Imbuia, a espécie nobre da Mata Atlântica

Imbuia, a espécie nobre da Mata Atlântica

Imbuia, a espécie nobre da Mata Atlântica

Árvore imponente, de beleza esplêndida, presente e associada principalmente com a Floresta com Araucárias, a Imbuia (Ocotea porosa), pode atingir 25 metros de altura, ou mais na idade adulta, e viver até 500 anos.

A dispersão dos frutos acontece principalmente através de animais como aves e mamíferos, que deixam a semente livre da casca carnosa, fazendo a sua disseminação. É uma espécie clímax e recomendada para reposição de mata ciliar, para locais sem inundação.

De acordo com a Lei Estadual nº 4.984/1983 é considerada a árvore símbolo do estado de Santa Catarina, devido a sua ampla ocorrência no Estado.

É considerada uma espécie nobre e já foi muito importante para o desenvolvimento econômico do país. Devido ao seu uso desenfreado atualmente se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção (Portaria MMA nº 443/2014).

Devido a sua rusticidade e encanto, a madeira da Imbuia já foi bastante utilizada no ramo dos mobiliários de luxo servindo para fazer móveis, assoalhos, portas e janelas, e, na construção civil, para fazer pontes e mourões das estradas de ferro. Ainda hoje é comum ver nas casas das propriedades rurais a forma como os cernes de Imbuia foram utilizados na construção de cercas, além de encontrar troncos abandonados que servem como peças ornamentais.

Importantes exemplares encontram-se protegidos em Unidades de Conservação (UCs) como no Parque Nacional das Araucárias em Passos Maia e Ponte Serrada, na Estação Ecológica da Mata Preta em Abelardo Luz, e, na Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra do Lucindo em Bela Vista do Toldo. Além dos indivíduos encontrados em maciços florestais bem conservados nas propriedades rurais.

Por outro lado, a ameaça a espécie continua. Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Decreto Legislativo n° 03/2015, de autoria do Deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que susta a Portaria MMA n° 443/2014 que contém a Lista Nacional de Flora Ameaçada de Extinção.

Sementes de Imbuia (Ocotea porosa). Foto: Arquivo Apremavi.

Imbuia

Nome científico: Ocotea porosa (Nees & C. Mart) Barroso
Família: Lauraceae.
Utilização: madeira nobre, utilizada para fabricação de móveis, esquadrias e pontes. Usada na construção civil e marcenaria. Seus frutos servem de alimento para várias aves. Usada também para paisagismo em geral.
Coleta de sementes: diretamente da árvore ou recolhe-los no chão após a queda espontânea dos frutos.
Época de coleta de sementes: março a abril.
Fruto: roxo escuro, arredondado, com aproximadamente 02 cm de diâmetro, com pouca polpa, contendo única semente por fruto.
Flor: amarela.
Crescimento da muda: lento.
Tratamento das sementes: escarificação mecânica seguida de estratificação em areia ou serragem úmida por 60 a 120 dias. Outra opção prática consiste no uso da escarificação solar, colocando as sementes molhadas em um local sob insolação direta. Após a secagem, o tegumento se rompe facilmente e as sementes podem ser semeadas.
Germinação: irregular podendo se prolongar por até 06 meses.
Plantio: recuperação de áreas degradas, sub-bosque.

Autoras: Edilaine Dick e Carolina Schaffer.

Fontes consultadas

BRASIL. Câmara dos Deputados.  PDC 03/2015. Disponível em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=946165

CARVALHO, P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: Recomendações silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Embrapa Florestas. Disponível em:  http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/efb/temp/index_especies.htm

PROCHNOW, M. (Org.). No Jardim das Florestas. Rio do Sul. Apremavi: 2007.

UNICENTRO. Laboratório de Manejo Florestal. Disponível em http://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/8800-2/

Parcerias e conscientização marcam 30 anos da Apremavi

Parcerias e conscientização marcam 30 anos da Apremavi

Parcerias e conscientização marcam 30 anos da Apremavi

2017 foi o ano em que a Apremavi completou 30 anos. Foi um ano cheio de atividades, campanhas contra retrocessos, árvores plantadas, projetos executados e principalmente muitas parcerias e intercâmbios. Nesta última postagem do ano tomamos emprestadas duas análises com retrospectivas de 2017 e os desafios para 2018 e queremos destacar alguns dos melhores momentos vividos no Centro Ambiental Jardim das Florestas, para inspirar o ano novo que está chegando.

Para a retrospectiva, apresentamos do Observatório do Clima, os 17 fatos marcantes para o clima em 2017. Vale uma leitura atenta para relembrar os extremos, as tragédias e as vitórias do combate ao aquecimento global no ano que se encerra, especialmente neste momento em que uma onda de frio intenso nos Estados Unidos e no Canadá aguça a ira dos megacionistas das mudanças climáticas: confira a matéria.

Falando em desafios, a leitura recomendada é da análise feita pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), que aponta que 2018 promete ser decisivo para a luta socioambiental. Antes de tudo, por conta das eleições de outubro. O IDS torce para que os eleitores brasileiros escolham representantes que tenham compromisso com o desenvolvimento sustentável, a proteção das florestas e a diversidade sociocultural do País. Confira a matéria.

 

Equipe da Apremavi reunida para confraternização de final de ano.

Dentre os projetos executados cabe destaque ao Planejando Paisagens Sustentáveis, o LUD, que tem apoio de importantes instituições do Alto Vale do Itajaí; o Matas Legais e Matas Sociais, desenvolvido em parceria com a Klabin; o Bosques de Heidelberg, em parceria com o BUND; o Clima Legal, executado com a participação de inúmeros parceiros, entre muitas outras ações executadas através da redes e coletivos dos quais a Apremavi participa.

Também foi um ano de muitos prêmios, recebemos nossa sexta Onda Verde, no 24º Prêmio Expressão de Ecologia, recebemos o Prêmio Gigantes da Ecologia e ainda o Prêmio Ekos de Responsabilidade Socioambiental. Além disso, a fundadora e atual presidente da Apremavi, Miriam Prochnow, recebeu o Prêmio Expressão de Ecologia como destaque Ambiental de 2017.

Participantes do II Seminário do Diálogo do Uso do Solo – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí

Para darmos conta de todos os desafios que 2018 nos apresenta, será necessário muito diálogo e muitas parcerias. Por isso queremos deixar um agradecimento especial a todos que neste ano de 2017 compartilharam conosco os ideais e as ações em prol de um mundo melhor e sustentável, com respeito a todas as formas de vida.

Foram milhares de visitas recebidas. Como não temos como deixar aqui uma imagem de cada uma delas, deixamos um pequeno exemplo de eventos ocorridos no Centro Ambiental. Todas as visitas recebidas, as palestras proferidas e os eventos realizados foram de muita energia positiva. Energia que permeou este ano que está findando e no qual comemoramos nossos 30 anos de existência. Que venham os próximos 30.

Apremavi ajuda a debater ampliação da Conectividade da Paisagem em Workshop na USP

Apremavi ajuda a debater ampliação da Conectividade da Paisagem em Workshop na USP

Apremavi ajuda a debater ampliação da Conectividade da Paisagem em Workshop na USP

Entre os dias 05 e 07 de dezembro de 2017 a Apremavi esteve na Universidade de São Paulo (USP) para acompanhar o Workshop Ampliação da Conectividade: quais os critérios para estabelecer Corredores Ecológicos por meio da Restauração e Gestão da Paisagem?

