação de áreas degradadas, na adequação ambiental, legal e paisagística da propriedade e no planejamento e diversificação da produção, fortalecendo iniciativas de associação e cooperativismo e facilitando o acesso às novas oportunidades de mercado e de desenvolvimento regional.

A equipe do Programa Matas Sociais acredita que é possível planejar propriedades e construir cenários para implementar paisagens produtivas sustentáveis que permitam organização social, aumento de produtividade e conservação da biodiversidade.

Atividades de Educação Ambiental estão no escopo do Projeto Matas Sociais. Foto: Arquivo Apremavi.

O Prêmio Expressão de Ecologia

É a maior premiação ambiental do Sul e de maior longevidade no país, com a participação de 2.643 cases inscritos das principais empresas, ONGs, prefeituras e entidades da região durante esses 25 anos.

O Prêmio Expressão de Ecologia foi criado em 1993 pela Editora Expressão, um ano após a Conferência Mundial do Meio Ambiente no Rio de Janeiro – Eco 92. A ideia do prêmio era divulgar as ações ambientais das empresas da região Sul do Brasil e incentivar que outras seguissem o mesmo caminho.

Os projetos vencedores desta edição e também das edições anteriores do Prêmio serão publicados no Livro Trajetória Ambiental do Sul. Esta publicação especial da Editora Expressão circula em julho e será lançada no evento de premiação.

Conheça aqui os projetos vencedores  da 25ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia.

A Apremavi já foi premiada outras 8 vezes (1998, 2002, 2007, 2008, 2013, 2016 e em 2 vezes em 2017) e é hoje uma das entidades mais premiados do Estado.

Autores: Carolina Schäffer e Marcos Alexandre Danieli.

Apremavi promove Seminário sobre Restauração Florestal

Apremavi promove Seminário sobre Restauração Florestal

Apremavi promove Seminário sobre Restauração Florestal

No dia 13 de setembro de 2018 a Apremavi realizará, no Campus da Unidavi em Rio do Sul (SC), o Seminário Regional – Restaura Alto Vale.

O seminário tem o objetivo de divulgar o projeto Restaura Alto Vale para diferentes públicos da região do Alto Vale do Itajaí e sensibilizá-los sobre a importância da conservação e restauração da Mata Atlântica em pequenas propriedades rurais.

São convidados a participar do seminário prefeitos municipais, secretários de agricultura e meio ambiente, técnicos e extencionistas rurais, lideranças locais, agricultores, estudantes e público em geral.

A Restauração Florestal é uma aliada dos agricultores no cumprimento do Código Florestal. Foto: Arquivo Apremavi.

Programação

13:30 Recepção e inscrições.

13:45 Boas vindas e abertura do seminário com parceiros do projeto.

14:00 Apresentação do projeto Restaura Alto Vale com Edilaine Dick – coordenadora do projeto / Apremavi.

14:30 Importância da restauração florestal nas propriedades rurais da Mata Atlântica com Ricardo Ribeiro Rodrigues – professor do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/USP.

15:45 Intervalo e café.

16:00 Legislação ambiental aplicada à pequena propriedade rural com Leandro da Rosa Casanova – assessor florestal / Apremavi.

17:15 Encerramento.

Não há custo com a inscrição para participação no seminário.

Mais informações e/ou inscrições devem ser realizadas até o dia 06/09/2018, com Edilaine através do e-mail edilaine@apremavi.org.br ou com Taís através dos telefones (47) 98855-7323 ou 3535-0119.

Nos ajude a divulgar o evento! Compartilhe o convite nas suas redes sociais. Foto: Arquivo Apremavi.

Inscrição

As inscrições estão encerradas.

Sobre os palestrantes

Ricardo Ribeiro Rodrigues possui Graduação em Ciências Biológicas, é mestre e doutor em Biologia Vegetal. É professor titular do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/Universidade de São Paulo. Atua na área de Ecologia e Restauração Florestal e é coordenador do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF/LCB/ESALQ/USP). No LERF coordena o Programa de Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais. É coordenador do projeto Restauração Ecológica de Florestas Ciliares, de Florestas Nativas de Produção Econômica e de Fragmentos Florestais Degradados (em APP e RL), com Base na Ecologia de Restauração de Ecossistemas de Referência.