Idealizado pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o evento contou com uma ampla gama de atores, incluindo diferentes níveis de governo, organizações não-governamentais, academia, parcerias público-privadas, grupos comunitários e empresas privadas, de regiões importantes no âmbito das florestas tropicais do continente americano: a Amazônia brasileira, colombiana e peruana e a Mata Atlântica brasileira, argentina e paraguaia.

O evento debateu critérios objetivos que permitam dar escala para a conectividade de paisagens nas suas diferentes dimensões (local, nacional e multinacional), de modo a potencializar sinergias entre iniciativas na América do Sul. Os principais temas e dimensões para a promoção da conectividade discutidos no evento foram:

  1. coerência entre políticas públicas;
  2. redes multinacionais – comunicação, coordenação e cooperação;
  3. integração entre áreas protegidas;
  4. restauração de paisagens como estratégia de mitigação e adaptação baseada em ecossistemas;
  5. pesquisa e desenvolvimento em dinâmica do uso das terras em escala de paisagens.

Plenária valida os cenários construídos nos grupos de trabalho. Foto: Carolina Schäffer.

Diferente escalas

Um grupo formado por mais de 70 pessoas ajudou a formular uma proposta inicial de elencando alguns critérios para estabelecer Corredores Ecológicos por meio da Restauração e Gestão da Paisagem. O documento final ainda está sendo sistematizado pelos organizadores do evento. As salas de debate foram divididas nesses temas:

  • Escala Local: integração entre conservação e agricultura por meio da adoção de boas práticas, aumento da conectividade ecológica e gestão da paisagem;
  • Escala Subnacional/Nacional: dinâmica do uso da terra: aumento da produtividade e menor uso da terra, controle do desmatamento, restauração de paisagens e estabelecimento de corredores ecológicos;
  • Escala e redes multinacionais: melhorando a comunicação, coordenação e cooperação entre países.

Também estiveram no evento pesquisadores de várias instituições do Brasil que ajudaram a instigar o debate sobre a Conectividade da Paisagem. Paulo Saldiva, do Instituto de Estudos Avançados (IEA), mencionou que este workshop é uma excelente oportunidade de fazer ciência em ação.

Jean Paul Metzger, do Departamento de Ecologia da USP, agregou ao debate a importância da aproximação multidimensional: “precisamos ampliar o escopo e pensar em paisagens conectadas para o incremento da diversidade biológica e também para o bem estar humano”, disse.

Ricardo Rodrigues, do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF), fez uma contextualização sobre o papel das áreas agrícolas no contexto da restauração de paisagem, sendo importante incluir os agricultores pelo passivo de áreas a serem restauradas.  “E a perspectiva do agricultor muitas vezes parte do ponto de vista da sustentabilidade econômica dos produtores“, complementou.

Fábio Scarano, da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), comentou um pouco sobre os gargalos da escala local apontando a falta de governança, a dificuldade de ‎monitoramento e avaliação e a relação de ‎comando e controle com os agricultores como os pontos mais críticos.

Bernardo Strassburg, do Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), acredita que para garantir maior escala de conectividade no nível nacional é preciso investir em inteligência espacial, aprimorando o entendimento das aptidões do solo e da comunidade. Bernardo inclusive apresentado apresentado o resultado inicial de um mapa que mostra, por exemplo, que o Estado de Santa Catarina tem sua área total com grande aptidão para restauração.

Moara Giasson, do IBAMA, destacou ainda que na escala multinacional, para garantir uma escala na conexão das paisagens, é preciso abrir as fronteiras e ‎alavancar a comunicação.

 

Grupo de trabalho discute o cenário da paisagem na escala local. Foto: Carolina Schäffer.

Facilitação artística

A novidade no evento foi a facilitação artística com declamação de poesias pelo poeta Nuno Arcanjo (foto abaixo). Os processos de facilitação artística tem a ideia de estimular, de maneira criativa, a percepção do que é autêntico, particular e belo em cada um, e a sua acolhida para a transformação do coletivo.

Com cada vez mais adeptos, a facilitação também estimulou a representante da Apremavi, Carolina Schaffer, a apresentar o resultado do grupo de trabalho (Cenário Local) em forma de Haikai. Para quem não conhece, um Haikai é um tipo de poema japonês composto por três versos que, muitas vezes, se conectam sem rimas e terminam em disposições com cortes abruptos.

 

Haikai intrometido da paisagem local

para mudar um padrão local por vezes injustiçado, pouco entendido e desconectado

se atente para 3 fortes sementes: socioeconomia, comunicação e governança

que, quando transformadas, são diálogos livres e socioecologia segura, garantindo corredores de sustentabilidade em distintas paisagens locais conectadas

Nuno Arcanjo declama a poesia síntese do segundo dia de trabalho. Foto: Carolina Schaffer.

Galeria

Autora: Carolina Schäffer

Apremavi realiza 2º Curso sobre Restauração de Áreas Degradadas

Apremavi realiza 2º Curso sobre Restauração de Áreas Degradadas

Apremavi realiza 2º Curso sobre Restauração de Áreas Degradadas

Durante os dias 25 e 26 de outubro de 2017, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em parceria com a Universidade do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), realizou o 2º Curso sobre Restauração de Áreas Degradadas.

O curso foi realizado no Centro Ambiental Jardim das Florestas em Atalanta (SC) e teve como objetivo possibilitar o aprendizado e troca de experiências sobre a restauração de áreas degradadas, com ênfase no plantio de mudas nativas. Ministrado através de metodologias participativas, o curso contou com a experiência do casal de ambientalistas Wigold B. Schäffer e Miriam Prochnow, além do conhecimento de Leandro Casanova e Marluci Pozzan, ambos com prática em projetos de restauração já desenvolvidos pela Apremavi.

Aula prática no Viveiro de Mudas da Apremavi. Foto: Edilaine Dick.

O curso deu ênfase na restauração de áreas degradadas, a partir do plantio de mudas nativas, no entanto, outras técnicas de restauração como a nucleação e regeneração natural foram trabalhadas, assim como metodologias de monitoramento e resultados de projetos já realizados pela Apremavi. A importância da Mata Atlântica e legislação ambiental vigente também foi assunto abordado.

A parte prática do curso envolveu a visita ao Viveiro Jardim das Florestas, à áreas já restauradas pela Apremavi como as que se encontram na “Trilha da Restauração” localizada no Centro Ambiental da Apremavi e à propriedade do casal Antonio e Osnilda Pesenti, na comunidade Ribeirão Matilde.

Visita técnica a propriedade de Antonio e Osnilda Pesenti, na comunidade Ribeirão Matilde. Foto: Edilaine Dick.

Depoimento

Andréa, professora Universitária e técnica da Secretária de Agricultura, Desenvolvimento e Meio Ambiente do município de Caçador (SC), classificou o curso como excelente: “o diferencial é termos conhecido a parte prática do trabalho que a Apremavi desenvolve, essa receita de como se faz é fundamental para nós”. Andrea ainda complementou que agora se sente mais segura para aplicar o conhecimento adquirido.

Autora: Edilaine Dick.
Revisão: Carolina Schäffer.

Apremavi participou da Assembleia Geral do FSC 2017

Apremavi participou da Assembleia Geral do FSC 2017

Apremavi participou da Assembleia Geral do FSC 2017

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) participou da 8ª edição da Assembleia Geral do FSC Internacional (Conselho de Certificação Florestal). O encontro aconteceu de 08 a 13 de outubro, em Vancouver, no Canadá. A assembleia é realizada a cada três anos.

Quase 800 participantes de 80 países, representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs), empresas, certificadoras, movimentos sociais e sindicatos participaram do encontro. A delegação brasileira, composta por 46 membros e 6 observadores, foi a segunda maior delegação registrada.

A Apremavi é membro do FSC Internacional e também do FSC Brasil, integrando também o Conselho Diretor do FSC Brasil. Segundo Miriam Prochnow, representante a Apremavi no evento, a reunião foi importante para discutir as soluções e os desafios da gestão responsável das florestas e o futuro do próprio FSC, um dos sistemas de certificação mais reconhecidos do mundo.

Evento paralelo da Assembleia do FSC 2017. Foto: Miriam Prochnow.

Eventos paralelos

Durante o encontro, mais de 40 eventos paralelos foram realizados e 35 moções foram apresentadas e votadas pelos membros das câmaras social, ambiental e econômica.

Das 35 moções apresentadas, 15 foram aprovadas. Essas moções determinam o que irá incidir sobre o FSC nos próximos três anos. Confira a lista abaixo.

  • Moção GA2017 / 06: A condução da organização deve ser orientada pelos princípios da boa governança.
  • Moção GA2017 / 07: Endereçando a conversão passada através da restauração e da conservação como requisito para certificação de plantações que converteram áreas de florestas naturais após 1994.
  • Moção GA2017 / 16: Aproveitando os dados de auditoria para melhorar a integridade da garantia, M&E e a proposta de valor para o FSC.
  • Moção GA2017 / 21: Moção do clima.
  • Moção GA2017 / 34: Avaliações regionais dos impactos da implementação da moção 65/2014.
  • Moção GA2017 / 40: Novo IGI para melhorar a compreensão do FPIC a ser alcançado ao longo do tempo através de um processo mutuamente acordado.
  • Moção GA2017 / 46: Programa FSC “New Approaches” como prioridade para o avanço da certificação de pequenos produtores e comunitários.
  • Moção GA2017 / 48: Produtos florestais não madeireiros (PFNM) no plano de implementação 2017-2020.
  • Moção GA2017 / 56: Garantir que o Sistema de Madeira Controlada seja funcional e credível até que uma estratégia esteja em vigor.
  • Moção GA2017 / 61: Integridade e credibilidade da avaliação da certificação.
  • Moção GA2017 / 62: Moção estatutária para rever e revisar critérios de associação para alocação de câmara e desenvolvimento de um protocolo.
  • Moção GA2017 / 63: Garantir que as decisões estratégicas da rede FSC sejam direcionadas e avaliadas pelo Conselho Diretor do FSC IC.
  • Moção GA2017 / 67: Estabelecer um Sistema de Auditoria Interna.
  • Moção GA2017 / 69: Revisão da Governação Fase II.
  • Moção GA2017 / 71: FSC apoia paisagens culturais indígenas.

Moção aprovada. Foto: Miriam Prochnow.

Para saber mais detalhes das moções propostas, aprovadas e reprovadas e ficar por dentro de tudo o que rolou na AG, clique aqui.

Autora: Miriam Prochnow

Diálogo do Uso do Solo é realizado em Imbaú (PR)

Diálogo do Uso do Solo é realizado em Imbaú (PR)

Diálogo do Uso do Solo é realizado em Imbaú (PR)

No dia 04 de outubro de 2017 a Apremavi realizou em Imbaú (PR) a oficina técnica sobre Diálogo do Uso do Solo. Participaram da oficina representantes de diferentes instituições com atuação no território dos municípios de Ortigueira, Imbaú, Telêmaco Borba e Reserva , entre eles agricultores, instituições de ensino e pesquisa, organizações de assistência técnica e comitê de bacia hidrográfica.

Coordenada pelos técnicos da Apremavi, Marcos Alexandre Danieli e Edilaine Dick, a oficina faz parte das atividades previstas no Projeto Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis e foi pautada nos seguintes objetivos:

  • reunir o conhecimento existente sobre os municípios de Ortigueira, Imbaú, Telêmaco Borba e Reserva quanto ao uso do solo;
  • conhecer e mapear o território de influência das instituições com atuação nesses municípios;
  • identificar áreas e ações prioritárias para restauração, conservação ambiental e desenvolvimento social e econômico da região; e,
  • aproximar e fortalecer as parcerias entre as instituições envolvidas.

O projeto é uma iniciativa da Klabin em parceria com a Apremavi, a The Nature Conservancy (TNC) e o Sebrae, e conta com o apoio das Prefeituras Municipais de Imbaú, Ortigueira e Telêmaco Borba, no Paraná.

Representantes de Telêmaco Borba apontam áreas no Grupo de Trabalho durante a Oficina. Foto: Marcos Alexandre Danieli.

Principais resultados

A partir da realização dos trabalhos em grupos, foram delimitados para cada município:

  1. áreas rurais prioritárias para conservação da biodiversidade e dos recursos naturais;
  2. áreas rurais prioritárias para restauração;
  3. áreas prioritárias com potencial para o desenvolvimento de atividades de produção sustentável;
  4. áreas urbanas e comunitárias que merecem especial atenção.

Agora, após a oficina, o desafio é levar o conteúdo produzido para os tomadores de decisão de cada município, e, envolver mais atores no processo para a validação das áreas elencadas como prioritárias, identificação de novas áreas e empoderamento da sociedade para que as ações sejam efetivadas.

Autora: Edilaine Dick.
Revisão: Carolina Schäffer.

Comemoração dos 30 anos da Apremavi foi um sucesso

Comemoração dos 30 anos da Apremavi foi um sucesso

Comemoração dos 30 anos da Apremavi foi um sucesso

No dia 30 de setembro foi realizada a festa de comemoração do aniversário de 30 anos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). O evento ocorreu no Centro Ambiental Jardim das Florestas, localizado no município de Atalanta (SC), e reuniu cerca de 200 pessoas entre autoridades, empresários, parceiros, funcionários, agricultores e comunidade local.

Durante todo o sábado os convidados participaram de atividades como o Passeio da Árvore, a caminhada na Trilha da Restauração e o plantio simbólico de sementes de pitanga, bem como puderam visitar a exposição fotográfica “Belezas da Mata Atlântica”, do fotógrafo Wigold B. Schäffer, e ainda prestigiar a inauguração da ecoloja da Apremavi, que em breve também terá seus produtos disponíveis aqui no site. Além disso, o grupo de gaiteiros comandados pelo Valmor Bento encantou os convidados durante toda a festa.

Confira abaixo a galeria de imagens de todas as atrações do evento.

Passeio da Árvore

Cerca de 50 pessoas embarcaram na aventura e participaram do Passeio da Árvore que contava com duas modalidades, a pedalada e a caminhada.

Os caminhantes largaram na RPPN Serra do Pitoco, na localidade de Alto Dona Luiza, e percorreram 4km até o Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi. Os ciclistas saíram da localidade de Ribeirão Matilde e seguiram 17km de passeio em meio à exuberante Mata Atlântica do interior de Atalanta (SC) indo de encontro aos demais participantes do Passeio.

Nem a coruja Muru, mascote da Apremavi, que acompanhou todo o trajeto da caminhada, cantando e dançando, e nem os demais participantes se intimidaram com o tempo fechado afinal, a chuva serviu como desafio e deu mais emoção à atividade.