Leandro da Rosa Casanova é formado em Engenharia Florestal e é especialista em Gestão de Recursos Hídricos em Áreas Urbanas. Possui mais de 20 anos de experiência na coordenação e execução de projetos ambientais com o envolvimento do agricultor familiar na conservação e restauração florestal. É assessor florestal da Apremavi. Possui ampla experiência em cursos de capacitação e realização de palestras na área ambiental e florestal.

Autora: Edilaine Dick.

Parque Nacional dos Campos Gerais conta com Conselho

Parque Nacional dos Campos Gerais conta com Conselho

Parque Nacional dos Campos Gerais conta com Conselho

Depois de um longo processo de mobilização da sociedade, no dia 25 de julho foi realizada a reunião de formação do Conselho do Parque Nacional dos Campos Gerais. Com cerca de 21 mil hectares de Mata Atlântica o parque fica localizado na região oeste do Paraná, abrangendo os municípios de Ponta Grossa, Castro e Carambeí, e é gerenciado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Para formação do conselho, o parque contou com o apoio do Grupo de Trabalho composto pelas Prefeituras de Ponta Grossa, Castro e Carambeí, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), e ainda com a parceria da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (APREMAVI), instituição reconhecida pelo apoio à formação de conselhos de Unidades de Conservação e de outros processos de gestão.

Participaram do processo de mobilização mais de 140 instituições, empresas, comunidades, organizações sociais, além de proprietários de áreas e outros atores envolvidos com território da UC. Após o Edital de Chamamento, 35 Instituições tornaram-se aptas a participar da eleição para ocupar as 22 cadeiras do conselho.

Além das instituições aptas a participar do processo eletivo, também estiveram presentes na reunião de formação vários membros da sociedade local e proprietários de áreas. “O sucesso do processo de formação do conselho somente foi possível através do comprometimento e dedicação coletiva do Grupo de Trabalho e dos organizadores da reunião de eleição”, ressalta Lilian Miranda Garcia, chefe do Parna dos Campos Gerais.

Participação Social

Os conselhos são espaços que possibilitam a participação social e a transparência na gestão das Unidades de Conservação, envolvendo as comunidades locais e outros setores estratégicos. Hoje, são mais de 281 conselhos e mais de 8.500 conselheiros em todo o Brasil, que ajudam a conservar as unidades.

Autor: adaptado de ICMBio.

Congresso debate o futuro das RPPNs

Congresso debate o futuro das RPPNs

Congresso debate o futuro das RPPNs

De hoje até o dia 29 de julho acontece em Florianópolis o V Congresso Brasileiro de Reservas Particulares do Patrimônio Natural. Realizado pela Associação dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural de Santa Catarina (RPPN Catarinense), com apoio da Confederação Nacional das RPPNs (CNRPPN), o evento espera reunir cerca de 300 pessoas entre proprietários e gestores de reservas, gestores públicos, ONGs, empresas, entre outros.

O objetivo é debater a importância do setor privado à conservação da biodiversidade e o futuro da única categoria de Unidade de Conservação (UC) do Brasil de iniciativa particular, as RPPNs. O evento acontece no Costão do Santinho Resort, proprietário da RPPN Morro das Aranhas.

Programação

A cerimônia de abertura ocorre hoje, dia 26 de julho, as 18 horas com a presença do Ministro do Meio Ambiente, do presidente do ICMBio, do presidente do Instituto Ambiental de Santa Catarina e outras autoridades.

Amanhã, dia 27 de julho, na conferência de abertura, que tem como tema “O Futuro das RPPN”,  proprietários de RPPN irão dividir o palco com seus filhos para abordar a questão dos herdeiros das propriedades. A moderação do painel ficará por conta da SOS Mata Atlântica.

E a partir das 16 horas a Apremavi estará no painel de discussão sobre RPPNs coorporativas e instituições apoiadoras. Na ocasião, Marcos A. Danieli apresentará o trabalho executado pela Apremavi na RPPN Serra do Lucindo. Miriam Prochnow e Wigold B. Schäffer, fundadores da Apremavi, também estarão presentes falando sobre as atividades desenvolvidas na RPPN Serra do Pitoco, de propriedade do casal.

Para mais informações, acesse: vcbrppn.com.