Trilha da Restauração

A Trilha da Restauração, inaugurada no dia da comemoração dos 30 anos da Apremavi, é uma trilha de 1.7 km onde podem ser observadas diferentes áreas em restauração, nas quais a Apremavi utilizou metodologias variadas de plantio. Além disso, também são observadas áreas em regeneração natural, e na encosta da Serra do Pitoco, remanescentes de vegetação nativa da Mata Atlântica.

Os primeiros plantios foram realizados em janeiro de 2004. A ideia agora é utilizar a trilha como modelo para o desenvolvimento de atividades ilustrativas de Educação Ambiental.

Exposição “Belezas da Mata Atlântica”

A exposição “Belezas da Mata Atlântica”, do fotógrafo e conselheiro da Apremavi Wigold B. Schäffer, nasceu da ideia de divulgar a riqueza da Mata Atlântica, um Bioma biodiverso em sua fauna, flora e população. Composta com 115 quadros com belas imagens da Floresta Atlântica, a mostra encantou o Centro Ambiental Jardim das Florestas no dia do aniversário de 30 anos da instituição.

Iniciativa da Apremavi, a exposição contou com o patrocínio da Klabin e o apoio para impressão e moldura do Foto Marzall.

Vale lembrar ainda que a exposição fotográfica foi montada de forma a ser itinerante, permitindo que outros ambientes culturais e/ou educacionais também recebam a mostra. Além disso, todas as fotografias estão à venda e o dinheiro arrecado será doado inteiramente para a Apremavi.

Se você tem sugestões de onde a exposição pode ser exibida e / ou tem vontade de adquirir uma das fotografias da mostra, entre em contato com o artista através do e-mail wigold.schaffer@gmail.com.

 

Muru, um sucesso na festa!

Após a chegada dos participantes do Passeio da Árvore, a presidente da Apremavi, Miriam Prochnow, acompanhada do ex-presidente, Edegold Schaffer, fizeram a abertura do evento. Na ocasião, a Apremavi agradeceu a Prefeitura de Atalanta pelo apoio em inúmeras atividades que realiza e também recebeu um lindo relógio feito manualmente pelo seu associado, Nelcio Lindner.

Um delicioso lanche colonial com chopp artesanal foi servido aos convidados. Enquanto isso, o grupo de gaiteiros de Atalanta, sob o comando de Valmor Bento, animou a tarde e fez a chuva dar lugar ao sol fazendo a festa seguir animada até o entardecer.

Mas a sensação da festa foi mesmo a Muru, a mascote da Apremavi. Animada, Muru acompanhou os participantes da caminhada, recebeu com entusiasmo os ciclistas, brincou com a criançada, posou para várias fotos e até dançou com alguns convidados. Fala sério, todo mundo quer uma mascote igual a Muru, não é mesmo?

Um futuro repleto de Pitangas

Durante a festa os convidados puderam fazer o plantio simbólico de sementes de Pitanga. No local de semeadura das Pitangas, placas ilustrativas trouxeram mais detalhes sobre essa árvore que é tão adorada pelos adultos, pela criançada e pelos passarinhos.

Cada semente plantada recebeu uma plaquinha com o nome da pessoa que a plantou. No futuro, quando as sementes germinarem, a Apremavi plantará as mudas de Pitanga como forma de homanagem e agradecimento aos plantadores de árvores que estiveram presentes no aniversário de 30 anos da instituição.

Um futuro repleto de Pitangas para todos nós!

Autora: Carolina Schäffer.

Colaboração: Grasiela Hoffmann.

Apremavi lança cartaz com as Aves de Atalanta

Apremavi lança cartaz com as Aves de Atalanta

Apremavi lança cartaz com as Aves de Atalanta

No último dia 4 de outubro a Apremavi, em parceria com o Grupo Plantando o Futuro, lançou o Cartaz das Aves de Atalanta, a primeira publicação da Coleção Biodiversidade, que pretende divulgar a fauna e a flora do município de Atalanta (SC).

A primeira publicação da coleção apresenta 45 aves que foram avistadas e fotografadas no município de Atalanta pelo conselheiro da Apremavi, Wigold B. Schäffer. A ideia é identificar todos os animais que compõe a fauna da região para que a comunidade conheça as espécies que aqui habitam e se sensibilize a ajudar a Apremavi a conservar o habitat onde elas habitam.

Numa ação para lá de divertida, a presidente da Apremavi, Miriam Prochnow, acompanhada da Muru, nossa mascote, fizeram uma palestra na EEB Dr. Frederico Rolla sobre a importância das aves na nossa vida.

Miriam também deixou um convite para a criançada, pediu que “todos tirem um tempinho para observar e, se possível, fotografar as aves da localidade onde moram, pois é encantadora a vivacidade das cores e do canto dessas aves”.

Cartaz Aves de Atalanta é o primeiro exemplar da Coleção Biodiversidade, criada pela Apremavi. Foto: Acervo Apremavi.

Dia dos Animais

O Dia dos Animais ficou completo com o recado importante que a Muru levou para todos os alunos: todos nós somos responsáveis pelo bem-estar dos animais do planeta. Para que eles continuem existindo, precisamos nos conscientizar de sua importância para a manutenção da Biodiversidade e começar a protege-los, seja plantando florestas, cultivando as matas nativas ou dizendo não à caça, o aprisionamento e o tráfico de animais silvestres.

Muru pediu ainda a ajuda de todos para aderir a campanha #EuRespeiroOsAnimaisDaNatureza e #DigoNÃOaCaça 

Você também pode ajudar, basta acessar o link da campanha clicando aqui.

Autora: Carolina Schäffer.

Passeio da Árvore acontecerá com sol ou chuva

Passeio da Árvore acontecerá com sol ou chuva

Passeio da Árvore acontecerá com sol ou chuva

Corrida da Árvore aconteceu há 30 anos. Passeio da Árvore será no próximo sábado, faça chuva ou faça sol.

Para comemorar o dia da árvore, em setembro de 1987, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realizava, em Ibirama (SC), a I Corrida da Árvore. O objetivo era conscientizar, através do esporte, sobre a importância da preservação do meio ambiente, em especial das florestas nativas. 300 corredores participaram do evento, no qual foram distribuídas 800 mudas de árvores nativas.

Além da distribuição das mudas, que foi o ponto alto da corrida, foram entregues medalhas até o quinto colocado das 16 categorias inscritas.

Chamada da primeira Corrida da Árvore em 1987. Foto: Arquivo Apremavi.

Na época, já se chamava a atenção para que a lembrança sobre a importância das árvores nativas, não ficasse reduzida às comemorações do dia da árvore, mas que se estendesse a todos os dias do ano: “acredito que nossa preocupação para com as árvores deva se estender por todos os dias da nossa vida e também que devamos com máxima urgência substituir a imagem árvore-economia por árvore-ecologia”, declaração de Miriam Prochnow em setembro de 1987.

Outras corridas da árvores foram realizadas ao longo dos 30 anos da Apremavi e no dia 30 de setembro de 2017, próximo sábado, será realizado o Passeio da Árvore, para comemorar a data.

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Mapa do percurso do Passeio da Árvore. Foto: Arquivo Apremavi.

Autora: Miriam Prochnow

Uma primavera de Prêmios

Uma primavera de Prêmios

Uma primavera de Prêmios

Prêmio Gigantes da Ecologia

No último dia 21 de setembro, em Blumenau (SC), a Apremavi foi agraciada com o Prêmio Gigantes da Ecologia. Idealizado pelo Instituto Gigantes da Ecologia (IGE), o Prêmio faz  parte de um programa de educação ambiental que envolve a publicação de um livro chamado “12 Feridas Ambientais do Planeta” com conteúdo didático, relato de casos práticos relevantes na área ambiental e principais problemas ambientais que afetam o mundo.

Além da Apremavi, Lauro Eduardo Bacca, ambientalista histórico de Santa Catarina e integrante do Conselho Consultivo da Apremavi, também recebeu o Prêmio.

Defensores do meio ambiente estiveram presentes e estrelaram a festa sendo homenageados. A cerimônia contou com apresentações de Vanessa Jackson, Fat Family e Banda Nega Fulô. Na ocasião, também, ocorreu a abertura do 3º Fórum Nacional de Jornalistas da Mídia Eletrônica, Meio Ambiente e Turismo, organizado pela MBA – Mídia Brasil Associados, em parceria com o IGE.

Miriam Prochnow e Wigold Schäffer seguram a placa do Prêmio Gigantes da Ecologia. Foto: Acervo Apremavi.

Prêmio Responsabilidade Socioambiental

Além do Prêmio Gigantes da Ecologia, no dia 22 de setembro, a Apremavi também recebeu uma homenagem da revista EKOS Socioambiental, com o Prêmio de Responsabilidade Socioambiental. O Prêmio de Responsabilidade Socioambiental é um reconhecimento aos relevantes serviços prestados pelas entidades à coletividade.

Miriam Prochnow, presidente da Apremavi, conta que está muito feliz pois para ela é “muito bom fazer parte de um grupo que apoia a agricultura sustentável orgânica, uma prática que deve ser cada vez mais incentivada e difundida”.

Outras seis entidades também foram homenageadas: Cáritas Diocesana, Cemear, Cooperfavi, Cresol Sicoper, Pró Mover e Fórum de Entidades do Alto Vale do Itajaí.

Lançamento da Revista Ekos Socioambiental

Após a entrega do Prêmio, o jornalista Luiz Carlos Dacol anunciou o lançamento oficial da Revista EKOS Socioambiental.

Essa primeira edição do anuário, editado pelo jornalista Aurio Gislon, focou nas iniciativas de Economia Solidária, destacando o associativismo, o cooperativismo, o ecoturismo e os grupos de agricultores agroecológicos. Traz reportagem sobre as feiras agroecológicas em Rio do Sul.

Também faz um resumo das mobilizações promovidas pelo Fórum de Entidades do Campo e da Cidade do Alto Vale do Itajaí, e aborda as mudanças climáticas, sentidas na Região com vendavais e enchentes.

Representantes das entidades que receberam o Prêmio de Responsabilidade Socioambiental. Foto: João Pedro de Oliveira Gislon.

Autora: Carolina Schäffer

Continuidade do julgamento das ADIs do Código Florestal ainda não tem nova data

Continuidade do julgamento das ADIs do Código Florestal ainda não tem nova data

Continuidade do julgamento das ADIs do Código Florestal ainda não tem nova data

O mais importante julgamento em matéria ambiental da história do país foi iniciado no dia 14/09 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A presidente da Corte, ministra Carmen Lúcia, suspendeu o julgamento no fim da tarde, antes da leitura do voto pelo relator, Luiz Fux, em razão da hora adiantada e não há data prevista para nova sessão.

As ADIs 4901, 4902, 4903 e 4937, questionam dispositivos da Lei Federal nº 12.651/2012, conhecida como Novo Código Florestal e envolve temas relacionados às áreas de preservação permanente, à redução da reserva legal e também à anistia para quem promove degradação ambiental.

Lideradas pela Rede de ONGs da Mata Atlântica, organizações sociais e ambientais, dentre elas a Apremavi, divulgaram um manifesto (veja aqui) apontando o ato como “o mais importante julgamento do direito ambiental da história do país”.  Afirmam ainda, que durante as votações, esperam “que os Ministros não sejam suscetíveis, em nenhuma instância, a pressões realizadas por grupos setoriais com interesses específicos implicados no bojo das discussões desse julgamento”.

Dois pontos importantes são destacados no manifesto: o dispositivo que libera propriedades com até quatro módulos fiscais da obrigatoriedade de manter Reserva Legal e a restauração de áreas degradadas com espécies que não sejam nativas, ambos questionados pelas ações de inconstitucionalidades. “O entendimento sobre a não necessidade de Reserva Legal em áreas com menos de quatro módulos fiscais representa um enorme prejuízo em áreas mais densamente ocupadas, comuns a ecossistemas quase extintos, como em regiões da Mata Atlântica”.

Apesar de não constar nas ADIs, uma das preocupações é que seja enfraquecido o Sistema de Cadastro Ambiental (SiCAR), considerado pelos que assinam o documento como uma “excelente ferramenta de gestão ambiental do território (que) permite uma leitura cada vez mais refinada sobre a condição de cada propriedade rural”.  Apesar da importância a adesão de todos os estados tem sido lenta e os prazos são constantemente estendidos pelo governo federal.

O documento destaca ainda compromissos internacionais de clima e biodiversidade assumidos pelo Brasil, como o Acordo de Paris e o Protocolo de Nagoya e a importância do Código Florestal para que sejam honrados pelos país.

Histórico

O Novo Código Florestal Brasileiro foi adotado em 2012, revogando a lei de 1965. O embate entre ambientalistas e ruralistas durou 12 anos. Enquanto um lado defendia pontos que eram importantes na proteção ao meio ambiente, outros alegavam que o Código era muito severo e prejudicava os produtores rurais. Ao todo 58 dispositivos da nova lei são questionados pelas ações.

O novo Código libera os produtores de recomporem Áreas de Preservação Permanente que foram desmatadas e consideradas “consolidadas”, ou seja, com agricultura ou pecuária, até julho de 2008. Ao invés disso, prevê áreas menores de recuperação que variam de acordo com o tamanho da propriedade.

A procuradora-geral da República, Sandra Cureau, por exemplo, questiona na ADI 4901 o artigo 12 (parágrafos 4º, 5º, 6º, 7º e 8º), que trata da redução da reserva legal e da dispensa de constituição de reserva legal por empreendimentos de abastecimento público de água, tratamento de esgoto, exploração de energia elétrica e implantação ou ampliação de ferrovias e rodovias.  Segundo a PGR o novo Código “fragiliza o regime de proteção das áreas de preservação permanente e das reservas legais”.

Outros pontos questionados pela PGR são os que preveem a compensação da reserva legal sem que haja identidade ecológica entre as áreas e a permissão do plantio de espécies exóticas para recomposição da reserva legal.

Alceo Magnanini, engenheiro agrônomo, dá um testemunho da história e da verdade sobre a elaboração do atual Código Florestal. Foto: Acervo Apremavi

O exemplo do seu Osvaldo

Os proprietários rurais tem uma verdadeira oportunidade de contribuírem com a implantação do Código Florestal. Conheça um pouco da história de Osvaldo Havrelhuk, agricultor apaixonado pela natureza e pela biodiversidade. Dono de uma grande consciência e um exemplo a ser seguido, transformou parte da sua propriedade, antes dedicada ao plantio de fumo, em uma agrofloresta rica em recursos e beleza.

Parceiro da Apremavi, participou de vários projetos, entre eles o Projeto Araucária em 2014, quando foi instalado em sua propriedade o viveiro de mudas nativas Ouro Verde em Santa Terezinha (SC), com capacidade para produzir 25.000 mudas.