Guia das RPPNs de Santa Catarina

Durante o V Congresso Brasileiro de RPPN será lançado o Guia das RPPN de Santa Catarina, uma publicação que tem como principal objetivo divulgar as Reservas Particulares do Patrimônio Natural do estado de Santa Catarina. Através de fotos e textos descritivos o guia apresenta as reservas que fazem parte da Associação RPPN Catarinense, bem como as demais RPPNs do estado, dando à esta categoria de Unidade de Conservação uma maior visibilidade e tornando as reservas mais conhecidas e valorizadas.

O Guia conta com apoio da Editora Expressão pelo seu renomado trabalho e ampla experiência em publicações na área ambiental no sul do pais, e, foi patrocinado pela Klabin, proprietária da RPPN Complexo Serra da Farofa.

Capa do Guia de RPPNs de Santa Catarina. Foto: Editora Expressão.

RPPN Serra do Lucindo

A Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra do Lucindo, criada pela Apremavi em agosto de 2010, está localizada no município de Bela Vista do Toldo, no Planalto Norte de Santa Catarina e tem 316,05 hectares.

A RPPN é constituída por florestas primárias pouco exploradas, e secundárias em diferentes estágios de regeneração e protege espécies ameaçadas de extinção como o pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia), a imbuia (Ocotea porosa), a canela-sassafrás (Ocotea odorifera), o xaxim-bugio (Dicksonia sellowiana) e diversas espécies raras e endêmicas da floresta ombrófila mista.

A RPPN Serra do Lucindo conta com uma avifauna muito rica e muito específica, característica de áreas não perturbadas. O papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea) e a araponga (Procnias nudicollis) são algumas das espécies identificadas, assim como 02 novos registros para o estado de Santa Catarina: o peixe-frito-verdadeiro (Dromococcyx phasianellus) e a coruja-do-mato (Strix virgata).

Além de conservar um significativo remanescente da Mata Atlântica, a RPPN guarda recursos hídricos fundamentais para a região e preserva um importante marco histórico, a Trilha do Monge ou Trilha das Onze Voltas, local por onde teria passado o Monge João Maria. A trilha ainda é usada para peregrinações religiosas.

A RPPN conta com uma sede, que serve como centro de referência e abrigo para pesquisadores e visitantes.

RPPN Serra do Lucindo. Foto: Arquivo Apremavi.

Autora: Carolina Schäffer.

Visita técnica é realizada na RPPN Serra do Lucindo

Visita técnica é realizada na RPPN Serra do Lucindo

Visita técnica é realizada na RPPN Serra do Lucindo

No último dia 12 de julho uma equipe formada por técnicos da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina/Canoinhas, do Instituto Federal de Santa Catarina/Canoinhas, da NPFT/UFSC e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Flona Três Barras), visitou a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra do Lucindo, localizada no município de Bela Vista do Toldo.

Com o objetivo de conhecer a área, colher informações de campo e visando o apoio na sua gestão, a equipe técnica percorreu cerca de 5 km a pé no interior da RPPN, onde foi realizado um levantamento fotográfico. Além disso foi utilizado um drone da Polícia Militar Ambiental para tomada de imagens aéreas para avaliação da sua cobertura florestal.

Os técnicos presentes consideraram a área muito bonita e de grande relevância para a conservação ambiental, inclusive com ótimo potencial para a realização de pesquisas, visitação e atividades de educação ambiental.

Confira algumas fotos feitas pela equipe técnica durante a visita. Fonte: Facebook Floresta Nacional de Três Barras.

A RPPN Serra do Lucindo

A RPPN Serra do Lucindo, criada em agosto de 2010, está localizada no município de Bela Vista do Toldo, no Planalto Norte de Santa Catarina. Fica a 24 km de distância da sede do município e tem 316,05 hectares. Seu Plano de Manejo foi aprovado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, através da Portaria nº 80, de 05 de julho de 2012.

A RPPN é constituída por florestas primárias pouco exploradas, e secundárias em diferentes estágios de regeneração e apresenta espécies ameaçadas de extinção como o pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia), a imbuia (Ocotea porosa), a canela-sassafrás (Ocotea odorifera), o xaxim-bugio (Dicksonia sellowiana) e diversas espécies raras e endêmicas da floresta ombrófila mista.

A RPPN Serra do Lucindo conta com uma avifauna muito rica e muito específica, característica de áreas não perturbadas. O papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea) e a araponga (Procnias nudicollis) são algumas das espécies identificadas, assim como 02 novos registros para o estado de Santa Catarina: o peixe-frito-verdadeiro (Dromococcyx phasianellus) e a coruja-do-mato (Strix virgata).

Além de conservar um significativo remanescente da Mata Atlântica, a RPPN guarda recursos hídricos fundamentais para a região e preserva um importante marco histórico, a Trilha do Monge ou Trilha das Onze Voltas, local por onde teria passado o Monge João Maria. A trilha ainda é usada para peregrinações religiosas.

A RPPN conta com uma sede, que serve como centro de referência e abrigo para pesquisadores e visitantes.

Imagem aérea da RPPN Serra do Lucindo. Foto: Arquivo Apremavi.

Autora: Carolina Schäffer.
Fonte: Facebook Floresta Nacional de Três Barras.

Apremavi completa 31 anos de atuação

Apremavi completa 31 anos de atuação

Apremavi completa 31 anos de atuação

Hoje a Apremavi completa 31 anos de dedicação à conservação da natureza e à busca da melhoria da qualidade de vida da população. Nestes anos muitos foram os projetos executados, as ações e lutas defendidas, as parcerias firmadas e os temas abordados. Apesar de algumas causas perdidas, os avanços conquistados até aqui trazem a certeza de estarmos trilhando o caminho certo.

Saiba mais sobre a história da Apremavi na página 30 anos e 30 causas.

A conservação da Mata Atlântica sempre foi uma das bandeiras defendidas pela Apremavi. Foto: Wigold B. Schäffer.

Modernização do Viveiro Jardim das Florestas

A novidade deste ano é o processo de modernização do Viveiro Jardim das Florestas, que tem a finalidade de aumentar a produtividade e a qualidade das mudas produzidas no viveiro. As obras estão sendo feitas com apoio do Projeto Restaura Alto Vale, que é financiado pelo BNDES, e com recursos próprios da instituição.

O primeiro passo foi dado ainda em janeiro, quando uma equipe de técnicos e viveristas da Apremavi, com apoio do consultor Beto Mesquita, visitou três (03) viveiros no Estado de São Paulo. As visitas serviram para buscar conhecimento e novas tecnologias que podem auxiliar na modernização do processo de produção de mudas nativas. Veja fotos na galeria abaixo.

A principal mudança será a troca das embalagens de “saquinho plástico”, enchidas manualmente, tecnologia utilizada há mais de 30 anos, pelo sistema Ellepot.

O Ellepot é uma embalagem de papel degradável que substitui o saquinho plástico ou o tubete plástico e não precisa ser retirado na hora do plantio da muda em campo evitando, assim, perda de substrato ou estresse da muda antes de ser plantada. Essa embalagem melhora a qualidade do sistema radicular das mudas e reduz, consideravelmente, os custos do processo de produção, encanteiramento e recolhimento das embalagens no momento do plantio. A Apremavi está negociando uma parceria com a Ellepot Grow Smarter, empresa dinamarquesa, para adquirir uma máquina semi-automática de enchimento de embalagens, com capacidade de encher até 3.500 embalagens/hora.

Também será construído um galpão e uma estufa novas, além de bancadas elevadas pra facilitar o trabalho no viveiro e automatização do sistema de irrigação.

Entre os benefícios destas mudanças estão a melhor utilização do espaço do viveiro, a otimização do material e do transporte, redução na quantidade de substrato para produção das mudas e maior facilidade no manuseio no viveiro e também na hora do plantio em campo.

A previsão é que as novas estruturas, para atender esse novo sistema de produção de mudas, sejam construidas até outubro de 2018.

Imagens da visita ao viveiro Camará em Ibaté (SP), realizada em janeiro. Foto: Wigold Schaffer

Apremavi – 30 anos, 30 causas

Todo dia 9 de julho é especial para a Apremavi… mas hoje, quem ganha o presente é você! Estamos disponibilizando o “Livro Apremavi – 30 anos, 30 causas” para download.

Resultado de uma compilação dos melhores momentos vividos pela Apremavi ao longo dos 30 anos de sua trajetória, o livro foi lançado em abril deste ano e retrata a história de uma vida dedicada à causa ambiental de um grupo de pessoas que ousaram sonhar e agir.