Osvaldo Havrelhuk o agricultor que ama a biodiversidade. Vídeo: Acervo Apremavi

Autora: Carolina Schäffer
Fonte: Amigos da Terra

Audiências Públicas sobre adesão ao PRA serão realizadas em Atalanta

Audiências Públicas sobre adesão ao PRA serão realizadas em Atalanta

Audiências Públicas sobre adesão ao PRA serão realizadas em Atalanta

A Prefeitura de Atalanta em parceria com a Câmara de Vereadores, o Ministério Público, o Sindicado dos Trabalhadores Rurais, a FATMA e a Apremavi realizará Audiências Públicas com o objetivo de esclarecer/orientar os proprietários de imóveis rurais a regularizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA).

A programação das Audiências contará com explanação sobre o Código Florestal e suas obrigações legais além da apresentação do Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas desenvolvido pela prefeitura. A Apremavi participará das Audiências trazendo uma palestra com exemplos e oportunidades de restauração.

O que é o PRA?

Definido pelo Decreto Federal nº 7830, de 17 de outubro de 2.012, o PRA compreende um conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas por proprietários e posseiros rurais com o objetivo de adequar e promover a regularização ambiental com vistas ao cumprimento do disposto no Capítulo XIII da Lei no 12.651, de 2012, sendo que a inscrição do imóvel rural no CAR é condição obrigatória para a adesão ao PRA.

 

Mapear Áreas de Preservação Permanente é uma das atividades do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Mapa: Acervo Apremavi

Datas e locais das Audiências
18 de setembro de 2017

Horário: 19h

Local: Câmara de Vereadores de Atalanta

Comunidades: Alto Dona Luiza, Santo Antônio, São João, São Miguel e Vila Gropp.

 

25 de setembro de 2017

Horário: 19h

Local: Escola do Ribeirão Matilde

Comunidades: Boa Vista, Caçador e Ribeirão Matilde.

 

02 de outubro de 2017

Horário: 19h

Local: Esporte Clube Colorado – Dona Luiza

Comunidades: Barra do Caçador, Dona Luiza e Serrinha.

 

Veja aqui o convite emitido pela prefeitura de Atalanta.

Autora: Carolina Schäffer

Lançado novo manifesto contra o PL 6.268/2016 e a caça de animais silvestres

Lançado novo manifesto contra o PL 6.268/2016 e a caça de animais silvestres

Lançado novo manifesto contra o PL 6.268/2016 e a caça de animais silvestres

A caça de animais silvestres no Brasil está proibida desde 1967. Entretanto, Valdir Collato (PMDB-SC), um dos “maiores expoentes” da bancada ruralista no Congresso Nacional, sempre disposto a apresentar ou apoiar projetos de lei que enfraqueçam a legislação ambiental e permitam desmatamento e degradação, apresentou no ano passado o Projeto de Lei 6.268/2016, na qual ele pretende revogar a lei que protege a fauna silvestre e legalizar a caça.

Para combater essa atrocidade a ONG catarinense Hachi organizou um novo manifesto contrário ao Projeto de Lei 6.268/2016 e contou com a adesão de outras 229 instituições de todo o Brasil, dentre elas a Apremavi. Veja o manifesto aqui.

Tal manifesto foi entregue no último dia 11 de setembro ao deputado Nilto Tatto (PT-SP), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Social (CMADS) da Câmara dos Deputados e relator do PL da Caça nessa comissão, pela promotora da Justiça do Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo Urbano (GECAP) do Ministério Público do Estado de São Paulo, Vania Maria Tuglio.

Além disso, o jornalista e pesquisador da USP, Dimas Marques, integrante da Aliança Pró Biodiversidade (APB), entregou também ao deputado a “Relação de Documentos e Manifestos da Sociedade Civil, de eleitores e de Órgãos de Governo contra o PL 6.268/2016”, que também foi protocolada na Câmara para ser juntado ao projeto de lei em tramitação. Este documento relaciona todas as atividades que a APB desenvolveu, de forma direta ou indireta, desde janeiro de 2017 – inclusive um manifesto contra o PL assinado por 193 ONGs e pesquisadores e técnicos que atuam na área ambiental no início do ano.

Momento da entrega do manifesto ao Deputado Nilto Tatto.

A Apremavi repudia, de forma veemente, todas as iniciativas que pretendem alterar a legislação federal brasileira, a fim de autorizar a caça de animais silvestres. Diga não ao projeto de lei que autoriza a caça de animais silvestres – participe da Campanha em defesa dos animais nativos do Brasil: contra a caça, aprisionamento e tráfico.

Autor: Carolina Schäffer

Fonte: MaterNatura

30 anos da Apremavi, comemore conosco!

30 anos da Apremavi, comemore conosco!

Para comemorar nosso aniversário de 30 anos estamos organizando um Dia Festivo com diversas atrações… mas essa festa só estará completa se você participar!
Data: 30 de setembro de 2017
Hora: a partir das 9h
Local: Centro Ambiental Jardim das Florestas
Atalanta-SC

Centro Ambiental Jardim das Florestas

Participe do Passeio da Árvore em comemoração aos 30 anos da Apremavi!

São duas modalidades:
4km de caminhada
17km de pedalada

Exposição fotográfica: As Belezas da Mata Atlântica

E tem mais:

Música
Chopp
Lanche colonial
Inauguração da ecoloja
Plantio de sementes
Espaço para a criançada
Trilha da restauração

Confirme sua presença na nossa festa:

Defender, preservar e recuperar o meio ambiente e os valores culturais, buscando a sustentabilidade em todas as dimensões e a melhoria da qualidade de vida na Mata Atlântica e outros biomas é a missão da Apremavi.

Pacto lançará cartilhas sobre perspectivas de gênero na restauração

Pacto lançará cartilhas sobre perspectivas de gênero na restauração

Pacto lançará cartilhas sobre perspectivas de gênero na restauração

O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica em parceria com a União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) e apoio da UKaid irão lançar as cartilhas Semeando Equidade – perspectivas de gênero na restauração de paisagens florestais. Voltadas à temática de gênero em processos de restauração as publicações visam fomentar o debate sobre como se ter um ganho de escala na promoção de projetos de restauração que incluam a temática de gênero no Brasil.

Semeando Equidade é uma coleção de 5 cartilhas que contou com a colaboração de mulheres, grandes especialistas nos seguintes temas:

  • Mulheres na Restauração de Paisagens Florestais;
  • Mudanças Climáticas e Economia de Baixo Carbono;
  • Empreendedorismo e Geração de Renda;
  • Governança, Diálogo e Formação de Redes;
  • Mobilização Social e Atuação Política.

Cada um desses temas é introduzido por sua respectiva madrinha.

Miriam Prochnow, Presidente da Apremavi, foi selecionada para ser a madrinha da cartilha Governança, Diálogo e Formação de Redes por sua vasta experiência na área de construção de diálogos e parcerias. Para Miriam essa iniciativa do Pacto é muito bem-vinda porque a perspectiva de gênero é extremante importante para as metas da restauração. “Me senti honrada em poder falar sobre um tema que é essencial para a realização de qualquer trabalho”, comentou Miriam.

Representantes do Pacto e da UICN entregam cartilhas à Miriam Prochnow, uma das madrinhas das cartilhas Semeando Equidade. Foto: Carolina Schäffer.

Lançamento da cartilha

O lançamento da publicação será no dia 1º de setembro de 2017 (sexta-feira) durante a VII Conferência Mundial sobre Restauração Ecológica, em Foz do Iguaçu (Paraná). Para saber mais detalhes do lançamento, veja o convite abaixo.

A conferência é realizada pela Sociedade de Restauração Ecológica (SER), pela Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE) e pela Sociedade Ibero-Americana e do Caribe para Restauração Ecológica (SIACRE). O tema geral da SER2017 é Conectando a Ciência e a Prática para um Mundo Melhor. Fazer a ponte entre estes dois modos de engajamento no processo de restauração – ou seja, entre a perspectiva do ecólogo e a experiência dos praticantes – é o desafio permanente para o trabalho de restauração de ecossistemas degradados.

Convite para o evento de lançamento da cartilha.

Autora: Carolina Schäffer

Planejamento de Paisagens Sustentáveis pode ter Fórum Colaborativo

Planejamento de Paisagens Sustentáveis pode ter Fórum Colaborativo

Planejamento de Paisagens Sustentáveis pode ter Fórum Colaborativo

Nos dias 22 e 23 de agosto de 2017, a Apremavi, em parceria com a EcoAgriculture Partners e o Diálogo Florestal, e apoio da Fundação Mitsubishi, promoveu o Workshop Diálogo, planejamento e gestão integrada de paisagens sustentáveis – rede de aprendizagem sobre paisagens, em São Paulo (SP).

O workshop promoveu a troca de experiências entre as instituições participantes e identificou métodos de trabalho em conjunto que permitam avanços significativos na aprendizagem sobre gestão integrada da paisagem na Mata Atlântica, incluindo restauração, conservação e desenvolvimento sustentável. O evento reuniu representantes das seguintes instituições: Apremavi, EcoAgriculture Partners, Diálogo Florestal Brasileiro, Diálogo Florestal Internacional, Fóruns Florestais da Bahia, São Paulo, Paraná/Santa Catarina e Espírito Santo, União Internacional para Conservação da Natureza (UICN), World Resources Institute (WRI), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro), Instituto do Democracia e Sustentabilidade (IDS), Fundação Renova, World Wide Fund for Nature (WWF) e Laboratório de Hidrologia Florestal da ESALQ/USP.

Miriam Prochnow da Apremavi fez a mediação das atividades. Foto: Carolina Schaffer.

Apremavi, Diálogo Florestal e EcoAgriculture Partners abriram o workshop apresentando expectativas e metodologias de trabalho. Na sequencia, as instituições convidadas fizeram um breve apontamento sobre o histórico de trabalho realizado por eles, como eles se relacionam com o planejamento de paisagens e qual é o efeito desse trabalho.

As seções plenárias indicaram que muito mais do que uma nova rede, precisamos construir espaços concretos de aprendizado sobre planejamento de paisagens, aproximando instituições para comunicar iniciativas, integrar ferramentas e fortalecer projetos podendo assim atrair mais recursos, envolver novos parceiros e ganhar escala de trabalho.

Surge então a ideia do Fórum Colaborativo sobre Planejamento de Paisagens, um espaço para promover ações concretas para o planejamento de paisagens.

Além de apontar a necessidade da criação do Fórum, foram apontadas pelo grupo potenciais áreas piloto para o planejamento de paisagens sustentáveis como a Bacia do Rio Doce (MG/ES), o Sistema da Cantareira (SP) e o Alto Vale do Itajaí (SC), e, elencadas atividades potenciais, com base no quadro de capacidades, a serem desenvolvidas nessas áreas.

Grupos de trabalho apontaram potenciais áreas piloto para desenvolvimento de projetos. Foto: Carolina Schaffer.

Como será o Fórum?

João Paulo Capobianco, do IDS, apontou que muito além de compartilhar ferramentas já existentes, o fórum nasce como um espaço colaborativo para implementar ações concretas. “Não podemos mais nos perder no diálogo de metodologias teóricas, aprendizado sobre planejamento de paisagens integradas se aprende na prática”, destacou Capobianco.

Ivone Namikawa, do Diálogo Florestal, destacou a importância de agregar ao fórum os atores faltantes podendo assim levar os resultados das experiências exitosas para os pontos que precisam de ajuda. Ivone acredita que “a presença da academia deve ser efetiva, não só vindo trazer mais uma contribuição teórica, mas registrando todas as novas contribuições que virão a ser dadas pelo grupo“.

Miguel Moraes, da UICN, acredita que “o Fórum precisa construir uma coerência entre os projetos, amadurecer o conteúdo e ter pro atividade para apresentar futuras propostas aproveitando janelas de oportunidades”.

Participantes preencheram quadro de capacidades. Foto: Carolina Schaffer.

Próximos passos

Agora o grupo irá detalhar as atividades sugeridas, bem como avaliar a viabilidade das áreas piloto propostas e tentar desenvolver ações conjuntas para a implementação do Fórum Colaborativo.

Autora: Carolina Schäffer

Diálogo, planejamento e gestão integrada de paisagens sustentáveis será tema de workshop

Diálogo, planejamento e gestão integrada de paisagens sustentáveis será tema de workshop

Diálogo, planejamento e gestão integrada de paisagens sustentáveis será tema de workshop

Nos dias 22 e 23 de agosto de 2017, a Apremavi, em parceria com a EcoAgriculture Partners e o Diálogo Florestal, e apoio da Fundação Mitsubishi, irá promover o Workshop Diálogo, planejamento e gestão integrada de paisagens sustentáveis – rede de aprendizagem sobre paisagens, em São Paulo (SP).

O principal objetivo deste workshop é promover a troca de experiências entre os participantes e identificar métodos de trabalho em conjunto que nos permitam avançar significativamente na aprendizagem sobre paisagens para uma abordagem ampla no diálogo, planejamento e gestão integrada da paisagem na Mata Atlântica, incluindo restauração, conservação e desenvolvimento sustentável.

Para a presidente da Apremavi, Miriam Prochnow, o workshop é um momento para “discutirmos com os parceiros as possibilidades reais de trabalhos em conjunto para avançarmos na construção de uma rede de aprendizagem sobre paisagens“.

Louise Buck, Diretora da EcoAgriculture Partners, comentou que “está extremamente entusiasmada com o poder que o grupo de organizações que se reunirão no workshop tem para acelerar os efeitos positivos do diálogo, planejamento e gestão integrada da paisagem. Desta forma, ao unir esforços em redes de aprendizagem de paisagens sustentáveis, antecipamos uma nova multiplicação de sua eficácia e impacto.”

Diálogo do Uso do Solo no Alto Vale do Itajaí

A Apremavi irá aproveitar o workshop para apresentar aos participantes o trabalho que vem sendo desenvolvido no Alto Vale do Itajaí (AVI) e os principais resultados dessa iniciativa.

Para saber mais sobre esse Diálogo, assista ao vídeo abaixo que traz os resultados do projeto Diálogo do Uso do Solo – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí. O ponto culminante foi a elaboração do primeiro Mapa de Áreas Prioritárias de Paisagens Sustentáveis para o Alto Vale do Itajaí e municípios adjacentes.

Vídeo sobre o projeto Diálogo do Uso do Solo – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí. Fonte: Apremavi.

Na semana que vem iremos compartilhar os principais resultados deste workshop. Nos acompanhe em nossas redes sociais e não perca as notícias!