Escrito pela jornalista Maura Campanili, a obra tem apoio da Lei de Incentivo à Cultura e apresenta 30 causas emocionantes escolhidas para dar vida a esta publicação comemorativa das três décadas da instituição. Além de belíssimos ensaios fotográficos sobre a Mata Atlântica e sobre o Viveiro de Mudas Jardim das Florestas, realizados pelos fotógrafos Wigold B. Schäffer e Vitor Sá, a obra conta com ilustrações encantadoras feitas pelo artista Ismael Martinez.

Para continuar essa luta a Apremavi precisa de sua ajuda!

Ser um doador é estimular e reconhecer a importância do trabalho da Apremavi para toda a sociedade. Você pode fazer toda a diferença para garantir a proteção do Meio Ambiente e de seu uso sustentável.

Sua doação ajuda a Apremavi a continuar realizando projetos para a conservação do Meio Ambiente. Confira nossos projetos e a transformação agregada a eles.

Com a sua doação, podemos fazer muito mais!

Autora: Carolina Schäffer.

Grupo Plantando o Futuro se reúne para formação e planejamento

Grupo Plantando o Futuro se reúne para formação e planejamento

Grupo Plantando o Futuro se reúne para formação e planejamento

No dia 02 de julho, os membros do grupo de jovens ambientalistas Plantando o Futuro reuniram-se no Centro Ambiental Jardim das Florestas; Sede da Apremavi, para uma reunião, visando elencar novas metas e planejar atividades para os próximos meses.

Os trabalhos foram conduzidos pela ambientalista e fundadora da Apremavi, Miriam Prochnow, que aconselhou os participantes sobre os desafios para com a proteção ambiental. Ela também apresentou o livro “Apremavi – 30 Anos, 30 Causas” lançado em abril deste ano, em comemoração aos 30 anos de existência e de trabalho em prol do Meio Ambiente da organização, completados em 2017.

Grupo Plantando o Futuro durante encontro de planejamento. Foto: Arquivo Apremavi.

O grupo que já está em seu terceiro de ano de existência, conversou sobre atividades prioritárias para os próximos meses, após a apresentação sobre ações já realizadas. Foram priorizadas as seguintes ações: 1 – Trabalho em campo, com mutirões de plantio de mudas nativas para restaurar nascentes e matas ciliares; 2 – Realização de expedições para conhecer locais preservados de Atalanta, com a possibilidade de acampamento; e 3 – Visita ao centro de triagem de Atalanta, com campanha de conscientização sobre a questão do lixo.

Outras ações que também foram listadas: limpeza dos rios, campanhas de conscientização ambiental, estágios na Apremavi, plantio de árvores na escola e espaços próximos e utilização do material fotográfico coletado em 2017.

Existe um grande ânimo do grupo em participar de ações de recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica em propriedades rurais, contribuindo para a adequação das mesmas com a legislação ambiental e para a manutenção dos mananciais hídricos e da biodiversidade no Alto Vale do Itajaí.

Ainda na data, a colaboradora da Apremavi Taís Fontanive falou sobre as obras de modernização das instalações do viveiro, e também do sistema de produção, objetivando uma maior produção e sustentabilidade.

Para finalizar os trabalhos o grupo fez uma visita aos canteiros de mudas.

Mude o Mundo, comece por você!

Confira a galeria com fotos do encontro

Autor: Vitor Lauro Zanelatto.

Projeto Restaura Alto Vale no Planalto Norte

Projeto Restaura Alto Vale no Planalto Norte

Projeto Restaura Alto Vale no Planalto Norte

Nove municípios de Santa Catarina, pertencentes à região denominada como Planalto Norte, serão beneficiadas pelo projeto Restaura Alto Vale. No mês de junho de 2018, a equipe da Apremavi, participou de eventos e realizou reuniões para divulgar o projeto e falar sobre conservação e restauração florestal.

No dia 06 de junho, a Apremavi participou da I Jornada Agroecológica do Planalto Norte Catarinense, que ocorreu no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) Câmpus Canoinhas. O objetivo do evento foi reunir agricultores, estudantes, pesquisadores, entidades públicas e privadas para refletir sobre o fortalecimento da produção sustentável da agricultura familiar.