Autora: Carolina Schäffer

Associação RPPN Catarinense se reuniu no Centro Ambiental Jardim das Florestas

Associação RPPN Catarinense se reuniu no Centro Ambiental Jardim das Florestas

Associação RPPN Catarinense se reuniu no Centro Ambiental Jardim das Florestas

No último dia 12 de agosto, a Associação dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural de Santa Catarina, RPPN Catarinense, se reuniu no Centro Ambiental Jardim das Florestas, em Atalanta-SC, para realizar a sua Assembléia Geral Ordinária.

Além da apresentação do relatório da Gestão 2015/2017, da votação da nova diretoria e das boas-vindas aos novos membros da associação, os associados tiveram a oportunidade de debater sobre a organização do IV Encontro de RPPN de Santa Catarina e do II Forúm Nacional das RPPN, que serão realizados de 26 a 28 de julho de 2018 em Florianópolis-SC.

Assembléia Geral da Associação de RPPNs de SC. Foto: Carolina Schaffer

No ano em que comemora os seus 30 anos, a Apremavi aproveitou o encontro da associação para apresentar o vídeo “A Natureza de quem faz a diferença”, e contou um pouco mais sobre todas as atividades que vem realizando ao longo desse tempo.

Uma dessas atividades abrange a criação e manutenção da RPPN Serra do Lucindo, um importante fragmento de Floresta Ombrófila Mista do Oeste de Santa Catarina, localizado no município de Bela Vista do Toldo, com aproximadamente 316 ha.

Associados da RPPN Catarinense em frente ao Centro Ambiental Jardim das Florestas. Foto: Vitor Sá.

Incentivo a criação de RPPNs

A Apremavi incentiva proprietários rurais a converter remanescentes florestais localizados em suas terras em RPPNs, pois acredita que esta é uma forma de ampliar a conservação da Mata Atlântica. As atividades de apoio à criação e à gestão de RPPNs realizadas pela Instituição incluem a realização de eventos e a produção de materiais informativos e didáticos sobre o tema.

As vantagens de ser um proprietário de uma RPPN são inúmeras. Além de contribuir com a conservação da biodiversidade e a manutenção da qualidade de vida, os donos de RPPNs contribuem com o desenvolvimento do ecoturismo, podem se tornar um pólo de educação ambiental para a região, tem isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para a área declarada, e, podem encaminhar projetos para o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), para financiar a manutenção da reserva além de receber prioridade na concessão de créditos agrícolas.

Paisagem da RPPN Serra do Lucinda, criada e mantida pela Apremavi. Foto: Arquivo Apremavi.

Autora: Carolina Schäffer

Matas Legais oportuniza visita técnica a estudantes de economia

Matas Legais oportuniza visita técnica a estudantes de economia

Matas Legais oportuniza visita técnica a estudantes de economia

No último dia 28 de julho, cerca de 35 alunos do Curso de Especialização em Economia Ambiental: Valoração, Licenciamento, Auditoria, Educação e Perícia, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), acompanhados da Professora Dra. Irene Domenes Zapparoli, realizaram uma visita técnica no âmbito do Projeto Matas Legais.

O Projeto Matas Legais, uma parceria da Apremavi com a Klabin, tem como objetivo desenvolver ações de conservação, educação ambiental e fomento florestal, que ajudem a preservar e recuperar os remanescentes florestais nativos, a melhorar a qualidade de vida da população e a aprimorar o desenvolvimento florestal, tendo como base o planejamento de propriedades e paisagens.

Estudantes do Curso de Economia Ambiental durante visita técnica. Foto: Arquivo Apremavi.

Com o objetivo de mostrar como o Projeto Matas Legais trabalha a conservação e a restauração nas áreas de implantação de silvicultura no sistema de Fomento Florestal, atrelados aos princípios da Educação Ambiental, foi realizada uma visita a uma das propriedades da empresa SLB do Brasil (Grupo de investimento Francês), localizada no município de São Jerônimo da Serra (Paraná). A empresa SLB do Brasil faz parte do Grupo de Produtores do Médio Rio Tibagi (GPMT4) de Certificação Florestal FSC e compõe o Projeto.

Faz parte da política da empresa SLB do Brasil contribuir com a conservação dos recursos naturais, e através disso apresentar para a sociedade, instituições e universidades um pouco do trabalho que desenvolvemos no dia-a-dia. Para nós é um prazer agregar conhecimento na formação dos acadêmicos e futuros profissionais” comentou Juarez Marinhesky, Engenheiro Florestal e Gerente da Empresa.

 

Matas Legais oportuniza visita técnica a estudantes de economia. Foto: Arquivo Apremavi.

Autores: Maurício Reis e Carolina Schaffer

Sobre o cuidado da Casa Comum

Sobre o cuidado da Casa Comum

Sobre o cuidado da Casa Comum

No dia 1º de agosto a Apremavi recebeu a visita do Bispo da Diocese de Rio do Sul, Dom Onécimo Alberton, acompanhado dos Bispos Eméritos Dom Augustinho Petry, Dom José Jovencio Balestieri e mais 37 padres, freis e diáconos da região. Os religiosos realizaram uma celebração na Igreja São José de Atalanta e depois visitaram o Centro Ambiental Jardim das Florestas e o Viveiro de Mudas Nativas da Apremavi em Alto Dona Luiza.

Foram recepcionados pelos Diretores da Apremavi, Edinho P. Schäffer, Urbano Schmitt Junior e Edegold Schaffer e, pelo fundador e conselheiro, Wigold B. Schäffer. No Centro Ambiental assistiram ao vídeo institucional da Apremavi e discutiram sobre o papel e a importância da participação da Igreja no enfrentamento dos principais temas ambientais da atualidade: perda da biodiversidade, questão hídrica, agrotóxicos e mudanças climáticas e suas consequências como os eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes.

Segundo Dom Onécimo, o Papa Francisco, através da Encíclica Laudato si “nos trouxe o poema da vida, que nos reporta ao seio do criador e da criação e nos convida a sairmos de uma cultura de exploração e entrarmos em um novo modo de agir, de ser e de interagir com toda a natureza que é a (cultura) da proteção. Proteger o que temos ainda para garantirmos um futuro e esse futuro somente é garantido com atitudes concretas no momento presente, de tomarmos a consciência de que a vida precisa ser preservada para que nós tenhamos vida e vida em abundância”.

Bispos e Padres da Igreja Católica da Diocese de Rio do Sul abençoam o Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi. Foto: Wigold B. Schäffer.

O Diretor da Apremavi, Urbano Schmitt Junior, destacou que essa visita e parceria com a igreja é extremamente importante principalmente pelo potencial dos religiosos de replicarem nas comunidades as questões relacionadas à preservação e recuperação do meio ambiente. “Os Padres e os Bispos tem uma inserção muito grande na comunidade, muitas pessoas os tem como referencia e eles alcançam um público que os ambientalistas às vezes tem um pouco de dificuldade de alcançar”, destacou Urbano.

Maiores detalhes desse evento podem ser vistos no vídeo documentário da visita ao Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi. O vídeo mostra o trabalho da Apremavi e o engajamento da igreja nas questões ambientais, abordando temas propostos pelo Papa Francisco na Encíclica Laudato si.

Vídeo documentário da visita dos Bispos e Padres da Igreja Católica da Diocese de Rio do Sul no Alto Vale do Itajaí – SC ao Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi. Fonte: Arquivo Apremavi

Um momento importante da visita ocorreu quando todos se reuniram na frente do Centro Ambiental Jardim das Florestas e fizeram uma benção especial ao trabalho da Apremavi.

Autor: Wigold B. Schäffer

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