No período da tarde, Leandro Casanova da Apremavi ministrou uma palestra abordando sobre a Floresta e a exploração de recursos não madeiráveis, e explicou também sobre o projeto Restaura Alto Vale.

Visita de campo do Projeto Restaura Alto Vale. Foto: Arquivo Apremavi.

No dia seguinte, Leandroe a Técnica Maíra, visitaram a propriedade do senhor Claudio Dranka Pasienski, localizada na comunidade de Arroios, município de Canoinhas (SC), onde realizaram uma primeira conversa, mencionando e esclarecendo dúvidas sobre o projeto, e realizando o planejamento das atividades a serem realizadas nesta propriedade.

Visita na propriedade de Claudio Dranka. Foto: Arquivo Apremavi.

Já no dia 15 de junho, uma equipe do Planalto Norte, formada pelo professor Lauro William Petrentchuk, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC Campus Canoinhas) e os Policias Militares Ambientais da 3º Companhia do 2º Batalhão da Polícia Militar Ambiental de Canoinhas, Sargento Leonardo Joriel de Quadros e do Cabo Luís Mateus Moreschi, visitaram a sede da Apremavi em Atalanta (SC).

O objetivo da visita foi buscar uma maior aproximação entre as instituições e discutir parcerias para a região do Planalto Norte, entrando o projeto Restaura Alto Vale na pauta da reunião, bem como um planejamento futuro para realização de seminário, cursos e exposição sobre a Mata Atlântica naquela região.

Visita da equipe do Planalto Norte em Atalanta. Foto: Arquivo Apremavi.

Autoras: Maira Ratuchinski e Edilaine Dick.

Apremavi participa da 29ª edição do Programa Caiubi

Apremavi participa da 29ª edição do Programa Caiubi

Apremavi participa da 29ª edição do Programa Caiubi

Nos dias 07 e 08 de maio a Apremavi participou da 29ª edição do Programa Caiubi de Educação Ambiental. O programa é promovido pela Klabin em parceria com as Secretarias de Educação dos municípios de Lages, Correia Pinto e Campo Belo do Sul.

O objetivo do evento foi promover, de forma dinâmica, a conscientização dos professores sobre a importância da preservação do meio ambiente, tornando-os multiplicadores sobre o tema no ambiente escolar e, consequentemente, instigar aos alunos a serem jovens cada vez mais críticos, atuantes e conscientes de seu papel na comunidade. O evento contou com a presença de mais de 40 professores da rede municipal de Lages, Correia Pinto e Campo Belo do Sul.

Os educadores puderam usufruir de uma programação bastante diversa. No primeiro dia de curso os temas da pauta foram relacionados às áreas florestais da Klabin, além disso foram realizadas dinâmicas para desmistificação de conceitos e saberes populares acerca de serpentes sob coordenação do médico veterinário Max Raffi da empresa Sumatra. O evento proporcionou também uma conversa bem interessante com o representante da Polícia Militar Ambiental do município de Frei Rogério, que compartilhou suas principais experiências no departamento, especialmente com aves apreendidas pelo tráfico de animais silvestres, prática que segundo ele, movimenta milhões de reais no Brasil.

Leandro Casanova ministra palestra sobre o Programa Matas Legais. Foto: Arquivo Apremavi.

O Coordenador de Projetos da Apremavi, Leandro Casanova, esteve no evento apresentando o Programa Matas Legais. Para ele, a edição desse ano do Caiubi foi muito exitosa “tivemos a participação de 03 municípios da região, isso retrata muito bem as potencialidades de replicação das lições aprendidas junto as escolas”, comenta.

Além da apresentação do Programa Matas Legais, a Apremavi também coordenou um momento de diversão com o Jogo da Memória – Biodiversidade da Mata Atlântica, um jogo educativo, em tamanho A4, que contém 50 pares de espécies da Mata Atlântica.

No segundo dia do Programa Caiubi, a palestra inicial foi voltada ao Sistema de Gestão Ambiental da Klabin e na sequencia os participantes puderam fazer uma visita à fábrica da empresa. Posteriormente, os educadores colocaram, literalmente, a mão na massa com a oficina sobre reciclagem de papel e a dinâmica da cadeia alimentar.

Uma marca registrada do Caiubi é a distribuição de mudas de árvores nativas da mata atlântica que sempre cai no gosto dos participantes. As espécies escolhidas foram as frutíferas: araçá-vermelho, cereja, guabiju, pitanga e uvaia.

Durante o evento foram distribuídas mudas de árvores nativas. Foto: Arquivo Apremavi.

O destaque dessa edição foi a degustação de picolés de araçá-vermelho e butiá, ambas frutas da mata atlântica, cordialmente doadas pela SuperFrut, empresa sediada em Lages-SC.

Na oportunidade, além da seção educativa com vídeos de educação ambiental, foram distribuídos kits de materiais de educação ambiental, com livros da Apremavi, que podem servir como material de apoio aos professores.

Para encerrar a tarde e fechar o evento de forma descontraída, funcionários da Klabin conduziram os participantes do evento pela Trilha Ecológica Araucária, localizada na área pertencente à Klabin na unidade de Correia Pinto. O trajeto é dentro de um remanescente conservado de Floresta Ombrófila Mista localizado nas proximidades dos rios Tributos e Canoas.

A Apremavi já é colaboradora do Caiubi desde 2005, quando Miriam Prochnow proferiu palestra em Telêmaco Borba e conheceu de perto o programa e as atividades que a Klabin desenvolve no Paraná.

Autores: Leandro Casanova e Daiana Tânia Barth.

Restaura Alto Vale em Campo

Restaura Alto Vale em Campo

Restaura Alto Vale em Campo

No dia 03 de maio foi realizada uma capacitação e reunião inicial com toda a equipe que fará parte do projeto Restaura Alto Vale e alguns parceiros, com estudo detalhado da legislação vigente como o Código Florestal (Lei nº 12.727/2012), que embasará a adequação ambiental das propriedades que serão atendidas neste projeto.

No período da tarde do mesmo dia, a equipe visitou a primeira propriedade que será atendida pelo projeto, localizada em Trombudo Central (SC). Na propriedade de Sergio e Solange Buzana será realizada a restauração de áreas de preservação permanente hídricas, ao redor de nascentes e cursos da água que fornecem água para a propriedade, tanto para a família e para o gado. Nesta propriedade em questão o projeto irá doar as mudas e fazer o acompanhamento técnico, e a família se responsabilizará pela construção da cerca e plantio das mudas.

Sergio Buzana conta que percebeu a importância da restauração da Mata Ciliar a um tempo atrás, quando restaurou uma pequena área em sua propriedade. “Notei que o rio e a nascente começaram a verter água novamente, e é essa água que abastece a nossa casa hoje ”, comenta Sergio.

Técnicos da Apremavi durante visita de campo realizada em uma das propriedades do projeto. Foto: Arquivo Apremavi.

No dia 04 de maio, a equipe de campo do projeto, realizou visitas aos escritórios locais da Epagri nos municípios de Witmarsun e Vitor Meireles (SC), onde conversaram com os técnicos Pedro Paulo Chiminello e Maíra Elena Borges da Costa a fim de planejar os próximos passos para atendimentos das famílias cadastradas nesses municípios.

A semana do dia 07 a 11 de maio está sendo dedicada as visitas de campo à propriedades de Atalanta, e, capacitação da equipe para utilização da ferramenta CARGEO que permitirá o mapeamento e monitoramento das propriedades atendidas pelo projeto.

 

Entenda o Projeto

O Projeto Restaura Alto Vale, que será executado de 2018 a 2020,  tem como objetivo restaurar áreas degradadas da Mata Atlântica, contribuindo com a adequação de propriedades rurais e a conservação de mananciais hídricos e da biodiversidade no Alto Vale do Itajaí.

Tem o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, tendo sido aprovado no edital BNDES Restauração Ecológica – Foco 01/2015.  O edital tem como objetivo propiciar o aumento da cobertura vegetal com espécies nativas, além de fortalecer a estrutura técnica e de gestão da cadeia produtiva do setor de Restauração Ecológica no Brasil. O edital recebeu mais de 70 propostas, sendo aprovados doze projetos, entre eles o da Apremavi.

São parceiros do projeto a AMAVI, a UNIDAVI, a EPAGRI, a Prefeitura Municipal de Atalanta e o ICMBio, assim como vários outros atores locais.

Autoras: Karen A. Flores; Maíra Ratuchinski e Edilaine Dick.
Fotos: Edilaine Dick e Daiana Tânia Barth.

Pin It on Pinterest